O Namoradinho Da Minha Mãe escrita por Woonka Horan


Capítulo 27
Capítulo 27


Notas iniciais do capítulo

Segundo de hoje, espero que gostem e... não querem o premio por curtis a page no facebook não?

2/2



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– Tudo bem, volta a dormir anjinha – ele mandou um beijo, e começou a fazer cafuné na minha cabeça. Como ele sabe que eu não resisto a isso?

Ele arredou mais a mão, e começou a fazer carinho no meu pescoço.

– Para com isso! – tirei a mão dele.

– O que foi? Não gosta? Pensei que gostasse...

– Gosto quando minha mãe faz, na cabeça, mas você é muito ousado...

– Tudo bem, eu paro. – ele fechou os olhos. Eu dei um risinho.

– Tá bom seu bobo, pode continuar. Mas na cabeça, nada de ultrapassar – fechei os olhos de novo, e fiquei ouvindo as falas do filme. Ele continuou, e aquilo me arrepiava. Encolhi as pernas, e coloquei a mão sobre sua perna. Dormi de novo, meu deus. Senti um beijo no meu nariz, mas não acordei. E outro de novo. Abri um olho disfarçadamente, era ele. Já estava recostado no sofá, aparentemente tentando se juntar a nós no soninho da tarde (qq).

Sonhei com ele, por mais que eu não quisesse. Por mais que eu tentasse evitar, eu estava realmente gostando dele. Seu jeito de me tratar, seu jeito de me beijar, de me conquistar, eram únicos, me faziam delirar. Ele era realmente incrível, e cada vez mais eu o queria. Queria muito. Acho que estava definitivamente me apaixonando por Emilio. O pior garoto que pode existir.

– Julia!

– Julia!

– Emilio! – eu ouvia gritos. Dei um pulo do colo de Emilio. É, eu estava totalmente abraçada na perna dele, estava engraçado e tenso ao mesmo tempo. Olhei pros dois lados, e vi a Rafa e o Luiz olhando de boca aberta. Emilio também se assustou.

– O que houve? – perguntei passando a mão na cabeça.

– O que houve perguntamos nós... – ela olhou pra gente. Me sentei no sofá e ri.

– Nada demais, só dormi.

– Hum, então, seu travesseiro estava uma delicia ne? Porque, você estava quase estourando a perna do garoto de tão abraçada que estava – Rafaela falou e riu. Eu também.

– Idiotas! – falei. Emilio riu.

– Estão tocando o interfone... – Luiz disse.

– E por que não foi abrir? – perguntei.

– Porque a casa não é minha ne meu amor!? – Luiz disse, rodando uma mão em pose de gay, e eu ri.

Me levantei e fui até o interfone.

– Oi?

– Oi é o Dudu. Julia?

– Não, bicho papão.

– Sei lá, com essa voz...

– Tá bom, você é a milésima pessoa que me fala isso hoje Dudu... Já vou abrir.

– Tá

Apertei o botão, e fui até a porta da sala, esperando. Eles entraram pelo portão, Dudu, Lucas, Léo, Felipe, Leticia e Larissa. Me cumprimentaram e entraram na sala.

– Por que será que a Julia só abre a porta da sala pra vocês? – Luiz resmungou sentado no sofá.

Todos riram.

– É serio – ele fez biquinho. Se virou, e olhou pros meninos. E pra meninas. E ficou de boca aberta.

Tá, não era pra menos, até eu. Eles estavam com roupa de piscina, as meninas estavam de biquínis e shorts, e os meninos só de bermuda. Babei nos caras.

– Julia, vamos nos trocar. – Rafaela disse, me puxando até a escada.

– Gente, podem ir ok? Já vamos... – disse, e terminei de sumir na escada grande.

Chegamos no meu quarto, Rafaela fechou a porta e se escorou atrás. Deu um suspiro. Comecei a rir.

– O que foi?

– Ah, isso é muito pra mim...

– Isso...?

– Esses garotos. Ah, vou morrer de parada cardíaca daqui a pouco – ela suspirou.

– Ah, para de show porque você não é loira... Tá, só um pouco. – fui até meu armário, e peguei um maiô velho.

– Nã-nã-ni-na-não, que isso? – Rafaela perguntou, estendendo a mão.

– Minha roupa, não vou nadar mesmo.

– Ah, vai sim. E pode tirar o cavalinho da chuva porque isso aqui você não usa nem a pau – ela tomou das minhas mãos e jogou do outro lado do quarto. Seguiu em direção ao meu armário, e abriu a gaveta de biquínis quase nunca usada.

Pegou um biquíni amarelo com bolinhas brancas. Me entregou.

– Ah, não v...

– Vai sim, anda – ela me empurrou pro banheiro e fechou a porta.

– Vou trocar de roupa aqui, bata na porta antes de sair – ela berrou.

Eu não tinha outra opção, então, comecei a tirar minha roupa e vesti o biquíni. Me olhei no espelho, eu estava bonita com ele. Bom, pelo menos isso ne. E minha pele branca, não estava tão realçada, melhor ainda. Coloquei o short por cima, e bati na porta do quarto.

– Pode sair! – ela berrou. Sai, e vi ela vestida com um maiô azul tomara que caia. Eu não posso usar e ela sim? Mas ela estava linda do mesmo jeito, é.

– Vamos? – ela falou.

– Logico. – disse olhando pela janela do meu quarto, já estavam todos lá.

Descemos as escadas correndo. Ao chegar no ultimo degrau, eu escorreguei, e cai de bunda.

Senti alguém segurar meu braço, era Eduardo – como ele chegou tão rápido? – e ele sorriu. Eu sorri. E ficamos nos olhando por alguns segundos – clichê básico.

– Hum, estou lá fora, não quero estragar nada – Rafaela disse e saiu andando em passos leves. Sumiu. Estávamos nós dois. Ele me puxou, e eu me levantei.

– É, é... Oi Ju – Ele disse.

– Oi.

– Está linda – sorriu. Eu senti corar.

– Obrigada... – falei baixo. – Vamos? – falei, e sai andando.

– Antes... eu queria uma coisa, sei lá, há alguns dias eu quero... mas falta a coragem. – ele disse, me puxando de volta, e ficando com as bochechas vermelhas. Jogou o cabelo que caia no olho pro lado, e ficou olhando para mim.

Meu coração disparou, eu não tinha reação nenhuma, não sabia o que falar nem fazer. Fiquei olhando pra ele com cara de boba.

– É, Eduardo...

– O que foi...? – ele perguntou.

– Acho que...

– Não se faça de difícil Ju. – ele sussurrou.

– Tá, não vou me fazer de difícil – terminei de dizer, e me aproximei ao máximo dele, encostando nossos lábios. Ele sorriu, e começou a me beijar. Passei minha mão para sua nuca, e comecei a mexer no seu cabelo. Seu beijo era bom, era calmo, era doce. Diferente do Emilio, que era rápido, selvagem e principalmente, forçado. Mas que me deixava nas alturas, é. Estava gostando, muito.


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Notas finais do capítulo

Ultimo de hoje, comentem e ate mais! Malikisses

#woon