Egoísmo Americano escrita por Lubix


Capítulo 1
Oneshot


Notas iniciais do capítulo

Primeira história de Hetalia que eu escrevo. Ela está bem curtinha mas foi o que eu consegui fazer. Sem mais enrolações:
Boa leitura!



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Será que foi o meu egoísmo que fez isso?

Ele olhava em volta de si, se auto analisando, vendo um mundo vazio.

Ou fui eu quem fez isso?

Alfred D. Jones andava por um lugar onde um dia já houvera plantas e flores belas. Agora seu sapato pisava na terra seca, enquanto ele olhava em volta, se via pequeno brincando dentre as flores.

O que aconteceu comigo?

Continuou andando, o solo seco se transformara em um liquido vermelho, Alfred olhou para baixo. Viu-se andando em um mar de sangue onde via seu reflexo.

Por quê tem sangue aqui, meu Deus? Eu matei?

Seguiu em frente em seu caminho reto e sem um fim visível. Ao seu lado esquerdo de repente, uma dúzia de corpos pálidos boiando naquele mar.

Kiku, Ivan, Ludwig, Feliciano, Matthew... O que eu fiz com vocês?

Alfred continuou em frente, o mar de sangue já havia desaparecido, o terreno seco reapareceu. Não havia mais nada a sua frente, mas olhando o seu horizonte enxergava algo, correu muito até conseguir chegar lá.

Estava lá hasteada a bandeira de seu tão amado país, rasgada e suja, que balançava com o vento que também batia nos cabelos loiros do rapaz.

Eu prejudiquei tanta gente?

Ele voltara a correr, mas parou quando viu ao seu lado as placas dos mais diversos fast foods que havia inventado totalmente destruídos, sua Estátua da Liberdade presa por diversas correntes, quebrada no chão.

O que aconteceu comigo?

Ele acelerou o passo o máximo que pode, continuou em frente. Até que finalmente, parou em frente a um espelho. Onde se via no mundo destruído, sentado em cima de um trono, em cima de uma pilha de corpos de outros países.

Assustado e revoltado o americano olhou nos seus olhos no espelho, no reflexo ele sorria. Socou o espelho, fazendo-o se quebrar em vários pedaços que caíram ao chão. E então seus dedos começaram a sangrar.

Aquele não sou eu! Ou será que sou? Eu sou o vilão ou o herói?

Alfred caiu de joelhos no chão, soqueando o mesmo enquanto lágrimas caiam em seu óculos. Manchando o chão com seu sangue que escorria dos machucados encontrados em seus dedos.

Mas eu não posso ser um vilão, eu não quero ser!

Sentiu uma mão calma em suas costas, virou-se repentinamente olhando nos olhos daquele que ainda insistia em aparecer na frente do americano, que agora se considerava um monstro. Lá estava o britânico, sorrindo levemente, de pé.

Uma garoa caia sobre os dois, que nem naquele dia. Flashs de momentos se misturavam na cabeça de Alfred com a verdadeira visão que tinha. Arthur estendeu a mão para ajudá-lo a levantar.


– Levante-se, eu sei que você consegue fazer isso da forma correta. – Arthur disse

– Por que você é o único que me apóia? – Alfred se levantou com ajuda do outro

– Nem tudo se é feito sozinho. Até os heróis precisam de ajuda. – ele continuou a sorrir


Arthur segurou a mão machucada de Alfred, e começou a andar, fazendo o caminho contrário de sua vinda. Olhou para o americano que retribuiu o sorriso que lhe era dado, que o fazia sentir-se mais confiante.

O britânico então viu aquele americano que cuidava quando o mesmo era criança.


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Notas finais do capítulo

OBRIGADA POR LER.
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