–Quem é você e o que fez com minha filha? Perguntou minha mãe com uma expressão surpresa e feliz ao mesmo tempo.

–Ai mãe, eu resolvi ser umas nova pessoa daqui pra frente. Eu disse jogando meus cabelos pra um lado.

–Você tá parecendo aquelas meninas ricas dos seriados adolescentes. Disse minha mãe sorrindo.

–É verdade, bem, menos a parte de ser rica né?

–Bem...Tá eu vo te falar a boa notícia de uma vez. Lembra da Tia Morgan?

–Aquela velhinha rica, chata e que a senhora odiava?

–Essa mesmo, ela morreu e deixou tudo pra mim. Disse mamãe dando um grito em seguida.

–OH MY GOSH!! Aquela velha era milhonária!!. Eu disse gritando também.

–ABENÇOADA SEJA A TIA MORGAN QUE ESTÁ NO CÉU!!. Disse minha mãe.

–Mas se bem que do jeito que ela era uma peste, eu não tenho tanta certeza se ela tá no céu!! Eu disse.

–É mesmo, lembra quando ela envenenou aquele coelhinho?

–Claro, e quando ela deu umas 15 vassouradas no cachorrinho, só por que ele bebeu o leite daquele gato imundo dela?

–Foi mesmo, o bichinho ficou lá estribuchando no chão. Mas não importa agora já que nós estamos podres de ricas.

–E isso me lembra uma coisa...Disse minha mão estendo um embrulho cor de rosa pra mim.

Eu abri um embrulho e dei de cara com um Iphone.

–A senhora tá brincando?

–Não, agora vamos, você vai se atrasar pra escola.

Fomos pra garagem e eu dei de cara com um Porsche azul marinho.

–Não me diga que esse carro é seu.

–Poisé né Baby, você sabe como são os ricos.

XXXXXXX

Quando chegamos na escola, ela parecia uma escola americana comum, menos o fato de ela ser quase um castelo.

–Tchau mãe

–Tchau minha linda filha.

Entrei na escola distraída, mexendo no meu novo Iphone, quando eu bati em alguém muito alto. Olhei pra cima e dei de cara com um garoto loiro com olhos verdes.

–Doeu muito? Ele perguntou.

–Como assim? Eu perguntei confusa.

–Quando você caiu do céu meu Anjo. Ele disse sorrindo.

–Affz que cantada mais tosca. Eu falei

–Nossa, você é a primeira garota que não cai na primeira.

–Isso significa que você vai ter que continuar tentando. Eu disse dando um sorrisinho falso.

–Pode crer gatinha americana.

–AFF essa conseguiu ser pior que a outra. Eu disse me dirigindo pra secretária. Olhei pra trás e ele ainda tava rindo. Entrei em uma portinha e encontrei uma mulher ruiva de óculos na ponta do nariz. Dei uns pápeis pra ela.

–AH, que ótimo, uma americana. Ela disse mal humorada.

–Qual o problema? Perguntei

–Não é nada, eu só acho os americanos metidos com os seus Mc Donalds, e filmes idiotas que sempre fazem sucesso. Além disso, odeio sotaque americano.

–Nosso! Então você deve me odiar. Eu disse sorrindo.

–Mais ou menos. O que você tá achando da escola?

–Legal, mas eu pesnsei que as escolas da Inglaterra fossem sérias e séveras, mais isso aqui tá parecendo até as escolas dos U.S.A.

–Minha querida, todos esses alunos são adolescentes. Adolescentes são animais em qualquer lugar do mundo. Vamos, eu vou te levar pra sala.

Nós seguimos pelo corredor vazio, já que todos os alunos estavam nas salas. Paramos em uma sala com o número 25. A secretária abriu a porta e disse:

–Senhor Burnett, essa é a a aluna nova. Boa sorte.

Entrei na sala e percebi que todos me olhavam, mas não sei por que, eu me sentia extremamente confiante.

–Aposto que é americana estou certo? Disse um homen que aparentava uns 30 anos.

–Sim, mas como sabe? Perguntei.

–Você tem jeito de americana. Seu nome deve ser...Melissa?

–Não

–Hum..Emily?

Balancei a cabeça negativamente

–Alice?

–Quase isso.

–Já sei, é Alison?

–É.

–Um nome típicamente americano.

–E o seu deve ser...George? Eu perguntei entrando na brincadeira.

–Não.

–Simon?

–Passou longe.

–Que tal Philipe?

–Acertou.

–Um nome típicamente inglês. Eu disse.

–Bem Alison, essa é a aula de literatura. Qual seu gênero de livro favorito?

–O gênero, romance de vampiros conta?

–Credo, esquece.

–Posso sentar?

–Só você disser uma citação de um autor inglês. Ele disse sorrindo.

–Um deixa eu ver..."Ser ou não ser, eis a questão" acho que isso é Shakespere.

–Vai te sentar vai. Ele disse sorrindo.

Me sentei e o professor Burnnet contou uma história de um homem que vira barata. Eu não sei por que, mas acho que vou gostar muito dessa escola.