Dormi tão bem aquela noite, fazia tempo que não me sentia tão bem. Acordei e vi que Dean ainda estava dormindo. Ele devia estar muito cansado, e eu entendia, ele havia passado por tantas coisas nos últimos meses…

Pensei em levantar e preparar o café da manhã, mas não consegui. Eu só queria continuar ali, deitada no peito do homem que eu amava. E foi o que eu fiz. Um tempo depois Dean acordou, eu o beijei e ele perguntou:

-Faz muito tempo que você acordou?

-Não muito, o suficiente para te ver dormindo igual a um anjo.

-Anjos não existem Louise.

-Como você pode ter certeza disso? Coisas ruins existem…

-Não é a mesma coisa. Eu vejo monstros todo o tempo, mas nunca vi um anjo.

-Eu já vi!

-Quem é esse anjo?

-Você Dean! Você é meu anjo. -Ele ficou espantado, com um sorriso irônico- Sério Dean, você me salvou varias vezes, você é a melhor coisa que já me aconteceu.

-Mas isso não quer dizer que sou um anjo.

-E também não quer dizer que anjos não existem.

-Eu não acredito nisso!

-Por que não Dean? Por que você não pode acreditar que existe algo bom olhando por você?

-Sei que anjos não existem. Mas eu acredito que algo bom, ou melhor alguém está olhando para mim. É você!

Então nós nos olhamos, sorrimos e nos beijamos. Já estávamos na cama e bem, Dean não era nada controlado, ele era muito safado. Ele começou a me acariciar, beijar meu pescoço, e quando eu já estava totalmente entregue a ele, ele parou. Levantou da cama, me olhou e disse:

-Não posso fazer isso Louise. Não agora!

-Por que Dean? Fazem dias que você quer isso, agora que eu também quero você desiste?

-Não estou desistindo, mas eu prometi encontrar Sam daqui meia hora, se nós continuarmos não vou sair desta cama tão cedo. Ai, como eu quero ficar aqui, droga!

-Dean, quer saber? Pode ir. Eu não me importo.

-Não se importa? E se eu te disser que volto mais tarde para a gente continuar o que começamos?

-Tanto faz!

Ele pareceu ficar irritado, e depois disse:

-Quer saber? Foi melhor assim. Não sei se você merece meus carinhos e etc.

-Faz me rir. Você não me merece.

-É? Vamos ver então. Estou indo. Sinta minha falta.

-Eu não sentirei.

E então ele saiu. Ele bateu fortemente a porta de entrada e eu me assustei.

Talvez nossa história estivesse perto do fim.