Bleach! A Festa Surpresa de Yoruichi! escrita por Srta Millet


Capítulo 7
Apêndice (As trapalhadas de Byakuya)


Notas iniciais do capítulo

Bom, esse capítulo dedico a lilinharecife!
Foi ela quem deu a idéia e aqui está, como prometido, espero que goste e se divirta lendo tanto quanto eu me diverti escrevendo!



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ATENÇÃO se quer entender esse capítulo com mais facilidade, leia o capítulo “a timidez” antes de ler este!

-...E foi aí que o Byakuya disse que me amava e... –Ria-se muito Yoruichi, aquela risada larga e gostosa que ela tem prazer em dar, a contar a história da festa a Soi-fong, essa que ora corava, ora queria matar um. Todos que estiveram lá haviam sido intimados a comparecer a mansão para ajudar na limpeza, depois haveria chá e ririam de tudo, recontando e recontando a festa, por isso, alguns dos que não foram, tinham ido ajudar apenas para ouvir os depoimentos dos capitães. Inclusive os que haviam chegado depois (com exceção de Mayuri, que estava intimamente PUTO, reconstruindo Nemu, Byakuya que não queria se rebaixar à limpeza, e o Comandante, que NÃO sabia que aquilo ali estava acontecendo.)

-Yoruichi-sama... Você deixou que aquele... –Fora interrompida:

-Não foi assim que aconteceu. –Todos se surpreenderam ao ouvir a voz grave do homem, olhando para trás. Lá estava o frio, belo e rico patrono da família Kuchiki, Byakuya. –Pare de ditar asneiras, mulher. –Esbravejou, sem perder a classe. –Como se atreve?

-Então como foi? –Desafiou, num chesire quase inocente. –Conte logo a todos, estava carente e o pior, ( ou deveria dizer, melhor?) Deu em cima de mim e não quis me largar! –Desatou a rir, enquanto Soi irritava-se, emburrando como uma criança que tem um pedido negado.

-Maldito, estava se aproveitando da ingenuidade da Yoruichi-sama para se aproximar dela! –Olhava-o assassinando-o.

-Não fale tanto, Soi Fong, ouvi dizer que era uma das mais soltas... –Ria-se se abanando Urahara, que prontamente tomou um soco na face.

-Cale-se. Eu não estava consciente de minhas ações. –Suspirou, raivosa. –Não permitirei que diga coisas assim!

-Soi... Se acalme! –Yoruichi estava rindo tanto que perdera os fôlegos. –E Kisuke, controle a língua! –Ria mais.

-O fato é que contarei a minha versão para salvar minha honra. –Disse ele, seriamente.

-A versão da Yoruichi-san nos parece mais interessante. –Deu uns risinhos, Rangiku Matsumoto. –Você ocultaria as melhores partes, já ela...

-Maatsumotoooooooooo! –Berrou Hitsugaya. –Olhe o respeito!

-Shiro-chan, não seja tão velho! –Ria-se de canto Hinamori, timidamente.

-Calem-se, quero ouvir as mentiras dele. –O chesire não se desfazia facilmente, era quase convidativo, ela olhava-o nos olhos.

-Está me chamando de mentiroso? –Desafiou.

-Desde pequeno eu sei que não gosta de ser contrariado, e nem de mostrar as fraquezas... –Ria- Não se faça de vítima!... Você tem uma queda por mim e revelou isso enquanto estava bêbado. –Terminou arqueando as sobrancelhas num contra-desafio.

-Enquanto estava drogado. – Corrigiu-a. Ele quase se exaltou, até aproximou-se dela, olhando-a com aqueles olhos fitos e sérios. –O que eu fiz e disse enquanto estava drogado, não conta.

-Então porque é tão importante que concerte, se não conta? –Ela perguntou, mas o silêncio de Byakuya foi sanado pelo dito inesperado de Unohana Retsu, Taichou do quarto esquadrão:

-Byakuya diz a verdade. –Unohana disse, em parte para proteger a si própria. –O que fazemos enquanto estamos drogados não pode ser usado contra nós.

-Taichou? –Questionava Isane. –Do que se lembra? –A Taichou corou violentamente.

-Nada que valha a pena mencionar, Isane. –Sorria com seu famoso e lindo Kawaiii, mas de uma maneira opressora, que fez Isane ter medo de continuar perguntando.

-Eu não diria isso... –Ria de canto, Kuukaku. –Mas não é da minha conta.

-Nii-san, conte-nos, eu quero saber! –Os olhos de Ganju brilhavam.

-Eu sinceramente gostaria de saber também, apesar de... –Komamura pronunciou-se, mas Kenpachi logo o interrompeu, ele fora ali porque não encontrara nada melhor para fazer, e também, porque Yachiru insistira.

-Tem a ver com grandes batalhas? –Kenpachi perguntou, sorrindo. –Se for porrada eu quero ouvir!

-Ken-chan, ainda há mais sake especial escondido no esquadrão, se quiser...

-NÃO! –Todos os participantes da festa gritaram num uníssono, envergonhados.

-Não? –Ganju chorava-se.

-Não...? –Oomaeda participava do sofrimento.

-Hontou desuka? –Hisagi... –Já que eu fui o único que não me dei bem...

-Calem-se, eu tenho de limpar meu nome, com esse falatório não conseguirei provar que a mulher está errada!

-Tem certeza de que conseguirá, Byakuya-kun? –Ukitake perguntou, prestativo. –Eu não me lembro de muito, por estar medicado e ainda aquele sake... Mas acho que ninguém está seguro.

-Eu duvido. –Ishida se pronunciou. –Quase ninguém se lembra de tudo, e mesmo quem lembra, desmaiou em algum momento... Então, mesmo que todos nós disséssemos o que lembramos, poderíamos nos confundir com sonhos que já tivemos ou com coisas que imaginamos depois de acordar. Nenhuma resposta seria totalmente confiável. –Endireitou os óculos. –Estávamos bêbados e drogados ao mesmo tempo.

-Concordo. –Nanao se pronunciava. –Mesmo se pegarmos os que estão mais acostumados a beber sake o dia todo, como o Taichou e a Rangiku-san e o Ikkaku, ainda sim não teríamos certeza, já que o sake continha produtos que alteram as personalidades e as ações, a única verdade absoluta seria a de Nemu, mas, ela, já sabemos...

-Nanao-chaaaaaan... –Disse Kyoraku, no arrastado costumeiro. –Até hoje me arrependo de não tê-la levado!

-Hentai! –Ela disse, esbravejando, rósea e concertando os óculos. –Queria me ver daquele jeito?!

-Ah... –Gemeu Rangiku. –Esses nerds sempre atrapalham a emoção!... Deixem o Byakuya-Taichou contar, já que ele não quer que a Yoruichi-san conte!

-Te dou toda força, Taichou! –Disse Renji, energicamente, mas tudo o que Byakuya fez foi ignorá-lo.

-Também, Nii-sama! –Rukia tinha os olhos brilhantes, também foi quase totalmente ignorada.

-Todos aqui têm certeza de que ele não dirá nada que os envergonharão? –Perguntou Ichigo, rindo. –Eu não teria tanta certeza, se por um lado ele não gostaria que pisássemos em seus calos... Pisar nos nossos não custaria...

-Kurosaki-kun? –Inoue estava surpresa. –Você se lembra de algo...?

-Então não deixarei que fale! –Acusou-se Soi Fong, ela lembrava-se de cenas nada agradáveis das quais fizera parte.

-Não, eu gostaria de ouvir. –Sado se pronunciou pela primeira vez. –Eu não me lembro de nada do que fiz ou disse.

-Nem eu. –Kira o acompanhava. –Apenas acho que ri demais, pelos músculos da bochecha estarem doloridos, mas além disso, nada...

-E eu nem quero lembrar. –Hisagi dizia tristemente. –Tenho certeza de que me fodi, acordei todo machucado.

-Eu quero ouvir! –Gritou Ikakku. –Quero saber quem foi o maldito que me espancou!

-Ainda com essa tolice? –Disse Kenpachi, em sua voz rouca. –Se não é bom o suficiente para lembrar, não merece vingança.

-Eu farei minha vingança de qualquer jeito, Taichou! –Respondeu cheio de energias.

-E eu gostaria de saber como fiquei horrendo daquele jeito! –Disse Yumichika, mas pareceu mudar de idéias. –Não... De forma alguma quero saber o que houve naquele maldito dia!

-Hoooo, Yoruichi-saaaan, tem tanta certeza de que não tem um rabo preso como todos nós? –Perguntava Urahara, sorrindo de canto e abanando-se freneticamente.

-Eu não tenho vergonha do que faço, Kisuke. –Olhou-o. –Mesmo bêbada. –Riu. –Dependendo do que for, faço outra vez para ter certeza de que é ruim ou errado. –Ganju a olhou com olhos gulosos de saber o que aquela mulher havia feito na festa, e sua imaginação encheu-se de sonhos libertinos e coloridos no qual ela não usava qualquer peça de roupa, e dançava, e estranhamente, Hisagi tinha os mesmos pensamentos.

-Por favor, conte sua parte, Yoruichi-san! –Disseram ao mesmo tempo, Hisagi e Ganju, ambos róseos de narizes sangrentos.

-Se é o que querem... –Sorriu abertamente, mas Soi a interrompeu:

-Eu vou dar um fim em vocês! –o ódio de Soi cresceu vivo dentro dela.

-Hentai... –Disse Byakuya com desprezo. –Eu contarei, não ela... Essa mulher já disse o suficiente. - Kenpachi riu.

-A imaginação de vocês voa longe. –Disse.

-Apesar da curiosidade, eu tenho certo medo de descobrir o que todos fizeram. –Desabafou Komamura, desde que os pegou naquela situação no salão, não conseguiu vê-los da mesma forma de antes, e seus olhos de raposa ficavam perdidos todas as vezes nas quais olhava para eles. –Quase todos têm medo do que o outro possa dizer. -No mesmo momento, Unohana, Soi Fong e Hinamori coraram involuntariamente, apenas Isane é que ficou perdida.

-Conte-nos logo, Byakuya-bo. –Olhava-o Yoruichi, sorrindo tanto que o ouro de seus olhos parecia brilhar mais do que o normal. –Conte-nos como se declarou para mim. –E gargalhou, ele ficou sem graça, mas logo se recompôs:

-Eu contarei a verdade, você não sujará minha honra com essas declarações maldosas quando eu terminar.

-Jura? –Perguntou, e todos riram, o que o tornou ainda mais puto.

-Tudo começou quando cheguei á festa... –Ele ignorou o que ela disse e as risadas e começou, e logo todos se aglomeravam em sua volta para ouvir a história. –E vi Rukia intercedendo por mim como se eu tivesse lhe dado alguma autorização. –Disse frio e gélido.

-Mas, Nii-sama, eu queria que... –Já ia se desculpar, Rukia, quando Yoruichi a interrompeu:

-Por favor, Rukia, deixe-o continuar! –Sua voz expelia animação, estava se divertindo.

-Então eu fui automaticamente dizer isso, pois não aceito que intercedam por mim sem que eu deixe. –Suspirou cansadamente, farto. –Mas essa mulher, ela torna tudo difícil. Eu soube que a festa seria um infindo martírio depois de ouvi-la dizer que eu teria ido aprontar:

“-Byakuya-bo, safadinho, veio foi aprontar!” –Foram as exatas palavras que ela usou, mas não me deixei abater, havia ido para proteger Rukia e impedir que tudo se esvaísse pelos ares.

“-Ah, essa mulher!” -Disse sem me incomodar em olhar. “-Essa mulher vulgar, Rukia precisa aprender a escolher seus nakama” -E de fato isto é uma verdade, disse antes e diria agora. –Yoruichi não conseguiu evitar a gargalhada.

-Esse Byakuya é mesmo um arrogante. –Resmungou Ichigo.

-Ichigo, não fale assim do meu Nii-sama! –Protestou Rukia.

-Vamos, deixe ele continuar! –Reclamou Rangiku.

-Você está animada demais para o meu gosto, Matsumoto. –Toshirou a fitava sério.

-Não me reprima tanto, Taichou! –Chorava-se, quase.

-Em que momento tiram a roupa? –Perguntou afobadamente Ganju, estava hentai daquele jeito desde que os pegara naquela situação vergonhosa no grande salão de sua mansão.

-Cale a boca, seu inútil! –Kuukaku interveio.

-Ela tira a roupa em algum momento? –Hisagi. –Como eu não me lembro?!

-Hentais malditos. –Sussurrou Soi Fong. E Byakuya assistia as conversas paralelas sem se importar a voltar a falar.

-Por favor, Byakuya-kun, conte, pois depois de você quero dar o meu depoimento. –Disse risonho e vagaroso Kyoraku.

-Talvez não seja uma boa ideia. –Interveio Ukitake.

-Concordo. –Disse Unohana, olhando Isane de soslaio.

-O que foi, Taichou? –Olhava-a de volta.

-Nada Isane, volte a olhar o contador da vez, que é o Byakuya. –E sorriu, fazendo Isane pensar que não deveria mais olhar para trás e encará-la.

-Por favor, continue sua história, Byakuya Taichou. –Pediu Hinamori.

-É, por favor. –Pediu Sado.

-Hinamori...? –Toshirou a encarava.

-Desembucha logo, Byakuya! –Exigiu Yoruichi, ele olhou-a seco e prosseguiu:

-Foi então que cheguei a quase ser abusado. –Todos ficaram de olhos arregalados. –Isso mesmo, esta mulher me agarrou, e foi suficientemente medrosa e covarde, para fugir antes que eu pudesse fazer qualquer coisa.

-Qualquer coisa o quê? –Matsumoto quis saber, rindo.

-Maaatsumotoooooooooo! –Hitsugaya a reprimiu fervorosamente.

-Ah, foi só um abraço de boas vindas. –Reclamou Yoruichi, espreguiçando o pequenino corpo de gato, e todos estranharam, pois não perceberam ela se transformar.

-“-Aproveite a festa, Byakuya, também é sua.” –Foi o que ela me disse, e eu tive a certeza que daquele momento em diante, a festa seria um marasmo de desgraças, e é o que foi... –Suspirou farto novamente. –Eu não quis dizer mais nada, fui pegar um copo de sake, pois senti sede.

-Taichou! –Interrompeu Renji. –Se tinha certeza de que a festa seria ruim, porque ficou até o final? –Todos olharam Byakuya com o mesmo olhar duvidoso.

-Por conta de Rukia. –Respondeu sem hesitar.

-É um superprotetor maldito. –Afirmou Ichigo. –Por isso que a Rukia é desse jeito. –Tomou um tapa de Rukia:

-Ah, meu Nii-sama, é o melhor irmão do mundo! –Os olhos de Rukia voltaram a brilhar enquanto Ichigo esfregava a parte da cabeça que havia levado o tapa.

-Meu irmão também era assim... –Lembrou-se Inoue, tristemente.

-Eu não tenho um irmão. –Ishida fazia cara de triste, engraçadamente.

-Aqui não é psicólogo, deixem o maldito terminar logo. –Afirmou Soi Fong sem paciência.

-Bom, de qualquer forma, prosseguirei. –Ele afirmou seriamente, com um ar austero. –Estava observando as pessoas, e especialmente Rukia, mas confesso que minha sede estava muito forte... Então bebi mais e acabei adormecendo. E acordei com um forte instinto de justiça! –Yoruichi riu muito, mas tirando ela, o silencio imperou. –Eu percebi que Soi Fong estava quase abusando dessa mulher e... Confesso que me sentiria covarde se não a tirasse daquela situação, pois ela estava contrariada, poderia ver.

-Oh, se não é um príncipe! –Pigarreou ela. -Conte a verdade, você me queria... Fala sério, me defender de Soi?!

-Maldito, está jogando as culpas em mim! –Soi gritou.

-Basta! Não ficarei ouvindo isso, eu vou embora! –Disse Byakuya se levantando.

-Não, por favor, fique! –Ela ria.

-Só você acredita que você é inocente, seja inteligente, Byakuya. –Disse-lhe Urahara. –Só você pode defender seu ponto de vista.

-Fique! –Afirmou Matsumoto.

-Também gostaria que ficasse. –Oomaeda disse e concordou com ele, Kira, Hisagi e Ganju, Komamura ficou em dúvida.

-Fique e pare de se fingir de afetado! –Disse Soi. –Mas se me acusar outra vez está morto.

-Vai ficar ou não? –Perguntou Kyoraku. –Eu quero contar minha parte logo!

-Se vai sair, podemos brigar lá fora! –Disse Kenpachi. –Seria mais divertido do que ouvir histórias de bêbados! –Quem o convenceu foi Isane:

-Byakuya Taichou, fique, por favor. Você tem a sorte de se lembrar, eu não! Conte-nos, já que tem essa sorte, não a guarde para si!

-Está certo. –Sentou-se novamente. –Então eu cheguei perto dela e disse: “-Yoruichi-san, precisamos conversar.” Porque, naturalmente, queria vê-la segura, então qualquer pretexto serviria, para que ela se distraísse e esquecesse o abuso que quase sofrera. –Enquanto ele contava, o rosto era invariável, não se sabia se estava feliz ou triste. –Ela me perguntou o que houve, e eu fingidamente, inventei uma história: “-Eu preciso te revelar uma coisa” eu disse, até me forcei ao trabalho de ser carinhoso com esta mulher. A toquei no rosto, confesso.

-No rosto? –Hisagi pareceu desapontado, mas ninguém além dele falou, então Byakuya prosseguiu:

-“ Você é uma das poucas pessoas que eu não consigo desprezar...” Eu disse, para distraí-la, obviamente. Só que não sei se foi o sake, o que foi, mas comecei a sentir um calor insuportável, e mais para perto da parede, havia uma corrente de ar. Então eu prossegui, e ela foi cedendo para trás. Mas o calor tornou-se tão insuportável que eu tirei as vestes de cima para me ventilar.

-Eu me lembro disso. –Afirmou Kuukaku. –Mas não sei se é como diz.

-Eu tenho certeza que não é. –Afirmou Soi.

-E eu tenho mais do que vocês duas. –Yoruichi prosseguiu, mas estava divertindo-se ainda. Mas ele continuava contando, ignorando-as:

-Ela pareceu nunca ter visto um homem sem camisa na vida, ficou de olhos arregalados. Pois é, eu sei que tenho uma beleza singular, mas não era para tanto espanto.

-Meu Nii-sama é pefeito! –Rukia chorava-se emocionada.

-Você é muito exagerada. –Resmungou Ichigo fitando-a de soslaio.

-“-O que você está fazendo?” Me perguntou. Mas havia um mosquito, não sei, próximo ao rosto dela, na parede que me incomodou, e logo levei a mão para abatê-lo, e ela entrou em pânico. E quando a olhei outra vez, estava nessa estúpida forma de gato.

-Aaaah. –Consternaram-se, Hisagi e Ganju, frustrados.

-E lembro-me de Ichigo ir falar com ela depois disso. Mas eu, obviamente não me importava com tal coisa. Me sentei ao chão e fiquei observando, estava estranhamente cansado, sem energia para ir embora... Eu não me lembro de muito do que vi, mas vi pessoas nuas, e o cheiro de sake enchia tudo ao meu redor, estava enojado.

-Nuas?! –Komamura perdia-se. Soi, Unohana e Hinamori perderam a cor no mesmo momento, mas nada disseram.

-Nuas? –Era a vez de Ganju e Hisagi outra vez entrando em seus lindos sonhos nus e coloridos. Ishida, Inoue, Kira e Isane ficaram pensando timidamente em quem seriam essas tais pessoas nuas, temendo que fossem eles.

-Não se lembra de quem me bateu? –Perguntou Ikkaku.

-Desista disso. –Ria Kenpachi.

-Nem o que houve comigo? –Sado estava desolado.

-Ou comigo? –Isane perguntou corando-se.

-Eu não me importo com vocês, porque deveria lembrar? –Disse o Kuchiki. –Mas quando acordei daquele estado estranho, voltava esta mulher. –Olhou de soslaio para Yoruichi, que riu:

-Eu sou o seu pesadelo, não é? –Seu chesire era encantador.

-Yoruichi-samaa... –Soi estava rósea.

-Hahah, agora está ficando interessante! –Rangiku se divertia.

-Bando de hentais. –Nanao reclamou.

-Maaatsumotoooooooooo! –Rugiu Hitsugaya.

-Então... –Prosseguia o contador. –ela me disse “-Oe, Byakuya, deixe-me pegar as roupas de volta!” respondi, “-Você voltou.” Não soube porque, mas ela se empoleirou no meu colo. “Eu quero me vestir...” me ameaçou, como se eu fosse obrigado a saber onde ela guardou as malditas roupas depois de mudar de forma... Mas eu sou educado, embora não muito paciente. Peguei as roupas, que não sei o por quê, mas estavam rasgadas, e entreguei-lhe...

-Yoruichi-san, malvada, aposto que se transformou na frente dele! –Rangiku ria. –Deveriam ter tirado algumas fotos... –Histugaya só a encarou, não tinha mais paciência pra ficar gritando seu nome. Não adiantava.

-Eu tenho certeza de que sim. –Afirmou kuukaku sem energia.

-Vocês me conhecem. –Ela gargalhou. Ganju e Hisagi entraram outra vez em seus sonhos coloridos e nus enquanto ignoravam o resto da história que Byakuya contava:

-Ela se vestiu, mas não me prestei a olhar, afinal, essa mulher não me interessa. –Disse o Kuchiki.

-Eu fiz o mesmo, nem é tão difícil. –Afirmou Ichigo, instintivamente levando a mão ao nariz, embora ele não escorresse no momento.

-O Nii-sama é tão respeitador!... –Rukia disse.

-Já o Ichigo é um bakayaro medroso. –Ria Renji.

-Maldito, cale a boca! –Ichigo se irava, mas Byakuya não se importou:

-E então, a louca, Soi Fong começou a gritar por ela, e eu sabia que uma confusão se iniciaria. –Suspirou farto novamente. –Com ela, veio o desprezível do Urahara Kisuke, e eu vi o medo em seu olhar. Eu sou um homem forte, mas confesso que não vejo um olhar de medo e o deixo desamparado, mesmo que fosse um olhar dessa mulher. –Não se atreveu a olhá-la enquanto falava. E ela percebeu que ele parou de falar.

-Ué, Byakuya-bo, não vai falar a sua última frase, a que eu me lembro de ter dito antes de desmaiar claramente: “Malditos, não a dividirei!” –Forçou-se até a imitar a voz dele, o que o deixou ainda mais puto, poderia jurar que quase corou de vergonha. –Admita, sua história não foi convincente. –Sorria um sorriso de jogo ganho.

-E depois disso, ela desmaiou em meus braços e eu me lembro de ter ficado certo tempo tentando reanimá-la temendo que estivesse realmente mal, mas confesso, o resto da festa é um borrão escuro em minha memória.

-E a parte em que eu te arranhei por ter me agarrado? –Ela quis saber, na verdade arranhara-o enquanto dormia, mas ouvira dizer, então queria saber.

-Eu nunca te agarraria. –Afirmou.

-Mas os arranhões existem. –Todos se pasmaram com a palavra de Unohana. –Tratamos de todos com uma boa desintoxicação e exames rotineiros após a festa, a pedido do Comandante, e você tinha arranhões nas costas. –Todos ficaram pasmados.

-Mentira tem pernas curtas, Byakuya-kuunn. –Disse Kyoraku, risonho.

-Não estou mentindo! Não sei como se deram esses arranhões!

-Não sabe...? –Ganju riu.

-Ah, sabe... –Ela afirmou, rindo dele.

-Já chega! –Se levantou e se retirou. –Não vou aceitar isso!

-Nii-sama! –Foi atrás dele Rukia quando Ichigo a impediu:

-Deixe-o, Rukia, iria só estressá-lo mais.

-Pois é, ele não aceita a verdade. –Yoruichi ria triunfalmente.

-O Bya-kun está com vergonha! –Ria Yachiru.

(E aí Yoruichi foi atrás dele, tentou pedir desculpas, e acabaram na cama... Hihi, brincadeira, não é esse tipo de Fic, ela continuou lá, e ele não voltou mais.)


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Notas finais do capítulo

Bom, agora clique ali em baixo, no próximo capítulo, para ver o fatídico fim, o último apêndice!



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