Para Katniss escrita por Tatá Mellark


Capítulo 52
Capítulo 52- Último!


Notas iniciais do capítulo

Oi meus lindos! Cá está o último capítulo da minha estrelinha :S
Pretendia postar até dia 30, mas não estava com o pc e a semana foi corrida, mas aqui está para que vocês se deliciem com o final!
Agradeço aos leitores que acompanham a fic desde seu começo, e aos que pegaram a fic já em andamento, vocês não tem noção do quão importantes são para mim. Então, obrigada por cada comentário, por cada recomendação, por cada mp e por algumas de vcs me permitirem conhecer vocês de vdd (no grupo de leitoras).
Não é uma despedida 100% ainda, pois ainda vou enrolar antes de mandar um epílogo para concluir ;P
Espero que gostem do cap! ;D



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Pov Katniss

– Katniss.. Por favor, fala alguma coisa. – Diz Peeta antes que eu tomasse o resto de coragem que ainda me restava e olhasse para ele.

Eu era pura confusão, minha mente estava atormentada, meu coração parecia que iria pular do meu peito e me abandonar de vez... Respirar e segurar as lágrimas estava sendo uma tarefa difícil, mas não mais difícil que encarar aqueles olhos azuis cheios de dor e decepção, principalmente por eu ser a responsável por isso.

Nunca poderia imaginar nem um décimo do que Peeta me falou hoje, ela não me abandonou realmente, ele estava tentando me reconquistar, ele era o misterioso, ele fez tudo por ainda me amar e eu só fugia ou tentava ser feliz com outra pessoa, só machucando-o, o que é ainda pior.

Estou envergonhada, estou triste por saber que tudo poderia ter sido evitado se nos sentássemos e conversássemos como pessoas maduras e normais. Logo eu que sempre tentei ser tão centrada e justa, que tive que assumir tantas responsabilidades em poucos meses, que já vou ser maior de idade estive esse tempo todo agindo como uma menininha mimada.

– Er...- Tento começar a ter uma reação por tudo que ele me falou, mas as palavras pareciam fugir de mim. - Me perdoa..?

– Pelo que exatamente?- Diz ele parecendo aliviado porque finalmente iríamos ter uma conversa sensata.

– Por fugir tanto, por fingir tanto... Por ter estragado tudo.- Digo soltando um suspiro pelo aperto que estava sentindo em meu peito. Abaixo a cabeça não conseguindo mais encarar aqueles tão marcantes olhos de Peeta.

– Você não estragou tudo.- Ele diz de imediato segurando meu rosto com as duas mãos e fazendo-me olhar novamente para ele. - Eu ainda estou aqui por você, por nós! Eu sou tão cabeça dura quanto você, baby. Não vou desistir da única garota que tem meu coração.

Suas palavras colocaram por terra quaisquer barreira ou resistência que ainda houvesse dentro de mim. Ele estava ali para nós, não desistiu mesmo depois de tudo, mesmo depois que tentei namorar outros dois caras, mesmo de não reconhecer seus gestos de afeto e amor, mesmo depois de o decepcionar ele ainda estava ali por nós. Mas e eu? Estaria eu pronta para lutar por nós?

– Peeta...- Aperto meus olhos tentando arrumar a desordem que estava minha mente. É quando sinto o toque suave e terno de seus lábios sobre os meus, nada além de um toque antes dele colar nossas testas e esperar o meu tempo de absorção para todas essas informações.

Por um segundo desligo minha mente de tudo o que Peeta falou e sinto o momento, a paz de ter o toque de Peeta, de saber o quanto ele me ama, de o ter aqui para mim. Aos poucos as batidas do meu coração vão se normalizando, e mesmo que a vontade de deixar as lágrimas correrem por meu rosto ainda exista, acredito que nem todas as lágrimas seriam de tristeza, pois as prisões que coloquei em volta do que sinto por Peeta não existem mais, choraria de alegria e alívio.

Abro meus olhos devagar e vejo Peeta me analisando atentamente, sua testa ainda colada na minha, suas mãos em cada lado do meu rosto, seus olhos pacientes e esperançosos pelas minhas decisões, mas agora eu sinceramente só quero não tomar nenhuma decisão, só quero viver isso, o presente. Me atento aos detalhes: seu cheiro tão bom que ocupa o ar ao nosso redor, sua respiração misturando-se com a minha, o carinho leve que ele faz na minha bochecha e principalmente o sentimento que envolve o momento. Como pude ficar tanto tempo fugindo dele, fingindo que não o amava, lutando contra mim mesma para o esquecer, sendo isso tão impossível pois ele já estava gravado em mim há muito tempo.

Afasto-nos minimamente e lentamente ergo minha mão tocando seu rosto, vendo-o fechar os olhos para sentir meu carinho. Corro meus dedos por sua bochecha e maxilar como se reaprendesse cada linha do seu rosto, ele ainda parece aquele garoto por qual me apaixonei e que sofri tanto, mas também está com traços mais maduros e angulosos. Infiltro meus dedos no cabelo da sua testa, arrumando os fios e logo correndo por entre seus fios loiros até sua nuca enquanto ele ainda estava de olhos fechados, mas quando descansei minha mão preguiçosamente mexendo nos fios curtos juntos ao pescoço ele abriu os olhos novamente esperando pelo meu próximo passo.

Não consigo desviar meus olhos dos de Peeta, ele parece tão preso quanto eu e sustenta o olhar quando tomo a iniciativa de diminuir ainda mais o espaço entre nossos rostos. Ele está tão paciente esperando por mim, me deixando dar meus passos para dissipar a distância que instaurei entre nós e sei que só eu mesma poderia fazer. Trago a mão que está na sua nuca e coloco-a sobre a sua que ainda está sobre minha bochecha, viro sua mão ainda sem desviar os olhos dos seus e entrelaço nossos dedos. Esse gesto tão simples, mas com tanto significado para nós. Um gesto claro de que estou junto com ele nessa luta, que ainda acredito em nós!

Em um movimento sem pressa alguma junto meus lábios aos dele ainda sem fechar os olhos, ele também não fechou os dele enquanto o beijo não passava de um encostar inicial. Tomando a iniciativa fecho lentamente meus olhos me entregando totalmente ao beijo, toco seu lábio inferior com minha língua e sinto quando a mão que não estava entrelaçada a minha vai para minha cintura enquanto ele assume o controle do beijo.

Meu corpo se arrepia com a corrente elétrica que corre por minhas veias, aquela brasa que estava sendo abafada a tanto tempo dentro de mim ganha força e volta a arder brilhante e poderosa. Não poderia mais negar, meu coração pertence a Peeta. Sei que é ridículo uma adolescente que mal viu nada da vida dizer tais palavras com tanta certeza, mas algo dentro de mim sabe que não sentiria o que sinto com ele com mais ninguém, não sentiria o que sinto por ele com ninguém, só com ele.

O beijo estava em um ritmo lento e envolvente, como se fosse nosso primeiro beijo, estamos redescobrindo aos poucos um ao outro. Meus pulmões começam a protestar por ar, mas não quero interromper esse momento, não quero ter de separar meus lábios dos dele e quem sabe precisar falar sobre essa situação toda. Ele morde meu lábio inferior causando uma onda de arrepios em mim e finaliza o beijo com um selinho, pois ele está tão sem ar como eu.

– Uou..- Diz ele ainda ofegante.

– Uou..- Concordo ainda tonta com tantas sensações e sentimentos rodando na minha cabeça.

– Bem...- Começa ele colocando uma mecha da minha franja atrás da orelha.- Estava pensando... Amanhã é sábado, um ótimo dia para um primeiro encontro, não?

– Primeiro encontro?- Questiono confusa.

– Kat, quero fazer as coisas direito agora. Então, você aceita sair comigo amanhã?

– Er... Sim.- Respondo um pouco surpresa por essa ação dele.

– Acho melhor você entrar, já está ficando tarde.- Comenta ele segurando minha mão e dando um beijo na palma.- Boa noite.

– Boa noite.- Respondo no automático ainda sem entender ele. Pensei que ele iria voltar a me beijar ou me pedir em namoro ou aproveitar como fosse esse tempo junto em paz que estávamos finalmente tendo, mas ele praticamente me expulsou do carro dele depois de marcar esse "primeiro encontro".

Desço do carro do pai de Peeta segurando minha bolsa na frente do peito e sigo pelo caminho de concreto que leva até a porta da minha casa ainda refletindo sobre o que acabou de acontecer, sobre como eu estava me sentindo, como as coisas seriam de agora em diante.. Quando já estava a alguns passos da minha porta escuto a porta do carro bater.

– Kat!- Me viro e Peeta está vindo na minha direção.- Er... Se não for abusar da cota de pedidos, será que poderia fazer mais um?- Perguntou quando já estava na minha frente.

– Sim..?- Mais uma vez estou confusa com as ações desse garoto essa noite.

– Queria fazer um pedido simples e espero que sua resposta seja positiva.- Diz ele segurando minhas mãos e me olhando diretamente.- Katniss, quer namorar comigo?

E meu coração como é que fica com essas coisas? Parece que Peeta separou o dia de hoje para me virar do avesso! Estou mais confusa do que nunca, mas ao mesmo tempo com uma certeza dentro de mim que faz minhas estruturas virarem.

– Sim!- Digo firme e tenho o prazer de ver aquele sorriso lindo de covinha se espalhando pelo rosto dele, meu namorado.

– Podemos transformar nosso encontro de amanhã em uma saída de amigos se preferir...

– Nem havia pensado em como vou explicar tudo que aconteceu nessa noite para as meninas!- Confesso. - Se você não achar ruim podemos sair todos para o shopping, então lá explico tudo.

– Explicamos. - Me corrige ele se aproximando mais.- Não se esqueça que estamos juntos nessa.

Não me contenho mais e deixo o sorriso se abrir em meu rosto e vou para frente passando meus braços no pescoço de Peeta e o abraçando, logo sinto seus braços ao redor da minha cintura me levantando e me girando. Imagino como deve ser bom para ele não ter mais aquele muro de mágoas entre nós, pois sinto o mesmo alívio e felicidade.

– Linda, é melhor você entrar mesmo, está tarde e quero causar uma boa impressão para minha sogrinha.- Diz bobo beijando meu nariz.

– Ela deve está no décimo sono assim como Prim. Mas vou entrar, tenho que está bem disposta, sabe, tenho um encontro amanhã!- Brinco e nós dois rimos.

Quando iria pensar que tudo poderia se resolver assim? Peeta e eu juntos, felizes e sem mágoas. Que foi tudo um grande mal entendido, principalmente causado pela mãe dele. Parece tudo tão surreal que tenho medo de acordar amanhã e ter sido tudo um sonho!

– Dorme bem, namorada!– Se despede ele me dando um selinho.

– Tchau.- Solto um suspiro e vejo-o ir embora no carro.

Entro em casa e como pensei todas estão dormindo. Vou para o meu quarto o mais silenciosamente que consigo, troco a roupa, tiro a maquiagem no automático enquanto penso que quando saí de casa hoje a noite com Pedro, nunca poderia sequer sonhar que voltaria com Peeta e ainda por cima começaria a o namorar.

Pensar em quantas voltas a vida pode dar... Em uma noite meu chão desapareceu com a morte do meu pai, em um minuto meu coração foi partido quando me disseram que Peeta havia ido viajar, em uma noite fui de um falso céu, passando pelo inferno e ao fim da noite chagando em um paraíso inesperado de tão bom...

Deito-me na cama e mando uma mensagem no grupo para avisar as meninas que temos que nos falar amanhã, como nenhuma estava acordada ou online não me preocupei em esperar uma resposta e deixe-me levar para o mundo dos sonhos como a tempos não fazia.

***

Pela manhã escuto meu celular tocar, devo ter esquecido de tirar o despertados. Pego meu celular e quando desbloqueio a tela tenho o prazer de ver uma nova mensagem com o remetente "Mallark". Antes mesmo de abrir a mensagem vou nos meus contatos s troco esse tratamento formal e frio por "Peeta Amor", acho que combina mais com a nossa atual relação.

Abro a mensagem e sorrio com o curto e fofo texto: "Linda, me diz que não foi tudo um sonho! P". Engraçado como ele continua assinando com o 'P', como se para me lembrar que ele era meu misterioso esse tempo todo. Sorrio quando começo a digitar minha resposta: "Se foi não quero acordar! Que horas vamos sair?". Nem um minuto depois escuto o celular tocando com uma chamada de Peeta.

– Oi.- Digo quando atendo.

Bom dia, namorada!– Responde ele rindo do outro lado.

– Vai ficar me chamando assim direto?

Não só assim, de linda, gata, bb, amor e de outras coisas também. Algum problema nisso? - Questiona e pude perceber um pouco de preocupação na sua voz.

–Nenhum, mas também vou te dar apelidos. O primeiro vai ser pãozim!

– Pãozim? Por que esse nome?

– Porque como minha avó diria, você é um pão!- Digo e nós dois rimos desse brincadeira boba;

Baby, em uma hora no Mellark's. Já mandei mensagem para todos nós encontramos no restaurante dos meus pais para almoçar, quero muito que meu pai nos veja juntos. Ontem ele mal acreditou quando contei para ele, mas acho que o tamanho do meu sorriso o convenceu. Tudo bem para você?­

– Você não está querendo me apresentar pro seus pais formalmente como namorada hoje não, né?- Pergunto temerosa.

Ainda não, podemos deixar isso mais para frente. Hoje só quero que ele me veja feliz ao seu lado.- Explica.

– Tudo bem então, vou me arrumar aqui. Beijos, Pãozim!- Me despeço.

– Beijo, linda.

***

Desço do meu carro no estacionamento do Mellark's e vejo o carro de Cato e o de Gale parados um ao lado do outro. Entro no restaurante e vejo o pessoal sentado em uma mesa grande perto de uma das janelas do restaurante, tiveram que juntar duas mesas para que coubessem todos. Assim que me veem, Clove, Madge e Fox vem até mim.

– Sumida!- Cumprimenta Clove.

– Como que você tem a coragem de nos deixar curiosas desde de ontem sobre seu encontro e tudo mais?- Reclama Mad.

– Desculpem, minha noite ontem foi bem... Conflituosa.- Falo.

– O que quer dizer com isso?- Pergunta Fox quando já estamos próximas da mesa.- Você brigou com Pedro?

– Ela não. - Peeta responde antes mesmo que possa abrir a boca.- Eu que meti uns bons murros nele.

– Por que você fez isso, cara?- Questiona Cato.

– Ele não era quem pensávamos e muito menos quem a Kat pensava, ele passou dos limites e eu estava lá para a ajudar.- Diz ele sendo muito vago sobre a gigantesca confusão de ontem.

– "Passou dos limites"? O que quer dizer com isso Mellark?- Exclama Gale vindo até mim. - Ele te machucou, Catnip? - Pergunta me analisando.

– Não exatamente. Ele começou a agir estranho e Peeta estava lá na hora para dar um basta nele.

– Coincidência você está lá bem na hora que ela precisou né?- Pergunta Marvel.

– Na verdade eu a estava procurando. Ontem conheci uma ex-namorada do Pedro e ela me falou coisas que me deixaram preocupado, então fui atrás deles e quando os achei ele estava sendo incomodo com ela, e eu a ajudei. - Diz Peeta me lançando um olhar de concordância, melhor não entrar em detalhes sobre as ações de Pedro.

– Katniss, se esse cara tiver feito qualquer coisa contra você eu vou capar ele!- Diz Clove ainda desconfiada.

– Eu ajudo!- Se prontificou Cato.

– Que românticos vocês, juntos até para capar um cara!- Implica Marvel fazendo todos rirmos enquanto nos sentamos.

– Se você não ficar quieto esse cara vai ser você!- Ameaça Cato.

– Para de ameaçar meu namorado, Cato!- Recrimina Foxface enquanto sento ao lado de Peeta e sinto-o pegar minha mão por debaixo da mesa e entrelaçar nossos dedos.

– Espera, o que é isso?- Madge praticamente grita.- Vocês estão juntos?

Não sei o que é maior, o tamanho que os olhos de todos ficou ou a minha vergonha e a vermelhidão do meu rosto. Peeta não deixou que eu tirasse minha mão da sua para afundar meu rosto nas minhas mãos, então tudo o que posso fazer é fechar meus olhos diante da chuva de perguntas que estaria por vir.

– Er... Sim.- Diz Peeta, mas não vejo, pois ainda estou com os olhos fechados.

– Já não era sem tempo! - Cato é o primeiro a se pronunciar.

– Concordo plenamente.- Disse Clove quando abro meus olhos.

– Acho que todos concordamos que é bom vê-los finalmente juntos, sim?- Fala Mad.

– Sim!- Respondem todos em uníssono, até Gale que sorrio para mim e me lançou uma piscadela.

– Ótimo! E para comemorar: Pizza!- Diz Peeta fazendo um gesto para seu pai que está nos olhando com um enorme sorriso da porta da cozinha.

O dia se passou assim, risos e brincadeiras entre amigos. Durante a noite fizemos uma "noite das garotas" na minha casa, na qual tive que contar absolutamente tudo para elas que ficaram com vontade de matar Pedro e com raiva da mãe de Peeta, mas também ficaram encantadas com Peeta. Na manhã de domingo fomos todas para a casa de Fox, onde os meninos fizeram sua própria "noite dos caras", na qual duvido muito que tenham ficado de fofoquinha e comilança como nós.

Durante a semana Pedro não apareceu e ficamos sabem que ele mudou de colégio, o que acredito tenha sido o melhor. Tenho que comentar que a cara de chocada da galinha da Delly quando me viu com Peeta foi algo impagável e se pudesse teria gravado em vídeo sua reação frustrada e revoltada ao sair pisando duro da sala correndo para o banheiro, logo sendo seguida por Glimmer.

Estávamos a poucos dias da prova do vestibular e estou totalmente concentrada em estudar para ter minha aprovação. Peeta não estava muito diferente, decidimos trocar alguns dos nossos encontros por tardes de estudo, assim ajudamos um ao outros e ainda ficávamos juntos.

No dia da prova eu estava uma pilha de nervos, tentei me concentrar em dar o meu melhor, mas quando saí tinha a impressão que errei algumas questões bobas e isso me entristeceu. Peeta me mandou mensagem dizendo que estava vindo me pegar no local que fiz a prova, já que o local que ele fez é apenas algumas quadras dali.

– Oi, amor.- Me cumprimenta quando entro no seu carro. - Como foi a prova?

– Boa, mas não sei se fiz o suficiente. E a sua?- Pergunto.

– Gostei bastante das questões de história, mas acho que errei muitas de física.

– Mas não podemos fazer mais nada agora, só esperar o resultado. Que dia que sai mesmo?

– No próximo mês, no mesmo dia do baile do colégio. Falando disso, gostaria de saber se a senhorita me daria a honra de a acompanhar, o que me diz?

– Tenho como negar algo para esses olhinhos tão lindos?- Brinco segurando os lados do seu rosto e lhe dando um selinho rápido.- Claro que vou com você!

Tantas emoções diferentes em só um ano. Tantas experiências, tristezas, alegrias, loucuras e momentos que com toda certeza estão guardados na minha memória desse ano tão conflituoso e surpreendente. Fiquei tão triste e abalada com os acontecimentos do ano novo e do que elas acarretaram para minha vida que me fechei de uma forma que nem eu mesma conseguia me achar. Mas com o passar do ano fui vivendo tantas coisas, aprendendo que a vida sempre pode abrir novas portas para você, mas que eu tenho que dar meus próprios passos sair do passado. Peeta foi como o último raio de luz que entrou em mim, eliminando totalmente a escuridão, nos dando uma nova chance, um novo começo para fazer tudo certo e termos um ao outro. Agradeço a Deus por o ter, ter aos meus amigos que são tão diferentes e se completam tão perfeitamente, pela minha família que está finalmente se recuperando da inestimável perda do meu pai, minha mãe voltando a sorrir e a agir mais normalmente, tendo mais momentos compartilhados entre nós três. E estou feliz por ter a certeza que não estou caída ou em pedaços, e mesmo se estivesse teria ajuda para me levantar, ajuda de todos esses que amo e que me amam.


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Notas finais do capítulo

GOSTARAM? ODIARAM?
COMENTEM E RECOMENDEM!!!
Dando os créditos do apelido "Pãozim" para minha amada amiga Belle Darcy!
Espero que a fic tenha deixado o dia de vocês mais bonito, que tenha lhes feito rir, chorar, querer me matar... Enfim, espero que tenham gostado esse meu projeto tão amado e de enorme significado.
Leiam minhas outras fics, estarei sempre por aqui ;D
Crianças, a fic está no fim, mas o grupo ainda continuará, então quem quiser participar é só mandar o número por mp!
Desculpem qualquer erro.
Fiquem com Deus, leitores maravilhosos *.*
Bjs, Tatá :3