JASON´s POV

lá estava ela, dormindo profundamente na neve, seu rosto antes apreensivo, agora calmo e feliz, isso me acalmava, e eu fazia carinho e beijava seu pescoço.

Annie...Annie...Annie, tao frágil, tao calma e tao poderosa.

Meus pensamentos foram interrompidos por três pares de olhos vermelhos, sentia que um deles tinha a energia de uma supernova: anjo, os outros dois tinha o calor de um vulcão adormecido: angels controlados pra matar.

Peguei Annie no colo, ela era levíssima, e sai correndo o mais rápido possível eles se revelaram os outros dois angels levitavam e o anjo voava, tinha medo mais corri.

Me escondi atrás de uma arvore, eu respirava com quase nenhuma sutileza, e mesmo nevando eu suava .

Senti uma mão, não era a de Annie, o angel arrancou a arvore e a comeu eu sai desesperadamente,mas não antes dele me arrancar uma pena de metal.

Corri mais ainda, e cheguei num pequeno vilarejo deserto, no meio da floresta e subi no telhado da primeira casa da fileira, os angels sacaram um turbilhão de objetos afiados e começaram a atirar, enquanto eu pulava eu também desviava, eu conseguia desviar de todas as coisas afiadas, mas foi logo um pequeno alfinete que acertou Annie, no dedo de sua mão,ela não acordou mas uma gota de sangue foi derramada.Senti o cheiro do sangue,e sabia que logo os outros iriam sentir também, e pra quem não sabe o sangue é uma replica do gosto da alma, por isso que os vampiros o bebem, por que eles não tem energia suficiente para sugar a alma, então eles bebem a sua replica.Eu o lambi e senti o gosto da alma de Annie,era o tipo de alma mais poderosa e saborosa que eu conseguia imaginar, fiquei muito tentado a comê-la, mas não podia me distrair, e por causa dessa maldita [e deliciosa] distração cai na neve, e despistei eles.

Levei Annie para uma caverna e dormi novamente abraçado a ela.

MUITO LONGE DALI[ no mundo anjo]

a prisão era longa subterrânea, numa cela a parte, um anjo estava acorrentado, usava um capuz e no escuro só se conseguia ver os seus olhos que brilhavam pra vermelho e mudavam pra roxo, mas a cor original de seus olhos era verde, um verde claro, só que na luz do sol mudava pra escuro.

Ele olhava a sela observando seus movimentos e olhando para todos os outros prisioneiros que agora estavam em pleno sono.Suas asas haviam sido arrancadas mas ele conseguiu força e recrio-as, suas asas de metal.Acho força incomum e se libertou. Saiu da cela, voando levemente.

O segundo prisioneiro mais forte e perigoso havia fugido.