Cullens Ou Volturis? - Alice e Demetri Volturi escrita por Beatriz Ferreira


Capítulo 7
Veredito


Notas iniciais do capítulo

Leitores fantasmas apareçam. É bom ter vocês aqui comigo, mas podem deixar comentários ta? Vou ler todos com muito amor. ♥



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Aro caminhou até mim com um enorme sorriso nos lábios, sua satisfação em saber que eu continuava ali era tão grande que quase dava para tocar. Revirei os olhos sutilmente. eu não estava feliz por ter que está ali, com certeza a falta de todos começava a apertar em meu peito, aqui não era a minha casa e eu sabia bem o grande motivo por Aro está tão feliz em me ver; finalmente o que ele tanto queria veio até ele: O meu dom. As vezes chego a considerar o meu dom como um peso sobre mim, tudo já era muito difícil, e ter visões sobre o que os outros decidiam com certeza ia dificultar o meu esquecimento.

— Alice? – Aro chamou minha atenção. levantei os olhos e olhei para ele – Quero que saiba que é um enorme prazer que esteja aqui conosco, estamos felizes que em um momento difícil para você, você tenha procurado a nós. Mas não dá para não termos duvidas com relação a isso, sei o quanto os Cullens são resistentes a nós e sei que devido a todos os nossos encontros não temos a sua simpatia, então não dá para negar que ficamos  receosos com a sua presença aqui. – Ele falou tudo com muita calma. O medo tomou conta do meu semblante. E se eles não me quisessem aqui? O que eu farei? Não posso voltar para casa, não por agora. Poderia ficar um tempo com os Denali ou ir para as tribos do Brasil. Os pensamentos corriam tão rápido na minha mente que nem conseguia prestar atenção ao que acontecia a minha volta

— Alice? O que foi querida? Alguma visão? – Aro perguntou estendendo a mão para mim, que obviamente não a peguei.

— Não. O que você está querendo dizer com isso Aro? Não poderei ficar? O que aconteceu com os cullens não interferem em nada em minha decisão de estar aqui, se vim até aqui foi porque estava decidida a ficar. Sei o quanto o meu dom é precioso para você e o quanto o queria. Devido a tudo que aconteceu pensei em por que não unir as duas coisas? – Perguntei. Não precisei esperar pela resposta, a decisão dele estava tomada. As visões vieram a mim com um raio, me via ali com eles, nesse castelo, me via tentando seguir em frente, via a minha antiga família triste ao saber da decisão final. –

—Creio que já sabe a resposta, querida Alice. – Aro virou-se para seus irmãos. – Alice poderá ficar conosco. Porém, terá que ajudar nas missões, seu dom terá que ser útil para nós. Não vamos pedir para que você mate ninguém ou para que mude essa forma deplorável que se alimenta, mas não tem o direito de interferir em como as coisas são feitas aqui ou sobre como decidimos como as pessoas são tratadas aqui, fui claro? – Aro explicou olhando para mim. Por algum motivo achei que se referia ao incidente com suas esposas mais cedo. Não ia questionar aquilo no momento

—Saiba que a minha estadia aqui jamais interferirá no que sou, ou no que eu penso, todavia eu sei que tudo tem um preço, ajudarei sempre que for preciso, assim como sempre ajudei aos Cullens.

—Sendo assim, não teremos problemas com a sua permanência aqui. Demetri te acompanhará nesses primeiros dias conosco. Você não está presa aqui, mas queremos assegurar que não fuja sem ao menos se despedir. – Demetri aproximou-se, sua expressão mostrava o desprezo que ele sentia por ter que desenvolver tal função, sabia que essa não era a função dele aqui, mas não tínhamos escolha, não acho que Aro concordaria em me deixar livre pelo castelo, já que não confiava plenamente em mim. Vi que Heidi se aproximava do salão com uma grande quantidade de humanos, definitivamente não queria ficar para ver aquilo.

— Posso me retirar? – perguntei ansiosa para sair o mais rápido possível dali

—Claro. Demetri acompanhe Alice a seus aposentos por favor – Demetri protestou, alegando que ainda não havia caçado, e que precisaria se alimentar – Você poderá ir a noite, pelo que vejo, Alice também precisa ir, aproveite e vá com ela.

Revirei os olhos, eu não precisava de alguém cuidando de mim, e principalmente alguém que a pouco tempo atrás quase arrancou minha cabeça aqui mesmo nesse salão. Heidi entrou com os turistas, e tratei de sair dali o mais rápido possível, sendo seguida logo depois por Demetri. Parei de correr a poucos metros do portão de saída, precisava respirar. De fato, a sede começava a me incomodar, fazia tempos que não caçava dignamente, olhei ao redor, aquela parte da Itália não era rodeada por florestas, sabia que havia uma mais ao Sul, se eu quisesse ir até lá teria que me livrar do guarda costas. Virei-me para ele

— Escute, sei que você não quer ficar perto de mim, assim como eu não quero ficar de você, nós podemos fazer isso funcionar, basta você só ficar comigo quando tiver alguém por perto, não tenho porque fugir daqui, já que vim por minha própria vontade

—Vá sonhando. Mesmo que você fugisse não teria um só lugar que eu não encontrasse você.  – Sabia que Demetri era um rastreador, suas habilidades chegavam a superar as de James, fiquei tentada a desafia-las – Só faça com que tudo seja fácil para nós dois, está bem? Não se meta em confusão e nem estrague minhas caçadas, de resto consigo suportar a sua presença aqui.

Eu não queria discutir, não vim aqui para isso, respirei fundo mesmo que não fosse necessário, fechei os olhos, queria saber onde o meu Jasper estaria a esse momento. Imaginei ele correndo em alguma floresta, seus cabelos loiros ao vento o deixavam ainda mais bonitos, seus olhos amendoados faziam um contraste a sua pele. Estaria ele pensando em nós assim como eu penso a todo momento? Talvez a saudade aperte e ele volta para mim, venha me buscar aqui e nós possamos retornar juntos para aquela vida que eu deixei para trás. Demetri segurou meu braço chamando a minha atenção tirando-me dos meus desvaneios

— Não podemos ficar aqui na entrada, muitas pessoas passam por aqui esse horário

—O que você quer que eu faça? Que entre lá e assista ao que vocês fazem com aquelas pessoas inocentes?! – Falei irritada

—É a nossa natureza. Você se rendeu a esse estilo, digamos, estranho, dos cullens. Não haja como se você não soubesse que eu estou certo, o sangue de nenhuma outra criatura vai conseguir suprir o que o sangue dessas pessoas é para nós – ele falou apontando para as pessoas que passavam na rua- Uma hora ou outra você vai notar isso, vivendo aqui muitas coisas vão acabar mudando.

—Não fale como se você me conhecesse, você não sabe nada sobre mim, já eu, eu posso ver tudo o que você faz, ou que planeja fazer, não pense que pode me desafiar, no final de tudo eu sou muito mais útil ao Aro do que você.  – Seus olhos brilharam de ódio, vi perfeitamente ele vindo até mim, arrancando a minha cabeça e logo depois sendo morto por Aro...


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Notas finais do capítulo

e ai? fizeram uma boa leitura?? estou ansiosa para postar o próximo capitulo :3



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