Além Das Estrelas escrita por Lady


Capítulo 35
Capítulo 34 - Palavras Nunca Proferidas.


Notas iniciais do capítulo

Yooo minna =w=

Vim mais rapido dessa vez né? XD

Estou aproveitando o fim de semana sozinha para escrever =w=...

Desculpe nao ter postado capítulo antes, é que agora to trabalhando e fica dificil conseguir escrever ja que só tenho tempo a noite e chego cansada demais =/

Mas eu nao vou abandonar minhas fics u.u

Nunquinha u.ú

Estamos mais perto do fim da fic do que vocês podem imaginar xD

Boa leitura



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“Repara bem nas entrelinhas de todos os meus diálogos. Há muitas palavras nunca proferidas que poderiam mudar todas as suas opiniões sobre mim.”


Dois dias... Faltam pouco menos que dois dias.



Suspirei mirando meu reflexo no espelho.



Eu estava mais pálida que o normal – se é que há normalidade em alguém ser extremamente pálido. Meus cabelos pareciam estar de um louro mais claro. Eu podia sentir minha garganta arder levemente. As olheiras que antes eram incrivelmente profundas e destacáveis em minha pele, agora estavam menos visíveis.



Mas nada disso me importava naquele momento. A única coisa que me preocupava eram aquelas três marcas terrivelmente dolorosas.



Respirei fundo sentindo uma pontada em meu peito. Não, não era um mal pressagio.



Devagar retirei as ataduras que envolviam meu tórax e a imagem com a qual me deparei não foi nem um pouco agradável.



Começava com um ponto arroxeado de onde brotavam rachaduras horrivelmente negras e avermelhadas, estas seguiam pelo ombro e desciam para o peito – também subindo para o pescoço, abrangendo pequena parte do mesmo e descendo para as costas unindo-se a grande ferida que havia ali.



Não me atrevi a retirar a calça que vestia a fim de comprovar se a ferida em minha perna estava no mesmo estado. Era mais que obvio que estava - se é que não estivesse pior.



Ergui o braço direito – este era o que se encontrava machucado -, por enquanto ele não apresentava nenhuma “rachadura”, mas havia algo diferente... Ou melhor, faltava algo.



Tentei fechar a mão, mas tudo o que consegui foi tremer levemente os dedos e, também, eu não conseguia sentir nada nele. Nenhum toque. NADA.



Havia perdido a sensibilidade ali, assim como também havia perdido parcialmente a movimentação do mesmo.



Suspirei afastando-me do espelho, mas assim que me virei senti minha perna machucada fraquejar. Em questão de segundos já me encontrava no chão.



Luce? – ouvi Acno bater na porta do quarto.



Boa hora para aparecer...



– Você esta sozinho? – indaguei apesar de sentir apenas a magia dele do outro lado da porta.



– Sim... – murmurou-o. Senti certa precaução em sua voz.



– Entre e fecha a porta. – ordenei. E ele assim o fez. – Preciso de ajuda – completei logo que avistei a porta do recinto fechada.



O olhar assustado do moreno veio rapidamente para mim – claro que este corou instantaneamente e desviou olhar quando me viu sem a parte de cima da roupa, e nem com as faixas sobre os ombros e envolvendo o tronco.



– Acno não é hora para encarar a parede – ironizei. – Ignore o fato de eu estar semi-despida e me ajude a colocar as ataduras.



– P-Por que n-não pede p-para aquela garotinha de cabelos a-azuis? – indagou-o ainda corado.



– Primeiro: não tem como eu ir até ela agora tem? – indaguei com certa irritação. – E Segundo: você é mais necessário que ela nesse momento, sem contar que Wendy não pode ver isso...



– Eu é que não posso ver isso! – e assim apontou para mim.



Ergui a sobrancelha.



– Nunca viu uma mulher nua na vida não é? – perguntei curiosa. Ele ficou extremamente vermelho, na verdade, havia até fumaça saindo das orelhas dele.



Não me contive em rir.



– Você ainda é virgem né? – indaguei de novo entre risos.



Ele abaixou-se e colocou as mãos sobre os ouvidos.



– C-CALE-SE! – gritou atingindo mais de cinqüenta tons de vermelho.



...



Segui em passos preguiçosos em direção onde os Dragon Slayers, Gray e Lyon estavam. Ao meu lado vinha um Acno parcialmente vermelho.



– Nee... – cutuquei o moreno ao meu lado. – Se quiser posso te arrumar uma namorada. – sorri.



Vi-o bufar e ficar ainda mais vermelho.



– Ou então posso pedir para o Makarov te levar em um bordel. – sugeri. E a vermelhidão em seu rosto apenas cresceu.



Não contive-me em gargalhar.



– Cale-se! – mandou-o.



– Qual o motivo para gargalhadas? – indagou Laxus de sobrancelha arqueada.



Agora que notei que já estávamos junto ao grupo.



– É que o Acnologia ainda é... – tudo o que consegui dizer depois foram muxoxos desconexos já que o Acno cobria minha boca enquanto corava mais e mais.



Apesar de tudo acho que Gajeel entendeu o que eu quis dizer, assim como Rogue que ficou vermelho como um pimentão.



Na verdade o trio de morenos – tirando Gray – ficaram vermelhos, bem vermelhos.



– Agora vamos ao treino – afirmei empurrando Acno. – Tire-os daqui por que não quero ninguém machucado – mandei apontando para Gray e Lyon que preparavam-se para brigar com Natsu.



Ele me obedeceu apesar de que ainda se encontrava vermelho, logo a dupla de magos de gelo seguiu para longe com o Dragon Slayer das Trevas e do Caos.



– Bom, não temos muito tempo... – comecei andando de lá para cá. – Então não poderei ensinar o básico da magia perdida... – parei encarando-os seriamente. – Não, magia Dragon Slayer não é tão antiga quanto imaginam. – afirmei logo voltando a andar. – Vou ensinarem teoria como ser uma fonte ilimitada de magia.



– Espera um minuto... – interrompeu-me Sting. – Por ilimitada você quer dizer.....?



Suspirei.



– Quero dizer que, enquanto mantiverem-se um com o seu elemento, terão magia para lutar sem se cansar por bastante tempo. – afirmei dando de ombros. – É algo fácil na verdade e bem útil quando se precisa usar ataques de grande magnitude.



Acenei para a pequena Wendy se aproximar, o que ela fez relutante, mas fez.



Coloquei as mãos em seus ombros e a virei para encarar os meninos.



– Feche os olhos e se acalme. – pedi. – Respire fundo e libere toda sua magia. – senti uma brisa suave balançar meus cabelos. Agora vem a parte legal. – Está sentindo? – vi-a acenar em afirmação. – O que está sentindo e vendo?



– E-Eu... E-Está um pouco confuso... – murmurou-a.



– Apenas relaxe e se deixe levar. – murmurei.



Aos poucos senti-a relaxar.



– Uma chama dourada... – começou-a. - Luz e Escuridão... E...



– Tudo bem. Agora puxe toda sua magia de volta – pedi.



– Ei, ei... Isso é impossível. – informou Laxus.



– Relaxa. – sussurrei. - Sinta o Ar a sua volta Wendy. – afirmei. – Ouça a musica dos céus. Idealize aquilo que mais quer proteger e agarre-se a isso... – murmurei em seu ouvido antes de me afastar.



Em segundos aconteceu o que eu previa.



Uma onda de magia quase imensurável envolveu a azulada. O vento rodava fortemente ao seu redor quase formando um mini tornado. Ao fim uma figura feminina com o corpo cristalino – e vestindo um delicado vestido branco - estava parada no lugar onde a pequena Wendy deveria estar.



Seus cabelos longos ondulavam-se levemente enquanto flutuavam, ela em si flutuava alguns centímetros acima do chão.



– W-Wendy...? – gaguejou Natsu.



– O... O q-que acont-teceu...? – gaguejou-a. Senti os ventos agitarem-se.



– Hey calminha ai. – pedi. – Você esta ligada diretamente a natureza Wendy, não se deixe levar por alguma emoção senão você mata todo mundo sufocado.



– A meu d....



– Calma! – foi praticamente uma ordem, mas ao menos ela se acalmou. – Pronto. É isso que você tem que dominar. – disse para os garotos. – Nada de pressa senão nunca vão conseguir. Essa técnica necessita de calma e paciência. – afirmei encarando Sting e Natsu. – E sem brigas ouviram bem?



– Sim senhora! – o loiro, Sting, e o rosado, Natsu, bateram continência para mim.



...



Bocejei enquanto fitava o pôr-do-sol através da janela da enfermaria.



Suspirei.



Seria depois de amanhã...



– Sting... – chamei-o. Sabia que ele estava li no quarto quieto me observando. – Está preocupado com algo?



Senti sua hesitação.



– O que vai acontecer Lucy?



Baixei o olhar soltando um triste sorriso.



Como eu era tola.



Sting podia sentir o que estava por vir. Podia sentir tanto quanto eu, ou mesmo Charles.



Logo senti a presença de Rogue no cômodo também. Ele sempre vinha silenciosamente.



– Acontecerá o que deve acontecer. – sussurrei vagamente. Informação demais talvez os deixasse fora de foco, era melhor manter silencio sobre muitas coisas.



– O que quer dizer com isso? – fora Rogue quem se pronunciara.



– A gata branca me contou. – anunciou Sting. Vir-me-ei para ele, percebendo que o mesmo também atraiu a atenção do meu moreno. – Está disposta mesmo a jogar a vida deles fora por causa disso? São seus amigos Lucy, confiam em você!



– Sacrifícios necessários... – murmurou Vannor, aparecendo de súbito entre os rapazes. – Cada um sabe o perigo que corre ao entrar nessa história... Se não estão dispostos a correr esse risco isso é problema de vocês... – vi-o sorrir de forma cruel. – Mas uma hora ou outra, chegará a hora de vocês... Isso nem mesmo ela pode impedir.



Suspirei.



Então era verdade...



Desviei o olhar para a janela mais uma vez.



O sol já havia dado seu adeus.



Em breve o amanha começaria.



– Vannor... – chamei. – Quantos...?



– Três... – fora o único murmúrio baixo.



Suspirei.



Eu estive errada esse tempo todo... Não! Eu não estava errada, apenas não havia aceitado esse fato.



Mas a verdade estava ali agora. Mais presente e fiel do que nunca.



Três pessoas morreriam em pouco tempo.



...



– Eu não tenho muito o que contar... – comecei passando o olhar por todos. Jellal, Ultear e Meredy haviam chegado há pouco tempo. – O passado é algo que tento esquecer de todas as formas. Mas há coisas que alguns de vocês devem saber.



Eu podiam ver o olhar suplicante de Zeref.



Eu seria odiada por muitos depois de admitir aquilo tudo.



– A história que todos acreditam, está errada. – anunciei. Incerteza pairou sobre muitos. – Zeref não é a pessoa que pensam que ele é. Tal como Acnologia. – afirmei surpreendendo-os.



– Mentira! – gritou Gray. – Ele criou monstros. Criou Deliora que matou varias pessoas. Criou a Lullaby...



– Não. Quem criou eles... Fui eu. – suspirei. Era tão idiota fazer isso agora, mas era necessário para que Zeref pudesse ter uma vida, assim como Acno. – Isso é magia da Vida e da Morte...



– E nenhum humano é capaz de dominar isso. – fora Orga quem se pronunciara com um sorriso torto nos lábios. Parte da atenção estava em si. – Como sou idiota. Para você está assumindo isso, algo ruim vai acontecer... Não é?



Cerrei os olhos em direção a ele, mas logo o moreno me chamou a atenção.



– Foi você... F-Foi... Você quem criou Deliora... – Gray aparentava raiva. Ou melhor, ódio. Ele me odiava, assim como muitos daqueles que estão aqui.



Coloquei as mãos na cintura e o encarei seria.



– Foi. – confirmei. – E não pensaria duas vezes em fazer o mesmo caso fosse necessário.



– Sua maldita! – notei-o preparar-se para me atacar, apesar de que fora impedido por Natsu.



Todos estavam paralisados pelo que eu havia dito.



– Idai? – disse indiferente. – Pensa que foi o único que teve perdas Fullbuster? – desdenhei. Dói fazer isso, mas era necessário.



– Chega Lucy! – mandou-me Makarov.



– Não. Agora ele vai ouvir. – retruquei. – Pensa mesmo que foi o único a ter perdas diante do que fiz? Diversas pessoas morreram, não foi apenas seus pais. Mas quer saber a verdade moleque, eu não me importo! – e assim dei as costas e fui embora.



Pude sentir que meu protetor – Vannor – ficou para trás.



Pude ouvir seu suspiro, tal como podia sentir a surpresa de todos ali.



Eles nunca me conheceram de verdade, e se depender de mim, jamais conhecerão.



Parei onde ninguém podia me ver assim que ouvi a risada de Vannor.



– Vocês são tão idiotas por acreditarem nela... – comentou-o secamente. Fechei os punhos.



– Quer dizer que não foi ela... – ouvi Erza, mas logo ouviu-se muxoxos da mesma.



– Foi ela quem os criou, assim como vários outros monstros. Todos criaturas feitas apenas de ódio e dor. Nascidas do caos para trazerem a discórdia. – anunciou. – Mas ela os fez para que o agora ainda existisse.



– O que quer dizer com isso? – indagou, agora Sting.



– Se a Lucy não houvesse intervindo há quatrocentos anos atrás... – começou Makarov. – Esse mundo... Essa dimensão seria destruía por não haver mais equilíbrio mágico.



– O mundo seria consumido pelo centro mágico do universo...



Baixei o olhar encarando o chão.



“- No fundo não somos tão diferentes assim não é mesmo, irmã?”



Sorri.



Eu sou patética demais.



– Ele tinha razão... – comentei a mim mesma. – Me pergunto o quão egoísta eu ainda posso ser...



“- Não se julgue. Fez o que achou certo. – anunciou meu irmão. – E, às vezes, a coisa certa é a coisa mais egoísta que se deve fazer one-chan.”



Ri.



– Você está certo oni-san, você sempre esteve certo...



...



– Me diga Lucy, aquilo é verdade? – indagou-me Sting aos berros.



Limitei-me a encarar a lua. Era madrugada e ele havia me chamado para conversar na parte mais afastada da cidade.



– Por favor, diga-me que é mentira... – implorou-o choroso. Dei de ombros.



– Tinha de ser feito. – aleguei sentindo um breve dejá vu.



– Você nos usou! – gritou-o novamente. – Você não os amava, não nos ama também.



– Cale-se! – gritei em resposta encarando-o com fúria contida. Ele não sabe, ele não entende! – Você não sabe metade do que passei, não sabe metade do que nos aconteceu! Eu amava Weisslogia e Skyadrum mais do que a mim mesma. – aleguei. – Amo a ti e a Rogue mais do que a qualquer outra coisa nessa vida. Acha mesmo que tenho escolha diante disso tudo...?



Arrependi-me de tais palavras.



– Então é isso? O que nos aconteceu... O que nos contou, o que contou para Rogue... Era tudo mentira? – arregalei os olhos vendo-o dar-me as costas. – Você não pode escolher por nós, por nenhum de nós. Vamos lutar por que queremos proteger as pessoas inocentes, não tem nada haver com você, ou mesmo com nossos pais. Você nos manipulou para lutar, e vamos entrar naquela guerra, mas o faremos pelos nossos próprios motivos! – alegou caminhando para longe. - Você pode ter vivido anos a fins, Lucy, mas... – começou-o cessando os passos. - ...de toda forma que seja vista, você é apenas uma tola sem escrúpulos... – e assim virou-se para me encarar nos olhos. - ...que brinca de ser Deus.



Arregalei os olhos mediante aquelas palavras.



Fora as mesmas que Weisslogia havia me dito séculos atrás.



Caindo de joelhos vi-o se afastar.



Em meu lugar ao chão eu podia sentir as lágrimas escorrendo por meu rosto enquanto podia ouvir as rachaduras ganhando terreno sob minha pele.



Fechei os olhos com força e curvei-me, socando o chão abaixo de mim.



Não fora apenas minha mão que doeu ante aquele ato.



As rachaduras se aproximavam de meu coração, mas... Sting o despedaçara já... E Rogue, mesmo presenciando nossa discussão de longe, não fez nada para impedir.



Meu corpo estava fraco. Minha alma debilitada. Eu podia sentir minha magia esvair-se pouco a pouco.



– Por que...? – solucei, para ninguém em especial. Eu era mais tola do que podia imaginar. Angello sempre esteve certo mesmo.



Eu nunca entenderei os humanos, tal como eles jamais compreenderam os motivos de minhas ações.



Não havia força alguma em meu corpo. Apenas a dor em meu peito... Em minha alma.



Pude sentir alguém me erguer, talvez Vannor... Mas não. Quando ergui o olhar fora apenas para deparar-me com Zeref.



O único que me entendia. O único que esteve ao meu lado seja o que for. O único humano que seria capaz de tudo por mim.



– Eu estou com você Lucy... - murmurara para mim acomodando-me em seus braços. – Sempre estive ao seu lado, e sempre estarei meu amor.



Fechei os olhos apoiando a cabeça em seu ombro.



Tudo isso... Doía demais.



E entre soluços e lágrimas adormeci nos braços de meu Cavaleiro Negro.



Dormi esperando nunca mais acordar.



xXx



Sei que errei em não ter contado a eles.



Sei que fui uma tola ao esconder meu passado.



Mas foi necessário. Se eles soubessem antes, dar-me-iam as costas e acabariam morrendo um por um nas mãos do meu irmão.



E eu não quero isso.



Prefiro ser taxada de vilã. Prefiro ser odiada por quem amo, a vê-los perecer pelas garras de Angello.



Apesar de tudo, ouvir aquelas palavras, mais uma vez, me doeu.



Naquele momento eu só queria morrer. Desaparecer sem deixar rastros.



Fui idiota.



Mas não foi apenas por isso que me culpo.



Eu deveria ter visto.



Se naquele momento eu houvesse erguido a cabeça, teria avistado, me observando, meu mais velho amigo empunhando sua foice.



Estava tão inerte buscando uma forma de esconder meus erros que não notei.



O fim já estava batendo à porta.



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Notas finais do capítulo

Por favor nao esqueçam de comentar, favoritar e recomendar - caso eu mereça *-*

O proximo tentarei postar o mais breve possivel =3

Ja'ne, Ree ♥



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