Amor Do Presente Ou Do Passado? escrita por Mary e Mimym


Capítulo 1
Conhecendo o Filho do Marquês


Notas iniciais do capítulo

*Grand Chase não nos pertence.
*Genteeee!!! Outra fic!!!! Sabemos, sabemos... A gente não pára >.< Kkkkkk' É tanta ideia que chega... Não conseguimos ficar sem compartilhar com vocês =D E também é melhor pra administrar ^-^ Esperamos que gostem, e antes que alguém pergunte, não! Não terá uma fic nova todo dia... Se depender da Mary tem, mas enfim... Não disse nada :X Esperamos que gostem!! Bjus!!!



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Era uma noite fria, mas com o céu bem estrelado. Um senhor subia as escadas que davam para um corredor com vários quartos. Passou pelo primeiro e, ao chegar no segundo, bateu na porta e entrou.

–Milady, seu pai está lhe esperando, acho que será hoje o comunicado.

–Não me chame assim, Bernard. E eu não irei descer.

–Como sempre, teimosa! Mas terá que ir até lá, até Sieghart está aí.

–Todos estão felizes, não é?

–Sim, menos você.

A jovem, ruiva, com quem Bernard estava conversando era Elesis, filha de um Duque, Elscud Sieghart. Ela estava prometida a um jovem, também ruivo, filho do mais privilegiado Marquês. Iriam se conhecer esta noite. Mas ela não queria.

–Vamos? – Bernard foi para a porta.

–Não quero. – Elesis, ainda sentada na cama, cruzou os braços.

–Vossa mãe não ficaria feliz se a Milady se atrasar.

–Por que me chama de Milady?

–Porque és linda como uma.

Os dois riram. Elesis adorava a companhia de Bernard, ele sempre cuidou dela desde pequena.

–Não sei se aguentarei ficar longe de você. – ela falou meio chorosa.

–Também não, mas as crianças crescem e se...

–E são obrigadas a se casarem com quem não ama!

–Seu pai, sua mãe e Sieghart estão lá embaixo, sei que não quer, mas se for preciso a puxarei até a sala. – Bernard falou sério.

–Tudo bem, não irei contestar. Se for para o fim da minha alegria, mas para a felicidade econômica de meu pai, eu vou.

–A senhora sabe que não é bem...

–Não tente esconder a verdade de mim. Só me casarei com o filho do Marquês, porque ele é muito rico.

–Milady... Não quero que seja infeliz, mas é preciso que se case com ele, independente do motivo.

–Quero minhas amas aqui, preciso que elas estejam ao meu lado. É para isso que elas estão comigo, não é? Mande-as até aqui!

–Não sei se é uma boa ideia, Milady, acho...

–Não ache! Chame-as! Se meu pai quer que eu fique infeliz pelo resto da minha vida, pelo menos estarei ao lado das minhas amigas.

–Se seu pai soubesse que considera Lire e Arme, suas amigas e não criadas, ele ficará uma fera.

–Não me importo. Elas também são minhas damas de companhia. – Elesis arrumou o vestido, um lindo vestido vermelho, desenhando sua cintura conforme as curvas, tomara que caia, com um rendado simples jogado em seus ombros, dando leveza e delicadeza.

–Mas seu pai não irá gostar de vê-las hoje, no jantar do seu noivado. Sabes como ele é.

A ruiva jogou os cabelos para trás, estavam soltos, levantou-se da cama e saiu. Estava linda, porém triste. Não amava aquele homem a quem fora prometida. Queria amar primeiro, para aí sim casar-se.

Saiu da sala acompanhada por Bernard. Ela parou no primeiro degrau da escada e suspirou.

–Chame as minhas amas.

Bernard desceu as escadas e mandou as meninas irem para a sala esperarem por Elesis.

–Mas o pai dela não irá gostar da nossa presença. – disse Arme, um tanto apreensiva, ela era baixa, tinha o cabelo roxo e curto, uma menina bem animada.

–Você sabe como sua amiga é. Mesmo com o pai não aceitando, é bom vocês irem. – disse Bernard saindo da cozinha, onde as duas estavam.

–Bem, Elesis sabe o que faz. – Lire soltou seu longo cabelo loiro, ela também era amiga da ruiva, mesmo sendo sua criada.

–A mão dela será pedida hoje em casamento. – Arme falou, agora, empolgada.

–Não acho que ela esteja feliz por isso.

–Eu soube que ele é lindo. Ruivo como ela.

–Mesmo assim, Arme. Conheces bem Elesis, ela não liga muito para isso, por ela esse casamento nunca aconteceria.

–É... Bem, vamos?

–Sim.

As duas foram para a sala, mas ficaram num canto para não serem percebidas logo.

–Onde está Elesis, Bernard? – indagou a mãe, um tanto impaciente.

–Já está descendo, Duquesa. – ele olhou para a escada.

A ruiva desceu, Sieghart foi até a escada e antes de ela atingir o último degrau, ele estendeu a mão para a ruiva e a guiou até a sala.

–Está linda. – disse Sieghart sorrindo.

–Não é necessário fazer isso, sabe que odeio vestir-me assim, esse vestido é apertado. Odeio isso. – sussurrou Elesis.

–Irá conhecer seu futuro marido. Deveria estar feliz. – Sieghart parou ao chegar à sala.

–Deveria, mas não estou. – a ruiva soltou sua mão e foi para perto de sua mãe.

Sieghart parou perto de Elscud, seu filho.

–Eles ainda não chegaram?

–Não, meu bem, mas é bom estarmos adiantados e preparados para recebê-los.

–Para que tanta cerimônia?

–Por que tantas perguntas, Elesis? Ponha um sorriso no rosto, fique com a coluna reta, seja delicada e uma verdadeira dama.

–Pode deixar, mãe. – a ruiva sorriu forçado, olhou por toda a sala a procura de suas amas, ao encontra-las bem no cantinho sorriu, desta vez, verdadeiro. – Elas vieram.

–O que falou?

–Nada mãe. – Elesis disfarçou, percebeu que sua mãe ainda não havia visto as meninas e preferiu que continuasse assim.

Ouviram-se sons de carruagem se aproximar da mansão. Sieghart e Elscud foram até a porta, desceram os três degraus e chegaram ao jardim, caminharam até o portão da entrada para receberam o Marquês, o mesmo saiu da carruagem e segurou a mão de sua esposa para descer. Um ruivo saiu logo depois.

–Boa noite, senhor Sieghart. – cumprimentou o Marquês.

–Boa noite. – os dois apertaram a mão um do outro, como um gesto formal de apresentação.

–Por favor, fiquem a vontade. – Elscud deu passagem para que eles adentrassem ao jardim.

Todos entraram a casa, o ruivo permaneceu no lado de fora, aguardando sua vez para subir e adentrar. Este vestia um terno impecável, gravata borboleta preta, uma blusa social branca, um colete cinza e o terno preto. Estava lindo, com os cabelos ruivos bagunçados, o que dava um charme.

–Filha, seu noivo está chegando.

Essa frase, dita pela Duquesa, deixou Elesis em pânico, ela congelou, estava suando frio, pegou um leque que estava na mesa ao centro da sala e começou a se abanar.

–Está com calor, nesse frio?

–Hã? – a ruiva largou o leque, passou a mão no rosto e ajeitou o vestido.

O ruivo entrou, ela olhou para frente e encontrou os olhos dourados do seu futuro marido. Ficou paralisada.

–“Ele é lindo... O que?! Elesis, para com isso! Você nem o conhece! Ele deve ser...” – os pensamentos de Elesis foram interrompidos pelo Marquês que foi cumprimenta-la.

–Estou maravilhado em conhecer essa bela menina.

–Está realmente muito elegante e linda nesse vestido. Realça seus olhos que parecem duas pedras de rubis. – disse a mãe de ruivo.

A ruiva sorriu e corou com o elogio do Marquês e da Marquesa.

–Obrigado.

–Acho que meu filho teve sorte em ter a mão dessa jovem. – o Marquês olhou para o ruivo, o mesmo caminhou até Elesis.

–Minha filha também está feliz em tê-lo como seu futuro esposo. Não é Elesis?

–Sim, mamãe. – a ruiva forçou novamente um sorriso – Seu filho é realmente encantador. – Elesis olhou para o ruivo, o mesmo sorriu para ela.

–Acho que deveríamos marcar logo a festa do casamento, o que acha Duquesa? – indagou a mãe do ruivo.

–Podemos conversar sobre o baile. Sente-se, por favor. Fiquem a vontade.

A Duquesa e a Marquesa sentaram-se, os homens permaneceram em pé. Elesis olhou novamente para suas amigas e indicou com a cabeça a direção da cozinha. As meninas entenderam o recado.

–Eu irei ao toalete, não demoro. Com a sua licença. – Elesis disse sorrindo ao Marquês e, assim que ele assentiu, ela se retirou.

A ruiva acabou indo a cozinha, encontrar-se com suas amigas. Assim que chegou, Arme começou a comentar sobre o ruivo, estava mais eufórica que a própria futura noiva dele.

–Vocês viram como ele é lindo e charmoso? Elesis, você tirou a sorte grande!

–Elesis, você não parece muito feliz, mesmo ele sendo um dos mais cobiçados meninos daqui.

–Não, não estou feliz, o achei muito lindo também, mas não quero... Não quero me casar!

–Olha pelo lado bom, ele é rico e lindo, todas as garotas terão inveja de você.

–Eu não ligo pra isso! Nem queria estar toda produzida para hoje, essa roupa me incomoda! – disse a ruiva, puxando o vestido.

–Para com isso! Não quer chegar toda desleixada na frente do Marquês, né? Hoje será uma noite muito especial.

–Está parecendo a minha mãe, Arme. – Elesis revirou os olhos.

–Estamos com você nessa, não se preocupe, dará tudo certo. – Lire sorriu, tentando confortar a amiga.

–O que penso é totalmente o contrário. – a ruiva suspirou – Preciso voltar, infelizmente.

–Tudo bem, ficaremos aqui, daqui a pouco será servido o jantar.

–Ah não! Voltem para sala junto a mim!

–Não, Elesis, ficaremos. – disse Lire.

–Isso é uma ordem!

–Somos suas amas e damas de companhia, devemos respeitá-la e obedecê-la, mas não iremos. – Lire afirmou mais uma vez o que dissera.

–Por quê?!

–Vosso pai nos viu e não gostou da nossa presença na sala. – Arme falou num tom triste.

–Odeio isso! Odeio a minha vida! Argh! Agora terei que voltar para a sala sorrindo, como se estivesse feliz e não estou! Meu pai terá que ouvir umas verdades!

–Não faça nada que a prejudique essa noite. Você terá a oportunidade de conversar com vosso pai depois. Agora vá. E ajeite o vestido. Aceite o pedido, não hesite, por favor. – Lire a olhou como se tivesse implorando para que a ruiva não arruinasse a noite.

–Tudo bem. Irei aceitar o fim amargo da minha vida e da minha alegria.

–Você poderá ama-lo, é só uma questão de tempo. – disse Arme, tentando animar a amiga.

–O tempo é transparente, pois não o vemos passar, meu amor por esse tal ruivo também é assim transparente, sendo que ele não passa, porque não existe! – Elesis se virou e saiu.

A ruiva voltou à sala com um sorriso falso em seu rosto, percebeu que seu pai e Sieghart conversavam com o Marquês e sua mãe com a Marquesa. Bernard havia saído dali, provavelmente fora aprontar a mesa para o jantar.

O ruivo estava sozinho numa cadeira próxima a janela na outra sala. Ela decidiu ir até ele. Assim, quem sabe, poderia conhecê-lo melhor e gostar dele.

–Boa noite.

–Ah! – ele se levantou e cumprimentou a jovem – Mil perdões por não dar-lhe a atenção que merece ao se aproximar de mim.

O ruivo pegou delicadamente a mão de Elesis e a beijou. A menina corou e virou o rosto para que ele não percebesse.

–Bem... – Elesis forçou a tosse – Sabes meu nome, mas eu não sei o seu.

–Eu sou Jin. Muito prazer.

–O prazer é todo meu em conhecer meu futuro noivo.

–Acho que está mentindo. – Jin riu.

–Como? – a ruiva levantou uma sobrancelha.

–Não está feliz em me conhecer, muito menos em saber que serei seu futuro noivo.

–Como ousa dizer uma coisa que não é verdade?! – a ruiva falou alto, mas não tão alto a ponto de chamar a atenção dos seus pais.

–Controle-se, garota! Acha que também estou feliz em casar-me com você, uma menina mal educada que nem conheço?

–Mal educada?!

–Sim, mentiu ao meu pai que iria ao toalete, mas foi se encontrar com suas criadas... – Elesis antecipou-se e impediu que Jin terminasse a frase.

–Minhas amas, não criadas!

–É tudo a mesma coisa!

–Não se as considero como amigas!

–Há! Essa é boa, a patroa amiga das criadas! Pois quando casar-se comigo, não...

–E quem disse que irei!?

–E o que irá fazer? Hein?

–Eu... Eu irei... – Elesis sentiu um ódio mortal pelo ruivo – Ah! Você é irritante! Nunca me casaria com alguém assim!

–Mas vai. – Jin soltou um sorriso vitorioso, o que levou Elesis a ter mais raiva do rapaz.

–É o que veremos! – a ruiva bufou e saiu dali.


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Notas finais do capítulo

E então??? O que acharam??? Não se preocupem... Não abandonamos a "Não me bate, afinal, Eu te amo". Bjus!!!



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