Orquídea Azul-escuro, A Flor Banida escrita por Taakanori


Capítulo 5
Capítulo 4




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  Ronan se sentia confuso naquela situação, não sabia oque fazer. Mas Dio, aproveitava-se do garoto. Chegou perto do rosto do azul, beijou-o o canto da boca, e, em seguida, tocava os lábios rapidamente no pescoço e rosto do azulado, ao mesmo tempo que locomovia suas mãos em quase todo o corpo do menino.
— Você tem de se soltar mais... - Após isso, pegou as duas mãos de Ronan e as passava por seu corpo, rapidamente. Por fim, as colocou na parte inferior das costas, perto da cintura, e as soltou lá, que permaneceram imóveis.
  O garoto se deixava imóvel, olhando fixamente para o corpo deDio, semi-nú.
— Eu... Não sei se... Devo...  - Ronan disse, virando seu rosto para um dos lados.
— Por quê não? Você não tem nada com aquele imprestável!
— Tenho sim!  -  O azul agora virara seu rosto rapidamente para encarar Dio, com os olhos ameaçando lacrimejar.
— O que você tem com ele então?!  -  Questionou o asmodiano.
— Eu tenho! Tenho sim! Tenho... - Ronan tentava achar uma palavra, mas não conseguia. - Nada... - Agora estava com uma espressão carregada de decepção em seu rosto.
— Viu? Não tem de se preocupar... Agora, vamos voltar?!  -  Dio não esperava uma resposta e chegava mais perto do garoto.
— T...tudo bem...  -  O demônio passara uma boa dose de confiança à Ronan, deixando-o mais livre.
  Dio agora, beijava a barriga do garoto, subindo cada vez mais. Chegando ao pescoço, o mordeu levemente, fazendo o azulado soltar um breve gemido de prazer. O roxo soltou um pequeno riso e continuou a subir. Ao chegar na bochecha, colocou sua língua para fora, e a passou perto ao canto da boca de Ronan.
— Ahhh... eu... não sei se...  -  Começara, Ronan, a se lamentar.
— Shhhhh... - Dio colocou seu dedo na boca do garoto. - Não precisa dizer mais nada... - Voltou a tatear o corpo do garoto.
— Minha... minha virilha está doendo...  -  Disse o azul. Dio estara em cima do pequeno há algum tempo, então a dor era inevitável.
— Então, agora é com você.  -  O roxo trocara de posições, deitando-se sobre a cama e movendo Ronan sentado à sua virilha.
— E...eu...  -  Ronan não sabia o que fazer naquele momento, estava corado e confuso.
— Faça o que quiser, agora sou seu...  -  Disse Dio, levando as mãos do azulado até seu tórax muito bem definido.
— Está bem...  -  Ronan.
  O azulado então começara a tatear o corpo do roxo, tocando cada centímetro de seu corpo superior, lentamente. Ele se corava mais a cada segundo, pois jamais havia feito aquilo antes. Se inclinava brevemente até chegar próximo ao rosto de Dio. Beijara-lhe então o pescoço, retribuindo o prazer que havia sentido antes. E subiu até o rosto do homem, mas sempre locomovendo suas mãos ao corpo do roxo. Olhou-o fixamente nos olhos por alguns segundos, sorrindo ao final do tempo. Se aproximava mais e mais a cada fração de segundo, chegando a tocar as pontas de seus lábios, com a boca do asmodiano. Então, por um impulso que não sabe de onde veio, se jogou para frente. Os lábios finalmente se tocaram. Ronan sentia como se houvesse fogos de artifício explodindo em cada célula de seu corpo. Permanecera imóvel, até que Dio tentou penetrar sua língua, adentro à boca do azul. Mas este não deixou, bloqueva a passagem do úmido músculo. Ronan então, como se houvesse acordado de um sonho ruim, pulara para trás, saindo de sua posição e indo parar à beirada da cama, já desarrumada.
— M... me desculpe, eu... foi sem querer... Não devia...  -  Tentava se explicar, nem percebendo que Dio se aproximava mais e mais.
  O roxo cortou então as desculpas do azul e o beijou novamente, em um pulo. Mas, desta vez, o azulado estava completamente em si, forçando o homem a sair de cima, mas sem sucesso. Dio ainda continuava lá, lábio com lábio, resistindo aos empurrões do garoto, até que, finalmente, se deixou ser jogado à sua posição inicial.
— O que você... fez?! Eu... eu vou dormir... Nos vemos... depois...  -  Ronan se levantou rapidamente, e se dirigiu à porta.
— Não, espere!  -  Pedia Dio, mas tarde demais. O garoto já havia fechado a porta e encaminhado ao seu quarto.
  Abriu a porta de seu pequeno cômodo, entrou, fechou a porta denovo e deitou-se em sua cama, ainda desarrumada. Se colocou embaixo de seus cobertores, e tentou adormecer. Passou se uma hora, depois duas, e três, e Ronan continuava acordado, pensando em mil coisas ao mesmo tempo. Ele não podia contar aquilo ao Sieg, jamais se perdoaria. Mas não podia mentir para ele. Decidiu não tocar no assunto, e só responder caso o mesmo perguntasse. Chegou a pensar na possibilidade de estar apaixonado por Dio, mas a descartou. Não podia. O roxo o havia empurrado de encontro ao chão e, após, o chamado de verme. Alguma coisa não era normal. Então, em meio aos pensamentos, desistira de lutar contra o sono, descansando pelo resto da noite que ainda sobrara.
— Ei, acorda pequeno...  -  Sentira ser beijado na testa.
  Ronan abriu os olhos lentamente, ainda com sono, pois não havia dormido direito na noite passada. Olhou direito para a direção de onde ouvira a voz familiar. Era, mais uma vez, Dio. Levantou-se da cama rapidamente, procurando respostas.
— O... o que faz aqui?!
— Você deixou a porta destrancada, aproveitei e passei aqui para te acordar.  -  O asmodiano sorria, aparentando ter se esquecido de tudo que ocorrera na noite anterior.
— O... obrigado, mas ja pode ir...  -  Apontava para a porta.
—Acordou estressadinho, foi?  -  O roxo seguira para frente e abraçara o pequeno garoto.
— Tire suas imundas mãos dele, Dio.  -  Sieghart viera salvar o garoto. Este estava à porta, olhando seriamente para os dois.
— A única coisa imunda aqui é você, tapado. - Soltara Ronan e seguia para a porta. - Até mais, azulzinho, não suporto ficar no mesmo lugar que um rato desprezível.  -  Saira então do quarto, esbarrando propositalmente em Ercnard.
— Pare de tratá-lo assim!  -  Pediu o azul.
  Sieg então se aproximou do garoto, o puxou para perto de si, e o abraçou fortemente, parecendo re-encontrar alguém que não via a muito tempo.
— Tudo bem com você?  -  Sieghart.
— S...sim...  -  Ronan retribuía o abraço.
— O que aconteceu ontem à noite?  -  Após o término da pergunta, o azul se lembrara do beijo que havia dado em Dio, mas não podia contar, ainda.
— N...nada!  -  Foi a resposta mais plausível que aparecera em sua cabeça.
— Então, está bem... Vamos comer alguma coisa?
— Claro... Só preciso me arrumar. Me espere lá em baixo.  -  Pediu Ronan.
— Tá... Não demore... E fique lindo, mais do que já é.  -  Falou Ercnard, soltando um riso que seduzia o garoto. Fez um cafuné breve na cabeça de Ronan, depenteando-o, e sumiu do quarto. O azulado corou, mas, por sorte, Sieghart não vira.
  O de madeixas azuladas então se arrumou, tomou um curto banho e desceu, para encontrar o moreno. Chegando lá, avistou-o sentado em um banco, aparentando estar bem feliz, o que Ronan achou estranho. Então, seguiu se encontro ao homem e, ao chegar, começou a falar.
— O que vamos comer?
— Uau... - Sieg se levantou, chegou perto do garoto e beijou seu pescoço fortemente. - Você está maravilhoso...
  Com o susto, Ronan o empurrou para trás e em pouco tempo, já estava com suas bochechas vermelhas.
— Eu... É... Obrigado... V...vamos?  -  Mudou de assunto rapidamente.
— Haha! Adoro seu jeito fofo. Claro, por alí!  - Então seguiram até um pequeno restaurante, onde se encontravam poucas pessoas. Mas o que não esperavam era... Encontrarem outro integrante da Grand Chase... E com certeza não era Dio...


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