Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn


Capítulo 6
Dia 6




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Deixei Dean e Sam conversando e fui para a minha sala. Não sei porque ainda estava indo para a universidade. Desde que as mortes começaram a acontecer eu não conseguia mais me concentrar nos estudos. Enquanto eu estava em aula comecei a sentir alguns calafrios e quando olhei para a porta eu pude jurar ter visto um vulto. Okay. Estava comprovado. Eu estava maluca. Um vulto, essa é boa. Depois desse delírio o dia passou rápido e calmo. Saí da universidade e fui direto para casa. Quando anoiteceu Dean me ligou dizendo que talvez não pudesse me ver naquela noite. Fiquei acordada até tarde, quando de repente ele chegou. Já era madrugada. Ele parecia estar preocupado. Ele me beijou, entrou em minha casa e sentou-se no sofá. Sentei ao lado dele e ele começou a falar:

-Louise, me responde uma coisa?

-Claro! O que foi?

-O reitor, você tem algum grau de parentesco com ele?

-Sim, ele é meu tio, mas por quê? Por que você quer saber isso agora?

-E porque você não me disse isso antes? Ele perguntou nervoso.

-Por que eu achei que isso não faria diferença nenhuma, afinal eu sou um caso passageiro em sua vida…

-NÃO FALE ASSIM. Desculpa Louise, é que estou preocupado com você.

-Preocupado comigo?

-Olha, ainda não passou pela sua cabeça que você pode estar em perigo? Até onde eu sei só morreram pessoas próximas ao xerife e ao reitor.

-Eu não tinha pensado nisso mas, que diferença faz? 

-Eu tenho mais uma pergunta. Você viu algo estranho?

-O que? Não. Você não vai me fazer perguntas sobre a Mary. Eu não acredito nisso.

-Eu preciso saber. Por favor Louise, me ajude.

-Okay, eu vi um vulto hoje pela manhã, mas não era nada. Satisfeito?

-Não! Louise você está em perigo. Me prometa que não vai mais para a universidade até eu e meu irmão resolvermos tudo e..

-Espera aí. Perigo? Que perigo? Dean, estou com medo de você.

-Medo de mim? Eu acabei de dizer que você está em perigo e você fica com medo de mim? Você é uma boba mesmo!

-Sou , sou boba por acreditar em você. Quer saber, vá embora. 

-Você quer mesmo que eu vá? Repita isso olhando em meus olhos.

Eu não consegui dizer nada. Eu não queria que ele fosse, mas ele realmente estava me assustando. Ficamos quietos por algum tempo, e de repente ele me pegou em seus braços e começou a me beijar. Quando percebi nós já estávamos fazendo amor ali mesmo, no sofá. Por que ele mexia tanto comigo? Se eu tivesse forças teria mandado ele sair da minha casa, da minha vida. Mas eu não consegui. Mais uma vez dormi nos braços dele, ouvindo sua respiração, sentindo seu cheiro. Quando acordei ele já não estava mais lá no sofá. Ele estava na cozinha, preparando o café da manhã. Foi meio engraçado, ele cozinhando para mim, sei lá, era como se nós realmente fossemos um casal. Fui até a cozinha e quando Dean me viu entrar ele saiu de perto da cafeteira, veio em minha direção, me beijou e disse:

-Isso é para ver que eu não sou tão pirado. Tudo bem, eu sou pirado, mas um pirado do bem.

-Eu percebi. Sinceramente você me assustou ontem. Por que você disse aquelas coisas?

-Louise, se eu começar a falar nós vamos brigar novamente, e nossas brigas sempre acabam em um sexo selvagem, e por mais que eu queira fazer algumas coisas com você eu não tenho tempo agora.

Como ele podia ser tão safado? Mas eu gostava. Então ele completou:

-Vai querer carona para a universidade?

-Olha, eu não vou. Ficarei aqui. Vou obedecer suas ordens, meu capitão.

-Sério? Você não tem ideia de como isso me deixa feliz. -Ele me beijou- Então você toma seu café, fica aí, descansa, que eu venho aqui depois para ver como você está.

-Você realmente está preocupado comigo, não é mesmo?

-Você não sabe o quanto. Eu já disse, só quero te proteger. Desculpa por ontem a noite.

-Já desculpei.

Ele me beijou e saiu. Depois disso eu passei o dia mais entediante desde que conheci Dean. Como eu não tinha nada para fazer resolvi pesquisar mais sobre a Mary, já que todos falavam sobre ela. Não descobri nada além do que já sabia. Era apenas uma lenda boba. A noite chegou, Dean havia me avisado que não poderia me ver aquela noite e eu recebi um telefonema. Era Anna, ela estava desesperada pedindo para que eu fosse encontra-la na universidade. Eu sei que Dean havia dito para eu não ir lá, mas era minha amiga, então eu fui

Depois eu iria descobrir que não deveria ter saído de casa.


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