Oito Dias Com Dean Winchester escrita por tudospn


Capítulo 2
Dia 2




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/302533/chapter/2

Cheguei em casa após aquele dia estranho. Nada de anormal havia acontecido, quero dizer, nenhuma morte nos corredores, nenhum grito, nada… A unica coisa que me chamou a atenção naquele dia foi o aparecimento do agente “Thompson”. Aquele cara realmente mexeu comigo. Não sei porque mas eu não conseguia tirar os lindos olhos dele dos meus pensamentos. Fui dormir arrependida de ter passado o meu numero de telefone errado. No fundo eu esperava que ele me ligasse. Isso não aconteceu então peguei no sono.

No dia seguinte eu não estava muito afim de ir para a universidade, afinal, não se falava em outra coisa a não ser na morte dos estudantes, principalmente na morte de Sarah. O pior ainda era ouvir todos falando que era culpa da Mary. Qual é? Isso tudo era medo de admitir que existia um psicopata entre nós? Eu achava muito injusto atribuir tantas mortes a alguém que não poderia defender-se, uma pessoa que talvez nem existisse. Pobre Mary!

Mas sabe, quando eu pensei que talvez o agente Thompson pudesse estar lá, resolvi levantar da cama, me arrumar, e ir para a universidade. Enquanto trocava de roupa eu só conseguia pensar em uma coisa: “Talvez ele tenha tentado me telefonar e viu que o numero era errado. Talvez ele peça o numero correto…”

Cheguei na universidade, e percebi que não deveria ter saído de casa. Nunca tinha visto aquela universidade tão movimentada. Me aproximei do corredor principal, e quando cheguei bem perto pude perceber o motivo de tanta movimentação:

-Anna, quem morreu dessa vez?

-O afilhado do Reitor. E essa vez foi pior. 

-Pior como? Não tem como ser pior que um corte na garganta!

-Mas foi… Parece que arrancaram os olhos dele!

Aquilo tudo era demais para mim. Quem poderia ser tão cruel a ponto de matar uma pessoa e ainda por cima retirar seus olhos? Eu estava tão assustada que nem percebi que todos haviam saído do corredor. Só me dei conta de que não havia mais ninguém lá no momento em que o agente Thompson chegou ao local acompanhado do seu parceiro, o agente “Walker”. Os dois não podiam me ver, pois eu estava no alto da escada. Eles começaram a analisar o local. Eu não entendi ao certo o porque - as marcas de sangue estavam visíveis ali no chão do corredor - mas eles estavam procurando provas nas janelas. Por um momento em pensei ter ouvido o agente Walker falar que não havia enxofre nas janelas. Enxofre, hahaha, eu deveria estar ficando louca mesmo.

Eu não estava nada bem, então resolvi voltar para casa. Passei o resto da manhã  e a tarde pensando em todas essas mortes, e é claro, no agente Thompson. A noite chegou e eu recebi um telefonema. “Será que é ele?”. Saí correndo para atender, mas não, não era ele. Era Anna me convidando pra sair. O que essa menina tinha na cabeça? Tantas pessoas morrendo e ela querendo sair? Mas ela insistiu tanto que resolvi aceitar o convite.

Cheguei ao local combinado e para a minha surpresa lá estava ele, sentado perto do balção do bar, e olha só que incrível: Cantando a garçonete. Canalha! Resolvi não me aproximar, mas a vontade de falar com Thompson foi tanta que eu não consegui me controlar e fui até ele:

-Olá agente!

-Louise, que surpresa ver você por aqui!

-Digo o mesmo, um agente que está no meio de um caso sair para beber não deve ser muito comum, não é mesmo?

-Todos precisam de uma folga Louise!

Nesse instante ele sorriu. Nossa, que sorriso! E então continuou a falar:

-Mudando de assusto Louise, ontem eu tentei ligar para você e… Não sei porque mas quem me atendeu foi um homem bem estressado.

-Sério? Provavelmente eu errei o numero! Mas porque você tentou me ligar? Precisava fazer mais algumas perguntas?

-Praticamente isso!

E então nós continuamos conversando, até que eu percebi que já estava muito tarde, fui logo me despedindo:

-Nossa, já é tarde. Tenho que ir embora.

-Mas já Louise? Porque não fica mais um pouco?

-Melhor não. E se tudo continuar como está, eu verei você novamente amanhã  na universidade!

-Okay. Então até mais Louise.

-Tchau agente.

-Hey, já ia me esquecendo. Você não vai me passar seu numero verdadeiro?

-Está anotado aí no guardanapo! Boa noite agente.

-Boa noite Louise.

Então voltei para casa, agora um pouco mais animada, mas aflita. O que será que poderia acontecer depois dessa noite? 


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Oito Dias Com Dean Winchester" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.