Just A Chance escrita por Letícia Frota, Júlia Lopes


Capítulo 12
Surpresa


Notas iniciais do capítulo

JULIA AQUI! é logico né afinal a letícia ta viajando kkk' saudades daquela coisa insuportável...
Enfimmm... Espero que gostem desse capitulo...
Apesar do nome dele ser surpresa não que dizer que coisas boas aconteceram...
PS: Essa musica eu escutei enquanto escrevia e de certa forma me inspirou um pouco http://www.youtube.com/watch?v=UC9C5OR9kTI - Elizabeth Gillies - "You Don't Know Me"
boa leitura :)



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~Ponto de vista de Julia Miller

Eu não me lembro de ter ido embora da casa da Letícia noite passada, mas assim que acordo, mesmo sem abrir os olhos e sei que estou em casa. Sinto minha cama macia e o cheiro de rosas que sempre tem no meu quarto.

Eu abro os olhos e encaro o teto branco do meu quarto. E então olho para o lado e levo um susto. Uma mulher absurdamente linda esta parada me encarando.

Era ela. Era Afrodite. Era a minha mãe.

“Olá minha querida” ela se sentou na beirada da minha cama e fez carinho em minha bochecha.

“Afrodite...” Falei, mas ela me olhou com uma doçura tão confortante.

Sempre pensei que Afrodite tivesse uma beleza tão irradiante que chegaria a doer aos olhos, sempre pensei nela como uma deusa de nariz empinado e metida, como as patricinhas da escola.

Mas vendo assim ela de perto, vejo que sua beleza por mais incrível que seja não dói aos olhos, é algo familiar, e ela não tem nariz em pé. Ela realmente parece uma...

Mãe.

“Minha querida, sei que você não esta tão surpresa, sei que sempre acreditou um pouco nisso. Eu admiro tanto isso em você. e sua avó por ter grande parcela nisso.”

“Minha avó?”

“Sim, a mãe de seu pai. Não quero falar dela agora, na hora certa você saberá quem ela é.” Ela alisou meu cabelo e sorriu de forma gentil. “Temos pouco tempo antes que você acorde e...”


“Isso é um sonho?” Minha mãe assentiu e sorriu gentilmente. “era você que falava comigo naquele sonho?”



“Fui eu que fiz você juntar as peças e saber que vocês deveriam ir para micenas” Ela falou ainda sem responder minha pergunta “Mas quem falava com você durante o sono era a sua avó. Mas isso não é assunto pra agora, eu preciso te dar isso.” Eu me sentei e ela me entregou um colar com um pingente em formato de coração muito bonito. “Quando precisar de ajuda aperte esse colar forte em sua mão e sussurre por ajuda. Mas esse colar só servira uma vez. Depois será apenas uma jóia de mãe para filha” Ela sorriu para mim e beijou minha cabeça.


Depois disso tudo começou a ficar embaçado.

“Você terá uma surpresa quando acordar” Ela falou. E Afrodite era a única coisa que eu ainda via nitidamente. “Eu te amo, filha” Ela disse antes de começar a embaçar.

“Eu também te amo, mãe” Falei e então tudo ficou escuro.
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Acordei e vi que eu estava com uma roupa diferente e não o pijama que Letícia tinha me emprestado. Ontem eu liguei para minha mãe mortal avisando que teria uma viagem da escola. Foi à pior desculpa do mundo, mas por alguma razão ela acreditou.

“Bom dia, dorminhoca” Rafael falou entrando no quarto e foi ai que eu percebi que só eu dormia.

“Bom dia” Falei com a voz rouca de sono.

“Que roupa é essa?” Ele perguntou me analisando. Senti minhas bochechas corarem com ele me olhando de cima a baixo. E vi que ele sorriu de lado, tão fofo. O que eu to pensando? Isso me deixou realmente confusa.

“Minha mãe resolveu me fazer uma surpresa, eu acho” Provavelmente era sobre isso que Afrodite tinha falado. Essa devia ser a surpresa.

“entendi, Afrodite ataca!” Ele agia com tanta naturalidade. Passava-me uma segurança. “Como você consegue acordar tão bonita?” Ele perguntou se aproximando da cama enquanto eu sentava. Eu estava cada vez mais vermelha. Quando ele se sentou na minha frente.

“Vantagens de ser filha de Afrodite” Falei brincando e comecei a rir. Mas vi que ele me encarava. “Para com isso” Eu pedi pra ele enquanto eu me levantava.

“Parar com o que?” Ele me perguntou levantando também. “Com isso, Rafa... eu...” Antes que eu terminasse de falar o Pedro abriu a porta do quarto. E viu o quão próximo de mim o Rafael estava e me olhou com um pouco de mágoa.

“A Letícia ta chamando pra almoçar.” Ele falou e saiu. Rafael me olhou como se pra ver o que eu ia fazer e por alguns segundos eu não entendi nada do que tinha acontecido. Só então me toquei de ir trás do Pedro. Sai correndo do quarto e passei pela sala onde Letícia me parou.

“Ei bela adormecida o almoço já vai ta pronto, depois que comermos nós vamos rever nosso plano e...” As palavras dela se perderam no ar quando eu a interrompi

“Cadê o Pedro?”

“Não sei, ele foi chamar vocês e depois do nada saiu de casa disse que ia dar uma...” Mais uma vez não a deixei terminar de falar e sai de sua casa.

Avistei Pedro andando devagar um pouco longe da casa e gritei por ele, mas ele me ignorou.

“Pedro!” Eu gritei enquanto corria na sua direção. Repeti seu nome varias vezes, mas ele não respondeu nenhuma, continuou andando. Então eu finalmente cheguei do seu lado. Um pouco ofegante.

“Da... pra você... dizer-me... o que aconteceu?” Perguntei segurando em seu ombro e tentando regular minha respiração.

“Achei que ele não tinha nada haver.” Pedro se virou pra mim e falou com uma magoa na voz. Eu não entendi nada.

“Do que você está falando?” Ele revirou os olhos e se virou voltando a andar.

“Para de me ignorar! Da para você pelo menos uma fez na vida encarar os seus problemas?” Gritei quando ele já estava um pouco longe. Eu já estava com vontade de chorar, prevendo o que aquilo tudo ia dar.

Ele se virou e sua magoa havia se transformado em raiva

“Tem certeza que sou eu que não encaro os problemas?” Ele gritou tão alterado quanto eu. Aquilo me atingiu. E eu não consegui responder “Foi o que eu pensei.” Ele disse e voltou a andar na direção que ele estava antes.

Então foi ai que eu me toquei do que ele estava falando. Lógico! Era do Rafael! Ele pensa que... Poxa mãe você poderia ter me arrumado alguém menos complicado.

Meu sangue fervia a cada passo que ele dava pra longe de mim. A raiva era grande.

“Pelo menos eu tenho atitude!” Gritei pra ele. Mas isso não o fez voltar. “Pelo menos eu consigo admitir quando eu erro.” Isso também não adiantou.

A raiva passou a ser um vazio. Isso quer dizer que terminamos uma coisa que nem tínhamos direito?

“Pedro!” Eu gritei, mas dessa vez sem raiva. Só um tom triste. “Não vai embora antes de saber que eu te amo.” Mas não foi alto o suficiente pra ele ouvir. E então as lagrimas saltaram dos meus olhos e eu não pude evitar.

Eu cai ali. Chorando.



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Notas finais do capítulo

Então é isso :) Esse capitulo ficou uma merda kkkk' Eu to sem tem =// To cheia de coisas da escola pra resolver antes que as aulas comece.
Enfim de qualquer maneira comentem! Eu prometo que arrumo um tempo pra responder :)