POV ANNA

Primeiro Emmett começou a falar que era coisa da cabeça dele e disse que os biscoitos que tinha comprado na esquina estavam recheados com droga, mas depois que Renné explicou mais de dez vezes que tudo era real ele começou a se acalmar... Eu percebi que Emmett é meio lerdo para algumas coisas, ou foi só o choque de me ver ali mesmo.

–Nossa! Isso é muito 007! -Disse animado. “Bem, que Renné disse”.

–Então Emmett, você entendeu? -Perguntou Charlie.

–Claro pai, estendi sim -Ele se virou para mim -Er... Oi, Anna -Disse envergonhado -Eu uma vez invadi o seu camarim, mas você não estava lá, então eu peguei uma blusa sua... E... Vendi na internet -”Minha blusa lilás que eu tanto gostava! Então, foi ele!”.

–Emmett, isso e coisa que se fale?! -Repreendeu Renné.

–Er... È que eu queria pedir desculpas -Corou. “Que fofo!”.

–Tudo bem, Emmett -Disse sorrindo.

Passamos um bom tempo conversando e rindo... Algo que eu não fazia a muito tempo. Renné fez o jantar, o jantar mais gostoso da minha vida, nunca fui de jantar em casa, pois Elizabeth preferia jantar em restaurantes chiques.

Logo chegou a hora de dormir e o meu medo de acordar e isso tudo ser um sonho aumentou.

–Estou com medo -Disse enquanto entrava no quarto que Renné arrumou para mim.

–Medo de que?

–Medo de acordar amanhã e isso tudo ser um sonho e acabar que nunca tive a chance de conhecer o... Você sabe.

–Bom... Eu acho que é melhor você dormir e amanhã ver o que aconteceu... Por que o tempo é o melhor remédio e a partir de agora você tem que viver cada dia como se fosse o ultimo -Me deu um beijo na testa.

(...)

Abri os olhos lentamente, ainda tinha medo de acordar e tudo o que aconteceu fosse piração da minha cabeça. Mas, para a minha felicidade... Acordei no mesmo quarto em que fui dormir, ou seja, tudo tinha realmente acontecido e não foi piração da minha cabeça. Desci as escadas e fui para cozinha, encontrei Renné cantarolando e fazendo o café da manhã.

–Bom dia, Renné–Disse sorrindo.

–Oh! Bom dia -Sorriu -Está com fome?

–Morrendo! -Ela começou a rir.

–Vejo que você e Emmett são parecidos em alguma coisa... Acordam morrendo de fome -Sorri envergonhada.

–O que vocês estão falando de mim? -Perguntou Emmett.

–Nada não, querido -Deu um beijo na bochecha dele, o que fez eu me lembrar de minha vô -Charlie, o café está pronto! -Gritou.

Charlie desceu e todos tomaram o café da manhã. O que foi muito divertido, Emmett sempre fazia piada e brincadeiras que faziam todos rirem. Depois de todos terem tomado café, Emmett e eu combinamos de ir visitar o colégio dele. Coloquei meu disfarce (uma peruca e óculos escuro) e seguimos para o colégio dele.

Era uma escola enorme, com vários prédios o estacionamento dava dois campos de futebol (se eu não estiver exagerando) e os carros eram de marcas carrissimas, desde posches, até ferrares, só aviam dois carros populares (contando com o de Emmett, três).

–Puxa! Que lugar incrivel! Parece aqueles internatos britânicos -Disse admirando o lugar.

–Pois é, foi muita sorte ter conseguido uma bolsa aqui -Disse Emmett orgulhosos de si.

–Eu não sabia que você era bolsista.

–Um dos pouquíssimos daqui.

–E a quantos bolsistas tem aqui? -Perguntei curiosa.

–Contando comigo, cinco bolsistas -Arregalei os olhou. “Caraca! Que escola exigente”.

–Puxa! -Disse impressionada.

Me virei para olhar mais um pouco a escola... “Eu não acredito!”. 'O garoto da lanchonete' estava acabando de sair de dentro de um dos prédios do colégio... Ele... Ele estuda aqui!

–É ele... É ele... -Sem perceber, comecei a falar sem parar.

–Ele, quem? -Perguntou Emmett confuso.

–O... O... Garoto... Da... Da... Lanchonete -Não conseguia respirar direito.

–Onde? -Começou a olhar para todos os lados.

–Ali -Apontei para o garoto.

–O Edward? -Perguntou confuso.

–Quem? -Perguntei mais confusa ainda.

–Edward... O nome dele é Edward Cullen -Disse naturalmente.

–Você o conhece? -Perguntei sem ar.

–Não exatamente -Disse lentamente -Só sei o que se fala pelo colégio -Deu de ombros.

–Então, me fala o que você sabe! -Praticamente gritei.

–Er...

–Emmett! -Exclamei.

–Tá, tá -Fez sinal de rendição com os braços -O nome dele é Edward Cullen e ele é um dos melhores alunos de piano da escola... Er... Alice Brendon Cullen, que também é uma das melhores alunas co colégio, só que de canto, é irmã dele -”Alice daquele dia..?”–Bom, os dois são bolsistas e são amigos de Jasper e Rosalie Hale -Deu de ombros.

–Mais alguma coisa? -Perguntei curiosa.

–Não que eu saiba... -Disse pensativo -Ah! As meninas gostam e não gostam dele.

–Hã? Como assim? -Perguntei confusa.

–As meninas cai matando em cima dele -Abaixai a cabeça. “Ele tem um monte de garotas ao os pés dele, o que ele ia querer comigo?”.

“Você é famosa, esqueceu?”–Disse minha consciência.

“Não agora, esqueceu? Agora eu sou uma garota normal”–Respondi mentalmente.

–Mas, elas falam que não querem nada serio por ele por ser pobre -Continuou -Por isso que eu nunca vou entender a mulheres. Elas querem, ou não querem ficar com ele?

–Hum... -Disse desanimada, ainda estava abalada com a noticia anterior, mas essa outra noticia me deu um pouco de esperança.

–O que foi? -Perguntou Emmett preocupado -Achei que você ia ficar feliz em encontrar “O Garoto da Lanchonete” -Fez aspas com os dedos.

–Eu estou feliz, é que...

–Ah! Já sei -Exclamou.

–O que?

–Você está com medo dele não gostar de você, por conta que , supostamente, ele tem um mundaréu de meninas atrás dele, não é?

–Er... -Assenti envergonhada. “Depois ele fala que não entende as mulheres”.

–Não se preocupe, Annie -Piscou -Você é linda e dá de mil nessas garotas do colégio -Corei.

–Você acha? -Perguntei insegura.

–Acho -Deu de ombros.

Fiquei um tempo olhando para o garoto da... Quer dizer, Edward. Cara! Ele é tão lindo! Só de ver ele meu coração dispara e meu corpo treme inteiro... Ninguém consegue fazer isso e eu vou deixar escapar o único que consegue isso? Não! Claro que não. Eu tenho que conseguir, nem que seja, a amizade dele.

–Emmett, eu vou ficar em Forks por mais tempo -Disse decidida.

–O que? Por quanto tempo? -Peguntou incrédulo.

–Um ano... Eu ficar durante um ano.

–Mas, você sabe que é perigoso -Disse preocupado.

–Eu sei, mas nem por isso eu vou deixa-lo escapar.

–Er... O que você quer com ele?

–Eu quero... -”O amor dele”, balancei a cabeça. Eu não posso ter essa ideia, pois nunca que eu ia conseguir isso -Er... Eu quero a amizade dele -Emmett percebeu que estava meia incerta sobre isso. Ele suspirou.

–Eu sei o que você está passando -Olhou para uma loira escultural que estava na turma do Edward... “Acho que reconheço ela”–Por isso eu vou te ajudar -Disse sorrindo.

–Serio? -Sorri largamente.

–Sim, senhora -Bateu continencia.

–Eu te ajudo com a loira -Ele me olhou confuso -Pensou que eu não percebi! -Ele sorriu envergonhado.

–Um ajuda o outro -Estendeu a mão -Uma mão lava a outra... -Aceitei a mão dele.

–E as duas enrola um baseado -Começamos a rir.

Eu vou ter, nem que seja, a amizade de Edward... Mas, ter o amor dele seria bem melhor.