Two Worlds (Somewhere Only We Know) -The Scientist escrita por LilizIris


Capítulo 35
Segunda Temporada - And If You're In Love


Notas iniciais do capítulo

*Podem me jogar no rio, me a apedrejar e afins

*Gente, eu sei que eu prometi não demorar para postar um capítulo, mas não deu... Minha inspiração ficou no zero e saia nada. Eu até tentei voltar a escrever uma das minhas outras historias, mas também não deu. Já vou avisando que repostar Obstaculo (My Mind) não vai rolar, pois não consigo escrever uma linha se quer. Mas em compensação, estou com uma outra historia e já, já irei postar para vocês ^^

*Bom, chega de falar.... Capítulo novinho para vocês!

*Boa leitura



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“Cante, por favor, por favor, por favor,

Volte e cante para mim

Para mim, mim.

Vamos lá e cante pra valer, para mim, mim.

Volte e cante”

-In My Place, Coldplay

POV EDWARD

   Fazia algumas semanas que Anna tinha ido para Nova York, mas para mim fazia décadas que ela estava longe. Sinto muita falta dela.

   Suspirei. “Tudo podia ser bem mais fácil”.

   - A Anna ainda não voltou? – Disse Alice, podia sentir o sorriso cínico dela.

   -Alice. Eu aguento você e suas brincadeiras durante semanas, então não me torre a paciência – Disse irritado.

   -Olha Edward, se você não quer aceitar que a Anna não vai mais voltar, o problema é seu. Mas, eu já vou avisando que eu não vou consolar ninguém – Bufei.

   -Me consolar, Alice? Se toca – Revirei os olhos.

   -Será que dá para vocês pararem de brigar e atender os clientes? – Disse Rosalie.

   Alice soltou o ar.

   -Tenho mais o que fazer – Saiu.

   Suspirei.

   -Estou com medo de a Alice ter razão – Disse de uma vez.

   -E por que ela teria? – Dei de ombros – Quando foi a ultima vez que ela ligou?

   -Quando perdeu a causa da emancipação.

   -Ela deve estar ocupada, essas coisas dão trabalho Ed.

  -È verdade – Sorri – A gente se ama, e a partir de agora tudo vai dar certo.

   Continuei meu trabalho normalmente até dar a hora de ir embora. A felicidade já tomava conta de mim, iria ver minha pequena logo, logo e cumprir o nosso trato.

   Já que durante o dia nós não nos víamos, combinamos que era obrigatório nós jantarmos juntos.

   Despedi-me, peguei minha bike e fui para casa. Às vezes eu demorava a chegar em casa, e passava da hora de Taylor ir dormir, mas vale a pena, pois é sempre bom passar um tempo com a Taylor.

   Chaguei em casa, já louco para ouvir a risada gostosa da Taylor.

   -Tay, trouxe sobremesa para o jantar.

  -Espero que de para mais uma pessoa – Paralisei ao ouvir a voz tão conhecida e amada – Só espero não está atrapalhando - Virei e tudo parecia em câmera lenta. A mulher loira de olhos grandes e verdes, com lábios carnudos e rosados que eu amo tanto beijar estava bem ali na minha frente - Fala alguma coisa, Eddie – Disse sorrindo.

   -Estava com saudades do seu sorriso – Ela sorriu ainda mais – Não só do seu sorriso como de você... Por inteira.

   Ela veio até a mim e eu a abracei, girando-a no ar. Sentindo o cheiro floral que vinha do seu pescoço.

   -Eu também estava morrendo de saudades de você – a coloquei no chão e olhei para o seu rosto.

Os olhos dela estavam cheios de lagrimas, não tinha como descrever tamanha era a minha saudade dela. Saudade de olhar no rosto dela, sentir o calor do corpo dela, ouvir sua voz... Enfim, senti falta de tudo!

   -Por que demorou tanto? – Fiz um carinho de leve em seus cabelos.

   -Meu pai, Elizabeth, Isabella, os pais de Emmett... – Suspirou – Todo mundo.

   -Mais problemas? – Perguntei receoso.

   -Não – Disse sorrindo – Soluções – Respirei aliviado.

  -Mas...? – Me calou com o dedo.

   - Não vamos falar sobre isso – Aproximou-se mais e sussurrou no meu ouvido – A partir de hoje eu sou sua – Olhou nos meus olhos – De todas as formas.

   Sorri. Diante de tudo que passamos nenhum de nós realmente tivemos a chance de pensarmos, ou falarmos, sobre isso.

   - Pois, eu também – Sorrimos.

   Beijamos-nos, mas logo fomos interrompidos por um serzinho que eu amo muito.

   -Anna! – Gritou Taylor.

   Anna sorriu e correu para abraçar Taylor.

  -Como você está grande, Tay – Disse impressionada e emocionada – Até seu cabelo está maior.

   -Pois é, mas o papai não sabe fazer penteado – Anna olhou para mim sorrindo.

   -Pode deixar. Eu estou de volta e sei fazer um monte de penteados legais – Taylor sorriu – Mas, quem fez essa trança bonita em você?

   -A Ang – Anna franziu o cenho.

   -Quem é Ang?

   -Ela é irmã da minha mãe e amiga do papai – Taylor disse na maior inocência, é claro, mas como – todo mulher – Anna ficou com ciúmes, dava para ver pela forma que sorriu.

   Isso é engraçado, pois nunca vi Anna assim. De certa forma você se sente bem com isso, pois mostra que a pessoa que você ama se importa com você, e de outra forma querendo morrer de rir, pois esse ciúme é desnecessário. Não tenho olhos para ninguém que não seja Anna e Taylor.

   -Eu a conheço? – Perguntou olhando para mim.

   -Não. A reencontrei faz pouco tempo, enquanto você estava viajando – Anna me deu “aquela olhada”, e eu sabia que podia está morto daqui a poucas horas.

   -Você vai conhecê Anna – Disse Taylor – Ela está vindo! É que ela foi buscar o meu casaco que eu esqueci na casa dela e vai me trazer um doce.

   -Puxa! Que ótimo – Anna sorriu, nitidamente, falsa – Er... – Respirou fundo – Por que você não vai para o seu quarto e vê os presentes que eu trouxe?

   -Eba! Presente!

   Anna colocou Taylor no chão, que saiu correndo escada á cima.

   -Ângela, não é Sr. Edward – Colocou as mãos na cintura. “Vixe! Estou morto!”.

   -Eu sabia que você estava com ciúmes – Disse me divertindo com a situação.

   -Claro! Eu viajo e uma estranha vem para casa do meu namorado e fica de chamego com a minha filha – “Filha?” – E você não quer que eu não fique com ciúme.

   -Filha? – Não pude deixar de perguntar – Você considera a Taylor sua filha? – Disse meio abobalhado.

   -Eu já disse que sim, Edward.

   -É que você nunca a chamou de filha, então... – Dei de ombros.

   -Taylor é nossa filha, e eu a amo como se fosse sangue do meu sangue – Sorrimos feitos dois bobos um para o outro – Mas, não mude de assunto! – Segurei o riso – È bom mesmo que ela venha assim ela saberá que você tem dona – Subiu para o andar de cima.

   -Dona? – Corri atrás dela.

   (...)

   Depois de arrumar as coisas dela no meu quarto, descemos para a sala ara jantarmos, mas demos de cara com Ângela sentada no sofá.

   -Oi Edward – Ouvi Anna bufando – É que a Taylor esqueceu o casaco e eu aproveitei e trouxa esse doce pra ela.

   -Obrigado – Pigarrei – Você conhece a Anna? – A puxei para perto – Anna essa é Ângela. Ângela essa é Anna.

   -Quem não conhece o casal mais famoso de Forks – Disse apertando a mão de Anna.

  -Prazer em conhecê-la, Ângela.

   -Me chame de Ang, por favor – Anna assentiu.

   -Quer jantar com a gente? – A convidei.

   -Eu não sei... A Anna voltou vocês vão querer ficar sozinhos.

   -Eu insisto – Disse Anna.

   -Ok.

   O jantar foi divertido. Anna tinha voltado e isso fez me sentir em casa de verdade, Taylor se lambuzava com o pudim que Ang trouxe e fazia todos rirem e Ângela parecia está bem, conversava com Anna sobre seu namorado – uma conversa que eu ignorei totalmente, não dava pra ficar ouvindo Anna falar sobre outro cara.

   -Foi muito divertido e foi um prazer conhecê-la, Anna – Disse Ângela abraçando a mesma.

   -Digo o mesmo.

   -Tchau Edward – Acenei para ela.

Ficamos na porta até o carro de Ang desaparecer na rua. Ia tirar uma com a cara da Anna – por causa do ciúme desnecessário dela -, mas ela me cortou.

   -Não diga nada se você tem amor a sua vida – Disse irritada.

   Sorri.

   -Se eu dizer que tenho amor a você – A virei.

   -Ai eu vou adorar – Me abraçou.

   Aproximei meu rosto do dela, apreciando o halito doce dela em meu rosto, logo colamos nossos lábios. E era como se tivéssemos nos beijando pela primeira vez.

   -Taylor ainda está aqui – Ela corou.

   -Éh! Eu tinha me esquecido.

   Olhamos para o sofá e vimos que Taylor já estava dormindo. Nos entre olhamos e sorrimos.

   -Vou leva-la para o quarto – Ela assentiu e eu dei um selinho nela.

   Peguei Taylor no colo e a na cama do meu pai, a cobri e fui para o meu quarto. Anna já estava lá, sentada na minha cama, já de pijama.

   -Eu também estava com saudade daqui.

   -Dessa bagunça? – Assentiu.

   Levantou-se trancou a porta e segurou minha mão.

   -Da sua bagunça – Colocou as mãos em meu peito – Gosto de tudo reacionado a você – Mordeu os lábios de forma... Provocativa (?).

   -Er... Eu também... Quer dizer... Relacionado á você, não a mim... Er... Você entendeu – Sorri envergonhado.

   -Que saudade de te ver todo vermelho! – Beijou minha bochecha – E tão divertido e fofo!

    -É impressão minha ou você gosta de rir da minha cara?

   -É claro que não! – Fez uma cara, falsa, de espanto – Eu só gosto de te deixar encabulado – Me abraçou pelo pescoço – E saber que você fica vermelho quando eu te provoco – Sussurrou no meu ouvido.

   Corei ainda mais a fazendo rir.

   -Eu te amo – Envolvi meus braços na cintura dela – Muito – Beijei o pescoço dela.

   -Também, te amo – Começamos andar até a cama – Muito – E deitamos na mesma.

   Distribui beijos por toda a extensão do pescoço dela até chegar ao busto, ela suspirou alto. Levantei o rosto, ele abriu os olhos e sorriu, puxou meu rosto até o dela e me beijou.

   Desci as mãos até a barra do pijama dela e subi deixando a barriga dela exposta, comecei a beijar e ela suspirava alto. Ela se virou, ficando por cima de mim, e tirou meu casaco e minha blusa.

   -Já te disse que esses anos andando de bike te fez bem? – Gargalhei.

   -Não me lembro. Acho que não.

   -Então... – Mordeu minha orelha, de leve – Esses anos andando de bike te fez muito bem – Beijou meu queixo.

   -Você acha?

   -Uhum – Murmurou, assentindo.

   Subiu os beijos até minha boca, onde nossas línguas fizeram a nossa dança. Tirei o pijama dela a deixando só de roupa intima dessa vez quem ficou vermelha foi ela. Ela tirou minha calça e a minha boxe e voltou a ficar por cima de mim.

   Ficamos parados nos encarando.

   -Tem certeza disso?

   -Como eu nunca tive na minha vida inteira.

   Houve outro beijo e um suspiro. 


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Notas finais do capítulo

*Espero que tenham gostado

*Bom, Two Worlds, como eu já tinha avisado, está na reta final... Agora só falta dois capítulos, ou mais, para acabar.

*Não deixem de comentar (se quiserem me xingar, pode xingar... Por favor, não me xinguem).

*Beijos, LilizIris ^^



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