Acordei com as energias renovadas e um pouco mais conformada. De acordo com Emily, eu iria vir para cá mesmo, só foi mais cedo do que deveria.

Me levanto e vou ver se tem alguém acordado, então me dirijo até a cozinha. Lá, encontro um homem com cabelos castanho escuro, e com um olhar cansado, se reparar bem, se consegue ver alguns fios grisalhos. O que é estranho porque é um homem bem jovem, não deve ter nem uns 35 anos ainda, porém pelo olhar que ele sustenta, da para ver que é um homem que trabalha muito e que está muito cansado. O que é uma pena para um homem tão jovem.

- Você deve ser a Bella, não? – perguntoou com um sorriso gentil.

- É sou eu – retribui o sorriso.

- Meu nome é Ben, sou marido da Ângela. Sente-se e tome café comigo. Ela ja vai voltar, foi buscar umas maças.

O resto do café foi silencioso, não tinha muito o que falar. Até que ele faz a única pergunta que eu não podia responder.

- Então Bella, de onde você veio?

Encaro ele que nem uma idiota, com uma cara de surpresa que com certeza ele percebeu. Preciso pensar em algo, então resolvo contar uma meia verdade.

- Eu não sei exatamente de onde eu vim, eu só apareci no meio da floresta.

- Sério? Eu me lembro que isso já chegou por aqui uma garota de mais ou mennos a sua idade alegando a mesma coisa. Dizia que tinha aparecido no meio da floresta também. Só que ela não ficou muito tempo por aqui. Ela passou pela fronteira para tentar voltar para casa. Ouvimos dizer que ela foi parar em um reino vizinho. Onde se casou. Eu lembro do rosto dela, era parecido com o seu. Mas não tenho certeza. Eu era muito pequeno quando ela veio parar aqui.

- Eu não pretendo sair daqui, pelo menos não por enquanto. Eu ja quase fui morta por um vampiro. Escapei por pouco, não estou afim de repetir essa esperiencia tão cedo. Se vocês não se importarem, eu poderia ficar aqui? Qualquer coisa eu procuro algum lugar ou...

- Não tem problema nenhum – disse Ângela abrindo a porta carregando um cesto de maças – você é sempre bem-vinda aqui, eu gostei de você.

- Por mim também não tem problema Bella – Ben falou sorrindo para mim – Amor?

- Fale Ben? – sorriu Ângela.

- Ela apareceu do nada no meio da floresta. Sabia disso?

- Não, ela não me contou. Isso é importante. Não podemos deixar os Cullens saberem disso. Podem tentar leva-la que nem tentaram fazer com a outra.

-Tentaram levar a outra? – resolvi me manifestar. Eu não estou gostando desses Cullens.

- Sim, por isso ela resolveu ir embora, e ... oque é isso no seu pulso? – Ângela perguntou com olhos arregalados.

Olhei para a minha marca e vi que ela estava ganhando mais cor, ficando de um tom marrom escuro.

- É só uma marca – respondi tentando parecer calma, meu rosto começa a se tingir de vermelho para entregar meu nervosismo, e tento me controlar.

- Desde quando tem isso? – ela estava... preucupada?

- Desde ontem.

- Definitivamente não podemos deixar que saibam de você. Eles concerteza vão querer leva-la. Vamos torcer para que o vampiro que te perseguiu não seja desse reino, se for vão saber que você não é daqui. Mas se tivermos sorte não vai ser e poderemos te esconder e dar um jeito de essa marca.

Se tivermos sorte. O que concerteza eu não tenho.

Pov Edward

- Edward, me deixe dar essa festa, por favor – implora Alice.

- Não, eu ja falei que eu não quero. Nõs ja fizemos isso e eu não encontrei ninguém. Por que agora seria diferente? – falei inconformado. Que merda. Essa baixinha é muito insistente.

- Vamos filho – Disse minha mãe Esme, ela era um doce. Os humanos não achavam isso de nenhum de nós. Já que todos bebemos sangue humano, porém não consigo achar vampira melhor que minha mãe. Ela até ja tentou tomar sangue de animais, porém disse que é horrivel e voltou a tomar sangue humano apesar de não gostar – faz muito tempo que fizemos a última festa, já nasceram novas pessoas e pode ser que sua escolhida esteja entre elas.

O resto da minha familia não tem problema nenhum em fazer isso, principalmente meu pai, Carlisle, ele não gosta dos humanos, foram eles que mataram a familia dele antes de virar vampiro.

Emmet não tem nada contra eles, ele até gosta, diz que são engraçados.

Jasper e Rosalie também não gostam. O noivo de Rosalie destruiu com a vida dela, o que fez Jasper também pegar ódio dos humanos pelo que fizeram com sua irmã.

Alice é que nem Emmet, não ve nada de errado neles.

Eu não gosto muito deles também. Tenho um pouco de ressentimente pelo que fizeram com o meu pai.

- Mãe, mas você sabe que eu não gosto muito dos humanos. E o castelo vai ficar cheio deles – falei.

- Mas você precisa. Sabe como que vai ser dificil sua escolhida ser uma vampira. A maioria não é, e se fosse você ja a teria encontrado.

- Espere mais um pouco. Você sabe como papai fica com essas festas.

Alice ficou com a cara emburrada, e estava me parecendo que iria ficar alguns dias sem falar comigo.

- Rainha Esme, Rainha Esme – grita uma voz claramente conhecida. Qu não me agradou nem um pouco saber que era.

- Diga James – Falou docemente.

- Preciso de uma audiencia com o Carlisle, é importante e acho que vocês também vão querer saber – disse com escárnio. Eu odeio o James, ele quer fazer tudo melhor que todos. Quer ser o queridinho do Carlisle.

- Tudo bem, vou chama-lo e também chamarei o resto da familia – esme se retirou da sala e eu e alice, a contra gosto levamos o James até a sala do trono.

Meu pai chega junto com meus irmãos e ele e minha mãe se dirigem aos tronos que ficam no centro da sala. Eu e meus irmãos vamos para o lado deles enquanto James fica na frente de nós.

- O que houve James? – pergunta Carlisle.

- A história está se repetindo – falou enigmatico.

- Que história James? existem tantas – eu pergunto.

- Eu estava caçando na floresta e encontro uma garota caida no meio dela – pela mente de James começo a visualizar a imagem da menina e a cena, eu leio mentes, é um dom que eu tenho assim como a Alice, que vê o futuro, e Jasper, que controla as emoções – o cheiro dela era ótimo, eu persegui ela, mas nós estavamos perto da fronteira e ela conseguiu passar por ela. Foi aí que eu percebi que ela não é daqui, eu nunca à vi. Nós conhecemos todos do planeta, e nossa memória é boa, eu lembraria se eu já a tivesse visto.

- A história é parecida com a da Elisabeth – reflite Esme.

- É a mesma da Elisabeth – diz James.

Elisabeth foi uma menina que apareceu em nosso reino do nada, porém quando fomos captura-la para saber de onde ela tinha vindo, ela conseguiu fugir e se abrigou em um reino vizinho. Esse reino foi destruido e a garota sumiu ou foi morta, mas nunca mais foi vista.

- Nós temos que pega-la - disse Emmet – ela pode causar problemas, serios problemas. Ainda mais se ela vier de outra dimensão.

- Mas nós ainda não sabemos de onde ela vem Emmet – lembra Carlisle.

- Edward! – exclama Alice – é o momento perfeito para dar aquela festa.

- Nós estamos com um problema e você pensando em festas – falo inconformado.

- Pense Edward, se nós dermos essa festa ela será obrigada a vir para manter as aparências e para ninguém que mora perto de onde ela está desconfiar. Será o momento perfeito de pega-la – esclarece Alice.

- Bem pensado Alice, vamos dar essa festa - diz meu pai com um sorriso no rosto.

É, estou com um pouco de pena dessa garota, dessa semana ela não passa. Vamos pega-la.