Mystic Secrets escrita por AnaTheresaC


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Fofoca do capítulo (com foto): http://asminhasfanfics.blogspot.pt/2013/01/mystic-secrets-fofoca-do-capitulo-5.html



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Capítulo 5

Parte 1 – Stefan Salvatore

Ouvimos a porta de casa bater com força e levantámo-nos para ver quem tinha chegado. Um furacão loiro platinado subia as escadas a correr, com a sua mala e saco de ginástica.

-Bekah, o que houve? – perguntou Kol e ela parou no meio da escadaria.

-Pergunta à número 32, à loira vagabunda e à amostra de gente – disparou ela, olhando-nos com os seus olhos azuis-claros em brasa, e continuando a subir as escadas a correr.

Eu e Kol entreolhámo-nos.

-Elena, Caroline e Bonnie, presumo – murmurei e Kol acenou.

-É, parece que sim. Vamos voltar a estudar?

Concordei e o meu telemóvel tocou, assim como o de Kol. A mensagem misteriosa, de certeza, pensei enquanto abria a mensagem.

Balneário aquece! Miss Mystic Falls e Miss British acendem o fósforo. Quem se irá queimar?

-Isto esclarece o ataque de fúria de Bekah – falei, enquanto apagava a mensagem de autor anónimo.

Parte 2 – Caroline Forbes

-Ah, que vagabunda! Como é que ela se atreve! Ainda pior, quem tirou esta foto?! Ah, eu vou matar essa pessoa amanhã!

Eu estava em fúria.

-Tenho um saco de box lá em casa – ofereceu Elena e eu não consegui evitar em sorrir, e abrandar a minha fúria.

-Obrigada, amiga. Mas neste momento, tudo o que penso é em Rebekah e em como lhe cortar os pés.

Bonnie riu.

-Não tem piada! – gritei-lhe e ela parou de rir.

-Ah, eu vou matá-la amanhã!

-E passares por cima de Kol? Hum, não me parece – disse Elena e eu deitei-me no sofá.

-Vamos continuar a fazer os trabalhos de casa? Alguns são para amanhã! – relembrou-nos Bonnie, e eu não tive outro remédio senão sentar-me ao lado delas com os livros.

Parte 3 – Damon Salvatore

Entrei em casa dos Mikaelson com Klaus e Lexi, uma amiga nossa, e também estudante na Whitmore. Ela estudava Ciências Políticas e Relações Internacionais. Para além disso, ela era namorada de Elijah, o filho prodígio dos Mikaelson, para além do Finn, mas esse nem contava porque já estava casado e a viver no Reino Unido.

-Olá, Damon – cumprimentou Mikael, o patriarca da família, e apertámos as mãos.

-Olá, Mikael – falei e Rebekah apareceu sendo seguida de Elijah. Lexi correu para o seu amado, e Rebekah acabou de descer as escadas, não olhando para eles. Kol e o meu irmão apareceram vindos da sala.

-Ah, jantar com os Salvatore e Miss Lexi. Um jantar de amigos – disse Esther, a mãe de Klaus. – Vou pedir à Heidi para colocar mais três pratos na mesa.

-Obrigado por nos receber – agradeci e ela sorriu.

-Querido, vocês sabem que são sempre bem-vindos.

Ela saiu do hall de entrada e nós fomos andando para a sala de jantar.

-Ela sentiu muito a nossa falta – murmurou Klaus. – O meu pai não a deixou sair do país. Passou o verão inteiro aqui em casa, sozinha. Quando chegámos, quase não nos largou.

-E o teu pai? Não ficou por cá?

Klaus negou com a cabeça, e sentámo-nos lado a lado na mesa.

-Não. Ele teve que ir tratar da expansão da sua empresa em Toronto.

-Então por que não a deixou… - Rebekah sentou-se ao meu lado e eu mudei logo de assunto. – Em paz. Jessica é querida, mas às vezes ela sufoca-me.

-Ainda agora voltaste de Itália e já estás farto das companhias de Mysitc Falls, Damon? – vêm porque é que eu mudei logo o assunto? Por causa disto: Rebekah metia-se em tudo o que era conversa.

Sorri irónico para ela.

-Especialmente de ti.

Ela ficou ofendida, e eu sabia que tinha atingido um nervo bastante sensível. Olhou para o seu prato e calou-se.

-Como foram os teus primeiros dias na Faculdade, Damon? – indagou Lexi. – Não te vi por lá, mas ouvi logo rumores.

-Bem. O professor de desenho é uma anedota, mas é um bom professor – falei. – Também não te vi por lá, Lex.

Tratei-a pelo diminutivo, mas porque tinha permissão para isso. Longe de mim de me aproximar de Lexi com segundas intenções, teria logo os Mikaelson à perna para o resto da vida. E já que Mikael me tinha garantido um emprego no departamento de arquitetura da empresa, era melhor não exagerar.

Começámos a comer e Klaus começou a falar com o irmão mais novo.

-Então, Kol? Quem é o quaterback este ano?

-Matt, para meu grande infortúnio. Mas consegui entrar para a equipa de basebol.

-Basebol? – interrogou Elijah. – Não me tinhas contado nada sobre isso.

-Abriram novos desportos na escola – respondeu o meu irmão. – Basebol e basquetebol foram um deles.

-E para qual deles vais, Stefan? – perguntei.

-Basquetebol – respondeu ele. – O professor viu-me no corredor da escola hoje e disse que eu dava jeito para base.

-Que bom – murmurou Rebekah, no seu tom irónico.

-Disseste alguma coisa, querida? – falei alto e ela corou. – Deve de ter sido impressão minha.

-E tu, filha? Conseguiste entrar para a equipa de cheerleader? – indagou Esther.

-Sim, mãe – acenou Rebekah.

-E como são as meninas? São simpáticas contigo?

Rebekah ficou inexpressiva.

-Sim. A loi… Caroline é a chefe da claque.

Klaus olhou para Rebekah.

-A sério?

E o jantar continuou calmamente, sem grandes sobressaltos. Quem mantinha esse tom de calma era Mikael. Ninguém gostava de discutir à frente dele porque sabia que não iria resultar em nada. Ele tinha um talento para acabar as discussões dos outros que era estranho. Só a postura dele e aqueles olhos azuis gelo metiam respeito. Desde que conheço Klaus que tenho muito respeito por ele e sempre se mostrou simpático comigo. Mas aquele tom cordial… e as coisas que Klaus me contava… havia ali algo que não batia certo.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Feliz domingo! Espero que tenham gostado!
Até para a semana!
XOXO



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