Mystic Secrets escrita por AnaTheresaC


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Pessoas lindas, as fanfics saíram finalmente do hiatus e eu estou finalmente de férias!
Olhem, eu sei que foi muito chato estar dois meses sem capítulos novos para ler, mas ainda bem, porque eu estudei tanto tanto tanto que não escrevi uma única palavra! Nesta última semana só tenho pegado nas fanfics e feito reviews de TVD, enquanto estava a estudar para os exames não tive tempo nenhum! Eu chegava a estudar oito horas História! Ainda bem que a High School já acabou para mim! hahaha
Bom capítulo!



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Capítulo 22

Parte 1 – Rebekah Mikaelson

-Conta-me, Rebekah. Eu quero saber tudo – disse Stefan, agitando os papéis que estavam na sua mão.

-Tu não percebes…

-Eu quero perceber, Rebekah! Este foi o motivo para vocês se separarem?

-Eu… Stefan, eu não posso!

-O que aconteceu naquele dia, Rebekah? Conta-me!

Mystic Falls, 2011

-Vamos meninas, vai ser divertido! – exclamou Caroline, andando para a entrada da festa que era na propriedade Lockwood, perto do rio. -Encolham a barriga, empinem o bumbum e avancem com as maminhas!

-Caroline, eu não sei se isto é uma boa ideia – murmurei.

-Claro que é, Rebekah! Estás connosco, estás segura.

Acenei com a cabeça, abraçando o meu corpo com os braços.

-Está frio, aqui.

-Claro que sim, tonta – disse Elena, sorrindo amigavelmente. – É por isso que está uma fogueira acesa e há pessoas á volta dela a assar salchichas e marshmallows.

Sorri um pouco e avançámos para o centro da festa. Todos eram mais velhos, afinal, tínhamos sido as únicas com coragem para entrar nesta festa, dedicada aos alunos de último ano e alguns até já da universidade.

Elijah e Finn deviam de cá estar, mas não os encontrei com olhar e não me atrevia a separar das minhas amigas.

Elena entrelaçou o seu braço no meu e sorriu para mim.

-Pressinto que alguém está particularmente nervosa – comentou.

-N-N-Não.

-Não há problema, Bekah. Estamos seguras aqui, todos nos conhecem. Mas isso não quer dizer que não possamos divertir-nos – deu uma piscadela e olhou em volta. – Olha aquele ali.

Virei-me na direção que ela apontava discretamente e vi que era o Mason Lockwood, a falar com alguns amigos dele que eu não conhecia. Um tinha pele cor de azeitona outro era moreno e tinha o cabelo preso num rabo-de-cavalo e havia uma jovem de cabelos profundamente ruivos que eu reconhecia como sendo Charlotte. Os três estavam a ter uma animada conversa. Charlotte era o tipo de menina que não andava, desfilava na escola. Sempre a idolatrei e ela sempre se mostrou simpática comigo, mas ultimamente eu tinha percebido que as pessoas eram simpáticas porque eu era uma Mikaelson.

-É bem bonito – comentou ela, dando um risinho baixo. Caroline tinha avançado até Klaus e os dois abraçaram-se com força. O meu irmão estava realmente feliz por a ver ali. Bonnie estava já perto da fogueira a falar com os mais velhos, provavelmente algo sobre as suas férias com a Avó. Ela era meio maluca, dizia que eram descendentes de bruxas e contava sempre umas histórias bem engraçadas.

-Sim, é – concordei.

-Vai ter com ele! – incentivou, mas eu neguei com a cabeça.

-Com qual? – depois abanei a cabeça. – Não, não vou.

-Oh, qual é o problema? Só vais dizer um “olá”.

-Elena, eles estão no último ano. Não vão querer falar comigo.

-Bex, mostra-lhes de que fibra é feita uma Mikaelson – ela deu-me empurrãozinho para a frente e eu corei instantaneamente.

Eles ainda não me tinham visto e eu olhei para trás. Elena tinha os braços cruzados e olhava para mim com um sorriso leve nos lábios.

Respirei fundo, olhando-os, determinada. Coloquei o meu sorriso mais bonito e avancei para eles.

-Olá, Charlotte – cumprimentei.

-Olá, Rebekah – disse Char. Eu sabia que ela não me ia ignorar. Demos dois beijinhos e então ela apresentou-me a eles. – Esta é a Rebekah Mikaelson. Bex, este é o Mason, o Luka e o Alexander.

Alexander abriu o seu sorriso e a dentadura branca perfeita brilhou no escuro. Foi o primeiro a estender-me a mão.

-Olá, Rebekah – cumprimentou e eu apertei a sua mão.

Charlotte abriu um sorriso atrevido.

Mystic Falls, dia presente

-Alexander? O rapaz que está na notícia?

Engoli em seco.

-S-Sim. Horas depois, tínhamos ido para a pequena barraca de arrumação das coisas de verão.

Mystic Falls, 2011

-Acho que já bebi demasiado, Alex – comecei a rir e ele fechou a porta.

-É por isso que vamos descansar aqui um pouco.

Ele acendeu uma lamparina de verão que os Lockwood tinham para as festas de verão.

-Como é que tens um isqueiro?

-Eu fumo, Sexy Bex.

Atirei-me para cima de um colchão de praia e gargalhei.

-Gosto dessa alcunha.

-É? Eu também.

Ele deitou-se sobre mim e começou a beijar-me o pescoço. Por momentos, a dormência por causa do álcool não me deixou notar o que se estava a passar, mas depois passou e o pânico chegou.

-Alex… o que estás a fazer?

Começou a desabotoar-me a camisa vermelha que tinha.

-Ora, Bex, até parece que não queres.

-Mas não quero – tentei afastar-me, mas ele prendeu os meus braços. O pânico atingiu novos níveis e impulsivamente dei-lhe uma joelhada entre as pernas. Ele gemeu alto de dor, deixando-me hipótese para me levantar.

Corri até à porta, mas ele agarrou-me com força.

-Ah! – gritei e ele colocou uma mão na minha cabeça, atirando-a contra a porta. – Para!

Comecei a ficar com a visão turva, mas nem por isso ia desistir.

-Não voltes a gritar. Odeio gritos, Rebekah – a sua voz soava meio embriagada e a fúria era controlada.

Lágrimas começaram a correr pela minha cara e senti a humidade do sangue passar perto do meu olho. Estava a sangrar da cabeça!

-Deixa-me ir embora, por favor – pedi num murmúrio. – Eu não conto a ninguém, juro.

-Ora aí está algo em que eu não acredito – murmurou ele ao meu ouvido e os meus pelos eriçaram-se. – Vocês meninas contam sempre tudo umas às outras. São as rainhas das fofocas. A quem contarias primeiro? À Elena? Não, ela também é demasiado vadia. Talvez à Caroline? Hum, também acho que não porque não irias querer que o teu irmão soubesse. Talvez à Bonnie… mas a BonBon não consegue manter segredos, estou certo?

Eu estava arrepiada e cheia de medo. Mas a adrenalina também estava a correr nas minhas veias e bombeava ideias malucas de fuga.

Alexander virou-me para o encarar de frente. Empurrei-o com os meus braços, mas sem solução. Os nossos corpos estavam tão juntos que eu podia sentir o cheiro do álcool no seu hálito. Então decidi dar-lhe um estalo na cara. Ele ficou pálido e surpreso. Quando virou o seu rosto para mim percebi que foi a pior coisa que podia ter feito, mas o instinto de sobrevivência estava no seu auge.

Começámos a lutar. Ele deu-me um estalo que me fez virar e bater com a cabeça na estante que tinha a lamparina. Ela abanou e depois caiu no chão, estilhaçando o pequeno vidro que tinha. O fogo começou a espalhar-se, assim como o meu pânico. Eu não queria morrer assada.

Tentei abrir a porta mas descobri que ela estava trancada. Alexander devia de ter feito isso. Ele pegou nos meus cabelos com força e empurrou-me para o fundo da barraca, atirando-me contra as pás de limpeza da piscina. Fiquei estatelada no chão. As minhas costas doíam devido ao impacto, mas eu não liguei. Precisava de sair dali, agora mais do que nunca.

Peguei numa pá sem ele notar e quando se aproximou de mim desferi-lhe um golpe na testa. Ele caiu em cima de mim e eu empurrei-o para o lado. Alexander estava inconsciente, mas eu nem tive tempo de verificar se isso era verdade ou não.

Respirei fundo, tentando acalmar-me, mas o fumo entrou nos meus pulmões e eu comecei a tossir compulsivamente. O calor abrasador e o fumo tornavam-me sonolenta, mas eu não podia desistir. Procurei nos bolsos das suas calças a chave, mas não a encontrei. Entrei em desespero. Eu ia morrer numa barraca que não tinha nenhuma janela! Não podia pedir ajuda, não podia fugir. Então reparei no cordão que ele tinha ao pescoço. Tirei-o de debaixo da camisola para o ver melhor. Era a chave.

Arranquei o cordão de ráfia do seu pescoço e corri até à porta, a tossir e a começar a ver tudo turvo. A porta fez um pequeno clique e eu abri-a imediatamente.

Mystic Falls, dia presente

-E depois?

-E depois vieram elas. Contei-lhes o que tinha acontecido e disse que ia falar com a polícia, mas…

-Mas?

Mystic Falls, 2011

-Não, Rebekah, não podes fazer isso – disse Bonnie. – Todas nós estaremos tramadas!

-Não, Bonnie. Só eu é que estarei tramada. Eu juro que não conto que estiveram aqui.

-Não – determinou Elena. – Não podes fazer isso. Todos já nos viram e vão querer interrogar sobre o que aconteceu aqui.

-Então é melhor irmos embora – falou Caroline. – Não queremos que a polícia chegue e nos veja.

-Sim, vamos embora daqui o mais rápido possível – concordou Elena.

-Mas eu preciso de ver um médico! – argumentei. – Não lhes posso dizer como fiz isto sem contar toda a verdade.

-É para isso que tens um irmão em Medicina – disse Bonnie, fria. Arrepiei-me toda e abracei o meu corpo com os braços.

Mystic Falls, dia presente

-Elas fizeram isso?

Acenei com a cabeça.

-Elijah é o único que sabe o que realmente se passou. Mais ninguém. Precisei de o fazer jurar que nunca diria o que se passou naquela noite a ninguém.

-É esse o motivo por que se zangaram?

-Sim. Elas ficaram ainda mais juntas e excluíram-me, vendo que eu não concordava com essa decisão. Para elas, o que aconteceu naquela noite foi um infortúnio. Para Alexander.

-Rebekah, eu… lamento muito.

-Não lamentes. Agora elas vão ter o que merecem. Vou mostrar-lhes de que fibra são feitos os Mikaelson.

©AnaTheresaC


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Notas finais do capítulo

Gostaram do flashback? Mr. Alexander morreu assado! Quem quer fazer um churrasco com os músculos do lindão? kkkkkk
XOXO, até domingo!



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