Sempre Ao Seu Lado escrita por Mahchan, maiteleme2


Capítulo 7
Capítulo 7 - Melissa


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora, mas como estamos em ano de vestibular está difícil para a gente se encontrar. Obrigada pelos comentários e favoritos do último capítulo:)



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No outro dia, fui acordada pelo Eduardo que entrou no quarto sem nem bater na porta antes.

- Mel, vim aqui te acordar já porque minha mãe decidiu ir viajar daqui há uma hora para não pegar trânsito de fim de feriado. – ele disse sorrindo. – Então acho melhor começar a arrumar suas coisas, já que você é meio enroladinha. – ele deu uma risadinha.

O Eduardo acordava com um ótimo humor matinal, mas eu era completamente diferente, por isso taquei um travesseiro nele enquanto vi a porta sendo fechada. Levantei da minha cama, me espreguicei e fui até a janela empurrando a cortina para deixar o sol entrar. Virei-me e vi que teria muito trabalho pela frente. Eu tinha algumas camisetas jogadas pelo chão e minhas maquiagens e cremes estavam espalhados pela cômoda.

Coloquei um shorts e uma regata. Fui até o banheiro e lavei meu rosto, depois escovei os dentes. Voltei para o quarto e arrumei minha cama, guardando o cobertor e o lençol no armário ao meu lado. Quando terminei de guardar tudo dentro da mala e da nécessaire, fui até a sala para esperar o Eduardo e a dona Márcia.  

- Finalmente você terminou Mel, minha mãe já estava ficando irritada. – disse o Eduardo saindo da cozinha.

- Mas eu fui tão rápida. – eu argumentei.

- Se rápida for demorar 1 hora, você foi mesmo. Agora vamos          que só falta guardar sua mala e as sacolas com a comida que sobrou.

Levei minhas coisas até o elevador e segurei a porta enquanto o Dudu trancava o apartamento. Depois de colocarmos tudo dentro do porta-malas, seguimos viagem. Como saímos muito cedo, eu dormi praticamente o caminho todo. Meus pais ainda não tinham chegado da viagem a trabalho, então a mãe do Eduardo me deixou em casa.

- Obrigada por tudo dona Márcia. – eu agradeci enquanto tirava minhas malas do carro.

- Imagine querida. Foi um prazer.

Dei um tchauzinho pro meu amigo e então entrei em casa. Deixei minha mala no quarto e desci para a sala para assistir televisão. Fiquei vagando de canal em canal, até achar algo que me interessasse. Optei por ver um filme da Disney, pra variar não tinha nenhum programa que me prendesse muito. De repente, eu ouvi um miado, mas não tinha nenhum gato no filme. Decidi seguir o som e percebi que vinha da garagem. Mas nós não tínhamos nenhum animal de estimação, ou agora tínhamos? Será que meus pais compraram um escondido de mim?

Abri a porta e vi uma bolinha de pelos branca encolhida perto da janela, ela deve ter entrado por lá.

- Não precisa ter medo, eu não vou te machucar. – disse quando percebi que ela estava recuando.

Aproximei-me e peguei o gatinho que era do tamanho da minha mão. Ele abriu os seus grandes olhos, um deles era azul e o outro verde. Depois soltou um miado.

- Você deve estar com fome. Vamos arrumar alguma coisa.

Levei-o até a cozinha, encolhido em meus braços e peguei uma tigela vazia no armário e em seguida o leite na geladeira. Enchi o recipiente um pouco e depois coloquei o gatinho no chão. Ele se aproximou lentamente e começou a beber tudo vorazmente, devia estar com muita fome.

Como nunca havia cuidado de um animal antes, decidi ligar para a Júlia que tem dois gatos. Ela me atendeu no segundo toque.

- Oi Juju.

- Oi Mel, você já voltou da praia? – ela disse animada.

- Sim, acabei de chegar em casa. Eu queria saber...

- Ah, e como tá o Eduardo? – ela disse me interrompendo.

- Ahn, ele tá... Bem, eu acho. – comecei a sentir um calor e percebi que estava corando. – Mas eu queria...

- Conta pra mim o que aconteceu lá dona Melissa. – ela disse maliciosamente.

- Não aconteceu nada, a gente só deu umas voltas com uns amigos dele. Mas...

- Hm, e algum deles era bonito?

- Então Ju, eu achei um gatinho aqui em casa e dei um pouco de leite pra ele. Você acha que eu deveria comprar uma ração? – mudei de assunto antes que ela pedisse mais detalhes da tal viagem. Não estava a fim de explicar o que rolou com o Thiago.

- Um gatinho? É fêmea ou macho? Você vai ficar com ele? Que cor é? – ela sempre se empolgava com bichos, seu sonho é ser Médica Veterinária. 

- Eu não sei o sexo, mas ele é branquinho e peludo. Vou tentar convencer meus pais a me deixarem ficar com ele.

- Eu ainda tenho um pouco de ração de filhote aqui e estou indo levar aí. – ela desligou sem esperar a minha resposta.

Como o gatinho já tinha terminado seu leite, peguei ele no colo e o levei para a sala enquanto esperava a Júlia chegar. Depois de uns 10 minutos, escutei a campainha tocando. Abri a porta para a minha amiga que foi logo arrancando o bichano das minhas mãos sem nem me cumprimentar.

- Nossa, nem diz oi pra sua amiga. Não me viu o feriado inteiro...

- Desculpa, mas eu só tenho olhos pra essa coisa fofa. Que aliás, é menina.

- Como você descobriu? – a Júlia tinha poderes psíquicos? Eu olhei a parte de baixo do gato e não vi nada.

- Eu tenho meus truques. – ela piscou e me estendeu uma sacola. – Aqui está a ração. Eu acho que a gente devia aproveitar e dar uma passada no pet-shop pra você comprar uma caixinha de areia.

- Mas ela não pode fazer no jornal?

- Não Melzinha querida, tem um motivo para eles enterrarem o que fazem.

- Ah, eu tenho uns 50 reais, você acha que dá? – tinha sobrado dinheiro da viagem já que a mãe do Dudu pagou quase tudo.

- Claro que dá Mel, vamos logo antes que ela decida fazer xixi no sofá da tua mãe. Ah, aliás, você precisa de um nome.

A Júlia colocou a gata no chão e nós saímos em seguida.

- O nome dela podia ser Sheegwa, que nem aquele desenho que a gente assistia. Ela era branquinha do olho azul.

- Qual desenho? – não estava me lembrando.

- Aquele dos gatinhos siameses.

-Hm, não sei, esse nome é meio difícil para o gato lembrar. Mas já que você falou em desenho, eu tinha pensado que podia ser Marie, a gatinha dos Aristogatas.

- Perfeito, elas são iguaizinhas.

Assim que chegamos ao pet-shop, a Júlia me levou direto para a sessão de gatos. Depois de pegar a caixinha e a areia, avistei dois potinhos rosa e decidi levar. Minha mãe provavelmente iria ficar brava comigo se eu continuasse usando a tigela, e era bem capaz de não deixar a Marie ficar.

- Você tem que comprar uma pazinha também, né?! Ou você vai pegar a areia suja com a mão?

- Verdade, tinha esquecido. Acho melhor já levar uma ração agora, pois a sua não vai durar muito tempo.

- Deixa que eu vou lá pegar as coisas pra você, já que eu sei a melhor marca. Fica aí na fila. – ela disse e saiu de perto de mim.

Logo após eu pagar tudo, o celular da Juju tocou.

- Eu tenho que ir pra casa Mel, minha mãe está me chamando para almoço. Você quer vir junto?

- Não precisa Ju, eu vou cuidar da Marie.

- Tem certeza? Vai ter Strogonoff para o almoço. E batatinhas fritas.

- Tenho sim, eu nem to com fome.

- Então tá, a gente se vê segunda. Tchau.

- Tchau. – disse dando um beijo no rosto dela.

Segui rápido para casa e quando abri a porta, senti um cheiro horrível. Deixei as sacolas no chão, fui á procura da Marie e a encontrei perto do tapete branco da sala que estava com uma grande mancha amarelada.

- Puta que pariu, meus pais vão me matar.

Peguei o meu celular e entrei na internet para pesquisar o que fazer. Achei um site que dizia que eu podia comprar um produto no pet-shop que tirava o mau cheiro, então saí correndo para comprá-lo.

- Licença, onde eu encontro um removedor de cheiro? – perguntei para o primeiro vendedor que vi.

Ele se virou e... Puxa, como eu nunca percebi que tinha um garoto tão bonito trabalhando aqui?

- É pra tirar xixi de gato?                                                                  

- Sim, sim.

Segui ele até o corredor que eu tinha ido com a Júlia.

- Você podia dar uma apressadinha? Eu to com medo que meus pais cheguem em casa.

- Claro. – disse ele abrindo um sorriso maravilhoso. – É surpresa pra eles?

- Mais ou menos, a Marie apareceu lá em casa hoje. Eu a achei na garagem. Aí vou tentar convencer meus pais a deixarem ela ficar.

- Eu sei como é. Eu tenho um gato também e no começo foi difícil fazer a cabeça do meu pai.

- Que legal. Como é o nome dele? – perguntei interessada.

- Harry.

- Tipo Harry Potter? – eu disse abrindo um sorriso.    

- Sim. – ele disse animado. – Você também gosta dos livros? Eu dei justamente esse nome pro meu gato por ele ser preto, cor de gato de bruxa. – ele deu uma risada.

- Eu amo. Eu dei o nome da minha por causa dos Aristogatas. Ela é branquinha igual à Marie.

Ele deu mais um sorriso que dessa vez contrastou com seus olhos castanhos.

- Mais alguma coisa? – ele disse me entregando o produto.

- Não, só isso, obrigada.

- De nada, boa sorte com os seus pais.

Paguei tudo e saí correndo para casa. Quando estava na esquina, avistei o carro dos meus pais na entrada. Mas não era pra eles chegarem mais tarde? Eu estava fudida. Corri até a porta, mas minha mãe já estava com a gata na mão.

- Melissa, será que você pode me explicar o que é isso? – ela disse um pouco nervosa, segurando a Marie no colo.

- Ahn, é um gato mãe? – eu respondi meio insegura.

- Eu estou vendo que é um gato, mas o que exatamente ele está fazendo aqui dentro da nossa casa? E que cheiro é esse?

Ufa, ainda bem que ela não entrou na sala ainda.

- Silvia, vem ver isso aqui. Esse gato fez xixi no nosso tapete branco. – gritou o meu pai.

Boa Celso, obrigada por denunciar a Marie desse jeito.

- É bom que você tenha uma boa explicação mocinha. – disse minha mãe me entregando a gata e indo até onde o meu pai estava.

Fechei a porta da frente e os segui.

- Vocês não tem que se preocupar. Eu já comprei um produto que tira mau cheiro e eu mesma vou limpar.

- Você está achando que nós vamos deixar você ficar com esse animal, Melissa? – meu pai disse irritado.

- Mas ela não tem onde ficar. E é pequena e indefesa, olha. – estiquei a Marie, mostrando para eles.

- E quem vai limpar as coisas dela?

- Eu, eu dou comida, limpo a caixinha de areia, dou banho. Vocês vão dizer não para uma coisinha fofa dessas?

Minha mãe me deu mais uma encarada e disse:

- Se ela fizer mais uma vez xixi no tapete, é rua. Nós vamos descansar um pouco. Quando descermos, quero esse tapete limpo.

Meu pai a seguiu escadas acima e eu fiquei sozinha com a Marie. Levei os potes que comprei até a cozinha e enchi um com água e outro com ração. Na lavanderia, coloquei a caixinha de areia já cheia e guardei os produtos que sobraram no armário ao lado da máquina de lavar roupa. Então, fui até a sala para limpar o tapete.

Depois de horas esfregando aquilo, passei um bom ar na sala para disfarçar o cheiro, peguei a Marie e levei até o meu quarto. Decidi arrumar minhas coisas, antes que a minha mãe viesse implicar. Coloquei cada roupa em seu lugar, as sujas no cesto. Peguei a minha nécessaire e a minha toalha e fui até o banheiro tomar um banho.

Após isso, peguei a Marie novamente e fui até a cozinha. Enchi uma panela com água e pus para ferver. Enquanto esperava, fiquei passando a mão na minha gata que logo começou a ronronar. Coloquei o macarrão instantâneo na panela e esperei ficar pronto. Acrescentei margarina, azeite de oliva e sal. Peguei um copo, um prato e os talheres no armário, o suco de maçã na geladeira e me deliciei com aquela comida.

O dia passou rápido e quando vi, já tinha escurecido. Resolvi ligar para o Eduardo e contar as novidades.

- Oi Mel.

- Dudu, tenho uma coisa maravilhosa pra te contar.

- O quê? Você parou de roer as unhas? – ele deu uma risadinha.

- Que engraçadinho. Mas não, não é isso. Adivinha...

- Me dá uma dica. – ele disse choroso.

- Hm, é a coisa mais fofa do mundo.

- Você finalmente resolveu admitir que só tem olhos para mim?

- É... É... Não. – Está tão na cara assim?

- Não precisa ficar tão séria Mel, eu só to brincando. Não é como se você fosse sentir algo assim por mim. Nós somos só amigos.

- É, você tem razão. – infelizmente nós éramos mesmo, nada mais que isso.

- Me dá mais uma dica.

- Hm, é uma coisa peluda.

- Você ganhou um bichinho de pelúcia.

- Quase isso.

- É vivo?

- Sim.

- Ganhou um hamster?

- Não, eu ganhei um gatinho.

- De quem?

- Ela simplesmente apareceu aqui em casa. Seu nome é Marie, ela é branquinha e tem um olho de cada cor. Você quer vir aqui amanhã ver ela?

- Puts, eu bem que queria, mas amanhã eu vou sair com o Lucas e o André.

- Ah, então tá, a minha mãe tá me chamando pra jantar. A gente se vê segunda.

- Tá, beijos Mel.

- Boa noite Dudu.

Inventei uma desculpa, pois não suportava a ideia de pensar no Dudu ficando com outras gurias, eu conhecia bem os amigos que ele tinha. Tentei ficar acordada e organizar os meus pensamentos, o que não deu muito certo já que a viagem tinha sido muito cansativa, e o meu dia também. Acordei no outro dia com a Milena entrando gritando no meu quarto.

- Melzinha, acorda que nós temos muito trabalho pela frente. – disse ela acendendo a luz.

- Como assim? – murmurei, puxando a coberta sobre a minha cabeça e me virando para o outro lado. – Aliás, como é que você entrou aqui?

- Sua mãe abriu a porta. Ai meu deus, você não me contou que tinha ganhado um gato.

- Eu não ganhei. – fui meio estúpida, pois ainda estava sonolenta.

- Ah, sua grossa. Olha o que eu comprei hoje, achei a tua cara. – ela disse e me estendeu uma caixa rosa escrito “Insane Pink”.

- O que é isso?

- Deixa eu te explicar... Eu vi uma menina com umas mechas coloridas e achei muito legal, então pensei que a gente poderia fazer. Eu quero as pontas e comprei tinta azul. Como você é loira, rosa vai combinar muito. E além do mais, lembra quando a gente comentou um dia que seria legal pintar o cabelo?

- Quer dizer que você me acordou gritando pra eu pintar o cabelo de rosa? – perguntei incrédula.

- É. – ela disse animada e largou a Marie de novo em cima da cama. – Agora levanta daí que a gente ainda tem muita coisa pra fazer. Eu ainda tenho que descolorir o meu.

- E o que o Henrique vai achar dessa mudança?

- Ah, ele já sabe e já aprovou. E além do mais, ele é apenas meu namorado, quem tem que gostar sou eu.

Revirei meus olhos e levantei. Quando a Milena enfia uma coisa na cabeça, não há quem tire. Colocamos uma roupa velha e ela enfiou a água oxigenada e o pó descolorante dentro de um pote.

- Toma. – ela me entregou. – Agora você passa aqui nas minhas pontas com bastante cuidado pra ficar simétrico.

- Tá bom, relaxa.

Depois que passei o produto no cabelo dela, ela disse:

- Sua vez, vira aí. Onde você quer?

- Ah, eu quero só uma mechinha na parte da frente. – disse me olhando no espelho.

Separei a parte do cabelo a ser pintada e entreguei para ela.

- Você tem tanta sorte de não precisar descolorir. Queria ser loira também. – ela disse decepcionada.

Dirigiu-se até o banheiro e eu imaginei que ela iria enxaguar o cabelo. Quando ela voltou, suas pontas estavam loiras. Deixei-a com o secador e fui para o banho também. Quando voltei, ela mesma já tinha pintado suas pontas de azul.

Depois que terminamos tudo, ficamos papeando até a hora do almoço. Como a Mi estava empolgada com o cabelo, ela nem comentou nada sobre o Dudu e a viagem. Eu me sentia aliviada, não queria comentar e muito menos lembrar o que aconteceu naquela maldita festa.

 A Milena foi embora no meio da tarde, pois tinha combinado de sair com o namorado. Passei o resto do dia no computador e quando vi, já estava na hora de dormir, pois tinha aula amanhã.

 Acordei com a Marie cheirando minha cara. Meu despertador tocou 5 minutos depois. Arrumei-me, peguei algo para comer no caminho e fui até o carro, onde meu pai já me esperava.

- Eaí, mais algum dos teus amigos decidiu pintar o cabelo de uma cor esquisita?

Ignorei sua pergunta e coloquei meus fones de ouvido. Minha mãe nem tinha comentado nada quanto à tintura, mas meu pai ficou me enchendo o saco. Cheguei à escola e fui direto para a sala, pois estava atrasada. Avistei o Dudu sentado na última carteira da fileira da janela e me sentei na frente dele.

- Bom dia Mel. – ele disse sem tirar os olhos do caderno onde estava desenhando.

- Bom dia Dudu. Foi bom seu passeio ontem?   

- Sim. E você, o que fez ontem?

- Melzinha, não acredito que você pintou mesmo o cabelo. A Milena tinha comentado ontem pelo Facebook, mas achei que era uma brincadeira. Ficou muito lindo. – disse a Júlia sentando do meu lado.

Nessa hora, o Dudu finalmente levantou os olhos e me encarou. Segurou o meu rosto entre uma de suas mãos e balançou levemente a minha cabeça.

- Meu deus, que porra você fez no teu cabelo? – falou ele indignado. 




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Notas finais do capítulo

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