1918 - A Transformação. escrita por CullenObsession


Capítulo 11
Cap. 10 – Realidade.


Notas iniciais do capítulo

aaaaaaaaaaaaaaa suas lindas *-----------*
chegou o tão esperado MOMENTO DA VERDADE!
depois de todo esse tempo, finalmente conseguimos alcançar a marca de 60 reviews (61, principalmente graças a nossa querida SisiCullen!)
sei que vocês não estão com a minima vontade de ler as notas iniciais, pq querem já ler o capitulo, então, a todas que mandaram seus comentaram, o meu MUITO OBRIGADO!
ansiosas?? SIM SIM SIM! (lê-se: posta logoo esse negócio T.T)
vamos ao capitulo!
beijos da sua escritora! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301810/chapter/11

Cap. 10 – Realidade.

Fui acordada pelas mãos delicadas de minha mãe. Sorri, mas ao ver sua expressão preocupada, abaixei a cabeça, triste por fazê-la chorar noite passada.

— meu amor, como se sente? – mamãe levantou minha cabeça e me abraçou.

— eu estou bem, mamãe. – sorri.

— quer me contar o que houve? – ela pediu.

— foi só um sonho ruim, mamãe. – menti. – lembrá-lo só me fará pior...

— tudo bem. Não quero deixar você sozinha, mas Elizabeth e eu tínhamos marcado de ir ao SPA. Venha conosco ou eu ficarei com você. – ela me intimou e eu sorri.

— não, mamãe... Eu estou sem ânimo algum... Mas vá divertir-se com sua amiga. Por mim, divirta-se. – pedi.

— meu amor, tem certeza? – papai disse. Ele só me fitava preocupadamente desde que entrou no quarto.

— absoluta. Vá, e mande um beijo à tia Liz por mim... - sorri.

— venha para a empresa comigo. Ajude-me a escolher os tópicos para a revista do próximo mês, a organizar os modelos para o desfile, ou podemos desenhar alguns modelos juntos, ou qualquer coisa que você queira fazer... – papai implorou e eu suspirei.

— são propostas tentadoras, acreditem. Mas eu ficarei bem aqui. Sou uma péssima companhia para qualquer um hoje. Maria terá muito o que aturar... – brinquei e nós rimos. – falo sério, podem ir tranqüilos...

— se é assim que você prefere... – mamãe beijou minha testa. – eu amo você, minha princesa...

— eu amo você minha preciosidade... – papai beijou minha testa.

— eu amo muito vocês meus pais. Vocês são os melhores pais do mundo. – os abracei com forçaa e eles foram embora.

Tomei um banho, pus minha roupa, fiz meu desjejum, sempre pensativa. Eu estava preparada para o que viria a seguir.

— pode ir contando... – Maria pediu e eu sorri.

Ela parecia firme, não sairia e nem me deixaria sair sem dizer a verdade a ela. Suspirei derrotada. Contei todo o meu sonho a ela com riqueza de detalhes. Maria me ouvia atentamente e assentia para que eu continuasse. Quando terminei meu relato, ela ficou pensativa.

— mas por que você se desesperou tanto quando acordou, se o sonho foi tão bonito? – ela perguntou.

— me desesperei por que acordei. O sonho foi tão real... E eu queria que fosse real. – enxuguei uma lágrima sorrateira em meu rosto. – queria te pedir um favor...

— peça... – ela disse.

— peço, por favor, que me deixe ir a sós à casa de Edward. Eu estou decidida a dizer o que sinto, mas preciso fazê-lo sozinha. Posso, por favor? – pedi com uma expressão irresistivelmente fofa.

— tudo bem, querida. Isso poderá me custar uma bronca depois, mas não há nada que você me peça que eu não acate... – ela suspirou rendida. – só, por favor, tome cuidado...

— eu tomarei, ama. Pode deixar... – abracei-a com força e saí de casa sorridente. Andei confiante pelas calçadas do bairro, chegando rapidamente a casa dele, apertando hesitante a campainha.

— quem está aí? – ouvi-o chamar e meu coração perdeu uma batida.

Não seja fraca, ordenei a mim mesma.

— sou eu, Ed. – falei alto. Pude ouvir sua descida apressada na escada, que ficava próxima a porta. Ele abriu a abriu a porta um pouco rápido demais, encarando meu sorriso e me abraçando com ímpeto.

— minha londrina... – ele sussurrou e me tirou do chão em um abraço apertado. – vem, vamos entrar... – me puxou pela mão até a sala. – sente-se, Bella...

— não será necessário. O que vim fazer aqui não tomará muito do tempo de nenhum de nós dois. – respirei fundo.

Não seja fraca, ordenei novamente.

— o que veio fazer aqui, então? – pediu.

— vim dizer-te o que devia ter dito há muito tempo, mas fui fraca para não fazê-lo... – comecei.

Vamos, você consegue, me incentivei.

— então diga... – ele suplicou.

Ande garota, foi a isso que veio, continuei a tentar juntar coragem. Fechei os olhos e respirei fundo.

— eu estou completamente apaixonada por você, Edward. – disse em um fôlego só. – você está em cada pensamento que tenho, em cada sonho que recebo. A cada lugar que olho espero ver-te, cada palavra de carinho que recebo imagino-a saindo de seus lábios, toda vez que ouço sua voz meu coração dispara de felicidade. Você é a ultima pessoa em que penso antes de dormir e a primeira ao acordar. Eu me sinto péssima por sentir isso por meu melhor amigo, mas foi inevitável. Só estou com Marcus em uma tentativa vã de esquecer-te... E eu sinto muito por destruir nossa amizade assim, mas eu não conseguiria viver um dia mais, sem te dizer o quanto eu te amo. – antes de abrir os olhos, fui até ele e fiz algo que não imaginava que faria, mas apenas me deixei levar por meus desejos.

Peguei seu rosto entre minhas mãos e beijei-o. O meu primeiro beijo. Senti suas mãos em minha cintura, me puxando para mais perto. Ele estava correspondendo. Seus lábios macios ofereciam abrigo aos meus, suspirei quando senti sua língua acompanhar a linha de meu lábio inferior, pedindo passagem. E nós aprofundamos o beijo. Nossas línguas travavam uma deliciosa batalha em busca uma da outra. Aquilo era maravilhosamente bom. Quando o ar faltou, percebi o erro que havia cometido, mas não senti arrependimento. Separei nossos corpos e abri os olhos. Edward parecia emocionado, mas devia ser coisa de minha cabeça. Enxuguei as lágrimas insistentes que haviam escapado por meus olhos e fui em direção à porta. Ele continuou estático.

— sei que isso foi errado, mas não me arrependo. Adeus, Edward. – disse-lhe e fui para casa com o mais feliz dos sorrisos.

—-> <--

— então, como foi? – Maria perguntou assim que entrei em casa.

— eu disse tudo, ama. Absolutamente tudo. – disse ainda sorridente. – e o beijei. Beijei com todas as minhas forças. - suspirei e fechei os olhos, tocando meus lábios e relembrando cada momento daquele delicioso beijo.

— você o beijou? – Maria repetiu feliz e preocupada.

— sim, Maria! Sim! Sim! Eu o beijei! – peguei suas mãos e nós começamos a pular e a girar em círculos. – não consigo parar de sorrir!

— ah, minha pequena, eu estou tão feliz! – Maria me abraçou. – acho que a senhorita Katherine necessita urgentemente saber disso!- ela me olhou feliz e nós rimos. Antes que eu concordasse, a campainha tocou. Imaginei que fosse alguma cliente de meu pai, afinal.

— Maria, vá para a cozinha e fique por lá, deixe-me ver o que esta senhora quer... – pedi e ela assentiu, desaparecendo cozinha adentro. Fui até a porta e a abri com o melhor dos sorrisos. – bom dia, senho...

Mas fui interrompida com lábios macios tocando os meus e uma língua faminta procurando a minha. Ouvi a porta sendo fechada atrás de nossos corpos, mãos sedentas em minha cintura, um corpo másculo me imprensando contra a parede. Me preocupei um segundo se Maria aparecesse e visse aquela cena, mas eu não conseguia raciocinar com Edward me beijando daquela forma absurda. Eu sabia que tinha que pará-lo, mas minha razão parecia mais como uma voz irritante em minha mente, e meus desejos pareciam gritar. Então, ignorando a parte responsável de meu cérebro, correspondi com veracidade. Passei minhas mãos por seu pescoço e o puxei para mais perto de mim. Aos poucos, o beijo, antes feroz e avassalador, foi se tornando gentil e doce, mas era delicioso em ambas as formas.

— você é a mulher da minha vida... – ele sussurrou entre nossos lábios. – eu amo você mais que tudo...

— ama? – repeti, incrédula e emocionada.

— sim. Amo seu sorriso, seus olhos, seus lábios, suas mãos, seu jeito, suas qualidades, seus defeitos. Amo seu gênio, amo sua sinceridade, seu jeito delicado, seu jeito esperto, seu jeito animado e seu jeito sonhador. Amo sua inteligência, amo sua ingenuidade, amo tudo, absolutamente tudo em você e sobre você. – ele me abraçou e eu sorri. - Não me declarei antes... Droga, eu fui fraco. Eu devia ter dito o que sentia. Você merecia ouvir primeiro...

— shhh, não tem problema... – lhe dei um selinho. – o importante é que ambos sabemos agora.

— Eu sempre tive medo de não ser correspondido. E eu sempre preferi ser seu melhor amigo a nada. Eu fui um covarde...

— ambos fomos covardes, Ed. Mas, agora que sabemos o que sentimos, o que faremos? – disse-lhe enquanto o puxava para o sofá. Ele se sentou e me puxou a deitar a cabeça em seu peito, com seus braços ao meu redor. Passei os braços ao redor de sua cintura e assim ficamos, pensando no que aconteceria a seguir.

— você quer casa com o Dounahill? – ele perguntou.

— não é a ele que amo. – sussurrei e nós rimos. – e você, quer se casar com a Gylloward?

— é você que eu amo Bella. Além de que, eu não a suporto... – ele disse e rimos novamente. – vou tratar de encerrar meu compromisso com ela. E depois pedirei sua mão a seu pai. – senti meu coração inflar e arder. Ele ia me pedir em casamento.

— fará mesmo isso? – perguntei.

— Mas é claro, minha Bella! Eu já disse que você é a mulher da minha vida. Quero construir uma família com você. – ele beijou meus cabelos e eu sorri amplamente.

— conversarei com meu pai esta noite. Direi tudo a ele e ele entenderá. E terminará meu compromisso com Marcus. Tenho a leve impressão de que ele sempre teve suas preferências. – ri.

— e por quem, se me permite perguntar? – ele riu.

— tanto ele quanto minha mãe. Sempre tive a impressão que esperavam que fosse você a pedir minha mão. – e nós rimos.

— antes tarde do que nunca! – Maria apareceu na porta da sala e nós rimos. – estou tão feliz por vocês, queridos! – ela enxugou as lágrimas de emoção que escorreram por rosto.

— Maria! – sorri. – tinhas razão, afinal!

— eu avisei... – ela disse e nós rimos.

Como meus pais e os pais de Edward passariam o dia todo fora, ele resolveu passa todo o dia em minha casa, como nos velhos tempos. Foi um dia extremamente agradável. Quando chegou a hora dele partir, o levei até a porta com lágrimas nos olhos.

— oh minha Bella, do que estás com medo? – ele me lia tão bem, que parecia telepatia.

— tenho medo de acordar. Isso parece um sonho. O ultimo que tive não aceitei muito bem acordar. E se, assim que te deixar sair, quando eu piscar, tudo isso desaparecer? – o abracei com força. Ele beijou meus cabelos e depois deu um beijo singelo em meus lábios.

— hei, isso é real. Eu estou aqui, amo você e nada, nem ninguém, vai nos separar. E será temporário... Quando você menos esperar, estaremos casados, em nossa própria residência, construindo nossa família. – ele disse sorridente. Eu assenti e beijei-o com veemência.

— eu amo você, Ed. – sussurrei.

— eu amo você, minha londrina. – ele sussurrou, deu um beijo em minha bochecha e saiu caminhando alegremente. Deu uma olhada para trás, eu sorri radiante e entrei de volta em casa.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

T.T aaaaaaa que lindoooo *----------------------------*
estou hiperventilando de emoção e felicidade aquii *---------*
aaaaaa, eles são tão FOFOS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Agora, vamos a um assunto sério... o próximo capitulo será a reação dos pais de Bella a isso e as consequÊncias... só depois do REVIEW 70!!!!
beijos da sua escritora! ♥