Christmas Night escrita por MsMimiMarquez, K2 Phoenix


Capítulo 4
4. Come home for christmas


Notas iniciais do capítulo

Olá, pessoal!!! Saindo mais um capítulo natalino do nosso adorado Finchel!!! Esperamos que curtam, foi um belíssimo trabalho e um prazer escrevermos para vcs!



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Ele avistou o pingente para árvore de Natal numa lojinha ao lado da rodoviária em que ele deixara a mãe para viajar para a casa de sua tia. Sem pensar muito, ele o comprou e pediu para embalar numa caixinha com laço. Por que ele fez aquilo?

–Leve para ela, Burt, mas não diga que fui eu que mandei. Só diga... diga que é um presente de Natal pelo seu primeiro semestre na NYADA.

–Tem certeza, Finn?- seu padrasto verificou, colocando a caixinha na mala.

–Sim, sim. E você, Burt, tem certeza de que dá para viajar?

Burt abraçou o rapaz demoradamente e respondeu:

–Sim, eu estou bem. Já fiz todos os exames que o médico passou, estou tomando remédios, comendo direito. Vai dar tudo certo.

Finn estava bastante abalado, assim como sua mãe, porque há cerca de duas semanas Burt descobrira que estava com câncer de próstata. A notícia tinha sido chocante, mas Burt se mostrara o mais forte dos três até então. Carole, a muito contragosto, tinha sido até convencida por ele a ir ver sua irmã no Natal sem ele. Ela também tinha ficado doente, nada grave, mas ele pediu que ela fosse, já que provavelmente, ele precisaria muito dela à medida que seu tratamento transcorresse.

Finn tinha chorado, não entendendo como a vida andava sendo tão injusta e dura com ele após se formar na escola. Por que Burt, que era o mais próximo de um pai que ele tinha, e que já tinha quase morrido do coração, por que ele agora estava com câncer? Além disso, o Glee Club, sob sua direção, foi eliminado das Seletivas e Marley, a substituta de Rachel em potencial no coral, estava com problemas de insegurança e bulimia.

– Eu é que me preocupo com você. - comentou Burt.- Tem certeza de que não quer vir para Nova York comigo?

–Tenho, Burt. Este ano, vou passar meu Natal sozinho.

–x-

Um infinito azul se estendia a sua frente e os olhos dela perdiam-se nele. Nessa noite ela trajava um vestido de corte degagê, em seda, da cor do mar, como os que costumava vestir antes de passar pela transformação que Isabelle e Kurt a haviam submetido.

Encostada na amurada do navio, ela deixava seus pensamentos vagarem livres, enquanto confundia o mar e o céu na linha do horizonte. Irremediavelmente seus pensamentos a levaram ao assunto que ela mais evitava: Finn Hudson.

Uma coisa era certa, Rachel Berry não tinha motivos para comemorar de fato o Natal. O feriado era o favorito de Finn, era Finn que gostava de procurar a árvore perfeita, de pendurar meias, de tocar sinos e de beijar embaixo do visco. Sem ele ao seu lado, ela não via razão e sentido em comemorar de fato a data. Mas o Natal era inevitável, assim como era inevitável não pensar em Finn nessa época do ano. Quem ela queria enganar? Era inevitável não pensar em Finn todos os dias do ano, a cada segundo de sua existência desde o conhecera.

Lutando contra os próprios pensamentos, Rachel limpou as lágrimas que ameaçavam rolar por seu rosto. Ela tentava se manter forte. Afinal, fora Finn que desejara que ela se mudasse para Nova York, ele quisera que ela seguisse em frente. Não era certo que ela se aprisionasse ao passado. Era?

Há poucos metros dali ela avistava pessoas se abraçando à beira da piscina. Pais desejando “Feliz Natal” aos seus filhos, crianças correndo em volta da grande árvore de natal no salão de festas, taças tilintando, enquanto para Rachel o único presente de Natal que ela poderia desejar era a presença de Finn ao seu lado, seu abraço protetor e reconfortante, o amor que ela conhecia tão bem. Abraçando-se para fugir do vento fustigante, ela avistou luzindo fracamente no céu as primeiras estrelas na noite, e buscou a estrela dela.

A estrela que olhava por ela, mesmo de longe, a estrela a quem ela sempre pertenceria mesmo não pertencendo mais, mesmo não acreditando que era uma verdadeira estrela.

Estrelas eram sua metáfora. Ele dera a ela três vezes estrelas como presente. A primeira vez; o colar que demonstrava o quanto ele acreditava nela embora não pudesse estar ao seu lado; a estrela sob seu nome; para olhar por ela embora distante; o momento de redenção, quando a colocou num trem para que ela pudesse ser uma estrela.

Afinal – pensava Rachel – talvez a metáfora do Finn também sejam estrelas.

Limpando as lágrimas que ainda insistiam em cair, ela sorriu doloroso e sussurrou para o vento, os olhos fixos na sua estrela:

– Feliz Natal, Finn.

–x-

Nova York estava encantadora nesta época. Rachel era uma aficionada pela Big Apple, mas era no Natal que seus olhos brilhavam. Estava ali, no Rockfeller Center, quando Brody chegou se desculpando pelo atraso, não tinha conseguido um táxi, etc, etc.

De qualquer forma, ela não se importava. Não se importava se ele ainda tinha desculpas para dar, ela não as queria. A verdade é que Rachel Berry pouco se importava sempre que o assunto era Brody Weston. Ela se esforçava em esboçar sentimentos e reações, mas a garota simplesmente não correspondia ao que se deveria esperar de uma mulher apaixonada.

– Me desculpe, Rachel, você sabe como Nova York pode ser nessa época do ano. Eu fiquei duas horas enfrentando o trânsito de Manhattan. – Ele justificou-se.

– Eu... eu quero terminar o que quer que exista entre nós, Brody. – Ela respondeu de um fôlego só.

O estudante da NYADA ficou perplexo, a boca entreaberta, e ela continuou:

– Nunca rotulamos o que houve entre nós, mas... enfim, acho justo pôr um ponto final. Nada mais de danças, ficadas, palavras vazias. Espero que não fique chateado.

–E você me chama até aqui para isso? Como assim, Rachel, é Natal.

–Por isso mesmo. É Natal, e eu não suportaria passar um Natal com você, não quando esta data...- ela estancou, lágrimas ardendo em seus olhos, lembranças difusas dessa época em Lima turvando sua mente.

– O quê?! Você é judia! – ele se espantou. - Oh... é ele, não é? Ele ama o Natal, e você não aguenta passar esta data com outro, não é? Como você é infantil, garota...

–Eu posso ser infantil, mas o que eu sinto ou deixo de sentir não é da sua conta!- Rachel se descontrolou.- E se for por causa de Finn? E se o Natal ao lado dele tivesse sido tão emblemático que eu realmente não consiga pensar em mais ninguém além dele nesta época? Sinceramente, Brody... como eu perdi tempo com você.- ela disse, virando as costas e quase correndo para longe dele com suas botas de saltos altos e finíssimos.

{...}

Finn trouxe almofadas para colocar nas costas de Burt, de forma que ele ficasse mais confortável no sofá. Ele tinha respondido muito bem ao tratamento contra o câncer, mas o enteado e Carole estavam cheios de cuidado com ele, que esperava Kurt para o feriado em casa naquele ano.

Kurt, no entanto, estava demorando, tudo por que ele se encontrava na casa dos Berry tentando convencer Rachel a ir à ceia no lar dos Hummel-Hudson:

–Rachel, é sério! Vamos!

–Não, Kurt, não tem cabimento. Não era nem para eu ter vindo para Lima...

–Ah, claro, eu ia mesmo deixar minha melhor amiga comendo comida chinesa enquanto eu comia peru... Rachel, por favor.

–Não, Kurt, não insista. Eu já fiz muito vindo para cá, mas não posso ir à ceia na sua casa.

Kurt ergueu uma sobrancelha, já um pouco impaciente:

– Está na hora de encará-lo. Aliás, tá na hora de vocês pararem de tentar se evitar, ou acha que eu não sei que você e o Finn quase se beijaram no casamento, se não se pegaram de fato no casamento do Mr. Schue e da srta. Pillsbury?

Rachel inspirou profundamente, baixando a cara até enterrá-la no travesseiro.

–Ok, senhorita. – Kurt deu-se por vencido.- Vou ver minha família, já era para eu estar lá. Se cuida.- ele disse no ouvido da amiga e retirou-se do seu quarto.

–É isso aí, Rachel Berry.- ela disse consigo mesma, jogando-se sobre a cama.

Era seu primeiro Natal em Lima sem Finn. Claro, antes de conhecê-lo ela já tinha passado por isso, mas era diferente. Como uma garota judia típica, ela nunca tinha ligado para a data, mas o rapaz a fizera ver toda a simbologia dela com outros olhos, e, depois disso, era duro para Rachel fingir que a época natalina não era algo deles.

Dizer que sentia falta de Finn era pouco. Ela necessitava de tudo que estivesse relacionado a ele. Ela sentia saudade das coisas mínimas, uma palavra incorreta dita ingenuamente, o sorriso enviesado que a derretia por dentro, a voz rouca cantarolando um rock clássico, o jeitinho doce dele de chamá-la de “Rach” após fazerem amor. Ah, e essa parte era a pior de todas de suportar a falta. Rachel às vezes ansiava pelos beijos que ele espalhava em adoração por seu corpo, por suas mãos grandes e com calos pela prática do futebol tão delicadas e precisas segurando-a e acariciando como se ele tivesse estudado em como dar-lhe prazer.

Com Brody não fora assim. Algumas vezes eles foram parar na cama, mas foi tão rápido, tão sob o calor do momento e sem amor que ela se sentia vazia depois, e não preenchida.

Ela ficou ali ainda durante um bom tempo, até ter certeza de que seus pais, solidários ao fato de que ela não queria celebrar nada do Natal, já tinham ido para seu quarto. Ela não queria ouvir perguntas, objeções, nada. Desceu a escada silenciosa e pegou o carro de Hiram ( porque sabia que ele seria mais benevolente com ela que Leroy). Decidida a beber algo que esquentasse seu peito e a distraísse mais, Rachel ia cortando a noite de Lima.

– Nossa, Finn, você comeu tão pouco!- Carole se espantou.

–Ah, mãe, eu... sei lá. Não tô muito no clima de Natal. Deve ser isso.

Carole mordeu o lábio inferior um pouco aflita; seu filho sempre tinha sido louco pelo Natal, pela ceia, os pinheiros, os presentes. Mas ela, o marido e Kurt sabiam porque ele estava desinteressado. Desde o ano passado, que passara sozinho, o rapaz estava desiludido com estes rituais que antes lhe eram tão caros, pois não havia muito sentido em celebrar algo se ele estava longe dela.

–Vou sair, pessoal. – Finn anunciou, levantando-se da mesa e dando um apertão carinhoso no ombro de Kurt.- Bom te ver aqui, maninho.

–Você vai para onde?- Carole se sobressaltou.

–Ah, mãe, por aí... fica fria, se eu beber, não vou voltar para casa dirigindo, ok?

–x-

O bar tinha um estilo de pub de filmes western, como os outros estabelecimentos em Lima, onde as coisas eram rústicas e simples. Alguns casais conversavam e trocavam carícias em pontos mais obscuros do local, porém o bar era mais propício a homens solteiros. “Como eu fui cair tanto?” Pensava Finn.

Num canto iluminado por uma única lamparina, um senhor tocava piano com suas mãos cansadas, de sua voz rouca e melancólica saiam as belas notas de “She’s Gone” de Willie Nilson. Finn sentou-se num banco do balcão próximo ao pianista, apenas o admirando tocar.

Ela se foi, mas ela esteve aqui e sua presença ainda é forte no ar” .

Era impossível ouvir a canção e não se lembrar de Rachel e de como ela ainda estava viva nele. Para onde ele quer que olhasse, nas suas coisas. Era como se ela estivesse ao seu redor.

“Qual o sabor do amor humano agora ela se foi, e isso tudo não importa mais”

O ex capitão dos Titãs não conseguia mais entender o que era o amor depois de Rachel. Ele saíra com algumas mulheres, mas nada que se comparasse. Ele sabe que eram casos de uma noite apenas, porque o significado verdadeiro de amor ele sabia que só era possível ser sentido com Rachel.

“Ela se foi... ela estava aqui ...”

O pianista parecia entender a dor do rapaz, pois ao cantar o último verso, levantou-se e pagou-lhe uma bebida.

Iniciaram uma conversa, onde o Velho Laurence – esse era o nome do sujeito – contou-lhe que perdera o grande amor de sua vida, Madeline, quando resolvera servir ao exército quando jovem. Madeline casara-se com um banqueiro e fora viver perto de Washington. Laurence nunca conseguira se recuperar e depois de 50 anos de separação, ele ainda lembrava dela. Finn sentiu uma estranha empatia por aquele desconhecido que abrira seu coração com ele.

– Só uma coisa eu te digo, filho. – Laurence pôs uma mão sobre o ombro de Finn. – Se você está certo que encontrou o amor da sua vida, lute por ela e nunca se envergonhe de seus sentimentos, são eles quem constroem quem você é. Não se torne uma pessoa como eu, velho por dentro e por fora, cuja amargura consumiu os dias e os fios do cabelo. Eu conheci Christopher Hudson, ele foi um grande homem. Honre sua memória sendo ainda maior e lutando para ter o amor de sua mulher e de seus futuros filhos. Seu pai infelizmente não teve muito tempo ao lado de sua mãe e principalmente ao seu lado, mas você merece isso e ele só estará feliz e em paz, quando souber que você encontrou a felicidade.

– C-Como você conheceu meu pai? – Finn perguntou exasperado.

– Eu era o Capitão dele.

Deixando um Finn boquiaberto, o pianista pegou seu chapéu, casaco e bengala e saiu do bar, enfrentando a neve que já se acumulava nas ruas de Lima.

Foi só então que Finn observou o perfil de uma garota de estatura baixa e de longos cabelos castanho escuros no balcão, a poucos bancos dele próprio.

Ele não acreditou quando a avistou ali, acompanhada por um copo de coquetel e importunada por um bêbado. O cara avançava sobre ela, e Finn não pensou duas vezes antes de atravessar o local e segurá-lo pela gola do casaco:

–Você não ouviu, idiota? Ela não te quer, fora!

O bêbado não teve tempo de dizer nada, porque Finn quase o arremessou para longe.

–FINN!- Rachel exclamou.

–O que, você queria aquele idiota enchendo você?

–Não, eu... o que você faz aqui?

–O que você faz aqui.

Rachel piscou nervosa, colocou o cabelo atrás da orelha:

– Kurt praticamente me obrigou a vir para Lima neste final de ano, mas eu não tinha nada para fazer em casa. E você? Não tinha uma ceia na sua casa, por acaso?

– Sim, tinha. Já comi mas não tava a fim de ficar lá.

Finn sentou-se ao lado de Rachel e eles ficaram calados, como que perdidos em seus pensamentos. Um pouco depois, ele pediu uma bebida, e eles continuaram em silêncio, pensando, bebendo, os olhares perdidos... até Rachel dizer:

– Poderíamos ter casado.

Finn a encarou espantado, mas o Natal, a bebida, todas lembranças dele e Rachel deram um nó na sua garganta. Ela prosseguiu:

– Teríamos um apartamento, quem sabe uma casa com jardim e um cão com pelo brilhante. Você reclamaria o fato de eu ligar o chuveiro horas antes de ir para o banho e eu, por você ter arranhado meu CD da Barbra favorito. Eu não admitiria o quanto você fica bonito quando bravo e você não diria que lembra da cor do sapato que eu usei quando nos vimos pela primeira vez. Discordaríamos quanto a cor das cortinas...

Finn olhava para ela fixamente, e, por uma estranha magia, deixou-a continuar quando ia chegando cada vez mais próximo dela, sentindo o hálito da jovem artista quase misturar-se ao seu. Rachel continuava, a proximidade de Finn e a bebida coordenando seus pensamentos:

–Você me ensinaria alguma coisa sobre futebol, e eu te convenceria a assistir aquele filme no cinema. Sentaríamos na sala de pijama e pantufas, você iria direto para o caderno de esportes no jornal e eu comentaria alguma notícia qualquer. Você saberia o nome do meu perfume, eu saberia onde você largou a última edição da revista de música. Sairíamos pra jantar em algum dia de chuva e não nos importaríamos em chegarmos encharcados. Dormiríamos com o computador ligado. Nos beijaríamos no meio de alguma frase. Você pegaria no sono com a mão no meu cabelo e eu, escutando sua respiração. Eu riria sem motivo e você perguntaria porque, eu não responderia. Saberíamos. Poderíamos casar...

Finn tomou o rosto dela entre suas mãos e a beijou. Parecia tão bom, tão certo, como se o mundo tivesse voltado a fazer sentido. Sua boca e a dela, as línguas voltando a se degustarem, era real, era sonho, era tudo louco e misturado, sedento, quase doía de tanta ânsia.

–Eu preciso de você.- ela sussurrou no ouvido de Finn, passando os braços pelo pescoço dele, e, num instante, eles estavam no bar, e noutro, se enroscavam numa cama de um motel barato, a única luz que os permitia distinguir os contornos um do outro era a do velho letreiro em neon do lugar.

–Você é a mulher mais linda que eu já conheci, Rachel.- Finn disse em reverência, beijando languidamente o pescoço dela.- Vou deixar uma marca...- ele lambeu e chupou o local, Rachel puxou-o pela nuca, aproximando mais a boca dele do seu corpo.

–Não precisa se preocupar.- Rachel respondeu, sentindo Finn não perder tempo em abocanhar seu pescoço. Doía e era bom demais, as sugadas e mordidas, ora fortes, ora delicadas. Ele desceu a boca para seu colo, e quase que com avidez descontrolada, ele colocou um mamilo na boca, o outro sendo amassado e excitado pela mão.

Rachel arqueou o corpo, submissa da melhor forma possível, entregue, a alma e a mente vagueando pela primeira vez em muito tempo por lugares de puro êxtase.

Quando ele a penetrou com sua língua, Rachel gritou, remexeu-se na cama, manteve os olhos fechados para perder-se em sensações profundas e inebriantes. Finn era habilidoso, deleitava-se com o sabor mais puro dela:

–Finn, eu vou...- e mais nada foi dito, a cabeça dela repousou sobre o travesseiro, aliviada depois de um orgasmo fulminante.

– Eu ainda quero você.- disse Finn, beijando a franja suada dela.

Eu ainda quero você.- ela também afirmou, tocando seu pênis ereto e bombeando-o até ver a excitação dele surgir e escorrer pela ponta:

– Eu sou toda sua.- ela murmurou beijando o rosto dele, deslizando os lábios sensualmente por sua leve barba. Finn colocou-a sentada em seu colo, deixando o rosto de Rachel no mesmo nível que o seu e beijou-a voluptuosamente, línguas e gemidos ritmados, enquanto ele ia fundo dentro dela, movendo seus quadris no compasso dos dela, segurando a cintura de Rachel com firmeza.

– Eu posso vir... dentro de você?- ele indagou, a voz pesada, grave, o esforço de fazer a garota chegar ao ápice antes dele gastando suas últimas forças.

– Po... pode, Finn, eu tô me protegendo...oh...fuck!

E Rachel veio pela segunda vez, Finn ejaculou logo em seguida, ela sentiu o quente e denso líquido dele preenchê-la de todas as formas...

–Finn.- ela falou baixinho sobre o peito dele, alguns minutos depois. Seus dedos finos e delicados passavam as unhas pelo torso do rapaz, arrancando-lhe suspiros.

– Hum...

– Isso... será... han...

–Foi um milagre de Natal, Rachel. – ele simplificou, passando os dedos pelo cabelo dela.

A neve caía lá fora, o letreiro em neon do motel barato brilhava. Finn e Rachel adormeciam felizes nos braços um do outro naquele Natal.



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Notas finais do capítulo

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