Pov Aghata
- Que legal! Uma filha de Zeus! Cara, eu espero que seja amiga dela. Eu A-M-O filhas de Zeus.
- Aff... só por causa dos poderes? - perguntei para Pierre.
- Elas são... elétricas. - ele respondeu, dando um sorriso malicioso.
- Ahhh... - abaixei a cabeça.
"Ele nunca vai te perceber, Aghata. Esquece." - pensei.
- Eu vou ver onde elas estão. - ele disse, cortando o silêncio que pairou por ali.
- Tudo bem. - respondi e dei de ombros. - Vou ver se precisam de ajuda.
- Tá legal. Tchau. - ele falou e eu pude ouvir seus passos cada vez mais longe.

Pov Carol
Sério, ESTE ACAMPAMENTO É DEMAIS! Tem aulas de arco e flecha e esgrima! Agora eu vou poder matar o meu irmão irritante e também o idiota do Pierre. Que cara chato! Se acha a última bolacha.
Ele veio ao nosso encontro enquanto o... Pedro? Acho que é Pedro. Enfim, enquanto o Pedro nos mostrava o acampamento.
O Pedro conseguiu fazê-lo sair de lá. Eu não sei por quê, mas o Pierre ficou falando alguma coisa do tipo: "Charmes de filhos e filhas de Afrodite. Aff...".
E eu, com uma curiosidade incontrolável, perguntei:
- Pedro, o que o Pierre tava falando sobre... charme?
Ele apenas deu um sorriso de derreter corações e respondeu:
- Eu sou filho de Afrodite. E geralmente filhos e filhas da deusa do amor tem um dom, conhecido como Charme. Nós convencemos facilmente.
Paola suspirou. Ela, que tava tão quieta, deu um sinal de vida. Aleluia.

Pov Aghata

Quando cheguei ali na entrada do acampamento, me assustei. Havia muitos Telquines ali.

“Só pode ter novos semideuses chegando” – pensei.

Saquei minha faca metade bronze celestial, metade ouro imperial, e me juntei aos semideuses que estavam lutando contra os monstros.

Ao longe, se percebia duas pessoas correndo em nossa direção. Atrás, havia mais três Telquines, maiores.

Acabei com alguns monstros da entrada, e fui ao encontro das pessoas.

Quando as alcancei, golpeei um dos Telquines mais próximo e gritei ao menino e à menina:

- CORRAM PARA A ENTRADA! VÃO!

E então, me voltei para os dois Telquines que chegavam. Um deles tentou me golpear com uma barra de aço, mas eu me abaixei, e golpeei seu tornozelo, fazendo-o virar pó dourado.

O outro Telquine, vendo seus amigos morrerem, se desfez também.

- Medroso. – murmurei e voltei para o acampamento, onde já haviam matado os outros Telquines e acolhido o garoto e a garota.

- Oi. Qual é o seu nome? – perguntei ao garoto, de cabelos pretos e encaracolados, de uma pele branca, como leite e olhos negros.

- Meu nome é Derews. Derews Flint.

- Olá Derews. Seja bem-vindo ao Campo Di Demigod. Mais tarde, alguém irá ouvir tudo o que está passando. Meu nome é Aghata.

- Oi, Aghata. Obrigado. – ele respondeu.

Me voltei à garota.

- Olá. Posso saber seu nome?

- Safira. – ela me respondeu.

- Sobrenome?

- McCarty.

- Bom, Safira, bem-vinda ao Campo Di Demigod...

- Mais tarde alguém irá ouvir tudo o que está passando. Meu nome é Aghata. – ela me respondeu.

- Meus deuses! Já tenho uma ideia de quem você é filha! – exclamei.

- Como assim? – ela perguntou, curiosa.

- Logo saberá. Que tal um passeio para pôr as ideias no lugar? – Convidei.

- Será ótimo! Vamos Derews?

- Vamos! – ele aceitou.