Our Love is Like a Song escrita por whoasyko


Capítulo 1
You cant forget it.


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura.



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"Você se esqueceu

Que eu ainda estava viva?

Você se esqueceu

Tudo o que tínhamos?

Você se esqueceu

Você se esqueceu

De mim?"



Esqueceu que me prometera que o que tivemos nunca teria um fim? Esqueceu que me jurou amor eterno? Esqueceu... Esqueceu-se de mim?


Ás vezes, pego-me pensando em onde foi que errei. Onde errei para que fizesse com que nosso amor tivesse esse fim. Ou então penso em você, que motivo, que razão arranjou para tudo isso.


Você...


"Você se arrependeu (Você se arrependeu)

De ter estado ao meu lado?

Você se esqueceu (Você se esqueceu)

O que nós sentíamos por dentro?

Agora só me restou

Esquecer

De nós."



Você só pode ter se arrependido. Relacionamento sério não é sua praia, principalmente quando se torna sério de mais. Não queria se envolver, queria apenas sexo, mas enquanto a mim? Não pensou que isso me afetaria? Achou que eu queria o mesmo que você? Achou que eu queria apenas... Sexo?


Não, meu amor. Eu não queria apenas sexo, queria amar você, queria deixar você me amar... Queria mais, sempre quis.


E agora? Agora devo esquecer... Nós. Mas e se eu não conseguisse? E se todas as vezes que eu tentasse esquecer tudo o que tivemos, esquecer de nós, as lembranças tomassem conta de mim? Tenho lutado tanto contra isso...


 


.    .    .


– Você me ama?

– Claro que amo, que pergunta mais besta! – ele riu.

– Não é besta, apenas queria saber!

– Pois agora sabe! – sorriu e olhou para mim – Eu te amo, Emily.


Sorri e então ele me deu um beijo demorado.


– Ás vezes, eu tenho vontade de te levar embora daqui e ter você só para mim.

– Isso soa muito psicótico.

– Foda-se isso! Eu te amo e quero que seja apenas minha. – sorriu.

– Mas eu sou sua, amor. Apenas sua. – sorri e lhe dei um beijo rápido, o fazendo sorri em seguida.

.    .    .


– Que porra é essa?! – gritei, com seu celular nas mãos.

– Do que tá falando, Emily?!

– Essa porra de mensagem, é disso que tô falando! – continuei aos berros – De novo? Tá me traindo mais uma vez? – logo estava chorando.

– Não! Não! Da onde tirou isso?! Tá maluca?! Não estou te traindo e isso é apenas uma...

– Uma o quê? Hãn?! – gritei, lhe mostrando o celular com aquela mensagem.

– É apenas uma mensagem, Emily, meu amor, deixa isso pra lá, vai... – tentou se aproximar, mas me esquivei – Emily, para com isso.

– Não acredito em você.

– Como assim?!

– Você já mentiu uma vez, pode muito bem estar mentindo outra vez. – joguei seu celular no sofá e estava indo para o meu quarto... Nosso quarto...

– Emily... Emily, vem aqui, eu tô falando sério! – pegou levemente em meu braço – Olha pra mim.


Olhei para ele.


– É apenas uma mensagem, eu não tenho e não quero mais nada com ela. É passado, ela é passado. Eu amo você, e só você. – sorriu e me puxou para um abraço. – Esquece isso.

 .    .    .




E eu esqueci. E quando tudo parecia estar bem, quando nós parecíamos estar bem, tudo volta outra vez, mas dessa vez... Ah, desta maldita vez não tinha como ele negar. Não tinha!



.   .   .


Estávamos em uma festa, eu tinha o largado por alguns minutos para conversar com Johnny, quando sua namorada, Lacey, apareceu, eu fui procurar ele.


Procurei por todos os cantos até o encontrar no banheiro da casa de Matt com ela.


Porque? Porque ele estava fazendo isso comigo?


Ele me dissera que não tinha e que não queria nada com ela, então porque estava ali, aos beijos com... Argh, nem seu nome eu quero dizer!


Não gritei, nem nada, apenas chorei silenciosamente enquanto via aquela cena tão torturante. Na verdade, nem sei porque ainda estava ali. Vai ver eu gostava mesmo de sofrer, de me machucar.


Sai dali, lentamente e corri para fora da casa de Matt, sem que me vissem e então, chorei ali na varanda da casa dele, chorei silenciosamente, para que ninguém ouvisse e então viesse me perguntar o porque de tanto choro. Não queria, odiava dizer o porque de estar chorando. Odiava!


E odiava mais ainda o fato dele ter mentido para mim.

.    .    .


No dia seguinte, nós conversamos, ou melhor, nós brigamos. E ele negou. Teve a coragem de me dizer que não tinha nada com aquelazinha. Me negou tudo!

E como se não fosse o bastante, ele me conhecia, sabia meu ponto fraco, sabia muito bem que eu era uma tola que acreditava em tudo que ele dizia.


Ele me enrolou, eu era um brinquedinho tolo em suas mãos e sempre, não importa quantas brigas tivéssemos, no fim, ele sempre arranjava um jeito de me fazer voltar para ele.


Não costumava ser assim, nós éramos tão... Tão fortes, estávamos tão bem, eu realmente achava que nosso amor significava algo para ele.


Mas errei, nós erramos.


 


"Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecê-lo."


Não pode simplesmente me deixar e segundos depois estar com outra fingindo que não tivemos nada! Não pode esquecer nosso amor. Ele era como uma canção.


Nosso amor é como uma canção...


Nosso amor estava esfriando, você estava tão... Distante.




"Então agora eu acho

Que é aqui que temos de estar

Você se arrependeu

De ter sempre segurado minha mão?

Nunca mais,

Por favor, não esqueça,

Não se esqueça."


.    .    .

Eu o levei em uma exposição que estava maluca para ir! Sempre fui apaixonada por quadros e essas coisas, por outro lado, ele não era tão apaixonado por arte assim como eu.


Prova disso é que ele estava distante. E isso não é de hoje, ele está distante desde da nossa última briga e isso está me corroendo por dentro!


– Está gostando? – perguntei.

– Uhum, até que é legal como você disse. – sorriu fraco, sem ânimo algum.


Dei de ombros, suspirei e tentei segurar sua mão, mas ele se esquivou e foi observar outro quadro para que eu não percebesse que não queria segurar minha mão.

.    .    .


"Tínhamos tudo

Estávamos apenas prestes a nos apaixonar

Ainda mais no amor

Do que já éramos

Eu não vou me esquecer

Eu não vou me esquecer

De nós."



Tínhamos tudo, o apoio de nossos pais, amigos, nós mesmo já fomos amigos antes de nos relacionarmos, mas e se? E se tudo isso não fosse o bastante?


Não, não quero. Não quero me esquecer de nós e não vou o fazer. Mesmo que queira esquecer de nós, eu não vou me esquecer.



"Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecê-lo."


Fechei meus olhos e então mais uma lembrança me veio a mente. Nosso primeiro beijo.

.    .    .


No momento em que sai do estúdio onde os meninos estavam, uma chuva forte tomou conta dali, como se fosse planejado com Deus. Ele saiu para fora e então correu até mim, pegando em meu braço levemente.


– Emily, não queria que ficasse desse jeito.

– Queria que eu ficasse como?! Porra, não é nada legal saber que você acha que sou apenas uma garotinha indefesa, uma criança.

– Não disse isso! – eu o olhei, dizendo o contrário – Oh, droga! Você ouviu? Emily, disse que você era muito garotinha para mim e não dizendo que você é um garotinha indefesa!


Revirei os olhos e tentei me soltar dele, mas então ele suspirou e me puxou para perto demais dele.


– Porque se importa com o que digo? – gelei com sua pergunta e muito menos como a forma da qual ele me olhava.


Digo ou não digo? Digo que de uns meses para cá, comecei a vê-lo com outros olhos, de que uns meses para cá, eu comecei a desejá-lo? Digo ou não?


– Me importo com o que meus amigos pensam de mim. – O que não era mentira, mesmo gostando dele, eu o considerava meu amigo.


Ele sorriu sacana.


– Vai se importar se eu fizer isso?

– Isso o quê? Do que tá falando?!


Alargou mais ainda seu sorriso e então foi se aproximando de mim e acabou com toda a distância mínima entre nós e me beijou.

.    .    .


Um mês depois, começamos a namorar. Ah, eu estava tão feliz! Tão feliz que poderia doer! Ele, de forma ou outra, me completava. Ele dizia algo para mim e lá estava eu, toda bobona, derretida por ele.


E foi assim, pelos últimos dois meses até o nosso fim.


Mais uma traição, mais uma mentira, ele brincou, nosso amor não significava nada para ele, e eu? Ah, eu continuava sendo a garotinha boba que ele sempre achou.


A garotinha boba que se derretia com uma simples palavra sua. A garotinha boba que teve seu coração partido pela primeira vez, a garotinha boba que não vai se esquecer nunca.



"Mas em algum lugar nós erramos

Nós éramos tão fortes

Nosso amor é como uma canção

Você não pode esquecer isso, de jeito nenhum."


Nem que guarde apenas um pouquinho de nós dentro de si, não se esqueça.


"E, finalmente,

Todas as fotos foram queimadas

E todo o passado

É apenas uma lição que aprendemos

Não vou esquecê-lo,

Por favor, não esqueça de nós."


Suspirei, olhei para a última foto de nós dois que segurava, acendi o isqueiro e então queimei a foto. A última lembrança em foto que tinha de nós, eu a queimei. Enquanto as outras? Ah, delas não me esquecerei, nem se quisesse.



"Mas em algum lugar nós erramos

Nosso amor é como uma canção

Mas você não quer cantar mais

Você se esqueceu...De...Nós."



Sendo assim, queimado todas as fotos, eu as joguei em uma caixa e então caminhei até a praia e no lugar mais reservado, eu chorei pela última vez por você e então me livrei de todas aquelas lembranças que me deprimiam.


Nosso amor é como uma canção, Brian Haner.


Baseada em "Don't Forget", Demi Lovato.


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Notas finais do capítulo

Reviews são bem vindos :)