Our Fire Tail escrita por Heldia


Capítulo 9
Brincadeira de criança - May


Notas iniciais do capítulo

Bem, desculpem a demora para esse capitulo. Mas com a chegada das provas, o tempo fica pouco para escrever. Espero que gostem desse capitulo, que continuem lendo e que comentem. Estou falando sério, estou recebendo poucos reviews ultimamente. De todo modo, espero que se divirtam lendo, Ja nee o/



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May poderia jurar que aquele era apenas um dia normal como sempre. Havia conseguido pegar mais um pouco do dinheiro de LFJ naquela manhã sem que o companheiro de time percebesse e poderia comprar um belo vestido que havia encontrado no dia anterior.

Voltava para casa assobiando feliz uma canção, até que encontrou Cornélia no meio da rua, parecendo nervosa por algum motivo enquanto estava sentada no chão.

- Cornélia? – perguntou May chamando a atenção desta. – Adivinha quem eu encontrei hoje e...

 - É. Eu fiquei sabendo, grande sorte sua.

 May ficou confusa. Desde quando encontrar com seu irmão Simon correndo com medo quase trombando na sua frente... Seria algo como sorte.

- Hã... Está bem. O que faz no chão? Está no meio da rua, não sabia?

- Eu sei, sua cabeçuda. Escorreguei em alguma coisa. Ali! – e ela apontou para um objeto amarelo ao seu lado. – Uma casca de banana? Pensei que só acontecia nos filmes...

May ficou chateada com isso, queria ter chegado um pouco mais cedo para colocar aquilo no Fioretube.

 - Ei, Cornélia? Será que pode fazer isto de novo? – pediu May com olhos brilhando.

- Fazer o que?

 - Cair no chão. Vou pegar a câmera, fique aqui.

- O que? Não vou cair de novo sua... – mas a garota de cabelos azuis já havia ido embora.

A garota não era muito rápida e, além disso, havia resolvido parar para tomar um sorvete de morango antes de continuar andando quando finalmente chegou à guilda. 

Havia muita confusão na frente do lugar. Os olhos de May começaram a brilhar. Seria uma festa? Começou a passar por todas as pessoas, ajeitando seu vestido vermelho enquanto passava. Quando finalmente encontrou Wendy conversando com uma mulher de estranhos cabelos vermelhos e usando uma armadura enquanto ambas comiam um bolo de morango em uma mesa mais separada das outras. May se perguntou se ela seria alguma espécie de membro do conselho e já ia dando meia-volta quando chamaram seu nome.

            - May! – disse Wendy. – Espere um pouco. Quero te apresentar alguém. Esta é Erza, sua mãe.

            Aquilo só poderia ser uma brincadeira. LFJ poderia estar por traz daquilo. May resolveu então entrar no jogo.

            - Ah, claro. – ela disse. – Olá, mamãe. É tão bom te ver.

            A tal Erza que poderia ser sua mãe deu um grande sorriso como se não esperasse ouvir essas palavras. Era realmente uma excelente atriz.

E Wendy saia melhor que a encomenda, dizendo coisas como sua mãe havia dormido todos esses anos e agora finalmente acordada... Mas apenas ela e mais outro não continuavam dormindo, o que deixava tudo mais suspeito. LFJ realmente havia feito uma grande pegadinha... Mas May era melhor do que isso.

            Até porque, LFJ sabia que o bolo de morando era o seu preferido. O que deixava May impressionada pelo nível dele. Mas havia apenas algo errado. LFJ não teria dinheiro para pagar uma atriz tão boa. Wendy provavelmente fazia aquilo de graça, mas o garoto estava completamente falido graças a May e as camisas promocionais de suas novelas favoritas.

            E May simplesmente odiava mentir.

            - Chega! Cadê a câmera?!

            As duas olharam confusas para a garota.

- Que câmera? – perguntou a ruiva.

            - A câmera, horas! Ah, vamos! Eu sei que isso está sendo transmitido para o Fioretube. O idiota do LFJ acha que é melhor do que eu?

            - Quem é LFJ?                                                                        

            - LFJ é apenas um apelido. Seu nome é Laxus Freed Júnior. É filho da Mirajane. – explicou Wendy.

            - Ainda não sei por que Mirajane deixou seu filho ter um nome desses.

- Ela não deixou. – explicou Wendy. – Freed foi mais rápido e levou o bebê mais cedo no cartório. Eles não tiveram tempo de mudar o nome até o dragão atacar, não lembra?

            - Ah. É mesmo. – depois Erza se virou para May que não entendia nada. – Mas como pode pensar que isso é uma brincadeira?!  - e de repente sua cara parecia desapontada, como se logo iria começar a chorar.

            - Hã... – May voltou a comer seu bolo de morango calada. Observou bem a tal mulher. Uma mãe... Isso parecia algo tão... Diferente. Ainda parecia apenas outra brincadeira de LFJ, mas o garoto não teria cérebro para tanto.

            Talvez isto explicasse o motivo de Simon estar fugindo. May sentiu como se devesse fazer a mesma coisa... Mas ao mesmo tempo, queria ficar ali com elas, comendo seu bolo de morango. Um sentimento de calma a atingia e percebeu que mesmo que aquilo fosse uma brincadeira, não seria tão ruim assim brincar um pouco.

  ***

Karov acordara em um lugar escuro como uma caverna. O garoto se sentia confuso. A única coisa que lembrava... Johan... Nem isso. Algo não fazia sentido. Suas mãos estavam amarradas, ou seja, nada de magia. Como poderia controlar os raios sem elas? Só se conseguisse criar um pouco deles no ambiente... Mas não havia janelas no lugar, como saber se iria chover ou não?

            E bem, aquele lugar não era bem uma caverna. Parecia mais um sótão ou um porão. O garoto se levantou com cuidado e com muita dificuldade e começou a andar até tropeçar em algo e cair de novo de cara no chão. Achou melhor não levantar de novo.

            Como poderia ser idiota a pensar que iria se tornar um mestre? Se fosse, não estaria em uma situação como aquela. Ele saberia como sair dali. Mas não era o caso.

            E então o garoto, de apenas 13 anos... Sentiu medo. Como qualquer outro. Poderia morrer naquele lugar. Mas não ia ser bobo de chorar. Um herói não chora, fica de pé e enfrenta os desafios. E pensando nisso se levantou novamente, tropeçando e caindo no chão. Mas fez mais uma vez, e cada vez que passava por aquilo, avançava um passo... À parede. Lugar errado, ir à outra direção agora.

            E foi assim que o garoto, depois de um bom tempo, bateu em algo duro como uma maçaneta. A porta! Finalmente! Mas quando tentou abri-la estava trancada. É claro. Por que estaria aberta. E porque estava tão escuro. Aquela altura o garoto já devia ser capaz de ver alguma coisa. Mas foi então que a aporta se abriu.

            - Pai?! – perguntou Karov sem acreditar no que vira.        


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Notas finais do capítulo

Bem, aqui acabamos o capitulo. Espero que tenham gostado, mandem comentários, por favor. Até o proximo, Ja nee!



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