It Was Just A Dream. - Faberry escrita por aliittlelamb


Capítulo 5
Lima.


Notas iniciais do capítulo

Decidi já postar esse capitulo antes do de Natal, então aqui está. Estou tentando desenvolver ao máximo a amizade Faberry antes de qualquer coisa, então tenham paciência comigo :c USHAUSHAU Obrigada gente ♥



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Estava resolvido, eles partiriam para Lima no outro dia, chegariam a tempo para a véspera e Rachel teria seu primeiro desejo realizado. Se bem que aquilo não parecia nem de longe um sonho, ou uma vontade que ela desejasse de verdade, era apenas vontade. Mas, Quinn sabia que Rachel não diria a ela, primeiro que não confiava totalmente na loira, e segundo que eram coisas particulares da pequena.

– Espera, deixa eu ver se entendi, você vai ser um tipo de anjo da guarda dela? - perguntou Santana pela quarta vez naquele dia desde que chegaram em casa e montavam a arvore de natal na sala. - Isso não é você, Q.

– Eu quero fazer isso, ta legal? É o minimo que eu poderia fazer para me redimir de tudo o que já fiz ela passar. - explicou pendurando algumas bolas coloridas. - Me passa aquelas fitas.

Santana entregou uma caixa vermelha para a amiga e continuou pensativa.

– E eu não disse que iria para Lima! Sabe o significado de pensar?

– Santana, nós duas sabemos que você quer vê-la.

A latina emudeceu.

– É natal, San. Você não quer fazer algo de que vá se lembrar daqui a trinta anos?

– Sim, se eu cortar as bolas do Evans e pendurar no para brisa do meu carro minha ficha criminal com certeza vai me lembrar disso aqui a trinta anos.

Quinn gargalhou e jogou algumas fitas na latina, que retribuiu jogando bolas de natal. As duas iniciariam uma especie de guerra onde a sala era o campo de batalha, e no final da noite estava parecida com um. As duas sentaram-se na sala para assistir a um filme qualquer.

– Promete uma coisa? - começou Santana assim que o filme acabou. Quinn franziu o cenho. - Não vá se machucar, está bem? - Isso pegou a loira de surpresa, o que Santana esperava que fosse acontecer? Ela apenas estava pagando sua divida com Rachel. Vendo que a loira não respondia, continuou - O que pretende fazer? Ler o diário dela e...

– Santana! - exclamou Quinn parando no meio da sala e assutando a latina.

Era isso! O diário, como ela poderia ter esquecido? Nele Quinn poderia conseguir detalhes ou até mesmo sonhos da pequena, e sequer lembrara de que ele estava em seu quarto neste momento. Deixou uma Santana paralisada na sala e praticamente pulou a escada até chegar ao comodo. Lá estava ele, jogado em cima da cama com a fechadura destruida graças a latina.

– Se me assustar outra vez eu juro que te jogo daquela escada. - Santana adentrou o quarto ameaçando e apontando o dedo para a loira que agora estava sentada na cama encarando a capa do diário.

Se esquecendo totalmente da amiga ali proferindo xingamentos, Quinn abriu o diário e se deparou com a foto de um Tony colada na primeira pagina, a loira folheeou as primeiras páginas e se contentou em ler o básico, Rachel falava sobre seus primeiros dias em NYADA, sobre uma tal de Cassandra que não polpava tempo em humilhar ela na frente dos outros alunos, sobre Brody e a primeira vez em que o beijou, - Quinn sentiu nojo dessa parte, sabia porque não gostava dele agora. - e a noite em que Finn voltou de viagem. Depois disse mais algumas páginas sobre como ela se sentia derrotada pela chegada de Finn e sua confusão entre ele e Brody. A loira já estava quase desistindo de ler tanta coisa que a fizesse mal, quando a mão de Santana parou uma página assim que Quinn fez mençao de virá-la.

" 23, Dezembro de 2012.

Está frio lá fora. Digo, é o primeiro natal que irei passar em NY, longe dos meus pais, amigos e Finn. Kurt insiste para que passemos a noite no karaoke com os estudantes de NYADA, mas eu não me sentiria bem lá. É natal. Não deveria ser uma noite especial? As vezes eu passo dias imaginando que Finn apareceria na minha porta e me levaria para patinar, eu sei, parece bobo, mas divas como eu também tem sonhos bobos e pequenos. Imagino as estrelas, uma noite fresca e sob a neve lá estou eu, patinando sem mais ninguém por perto a não ser ele me observando e dizendo que eu poderia ser uma patinadora profissinal, mesmo que seja totalmente o contrário. As vezes, eu sinto falta de algo assim, algo que nunca tive e nunca terei. - Rachel."

Quinn fechou o diário e seu olhar ficou vago. Era assim que Rachel se sentia? Sozinha e esquecida? A loira achou irônico, porque era exatamente como se sentia todas as noites antes de dormir em New Heaven.

– Isso foi...Triste. - disse Santana baixo. - O que pretende fazer? Obrigar Finn a levá-la para patinar?

– Ele não parece o tipo de sujeito que faria isso. - respondeu a loira  virando-se para a latina.

– Então leve você. - sugeriu a morena. Quinn arregalou os olhos e quase engasgou com a própria saliva, gesto que não passou despercebido pela amiga. - Vocês não precisam namorar para você levá-la, Q. É apenas um passeio entre amigas, não é?

– É! - Quinn respondeu no mesmo instante levantando-se rapidamente e deixando o diário no criado mudo. Santana estava tentando entrar em sua mente e ela odivava quando a morena fazia isso, pois na maioria das vezes conseguia o que queria.

– Bom, é melhor você arrumar suas coisas San. - disse sem olhar para ela. - Amanhã assim que a Rachel tiver alta nós vamos nos encontrar com ela no aeroporto.

– Eu ainda não acredito que vai me obrigar a fazer isso.

– Você me ama.

– Você é ridicula.

**

Pela primeira vez o sono de Quinn fora leve. Sem sonhos, apenas uma noite bem dormida, e relaxante. Era disso que a loira precisava para começar seu dia, até mesmo deu um beijo de bom dia em Santana que ficou encarando-a como se tivesse visto um fantasma. A manhã passou rápido, as duas fizeram as malas e Quinn foi obrigada a acalmar a latina a medida em que o tempo passava, Santana queria ver Brittany, só não sabia se estava preparada. Assim como Quinn se sentiu quando soube sobre a doença de Rachel. E isso soou estranho, pensou Quinn.

– Eu preciso beber. - resmungou a latina assim que chegaram no aeroporto.

– Sossega, desse jeito você não chega viva em Lima.

– Cala a boca.

As duas estavam sentadas no banco com as passagens em mãos. Quinn suava frio a espera de Rachel e Kurt, já que os Berry viajaram na noite anterior, e Santana resmungava a cada cinco minutos sobre a demora e o frio.

– Meninas! - exclamou Kurt um pouco mais alegre assim que apareceu, ele segurava tantas malas que Quinn se questionou se ele estava de mudança.

Ao seu lado uma pequena jovem segurava mais duas malas. Rachel parecia mais pequena que o normal, ainda estava muito magra e com os olhos fundos. Era evidente que estivera internada, era evidente que estava doente. E isso partiu o coração de Quinn. Nem de longe ela parecia aquela antiga Rachel Berry, alegre e atraída pela vida. A loira já esperava por isso, só não contava que se sentiria tão mal.

– Tem certeza que está bem para fazer essa viagem? - perguntou Quinn cautelosa assim que se aproximou da pequena e pegou uma das malas dela para ajudá-la.

– Meu médico não gostou muito da idéia, mas eu o convenci com meu discurso dramático. - brincou abraçando Santana. - Ele me deu uma caixa de remédios e uma lista com os horários, me sinto até importante.

– Você é. - Quinn disse automaticamente, e depois se arrependeu.

O silencio caiu entre os quatro, Kurt parecia deslumbrado com as palavras de Quinn, Rachel corou e Santana estava surpresa.

Eles ouviram a chamada para o embarque e Quinn agradeceu mentalmente, sentia-se uma idiota principalmente na frente de Rachel que ainda tinha um sorriso timido nos lábios. Eles embarcaram no avião, Santana era quem sentava ao lado de Rachel, mas implorou para que Quinn ficasse em seu lugar com a desculpa de que jogaria a pequena pelo vidro do avião se ela começasse com seus monologos no meio da viagem. Quinn é claro, aceitou.

– Acha que Kurt está preparado para ver Blaine? - foi a maneira que Quinn encontrou para começar uma conversa.

– Kurt está mais feliz agora, mas sei que ele vai ficar desconfortavel. - Rachel respondeu com os olhos fechados e cabeça encostada no banco. - Parece que todos estamos indo encontrar os ex.

Quinn parou para pensar e concluiu que a pequena estava certa.

– Você vai ficar bem?

Rachel abriu os olhos e olhou para Quinn.

– Sobre o Finn? - a loira concordou. - Eu me separei dele, Quinn. Grande parte do tempo eu sinto falta dele, mas ao mesmo tempo sei que fiz o certo. Não estava na hora.

– E você acha que vai saber quando estiver? - perguntou curiosa. Rachel olhou para o banco da frente e pensou um pouco antes de responder.

– Você não?

Quinn balançou a cabeça. Nunca tinha pensado sobre isso, nunca tivera tempo na verdade.

– Acho essa história de amor a primeira vista clichê. - explicou. - Digo, você nem conhece a pessoa, não sabe de sua história, nem de onde ela vem, o que faz da vida, seus gostos...

– É isso o que torna mais apaixonante.

A unica forma de amor que Quinn conhecia era a do amor próprio, mas ela tinha certeza de que as coisas não aconteciam de maneira tão rápidas. Ela tinha uma ideia diferentes de como deveria ser o tal do amor, porque algo lhe dizia que era assim.

– Acho que você passa a maior parte do tempo se questionando, tentando provar suas hipóteses, e talvez antes que perceba você já sabe a resposta. Essa é a minha ideia do amor.

– Assim que seus olhos se cruzam você já sabe, Q. - foi a vez de Rachel explicar. - É magnetico, é quimica, explode, entende?

Não. Ela não entendia. E achou melhor deixar Rachel sem uma resposta, não queria discutir algo que nem uma das duas conhecesse, talvez mais tarde ela perguntasse para Santana, e achou a ideia ridicula no momento seguinte, pois receberia um questionamento e zombamento. Assim que o avião pousou em Lima, Kurt foi imediatamente visitar seu pai e Carola, Santana seus pais, e Rachel convenceu Quinn de que queria ver sua mãe, e assim a loira também teria a oportunidade de ver Beth. As duas pegaram um táxi para a casa dos Berry e deixaram as malas, e de lá Leroy emprestou o carro para Quinn até a casa de Shelby e a loira já tremia, Rachel segurou sua mão o tempo todo e sorriu confiante.

– Pode ser a ultima vez que vejo minha mãe. - ela comentou assim que pararam ao apartamento. Quinn puxou Rachel para mais perto e deu um beijo no topo de sua cabeça. A porta abriu revelando uma mulher com seus quarenta anos, ela segurava uma criança de no máximo quatro anos no colo, uma menina loirinha com os olhos verdes, a pele era branca como a neve, era impressionante uma garotinha tão linda.

– Rachel? - perguntou Shelby surpresa assim que viu as duas a sua porta. Seu olhar percorreu Rachel, ela não sabia da doença.

– Oi mã...Shelby. - Quinn apertou ainda mais a mão de Rachel lhe passando confiança. Mas a loira estava na mesma que ela, não conseguia tirar os olhos da garotinha linda nos braços da morena - Espero não estar incomodando, estamos em Lima de visita e não poderia deixar de ver você.

– É claro que não. Olá Quinn, entre. - Shelby abriu caminho para que as duas entrassem e colocou Beth no chão, a loirinha parecia timida com a presença das duas, e Quinn hipnotizada. - Ela está cada dia mais parecida com você, Quinn, tem até as mesmas manias. - explicou sentando-se e indicando o sofá.

– Ela é linda. - comentou Rachel. Porém Quinn se manteve calada, incapaz de dizer algo naquele momento. - Como você está?

Shelby e Rachel iniciaram uma conversa sobre suas vidas, uma conversa que a loira se manteve de fora, ela observava Beth brincar em um cavalinho e sorria bobamente toda vez que a menina fazia alguma gracinha. Era demais para Quinn, saber que sua filha estava crescendo sem sua atenção e carinho, que ela não poderia acompanhar a infancia da Beth, o primeiro beijo, a escola...Aquilo tudo apertou o coração da loira, ela estava quase sem ar naquela sala, até a pequena Beth se aproximar dela com uma xicara de plastico nas mãos e lhe oferecer. Quinn sorriu e aceitou, aproveitou o momento para passar as mãos no cabelo encaracolado e no rosto da filha. Sua filha.

– Devo dizer que é a sua cara? - a voz de Rachel a pegou desprevinida.

Olhou para o lado e Rachel agora estava sentada ao lado de Beth brincando de casinha. Shelby estava ao telefone e Quinn não conseguiu conter uma lágrima ao ver a cena, suas duas pequenas brincando. As duas pequenas que ela nunca teria...

– Quer mais chá? - perguntou Beth com uma voz doce. Quinn sorriu.

– É claro que eu quero.

Rachel se encostou no corpo de Quinn enquanto brincava com Beth, as três sorriam como crianças, apesar de uma delas ser, e nada parecia mais importar até Shelby voltar.

– Acho melhor irmos embora. - disse Rachel levantando, Shelby pareceu surpresa. Quinn concordou e se virou para Beth.

– Posso te dar um abraço, princesa?

Beth correu para os braços de Quinn. É engraçado como você consegue ganhar a confiança de uma criança com brincadeiras e gestos carinhosos, e a loira fechou os olhos para apreciar o abraço da garotinha.

– Agradeço a sua visita, Rachel, estou muito feliz em te ver. - afirmou Shelby abraçando Rachel também. - E você Quinn, espero que venha mais vezes.

Quinn balançou a cabeça e soltou Beth. Conteu as lágrimas e sentiu Rachel segurar sua mão enquanto elas entravam no carro.

– Você esteve quieta durante todo o tempo. - comentou a pequena.

– Não tenho muito o que conversar com Shelby. - respondeu Quinn calmamente. - Como foi?

Rachel ficou em silencio por um momento, ela parecia absorver a conversa com a mãe, e Quinn sabia que ela estava desconfortavel.

– Não sei porque ainda insisto em ver ela, não somos mãe e filha como deveria ser, as coisas saem tão forçadas...

– Você tem dois pais que te amam acima de qualquer coisa, Rach. Não precisa de uma mulher que mal te conhece para dizer o quão especial você é.

Rachel sorriu e encostou a cabeça no banco, a viagem toda de volta para casa ela encarava Quinn com ternura e a loira não deixou de corar, ela podia jurar que seu rosto estava pegando fogo. Assim que guardou o carro na garagem dos Berry, Quinn notou a respiração acelerada de Rachel, ela não parecia nada bem.

– Rach, qual o problema? - perguntou preocupada ajudando a pequena a descer e enlaçando sua cintura.

– Só me sentindo fraca, preciso descansar da viagem... - ela disse abraçando Quinn de surpresa. A loira se surpreendeu, mas não recusou, é claro. Passou os braços em volta de Rachel e deixou seu rosto afundar nos cabelos da pequena, o cheiro era tão bom que a loira se perguntou se poderia ficar ali mais alguns minutos.

– Obrigada, Quinn. - agradeceu Rachel se soltando dos braços da loira e entrando dentro de casa. - Eu não sei o que aconteceu com você, mas essa mudança está me fazendo bem.

A loira sorriu e ajudou Rachel a subir para o quarto. Os Berry não estavam em casa, isso fez Quinn corar mais que o possivel, estar sozinha em casa com Rachel dava uma sensação de conforto para a loira. Ela ajudou a pequena a se deitar e a tirar os sapatos.

– Precisa de algum remédio? Qualquer coisa? - perguntou preocupada cobrindo a pequena que tremia de frio. Quinn fez menção de se levantar, mas Rachel segurou sua mão:

– Sim, preciso que fique. - pediu com a respiração pesada. O quarto pareceu afundar, Quinn ficou sem reação e teve certeza que tinha uma expressão idiota no rosto. - Por favor.

Ficar ou não ficar? Seu quarto de hóspedes estava bem ao lado, era só dar a desculpa de que precisava de um banho e pronto, Quinn, qual seu problema? Ela não conseguiu negar, ela não podia negar nada a Rachel.

– Tudo bem, eu estou aqui. - ela deu a volta na cama e se deitou de frente para a pequena, que se virou para encara-lá. Sentiu calafrios e seu corpo relaxou. Elas se encaravam com tanta ternura, que era impossivel não sorrir. Quinn não sabia o que estava acontecendo entre elas, mas ela sabia que queria que continuasse, ela queria continuar sentindo paz enquanto estivesse ao lado de Rachel, ela queria poder esquecer Yale assim como fazia quando estava com a pequena.

– As vezes sinto que posso morrer a qualquer momento... - sussurrou Rachel com os olhos cravados nos de Quinn.

– Eu não vou deixar! - a loira respondeu de imediato, no mesmo tom de sussurro. No quarto escuro era possivel ver o brilho em dois pares de olhos que se olhavam, Rachel parecia tão impressionada com a figura a sua frente, que duvidava que fosse real.

– Isso pode acontecer...

– Eu não vou deixar. - repetiu Quinn levando o dedo indicador aos lábios da pequena. Sua mão abandonou os lábios para percorrer o rosto pálido.

– Por que está fazendo isso, Quinn? - a pequena tornou a sussurrar agora de olhos fechados. A loira tirou uma mecha de cabelo do rosto dela.

– Porque eu não consigo mais imaginar uma vida sem você.

Saiu automatico, mas Quinn não se arrependeu. Pela primeira vez ela soube que era a hora certa de dizer, e aquelas palavras foram novidades tanto para Rachel quanto para Quinn. A pequena não respondeu, apenas apertou a mão da loira que estava em seu rosto com a sua e fechou os olhos se aconchegando no peito da amiga, ela precisava dormir, ela precisava se sentir em casa para isso. E nada melhor do que os braços de alguém especial para se sentir protegido. Era assim que Quinn pensava, ela só sentia que havia algo de errado com sua forma de pensar ao dizer a palavra amiga.

O que Quinn não sabia, é que por um erro de calculo, a mala de Santana havia sido trocada com a dela, e como consequencia, a latina fora destrocá-las na casa dos Berry naquela hora. Agora, Santana observava em silencio na porta a cena se desenvolver, ela esperou até as duas pegarem no sono e saiu com uma certa certeza em mente.


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