It Was Just A Dream. - Faberry escrita por aliittlelamb


Capítulo 17
I love you to the moon and back


Notas iniciais do capítulo

Muito, muito e muito obrigada pelos comentários, vocês faziam qualquer autor se sentir bem. Esse capitulo eu pensei em fazer maior, mas já na ultima cena eu estava chorando - eu disse que estou emotiva com isso D: -, e achei melhor parar, ou então minha mãe ia pensar que eu estava com algum problema.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301561/chapter/17

Quinn observava distraidamente Brittany conversar com Santana que ainda estava no hospital com Rachel ao telefone e explicar o que tinha acontecido, e mesmo a uma boa distância, a loira podia jurar que conseguia ouvir os gritos histéricos da latina no outro lado da linha, que se revezavam entre "Fabray", "vadia", "matar ela", "Berry", "monólogo" e "facão". Brittany apenas sorria bobamente e revirava os olhos enquanto Quinn os arregalava assustada. Não duvidava que Santana fizesse isso, aliás, ninguém duvidava, não desde que ela deixou uma marca em uma das bolas de JBI após ele publicar uma matéria sobre "lesbianismo quente" no colegial.

Brittany desligou o celular e se virou com um sorriso brincalhão nos lábios.

– Ela disse que te ama.

Quinn balançou a cabeça ainda com os olhos arregalados e voltou a por uma pequena bolsa de gelo - que a mãe de Brittany insistira em dar-lhe. - no rosto. Seu lado esquerdo ainda estava dolorido e vermelho, e aquela dor só fazia a loira sentir mais saudade de sua pequena estrela.

– Acha que ele pode voltar? - perguntou a ex cheerio pondo um casaco e devolvendo a chave do carro para Quinn enquanto elas saiam de casa.

– Eu não quero mais problemas, Britt. Espero realmente que não.

Despediram-se dos Pierce e Quinn esperou até que a ex cheerio estivesse dentro do carro para sair em direção ao hospital, pois não estava suportando a falta do calor de Rachel em seus braços. Brittany estava silenciosa e admirava suas próprias unhas.

– O que pretende fazer, agora que terminou o colégio? - Quinn tentou puxar assunto para não manter aquele silencio constrangedor onde seus pensamentos eram sempre direcionados a Rachel.

Brittany deu de ombros.

– Sant quer que eu vá morar com ela em NY quando as aulas em NYADA recomeçarem, - disse meiga. - Talvez eu abra um estúdio de dança, o que acha?

Quinn sorriu.

– Fantástico! - exclamou sincera. - Você vai se sair muito bem, Britt-Britt. Já até imagino aquele estúdio lotado e Santana reclamando que você não tem tempo para ela.

As duas sorriram, depois Brittany a olhou séria:

– E você? Vai mesmo fazer fotografia?

O sorriso de Quinn morreu aos poucos e ela pigarreou.

– Meu foco agora é Rachel...

E era verdade. Seria um verdadeiro sonho fazer fotografia em Nova York, e ver Santana, Kurt e Brittany todos os dias, mas Rachel queria ficar em Lima, e ela não poderia simplesmente abandona-la, seria impossível cuidar dela a distância e mesmo assim, a loira não se via mais longe de Rachel, eram parte uma da outra e pensar em distância era o mesmo que solidão, vazio, assim como sua vida sem Rachel.

Brittany pareceu entender os pensamentos da amiga, não tocou mais no assunto ate chegarem no hospital, Quinn deixou a bolsinha de gelo ao descer do carro. As duas entraram no hospital e a loira quase correu para o quarto ansiosa para rever seu amor, mas foi barrada antes de chegar ao corredor por Santana com uma carranca enorme.

– Eu vou te dar três segundos para você sair de Lima antes que eu te cace. - disse com voz séria.

Quinn revirou os olhos.

– Eu precisava resolver meus problemas antes de voltar.

Santana recebeu um beijo carinhoso de Brittany e sua expressão pareceu se suavizar por um momento com o toque da namorada, mas quando Quinn fez menção de seguir caminho, foi barrada:

– Se Dumbledore voltar e tentar alguma coisa eu juro que vou dar uma de Snape pra cima dele! - cismou abrindo passagem para a loira.

Quinn apenas concordou com a cabeça e passou ansiosa pela latina que a seguiu junto de Brittany.

– Meu pai deu a primeira dose do remédio para ela, eu sai do quarto porque não vou ver vômito de ninguém. - explicava Santana enquanto andavam. A loira a olhou incrédula por um momento, como pode deixar Rachel sozinha nesse momento?

– Insensível.

Ao entrar no quarto, seu peito deu um salto. Rachel estava sentada na cama, com as pernas para fora e a cabeça baixa parecendo tonta, e não sabia se era coisa da sua cabeça ou não, mais um pouco mais magra. Quinn correu e a envolveu nos braços.

– Você veio. - falou com a voz fraca, quase inaudível abraçando sua garota com o pouco de força que tinha.

– Eu sempre vou estar aqui. - replicou a loira sensível dando um beijo no topo da cabeça da pequena.

Elas se separaram e Quinn sentou-se ao lado de Rachel que segurou seu rosto para ter certeza de que não estava delirando, puxou-a em seguida para um beijo de saudade, pedindo passagem com a língua e sentindo o gosto da loira em sua boca.

Santana pigarreou alto. Rachel se afastou corando e pareceu notar uma mancha vermelha no rosto de Quinn, pois franziu o cenho e passou a mão no loca, a loira se retorceu um pouco com a dor.

– O que é isso? - perguntou a pequena desconfiada olhando da loira para Brittany, que deu de ombros e deixou a desculpa nas mãos de Quinn.

– Isso...? - repetiu a loira abrindo e fechando a boca. - É...Santana me deu um tapa.

A latina arregalou os olhos e avançou contra Quinn:

– Que porr... - mas Brittany foi mais rápida e agarrou a cintura da namorada empurrando-a para fora da sala. Rachel olhou a cena totalmente confusa e olhou para Quinn pedindo explicações sinceras.

Quinn suspirou, segurou as mãos de Rachel e deu um beijo um suas juntas.

– Eu estou livre pra você agora, - encostou sua cabeça na da pequena. - podemos nos casar hoje mesmo se quiser.

Rachel fechou os olhos sentindo náuseas e afastou Quinn de si abaixando a cabeça esperando que passasse. A loira fez uma careta não de nojo, mas de pena.

– Ele fez isso em você? - a pergunta saiu dura, e Rachel sequer levantou o rosto para encarar a namorada.

– Sim.

Então o quarto ficou silencioso demais, pesado demais, e quase sufocante. Quinn pensou em abraçar Rachel, mas a pequena parecia tão distante agora, não sabia se sentia-se culpada ou se ficava com raiva. Decidiu que não contaria sua decisão de deixar Yale agora, era cedo demais.

– Já passou, ok? Ele se foi, e nós podemos ser uma da outra.

Rachel se inclinou um pouco, a loira pensou que ela fosse responder, mas então um som saiu de sua garganta e rapidamente Quinn pegou a lata de lixo ao lado da cama e o colocou em baixo de seu rosto. Rachel tossiu um pouco e então um jato de vômito saiu de sua boca, a loira segurou seus cabelos para que não sujassem e sequer sentiu repulsa. Surpreendeu-se por não virar o rosto ou ficar com nojo, ela sabia que se acostumaria com isso em breve, e sendo de Rachel, ela faria qualquer coisa por amor.

– Sai daqui. - pediu a pequena limpando a boca e sentindo as lágrimas de vergonha, mas ainda inclinada para o lixo. - Por favor, não quero que você veja isso.

– Eu não vou. - respondeu a loira, Rachel soluçou e vomitou mais.

Lembram-se do nó que Quinn sentiu quando viu sua namorada queimando em febre? Bem, era o mesmo que ela sentia agora, vendo todo aquele sofrimento da pequena para vomitar e ainda por cima chorar de vergonha por ela estar vendo.

Quando a ânsia pareceu finalmente ter acabado, Quinn deixou o lixo de lado e pegou uma garrafa de água que trouxera na bolsa e deu para Rachel beber. A pequena obedeceu, mas não tirava os olhos do chão e não conseguia parar de chorar.

– Isso é tão horrível tão horrível .. - repetia levando as mãos ao rosto. Não aguentando ver isso, Quinn abraçou-a com força e sentiu Rachel enterrar a cabeça em seu peito.

Ali, no silêncio do quarto, as duas choraram. Quinn silenciosamente, e Rachel soluçando. Uma nos braços da outra, como deveria ser, e todo aquele sofrimento se tornava fraternal, era nos braços de Quinn, e Rachel sabia, que estava o melhor remédio. As duas garotas continuaram abraçadas por um bom tempo até o choro da pequena diminuir e só restar a respiração pesada. O Dr. Lopez entrou no quarto acompanhado de Santana e Brittany, ele viu a cena e olhou para a lata de lixo.

– Vai ser assim até seu organismo se acostumar, Srta. Berry. - disse ele anotando algo. Santana virou a cara para o lixo e Brittany afagou o ombro de Rachel, que ainda mantinha a cabeça no peito da namorada. - Em breve colocaremos o cateter e sua vinda aqui será minima.

Mas Rachel nem sequer dava atenção ao que ele dizia, sentia os olhos pesados e estava um pouco sonolenta agora.

– Eu amo você, eu amo você e eu amo você. - sussurrou Quinn em seu ouvido para que apenas ela ouvisse.

A pequena deu um meio sorriso e deitou na cama agarrando a mão da loira.

Quinn fez menção de beijá-la, mas a pequena virou o rosto.

– Não faça isso, por favor, eu acabei de vomitar e você vai ficar com nojo...

Mas então foi surpreendida pelos lábios de Quinn que sorriram contra os seus. Não demorou muito para que a pequena caísse no sono, Santana estava sentada no sofá do outro lado do quarto com Brittany aninhada em seu ombro, e o Roberto ainda anotava algo em seu prontuario; assim que terminou, ele ergueu o rosto para Quinn.

– Quero te mostrar algo. - disse deixando a voz profissional de lado.

Quinn concordou e soltou a mão de Rachel com cuidado para que ela não acordasse, deu-lhe um beijo na bochecha e saiu com Roberto do quarto, Santana e Brittany os seguiram. Ninguém disse nada o caminho todo, passaram por uns corredores e pegaram o elevador até finalmente estarem no último andar, que estava quase vazio. Roberto fez sinal para que elas escutassem um som, era música, e estava vindo de um quarto logo a frente. Assim que chegaram, as três garotas estacaram na porta. Uma enfermeira, constatou Quinn, tocava violão e outra dançava junto de crianças alegres, algumas estavam em cadeira de rodas, e um pouco mais atrás, três estavam em macas. Elas tiveram certeza que todas ali tinham leucemia, pois estavam com as cabeças raspadas e algumas com cateter.

– É a ala do câncer, como vocês podem ver, todas essas crianças estão doentes. - explicou Roberto vendo a emoção nos olhos das garotas. - E não há um dia em que não peçam música, ou que não sorriam...

Roberto entrou na sala e logo as crianças sorriam ao vê-lo, Quinn também entrou acompanhada de Santana e Brittany, elas pareciam maravilhadas com a alegria naquele quarto, apesar do sofrimento. Uma garotinha com sardas amareladas, provavelmente era ruiva, levantou e correu até Santana, não deveria passar dos 6 anos; ela segurou a mão da latina e a puxou para que se sentasse na roda, ao seu lado.

– Olá crianças, deem boas vindas as nossas novas amigas. - disse Roberto as crianças. As enfermeiras pararam de tocar e um garotinho de no máximo 7 e uma garotinha de 5 também se levantaram para puxar Brittany.

Por último, um garoto menor se aproximou envergonhado de Quinn, ele tinha manchas no corpo e olheiras, isso fez o coração da loira disparar. Ele estendeu os bracinhos, gesto que lembrou Beth, a loira sem hesitar o pegou no colo e deu-lhe um beijo na testa, então ele sorriu.

– Como você chama? - perguntou ela controlando as lágrimas.

– Benjamin. - ele respondeu despreocupado brincando com o colar no pescoço da loira. Ela o abraçou.

– Benjamin? Que nome bonito. - disse sentando-se com ele no colo. - Quantos anos você tem?

Benjamin mostrou três dedos, de repente pulou do colo de Quinn e correu para uma das macas desocupadas, a loira o observou pegar um cachorrinho de pelúcia e voltar correndo de volta para seu colo.

– Toma. - entregou a pelúcia para a loira. - Eu gosto de cachorros, você gosta? - perguntou infantilmente coçando o nariz, em baixo da borracha do cateter. - Gosto daqueles grandes e peludos.

Quinn segurou o cachorrinho e olhou de esguelha para Santana e Brittany, que brincavam alegre com as outras crianças.

Voltou-se para Benjamin e sorriu:

– Labrador? - ele concordou. - Eu os acho lindos.

Eles brincaram um pouco até um outro garotinho chamar Benjamin e ele se levantar levando a pelúcia. Roberto sentou-se ao lado dela, tinha tirado o jaleco e parecia mais descontraído com a presença das crianças, observou com Quinn o garotinho brincar.

– Descobrimos a doença a 1 ano. - tratou a explicar. - Fizemos todos os tipos de tratamento, mas não obtivemos respostas. - a loira desviou o olhar para o médico. - Esperamos por um doador compatível mas não resta muito tempo...

O ar faltou a garota e ela precisou fechar os olhos para ter certeza do que ouvira. Sentiu vontade de chorar e uma tristeza lhe preencher.

– Ele está vivo por um milagre. - terminou o doutor olhando-a finalmente, com um brilho nos olhos. Quinn levou a mão a cabeça e depois voltou a olhar para o garoto, ele coçava uma das manchas no braço, e quando viu que ela o olhava, sorriu vivamente e correu de volta para seus braços.

– Gosto de música. - disse batendo palma e passando os braços pelo pescoço da loira. - Você também gosta?

Roberto eu palmadinhas nas costas de Benjamin e sorriu satisfeito.

– Na verdade ela gosta sim, - respondeu por Quinn. - mas aquela é a minha filha - apontou para Santana que brincava de boneca com a garotinha. - e ela está me devendo uma música. O que acha que ouvirmos ela cantar?

Benjamin soltou uma exclamação e se aconchegou no colo da loira. Santana olhou para os lados constrangida, as crianças pediam para que ela cantasse e Brittany lhe aconselhava.

– Está bem. - disse ela, as crianças gritaram. - O que vocês querem ouvir?

– Taylor Swift! - respondeu a garotinha que estava no colo dela, as outras crianças concordaram. Santana revirou os olhos e olhou Quinn e em seguida Brittany.

– Mais Swift. - resmungou ela, recebendo um sorriso meigo da namorada, lembrando-se dolorosamente de que a última vez que Santana cantou uma música de Taylor Swift, foi para o término do namoro.

Quinn achou graça, então prestou atenção em Benjamin enquanto a latina conversava com a enfermeira do violão: ele estava quieto, deitado em seu colo. Brincava com as mãos da loira, mas agora parecia cansado e fraco. Então ela se lembrou de Rachel.

Santana voltou para seu lugar, as crianças estavam inquietas esperando a música começar, ela pegou a mão da namorada e a melodia começou:

I remember your barefeet down the hallway,

(Eu me lembro de seus pés descalços pelo corredor)

I remember your little laugh

(Lembro-me de sua risada delicada)

As crianças silenciaram-se e começaram a balançar o corpo de um lado para outro. Benjamin continuou quietinho:

Race cars on the kitchen floor

(Carros de corrida no chão da cozinha)

Plastic dinosaurs

(Dinossauros de plástico)

I love you to the moon and back

(Eu te amo daqui até a Lua)

Quinn abaixou os olhos e jurou para si mesma que iria jogar Santana na frente de um carro. Aquela música atingiu em cheio suas emoções e rapidamente sua mente vagou, deu um beijo no topo da cabeça de Benjamin:

I can still feel you hold my hand

(Eu ainda posso sentir você segurando minha mão)

Little man, and even the moment I knew

(Homenzinho, até o último momento eu soube)

You fought it hard like an army guy

(Você lutou como um homem do exército)

Quinn olhou para as mãos de Benjamin nas suas e seu coração acelerou, não conseguia suportar aquilo:

Remember I leaned in and whispered to you

(Lembro que eu me inclinei e sussurrei para você)

Come on baby with me, we’re gonna fly away from here

(Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui)

You were my best four years

(Você foi os meus melhores quatro anos)

Brittany deitou a cabeça no ombro da namorada e cantou junto:

I remember the drive home when the blind hope turned to crying and screaming why

(Eu lembro quando a caminho de casa a esperança cega se tornou em choros e gritos de por que)

You were my best four years

(Você foi os meus melhores quatro anos)

Não conseguindo conter as lágrimas e a afeição que criara com o garoto, disse que precisava ir embora e que amanhã o visitaria, então Roberto o pegou no colo e ela saiu atordoada no quarto:

Flowers pile up in the worst way

(Flores amontoam da pior maneira)

No one knows what to say about a beautiful boy who died

(Ninguém sabe o que dizer sobre um lindo menino que faleceu)

Fechou a porta atrás de si e aproveitou o corredor vazio para encostar a testa na parede e chorar intensamente. Pensou em Rachel, Benjamin...Pensou até mesmo em Beth.

And it’s about to be Halloween you could be anything you wanted if you were still here

(Está prestes a ser Halloween e você poderia ser qualquer coisa que quisesse se ainda estivesse aqui)

I remember the last day when I kissed your face and whispered in your ear

(Eu me lembro da última vez que beijei seu rosto e susurrei em seu ouvido)

Chorou por Benjamin, por saber que ele partiria a qualquer momento, chorou por saber que Rachel estava nessa mesma luta contra o câncer, pensou em como ela poderia ser seu escudo, quando estava apaixonada demais para deixar Rachel ir embora.

Come on baby with me, we’re gonna fly away from here

(Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui)

Out of this curtained room and this hospital gray will just disappear

(Para fora desta sala com cortinas, e este hospital sombrio simplesmente desaparecerá)

Come on baby with me, we’re gonna fly away from here

(Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui)

You were my best four years

(Você foi meus melhores quatro anos)

Correu pelo corredor até o elevador, bateu freneticamente no botão e xingou pela demora.

What if I’m standing in your closet trying to talk to you

(E se eu estiver de pé em seu armário tentando falar com você)

What if I kept the hand-me-downs you won’t grow into

Respirou fundo dentro do elevador e apertou fortemente o seu colar. Quando a porta abriu, ela correu até o quarto de Rachel, e não hesitou ao entrar e fechar a porta atrás de si:

(E se eu guardei as roupas usadas que você não vai mais precisar)

And what if I really thought some miracle would see us through

(E se eu realmente pensei que algum milagre poderia nos ajudar)

What if the miracle was even getting one moment with you

(E se o milagre foi ter tido pelo menos um momento com você)

Olhou sua pequena dormindo serenamente e sorriu, aproveitou o pequeno espaço da cama e se deitou ao lado de Rachel, sentiu a respiração leve em seu rosto e viu que ela abriu os olhos com o movimento na cama:

Come on baby with me, we’re gonna fly away from here

(Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui)

Come on baby with me, we’re gonna fly away from here

(Venha comigo, querido, vamos voar para longe daqui)

– O que houve? - perguntou a pequena quase num sussurro.

Quinn sorriu e afagou-lhe o rosto.

– Nada, só estou olhando você.

You were my best four years

(Você foi meus melhores quatro anos)

Rachel sorriu um pouco.

– Por que?

I remember your barefeet down the hallway

(Eu me lembro de seus pés descalços pelo corredor)

Quinn beijou docemente e passou seus braços ao redor da pequena.

– Porque você é linda.

I love you to the moon and back

(Eu te amo daqui até a Lua)


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Música Ronan da Taylor, pra quem não sabe, ela fez essa música em especial pra um garotinho chamado Ronan Thompson http://www.youtube.com/watch?v=BoRa1yreGQo ta ai o vídeo pra quem quiser ver, e chorar litros como eu ):