The End escrita por GabiihStephanie


Capítulo 1
Something Familiar. Something Like Home.


Notas iniciais do capítulo

Oii, a idéia de fazer essa fic foi minha e da minha best Camila Silva. É como a gente imagina que deveria acabar a série Supernatural. Há muitas mortes, por favor não me matem kkk' Mas a gente achou que no final das contas, ele deveriam terminar felizes. Então foi isso que a gente tentou fazer... Espero que gostem *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/301518/chapter/1

- Eu nunca tinha visto tantos em um só lugar! – Dean gritou desesperado.

Ele não estava entendendo o que estava acontecendo. Ele sabia que isso iria acontecer, mas não imaginou que seriam tantos. Estava com medo.

- Nem eu! – Sam gritou também, jogando água benta nos cinco demônios que estavam à sua frente – Vai, Dean!

- Exorcizamus te... – Dean começou o exorcismo, mas um dos demônios lhe deu um chute na barriga, jogando-o para longe.

Sam estava desesperado, assustado, não achou que eles teriam chance dessa vez. Um dos demônios proferiu um soco no rosto do moreno e ele caiu no chão. Ele jogou mais água benta, fazendo o demônio recuar.

- Sam, eu sinto muito – O Winchester mais velho disse. Com lágrimas nos olhos. Ele estava fraco demais para levantar.

- Não foi sua culpa, Dean – Sam viu os demônios avançando – Nada disso foi sua culpa – Ele fechou os olhos.

Chegou a sua hora.

Everybody says
(Todo mundo diz)
It's so beautiful out here
(É tão lindo por aqui)
All I see is
(Tudo o que eu vejo é)
Hard and wet
(Pesado e úmido)
Wind and the sun
(Vento e o Sol)
They try to hurt me
(Eles tentam me machucar)
Every chance they get
(Com todas as chances que eles têm)
All I really want
(Tudo o que eu realmente quero)

Um demônio em particular foi direto até Sam, enfiando uma faca em sua barriga, enquanto os outros proferiam socos em seu rosto.

- SAM! – Dean gritou, mas alguns demônios começaram a socá-lo, fazendo-o perder a consciência.

A última coisa que ele havia visto era o corpo de seu irmão, caído no chão, com uma faca enfiada nele e pelo menos 40 demônios indo à sua direção.

5 HORAS ANTES...

“Lisa Braeden e seu filho, Benjamin, foram encontrados mortos nessa manhã. As gargantas foram cortadas, não há nenhuma pista do assassino.”

“A veterinária, Amelia Richardson, e seu marido, Don, foram encontrados mortos na manhã de ontem. Não há pistas do assassino, os policiais não sabem o que fazer.”

“O corpo de Sarah Blake, filha do famoso mercador de arte, Daniel Blake, foi encontrado à beira de um rio de New Paltz, em Nova York. Até agora não foi encontrado evidências ou pistas do assassino.”

“A jornalista Cassie Robinson, foi encontrada com a garganta cortada na tarde de ontem, não há muitas pistas, mas a polícia continua investigando.”

“A garota Hailey Collins, foi encontrada pelo irmão, morta com um corte fundo na garganta, na madrugada de ontem. Os dois irmãos afirmam não ter visto ou ouvido nada que lhes indicasse que a irmã foi assassinada. Ambos prestam depoimento na delegacia de Blackwater Ridge.”

“O escritor da série de livros ‘Supernatural’, Chuck Shurley, foi encontrado com a garganta cortada em sua cama, na noite anterior a uma entrega de prêmios. A polícia investiga a morte dele, mas não há pistas até agora.”

“O corpo da expert em informática, Charlie Bradburry, foi encontrado em um Beco em Chicago, Illinois. Não há pistas de quem cometeu o homicídio.”

“A dona do website ‘morethanbrothers’, Becky Rosen, foi morta na manhã de hoje com um corte em sua garganta. A polícia investiga o caso, mas ainda não sabe quem é o assassino.”

“A xerife do condado de Dakota do Sul, Jody Mills, foi encontrada por um parente, morta perto do ferro velho ‘Bobby’s Autos’ na manhã de ontem. Não há suspeitos do homicídio ou pista válida.”

“Houve um acontecimento estranho nesta semana, encontraram o corpo de Fergus Roderick McLeod, jogado perto de um rio em Wyoming. O curioso é que o senhor McLeod morreu na Escócia no século XVIII. Não há pistas do assassino e nem de como ele morreu novamente.”

“Os corpos de Andrea Devins e seu filho, Lucas, foram encontrados à beira do Lago Manitoc, em Winsconsin. O paradeiro do assassino é desconhecido.”

“Linda e seu filho Kevin Tran, foram mortos durante a noite passada. Não a evidencias de que um assassino entrou na casa.”

“O agente e construtor imobiliário, Larry Pike, foi encontrado morto ao lado de sua esposa, Joanie, e seu filho, Matt, em um terreno baldio, onde havia construções do próprio senhor Pike, em novembro de 2005. Não há trilhas de pneus e nem uma outra pista do assassino.”

“Os corpos de Jerry Panowski e Amanda Walker, foram encontrados em uma estrada deserta em Catasauqua, Pennsylvania. Ambos trabalharam na mesma companhia aérea que sofreu vários desastres em 2005. Não há pistas de um assassino.”

“Os irmãos, Becky e Zach Warren, foram encontrados com as gargantas cortadas em sua casa em St. Louis, Missouri. Os dois irmãos frequentavam a universidade de Stanford, antes de Zach ser acusado de homicídio. O garoto foi liberado após os policiais descobrirem que o verdadeiro assassino era Dean Winchester, que foi baleado durante uma briga na casa dos irmãos. Não há pistas sobre quem matou os Warren.”

“A paranormal, Missouri Mosely, foi encontrada morta em sua casa/consultório em Lawrence, Kansas. Não há pistas de um assassino.”

“Mike Guenther, que comandava uma oficina mecânica, associado ao falecido John Winchester, foi encontrado em sua casa com a garganta cortada. Não há sinal de invasão, ou pistas do assassino.”

“A órfã, Emily, foi encontrada, morta, por um parente, no pomar de famosas macieiras, em Burkittsville, Indiana. Não há pistas do assassino.”

“O Reverendo Roy Le Grange, foi encontrado morto com um corte na garganta, na noite passada. O paradeiro do assassino é desconhecido.”

“Os integrantes da equipe caça-fantasmas ‘Ghostfacers’ foram encontrados mortos, na casa Morton, onde ocorreu uma série de gravações sobre os fantasmas. Não há pistas do assassino.”

“O estudante nota 10, Gary Frankel, foi encontrado pelos pais com a garganta cortada em seu quarto. Não há pistas do assassino, mas a polícia achou um livro de magia negra, que pertencia ao próprio Gary.”

“O farsante, Garth Fitzgerald IV, que se passava por xerife, escritor, jornalista, tenente, sargento, FBI, CIA e muitas outras coisas, foi encontrado morto na fábrica de cervejas em Junction City, Kansas. Não há sinais do assassino.”

“Os corpos da família Novak, Amélia, Claire e Jimmy, foram encontrados mortos perto do cemitério Stull em Lawrence, Kansas. Não há pista do assassino.”

- Todos se foram, Dean – Sam disse preocupado, pendurando a última notícia na parede – Todos os que nós salvamos, ou nos envolvemos estão mortos. Amelia, Lisa, Ben, Garth, Cas, Chuck, Becky, a xerife Mills, Kevin, a senhora Tran, aquele estudante de insetos, a Cassie, o Gary que trocou de corpo comigo, meus amigos da faculdade, acharam até o corpo do Crowley... Todos se foram.

- What the hell, Sammy? – Dean perguntou com um tom desesperado – Perder toda a nossa família não foi o bastante? Agora eu descubro que foi em vão também?

- Dean, não fala assim...

- Não falar assim?! Como não falar assim? Nós já passamos por muita coisa, Sam – Os olhos do Winchester mais velho ficaram marejados - Perdemos todos que nos importaram por causa desse maldito trabalho.

Eles ficaram em silêncio por um momento.

Something familiar
(Algo familiar)
Something like home
(Algo como um lar)
Something familiar
(Algo familiar)
Just wanna go home
(Eu só quero ir para casa)

- Já perdemos a mamãe, o pai, Bobby, Ellen e Jo, o pateta do Ash, destruímos a vida da Pamela. Você perdeu a Jess, a Sarah, a Madison e agora a Amelia. Eu perdi Lisa e Ben... E agora eu perdi o Cas. Eu não entendo por que tudo isso está acontecendo – Dean disse, com lágrimas nos olhos.

- Eu também não, Dean – Sam concordou – Não faz sentido. Por que eles estão morrendo? Agora? Por que essa semana?

Apenas se olharam, sem respostas. Só se ouvia a respiração dos dois irmãos no quarto de hotel.

- Sammy... – Dean disse depois de alguns minutos.

- O que foi, Dean?

- Amanhã faz 30 anos que a mamãe morreu – Dean encarou sou irmão com olhos tristes.

- Então pode ser isso... Mas será que é algum tipo de aviso? – Sam indagou pensativo.

- Guarde minhas palavras... Eles estão vindo atrás da gente – Dean disse como se tivesse certeza.

- Eles quem?

- É isso que a gente tem que descobrir. E só temos até amanhã.

- Estamos ferrados.

- É estamos – Dean tomou um gole de whisky e levantou da cama, pegando o casaco e as chaves do carro – Vamos investigar essas mortes, Sam.

- Estou indo – Sam guardou seu notebook e pegou seu casaco, saindo do quarto com seu irmão.

---------------------------------------- D-E-A-T-H ----------------------------------------

- Enxofre? – Dean perguntou, vendo seu irmão se abaixar e pegar alguma coisa do chão.

- Enxofre.

- Fuck! – Dean gritou.

- Estamos ferrados.

- Extremamente ferrados. Você sabe quantos demônios são necessários para matar tanta gente sem deixar vestígios? – Dean passou a mão pelo rosto. Estava nervoso – Muitos.

- O que vamos fazer? – Sam perguntou, se levantando e limpando a mão.

- Você quer dizer... ?

- Vamos recuar, ou atacar?

- Eu não sei, Sammy. Não acho que temos muita escolha dessa vez.

- Então vamos atacar, não é? – Sam via a desesperança nos olhos grandes e expressivos de seu irmão. Isso o fazia perder as esperanças também.

- Vamos atacar – Dean disse, voltando para o carro.

Sam respirou fundo e seguiu seu irmão. Eles teriam uma longa noite.

---------------------------------------- D-E-A-T-H ----------------------------------------

- Tudo pronto, Sam?

- Pronto – Sam respondeu, guardando a última arma carregada de sal na mochila.

Sam estava cabisbaixo desde que descobriram que eram demônios que estavam atrás deles. Não havia esperança em seu coração. Em muitas outras ocasiões, de prováveis mortes, Sam mantinha a cabeça erguida, rezava para que tudo desse certo e tinha esperança. Esperança de que no dia seguinte, ele estaria no Impala com seu irmão mais velho fazendo uma piada idiota sobre qualquer coisa. O Winchester mais novo conseguia sorrir apenas com esse pensamento.

Mas não agora. Ele tinha certeza de que sua hora havia chegado.

Dean sentia o mesmo. Há muito tempo ele já havia perdido as esperanças. Estava cansado, acabado e agora, além de frustrado, estava puto. Todos morreram. Todos. E foi tudo em vão. Todos morreram por nada. Absolutamente nada. Eles estavam sozinhos. Não havia nenhum inimigo conhecido. Até Crowley foi morto.

Então, pra quê ter esperança?

Pra nada.

- O que está fazendo, Dean?

- Saquinhos de bruxa, para eles não nos acharem.

- Dean, eles já sabem onde estamos – Sam disse como se fosse óbvio.

- Não por muito tempo. Vamos – Dean pegou suas coisas e saiu do quarto novamente.

Sam olhou para cima, rezando. Mas não era para nenhum anjo, porque ele não conhecia mais nenhum que estivesse vivo. Dessa vez era para deus. O ser sobrenatural mais filho da mãe que ele já ouviu falar. O cara que conseguiu ferrar com a vida dele de inúmeras formas.

- Seu desgraçado. Eu acreditei. Eu acreditei por tanto tempo... Mesmo vendo que os anjos eram uns cretinos, mesmo vendo o céu uma bagunça, eu nunca deixei de acreditar. Mas agora já basta. Quer me ferrar, me mata logo. Ou eu vou atrás de você – Uma lágrima escorreu dos olhos do moreno – Seu desgraçado - Ele saiu do quarto, indo atrás de seu irmão.

---------------------------------------- D-E-A-T-H ----------------------------------------

Acharam uma clareira e estacionaram.

Os dois irmãos calados, apenas se olhavam de vez em quando. Não eram necessárias palavras para expressar a raiva, angustia e o medo que estavam sentindo. Eram sensações compartilhadas apenas pelo silêncio.

Eles saíram do carro e pegaram suas mochilas carregadas com armas, no porta-malas. Andaram até o meio da clareira e se olharam.

- É agora – Dean disse, com a expressão triste.

- Eu te amo, Dean. Obrigado por ser meu irmão... E me desculpe por tudo – Sam disse com lágrimas nos olhos.

- Não, Sammy. Não precisa se desculpar por nada. Sabemos que isso é culpa minha. Tudo isso é...

- Dean, não é sua culpa.

- Tudo bem... Te vejo do outro lado – Dean tentou sorrir, mas falhou miseravelmente.

- Até mais – Sam disse e abraçou o seu irmão.

O Winchester mais velho não conseguiu mais segurar as lágrimas e apertou mais o abraço.

- Eu estou com medo, Dean – O moreno admitiu.

- Eu também estou, Sammy. Mas vai dar tudo certo – Dean disse, separando o abraço.

- Até parece – Sam disse, fazendo os dois rirem.

Everybody says
(Todo mundo diz)
It's so beautiful out here
(É tão lindo por aqui)
You and I
(Você e eu)
We know the truth
(Nós sabemos a verdade)

Dean limpou as lágrimas e sorriu para seu irmão.

- Pronto?

- Pronto – Sam respirou fundo.

Dean pegou os saquinhos de bruxa e olhou no relógio. Meia-noite. Já era dia 2 de novembro, aniversário da morte de sua mãe. O loiro respirou fundo e acendeu o isqueiro.

Em questão de segundos os demônios apareceram do outro lado da clareira. Apenas os faróis do Impala iluminavam o ambiente.

Dean pôde contar cerca de 40 demônios. What the hell?

Todos estavam com sorrisos sinistros nos rostos e posição feroz. Os corações dos Winchesters se aceleraram, com a preocupação. Pegaram as armas nas mochilas, quando viram os demônios avançando lentamente.

- Até mais, Sammy – Dean disse, disparando um tiro que acertou um cara possuído.

It's hard and it's wet
(É pesado e úmido)
And the wind and the sun
(E o vento e o Sol)
They all try to hurt me
(Todos eles tentam me machucar)
Every chance they get
(Com todas as chances que eles têm)
They try to keep me
(Eles tentam me impedir)
From going on
(De de continuar indo)

Os demônios avançaram, dividindo-se em grupos de 20. Cada metade para atacar um Winchester...

---------------------------------------- D-E-A-T-H ----------------------------------------

- SAM! – Dean gritou, mas alguns demônios começaram a socá-lo, fazendo-o perder a consciência.

A última coisa que ele havia visto era o corpo de seu irmão, deitado no chão, com uma faca enfiada nele e pelo menos trinta demônios indo à sua direção.

Dean acordou sentado no sofá, sentiu-se dolorido, cansado.

Quando sua visão se normalizou, pôde ver que não era um sofá de um quarto de motel. Era uma casa, muito bem mobiliada e de um extremo bom gosto para decoração. As cores das paredes, cortinas e móveis era harmoniosas e bonitas. Sem falar que eram extremamente familiares.

O caçador olhou para o lado e viu seu irmão, dormindo na outra ponta do sofá.

- Sam – Dean o cutucou para que acordasse.

- Dean? – Sam esfregava os olhos – Onde estamos?

- Acho que estamos em casa, Sammy – Dean sorriu.

- Mas como? O que houve com os demônios? Eles me mataram... – Sam disse confuso.

A cena de Sam sendo morto pelos demônios invadiu a mente do Winchester mais velho. Seus olhos se encheram de lágrimas. Dean se levantou e foi abraçar o seu irmão. Quantas vezes terá que ver Sam morrer?

- Acho que eles também me mataram, Sam – Dean disse, lembrando-se da dor que sentira, quando os demônios o atacaram.

- Onde estamos, Dean? Aqui não pode ser a nossa casa.

- Talvez no céu...

- É, pode ser...

- Sinto muito, Sam – Dean encarou seu irmão – Eu falhei com você. Comigo. Com todo mundo... Eu não consegui salvá-los, não consegui nos salvar.

- Dean, eu já disse que a culpa não é sua. Não era sua responsabilidade – Sam disse, sério.

Dean apenas acenou com a cabeça.

- Vem. Vamos ver a casa – O loiro sorriu e levantou do sofá, Sam o seguiu.

---------------------------------------- D-E-A-T-H ----------------------------------------

- Olá, garotos – Uma voz familiar disse, assim que eles entraram na cozinha.

- Pai? – Dean perguntou surpreso.

- Oi, Dean – John sorriu e andou até o Winchester mais velho, abraçando-o – Senti falta de vocês.

Dean chorava nos braços de seu pai.

- Senti sua falta também – O loiro sorriu, apertando o abraço.

- Oi, pai – Sam disse com lágrimas nos olhos, quando John separou o abraço com Dean.

- Sammy – John sorriu e abraçou seu filho mais novo.

- Sinto muito, pai – Sam também chorava nos braços do pai – Eu sinto muito por tudo o que eu disse e a forma como eu agi. Eu te amo.

- Eu também te amo, filho – John disse e separou o abraço.

- M-Mas isso é impossível – Dean disse olhando para seu pai – Você estava no inferno. Ash não conseguiu te achar aqui no céu...

- Acho que o céu de vocês me inclui, então... Estou aqui – O pai Winchester sorriu para os garotos – Eu tenho uma surpresa pra vocês, vamos voltar lá pra sala.

- O que é? – Sam perguntou.

- Surpresa é surpresa – John riu – Fechem os olhos.

Os Winchesters fecharam os olhos, cada um colocou uma mão em um ombro de John e ele os guiou até a sala.

- Estão prontos? – John perguntou à seus filhos.

- Prontos – Eles disseram juntos.

- Então podem abrir os olhos.

Os irmãos respiraram fundo, abriram os olhos e lá estavam eles.

Todos eles.

Todos os seus amigos e familiares estavam lá, segurando uma enorme faixa aonde lia-se “Bem vindos de volta ao lar”.

Mary estava na ponta ao lado de Cas, Bobby, Lisa e Ben, Amelia, Jessica, Ellen, Jo, Pamela, Ash, Bela, Becky, Chuck, Xerife Mills, Missouri, Sarah, Charlie, Cassie, Madison, Gabriel, Miguel, Balthazar e Samandriel.

Todos os que já foram importantes um dia estavam lá.

Você acha que uma coisa nunca vai acabar, mas acaba. Todos aqueles que você achava que viveriam e presenciariam esse final, acabam morrendo. Mas será que isso é tão ruim?

- Bem vindos, queridos – Mary disse, sorridente.

Dean correu para abraçar a sua mãe. Ela o envolveu em um abraço apertado, protetor e carinhoso.

- Senti sua falta – Dean chorava nos braços de sua mãe – Você está tão bonita.

- Eu também senti sua falta, querido. Estou tão orgulhosa de você – Ela sorria majestosamente – Eu te amo.

- Eu te amo mais, mãe. Muito mais – Ele disse baixinho.

O Winchester mais velho sentiu tanta falta de sua mãe. Ela estava tão linda, exatamente como ele lembrava.

Eles separaram o abraço e Mary abraçou seu filho caçula, enquanto Dean foi ao encontro de Castiel.

- Oi, mãe – Sam disse, apertando mais o abraço – Você é tão linda.

Sam nunca chegou a conhecer sua mãe, não que ele se lembrasse. Ela era tão linda. Agora ele entendia o porquê de seu pai ser tão apaixonado por ela.

- Obrigada, meu amor. Eu sinto muito por tudo o que aconteceu com você, bebê. Estou tão orgulhosa de você. Eu te amo tanto – Ela separou o abraço e sorriu para seu filho.

- Eu também te amo, mãe – Sam sorriu, com lágrimas nos olhos.

Depois de Mary, os garotos cumprimentaram cada uma das pessoas que estavam lá.

CASTIEL


- Olá, Dean – Cas sorriu ao ver o loiro.

- Oi, Cas – Dean abraçou o anjo, que ficou sem reação – Senti sua falta, buddy – Ele sorriu e separou o abraço.

- Fico feliz que você e Sam ainda tenham seu lugar aqui no céu.

- Eu também, Cas – Dean disse e saiu da frente para Sam cumprimentar o anjo.

Ele estava tão feliz. Não estava acreditando que estavam todos ali. Tinha que ser um sonho. O anjo estava do mesmo jeito que conseguia lembrar. O mesmo casaco – como sempre – e o mesmo sorriso infantil no rosto. Sentiu falta dele.

- Hey, Cas – Sam estendeu a mão, com um sorriso lindo nos lábios.

- Olá, Sam – Cas sorriu também cumprimentando o Winchester mais novo.

- Você está bem?

- Estou sim e você?

- Estou ótimo.

Não se abraçaram, seria estranho considerando que não eram tão íntimos. Sam sorria para o anjo. Sentiu saudades do jeitão quadrado de Castiel. Sentiu falta de tudo.

BOBBY


- Bobby – Dean disse apenas e abraçou o homem com força.

- Olá, Dean – Bobby apertou mais o abraço – Fico feliz em saber que vocês dois, idjits, estão bem.

- Senti sua falta – Dean estava mais feliz do que nunca.

Bobby era como um pai para eles.

- Eu também, garoto – Bobby sorriu e olhou para Sam – Olá, Sam.

- Hey, Bobby – Sam o abraçou também, sempre com um sorriso nos lábios.

- Senti falta de vocês – Singer disse, apertando Sam no abraço.

- Também sentimos – O Winchester mais novo separou o abraço e sorriu.

Uma lágrima escorreu pelo rosto do Winchester mais velho que abraçou Singer novamente.

- Promete que nunca mais vai embora, Bobby?

- Enquanto vocês me quiserem aqui... É aqui que eu vou estar, garoto – Bobby sorriu.

LISA E BEN


- Lisa, Ben! – Dean envolveu os dois em um forte abraço.

- É bom te ver também, Dean – Lisa disse, quase sem ar.

- Oi, Dean – Ben dizia sorrindo.

- Eu senti tanto a falta de vocês – Os olhos de Dean ficaram marejados – Eu sinto muito, muito mesmo por toda a dor que eu causei a vocês e toda a porcaria que eu trouxe para as suas vidas e...

- Cala boca – Lisa disse, interrompendo-o – Nós só temos a agradecer.

Eles se abraçaram de novo. Dean respirou fundo. Sentiu muito a falta deles, se tem uma coisa que se arrependeu, foi de ter dos deixado, apagado suas memórias...

- Eu te amo – Dean disse sinceramente, olhando nos olhos castanhos de Lisa.

- Eu também te amo, querido – Lágrimas invadiram os olhos da morena e ela sorriu.

AMELIA


- Oi, Sam – Amelia disse com um sorriso maravilhoso.

- Hey, baby – Sam respondeu, abraçando-a fortemente.

- Senti sua falta.

- Sinto muito... – Algumas lágrimas escorreram pelo rosto do Winchester – Por tudo.

- Não, eu que sinto muito – Ela chorou também, retribuindo o abraço.

Sam sentiu tanto a falta dela, ficou tão preocupado por tê-la deixado. Ficou com medo de tê-la exposta a algum tipo de perigo ou qualquer coisa que possa tê-la machucado. Mas ele também se sente culpado pela morte dela, pelo menos ela estava lá com ele e estava bem.

- Como você está? – Sam perguntou, olhando nos olhos vermelhos de Amelia.

- Melhor agora e você?

- Estou bem agora que estou com você.

- E o Don?

- Não deu certo e eu não sabia se você iria querer me ver de novo...

- Claro que eu iria, lembra que eu te prometi que iria te esperar se mudasse de idéia?

- Lembro, mas eu achei que...

- Shh – Sam a interrompeu com um dedo – Eu entendo – Ele sorriu.

Os rapazes cumprimentaram as outras pessoas que estavam lá. Estavam morrendo de saudades do jeito protetor da Ellen, do jeito brincalhão que só o Ash tinha, os “assédios” da Pamela, os sorrisos de Jo, Sam sentiu falta das conversas com Jessica, os comentários infames do Gabriel e muitas outras coisas que fizera, aquela noite ser especial.

Os caçadores viram John e Mary juntos, sorrindo para eles. Todos conversavam entre si, sorrisos por toda parte. A família estava finalmente reunida.

Não poderia ter um final melhor para os dois irmãos que já passaram por tanta coisa ruim, já salvaram o mundo algumas vezes, salvaram milhões de pessoas, brigaram, fizeram as pazes, brigaram de novo, cometeram erros, machucaram pessoas, alegraram a vida de outras...

To something familiar
(Até algo familiar)
Something like home
(Algo como um lar)

Que final poderia ser melhor para o Sam e Dean Winchester, do que reunirem-se com sua família?

FIM


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, desculpa por matar todo mundo e é isso :)
Beijackles e Padakisses ♥



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "The End" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.