O Improvável Não É Impossível escrita por Mrs Lelê


Capítulo 16
Você pertence ao café


Notas iniciais do capítulo

Olá meus lindos!!!! :D Sabem porque estou tão feliz? É que atingimos 50 reviews!!! (^_^)/
Obrigada a todos que comentaram, aos leitores idosos e os recém nascidos! Aos calouros e aos veteranos! A todos mesmo!! Também estou muito feliz porque há também algumas leitoras novas!!
Sério muito obrigada!! Amo vcs!!!
Demorei um pouco para postar este capítulo porque tava sem inspiração para bolar um plano de batalha! Como vcs sabem eu não frequentei a escola de guerra, e também não sou aprendiz de arqueiro (infelizmente :/ ),então fiquei meio sem ideias, mas não se preocupem, porque já estou bolando o próximo.



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 Ele se escondeu atrás de uma arvore e assim que ele o passando bateu com todas suas forças atrás de sua cabeça, o que o fez cair, nocauteado.

Logo em seguida Will aparece. Sua expressão demonstrava surpresa e confusão.

–Eu o encontrei fugindo enquanto estava no estábulo– justificou-se.

–Ah. –disse incrédulo– bom trabalho– ele estava realmente surpreendido de como ele havia se mostrado competente em diversas situações. “Definitivamente foi uma boa idéia quando decidi trazê-lo conosco.”, pensou. “E sinto que ele ainda tem muito mais a nos mostrar”.

–Bem, temos que levá-lo até lá, vamos esperar o Horace para nos ajudar, você deve descansar esse ombro.

***

Três pores do sol se passaram desde que eles capturaram o suspeito de ter matado o homem que interrogavam. Foi difícil fazer ele falar, mas graças a um discurso de motivação de parte de um arqueiro irritado ajudaram ele a confessar e finalmente conseguiram a localização do grupo principal.

–Já temos que partir? –perguntou Kyle, olhando sem grandes animações para a chuva fina, mas constante que caia, formando uma névoa branca dificultando a visão.

–É para isso que existem capas. –disse Will como se estivesse dizendo a coisa mais obvia do mundo, enquanto guardava seus pertences na mochila.

–mas eu não tenho uma capa. –reclamou com o mesmo tom de voz.

–Agora tem–disse Will, logo em seguida um tecido dobrado acertou o garoto em cheio. Ele o desdobrou e sorriu animadamente. Era uma capa de arqueiro.

–É só emprestada. –disse Will ao ver sua capa sobressalente sendo abraçada e experimentada alegremente.

–Como estou? –perguntou com um sorriso estampado no rosto, como o de uma criança que recebe um brinquedo novo.

–Quase não consigo vê-lo. –brincou.

No começo ele ficou um pouco relutante a emprestar uma de suas capas ao rapaz, mas era o mais justo a ser feito. Ele os estavam acompanhando na missão, e Horace, por sua vez, já possuía uma. Como estavam lidando com uma perseguição, era essencial que não fossem vistos. Kyle poderia até não possuir muitas habilidades em andar sem ser visto, mas a capa por si só, já ajudava bastante. “Confie na capa”, era o que seu velho mestre sempre lhe dizia.

–mas agora temos que ir. –disse o arqueiro interrompendo a nona olhada de Kyle no espelho do aposento.

***

–Halt?– chamou inseguro o garoto.

O velho arqueiro grunhiu, o que significava que ele poderia prosseguir.

–estive pensando... –Continuou Kyle. Horace e Will se entreolharam, estavam pensando na mesma coisa. Um sorriso foi se formando nos lábios dos dois.

–sempre um passatempo perigoso. –disseram em coro seguido por uma dose de risadas. Por anos Will tinha escutado essa mesma frase, e Horace, por sua vez também.

–bem–disse o rapaz ignorando os dois e decidido a continuar seu pensamento. – de acordo com o que aquele homem nos disse, o grupo principal está dentro dos limites hibernianos.

Halt afirmou com um movimento de cabeça, estimulando-o a continuar.

–como vamos lutar contra eles? Quer dizer, vai ser um grupo bem maior do que o que enfrentamos. Vamos precisar de mais gente.

–Eu sei. É por isso que vamos precisar da ajuda do rei Sean.

–O rei Sean? Por que ele nos daria alguma ajuda. Entendo que eles também ocasionaram problemas para ele, mas por que ele confiaria na gente?

–Quer parar de fazer tantas perguntas garoto.

–me desculpe– desculpou-se Kyle, que dirigiu um olhar a Will. Talvez ele estivesse disposto responder sua pergunta, mas desanimou-se assim que o viu dando de ombros. Decidiu não tentar com Horace. Ele pensou que talvez ele devesse mesmo parar de fazer tantas perguntas.

***

A fronteira ainda estava longe, pelos cálculos de Halt, se continuassem no mesmo ritmo em que estavam, em dois dias estariam atravessando ela.

Já escurecia e o grupo parou para montar acampamento. A chuva que começara a cair durante a manhã, tinha parado durante algumas horas, mas agora que havia escurecido, recomeçou, para a infelicidade de todos. Ninguém gostava de dormir molhado e com frio. E havia outro importante aspecto também prejudicado: a fogueira. Em dias como estes o trabalho de encontrar galhos secos era dificultado.

Horace e Kyle esforçavam-se para encontrar um pouco. A idéia de uma refeição quente e café recém feito atraiam muito os dois. Com grande dificuldade, encontraram o suficiente para fazer uma pequena fogueira. Enquanto Will preparava o cozido para o jantar, os outros ficaram ao redor da fogueira, olhando-o trabalhar e conversando. Com exceção de Halt, que acendeu uma lamparina e ficou estudando m mapa, um pouco afastado dos demais.

–esse cozido cheira muito bem! –elogiou Kyle enquanto ficava com água na boca ao imaginar seu sabor.

–é de coelho. –informou o arqueiro. Durante o trajeto eles encontraram pegadas de um par de coelhos e acharam que seria uma boa idéia consegui-los para o jantar. A idéia de uma refeição de verdade era muito tentadora.

 –é a especialidade do Will. –comentou o amigo.

–Halt, não vem jantar? –perguntou em direção ao arqueiro curvado sobre a folha de papel sob duas pedras que evitavam que ela se dobrasse num rolo.

–Sim já estou indo.

Will serviu cada um. Elogios vieram por parte de todos.

–É claro que se comparado ao que comiamos antes qualquer coisa vai parecer um banquete. –disse modestamente Will. Em certa parte ele tinha razão. O fato de eles terem vindo comendo pão duro com carne fria e frutas secas durante alguns dias, fizeram com que apreciassem a comida mais do que o normal. Mas o cozido estava realmente muito bom. Como Horace havia mencionado, era a especialidade de Will.

–o que tanto olhava naquele mapa? –perguntou Horace, deixando de lado o assunto da comida.

–Estava vendo que possibilidades de ataque poderíamos fazer ao grupo, mas teremos que observar o local pessoalmente para planejar melhor.

–Planejar melhor o que? Já pensou em algum ataque em especial? –perguntou Horace interessado. Quando o assunto era batalha, ele gostava. Sempre aprendia muitas coisas nos planos de arqueiros e gostaria de algum dia conseguir bolar um tão facilmente como eles faziam.

Halt se apressou em buscar o mapa e o abriu próximo a luz da fogueira, mas numa distância segura, em que nenhum pedaço de madeira incandescente pudesse cair e queimá-lo. Assim que aberto ele tornou a enrolar-se. Como feito anteriormente ele pegou as mesmas duas pedras e as colocou sobre ele.

– O acampamento deve estar mais ou menos aqui– disse apontando para um local no mapa, lembrando-se dos pontos de referência explicados pelo homem. – é claro que tudo vai depender de quantos homens vamos dispor.

–A floresta Brownwood. – comentou Will entendendo os plano do antigo mentor.

–exatamente.

–O que tem ela? –perguntou Kyle curioso.

–A clareira que eles escolheram está no meio dela, assim poderemos realizar um ataque surpresa com facilidade.

–as árvores não vão deixar que nos vejam com facilidade. –disse finalmente entendendo a lógica do plano.

–Mas como eu disse, primeiramente vamos precisar saber de quantos homens vamos dispor.

Um silêncio tomou conta do acampamento, todos tentavam imaginar a batalha em sua cabeça. Até que todos se assustaram com o barulho da chaleira. A água já havia fervido e estava na hora de colocar os grãos.

Kyle se levanto e correu até o fogo. –eu vou– disse. Os amigo não discutiram nem negaram. Todos queriam ansiosamente o café, mas nenhuma estava realmente disposta a levantar seus músculos doloridos.

–creio que ele agora já se viciou completamente. –comentou brincalhão Horace enquanto observavam o garoto medindo a quantidade de grãos na palme da mão.

–o café não pertence a você. Você pertence ao café. –defendeu-se Kyle, o que só serviu para contribuir na teoria de Horace. –ele te controla como se você fosse uma marionete a beber. Como eu sou um garoto educado eu obedeço.

O comentário provocou risadas de todos, até mesmo Halt teve que fazer um grande esforço para evitar um sorriso.


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Notas finais do capítulo

E aí meus queridos e queridas? O que acharam?
Esse vai ser o último capítulo que eu vou postar até quinta feira que vem, porque depois de amanhã eu vou viajar e só volta no dia 24. Neste período eu vou ter acesso a internet, então vou poder responder reviews e coisas assim, mas duvido que eu poste alguma coisa.
Então beijos meus lindos!
e não esqueçam de comentar!