01: Saint Seiya - Guerra Galáctica escrita por Tarsis


Capítulo 10
10: Jornada para Gandara - Ato 01


Notas iniciais do capítulo

Neste capítulo, retomamos a jornada de Ying de Gêmeos no Makai. Agora Ying segue para Gandara, à procura de Yusuke, verdadeiro regente do Makai, bem como procura por uma maneira de fechar o portal para Nigenkai, a dimensão dos humanos para que os Espectros de Hades não passem.
Obs: com este capítulo homenageio Yoshihiro Togashi, autor de Yu Yu Hakusho, obra que completou 18 anos; e também o jogo The Last Blade, que completou 14 anos.



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Bem ao Leste do Éden


Eles já caminhavam por dias. Cruzaram planícies inteiras e subiram e desceram colinas. O sol causticante não contribuía para o conforto dos viajantes. Kuwabara reclamava freqüentemente das bolhas que se formaram em seus pés, logo retrucado por Hiei, que observava que aqueles sapatos não foram feitos para caminhadas, apenas para serem bonitos, portanto eram totalmente inúteis. As discussões entre ambos geralmente ficavam bastante acaloradas e logo eram apartados por Koenma. Até o normalmente paciente Kurama já perdia a sua peculiar calma com os dois amigos.

Ying seguia à frente de todos. Sua mente não estava na viagem, mas vagava longe, em busca de seu irmão Saga. Entretanto, para seu infortúnio, Saga não respondia a seus chamados telepáticos. O coração de Ying estava pesado, como pesado estava se tornando a urna de sua Armadura Dourada. Os enjôos decorrentes de sua gravidez já estavam cada vez mais freqüentes, tornando a viagem ainda mais penosa para ela.

Ying não se alimentava direito já há algum tempo, desde que chegou a este mundo. A fome a devorava, mas não conseguia comer coisa alguma que não viesse a vomitar logo em seguida. Nada a não ser algumas frutas e um pouco d’água fresca era o que lhe alimentava sem ser regurgitado. Algumas infusões de ervas feitas por Genkai, a velha mestra de Yusuke, lhe ajudavam a repor as forças. Aliás, Genkai era quem melhor lhe compreendia e apoiava quando Hiei protestava alegando que “Ali não era lugar para mulheres grávidas”.

Gandara é um dos Grandes Reinos do Makai, juntamente com o Reino de Raizen, de onde saíram há dois dias, e com o Reino de Mukuro. Suas torres imponentes podiam ser avistadas ao longe, dominando boa parte do horizonte, dando a impressão de que estavam bem próximas, mas na verdade estão a muitos e muitos quilômetros de distância. É em Gandara que está Yomi, um dos onis mais velhos do Makai, só não sendo mais velho que Raizen, O Canibal. E foi para Gandara, a Cidadela que Não Dorme Nunca, que se evadiu Eiji Amano, atual portador da Esfera de Suzaku, motivo pelo qual se abalou este insólito grupo de viajantes.

Após algum tempo de caminhada, ao anoitecer, finalmente resolveram acampar perto de riacho em um bosque. Um descanso merecido após um exaustivo dia de viagem. Ainda havia muitos quilômetros a serem vencidos na jornada. A lua subia no firmamento, descrevia cheia e plena o seu arco no céu estrelado, dando um leve tom amarelado às trevas que a tudo escondia naquele lugar. Ao redor da fogueira, atrapalhadamente acesa por Kuwabara (que se queimou duas vezes com o próprio isqueiro), Genkai assava algumas galinhas selvagens, habilmente caçadas por Kurama e Hiei.

Koenma, para entreter Ying, conversava com ela e fazê-la não prestar muita atenção ao cheiro da carne sendo assada, a fim de que não enjoasse muito.


– Como se sente? - Perguntou Koenma, solícito.

– Ainda um pouco enjoada. Mas acho que uma boa noite de sono ajudará a melhorar. – Respondeu Ying, forrando uma manta no chão e afofando um travesseiro improvisado com mudas de roupa.

– Sou apenas eu ou você também percebeu que estamos sendo seguidos? – Observou Koenma.

– Sim, alguém está nos seguindo, meu amigo. – Respondeu Ying, deitando-se. – E está em nosso encalço há mais ou menos dois dias.

– Não acharia bom vermos quem é esse safado que está nos seguindo? – Koenma perguntou socando a palma da mão.

– Se não nos fez mal até agora, então talvez não o faça ainda. Teve dois dias inteiros pra nos atacar e não o fez, mesmo quando estávamos muito cansados. – Ying se aninhou em baixo das cobertas. – Deixemos que ele nos siga para sabermos suas verdadeiras intenções. Mas em todo caso, é bom alguém ficar de guarda durante a noite. Vamos nos revezar na vigília.

– Tudo bem. – Respondeu Koenma – Mas não queira que eu fique à vontade sabendo que tem alguém de butuca em mim!


E assim se seguiu aquela noite. É no silêncio da noite que percebemos seus sons. O vento soprava nas árvores, fazendo suas copas balançarem e suas folhagens farfalharem. O som da água corrente do riacho se tornou mais audível e, de certa forma, embalava aqueles cansados viajantes. As brasas na fogueira crepitavam e estalavam, lambidas pelas chamas. Hiei foi o primeiro a ficar de vigília, para dar lugar a Kuwabara em seguida. Genkai tentou convencer Ying a dormir a noite inteira, mas sem sucesso. A Amazona alegou que “Não seria poupada de nada apenas por estar grávida”. Já era noite alta. Toguro ainda insistiu no comentário levantado por Hiei que “Ali não era um lugar apropriado para mulheres grávidas”.

A lua já havia descrito mais de um terço de seu arco no firmamento. Ying é acordada por um forte enjôo e logo acorreu para o riacho. Não havia comido muito naquela noite, portanto não vomitou nada além de bile. Pela primeira vez, mesmo estando junto de algumas pessoas que estava aprendendo a chamar de amigos, sentiu-se só e desamparada. Sentia falta do Santuário e de Hyoga, seu amado, de seus carinhos e de sua voz sussurrando ao seu ouvido o quanto a amava. Sentia falta das teimosias de Seiya, do sorriso cordial e sincero de Shun, do olhar sereno de Shiryu e da segurança e autoconfiança de Ikki, o mais turrão de todos eles.

Sentou no chão e não consegui segurar um choro silencioso. De todos esses, Saga, seu irmão, é o que mais lhe fazia falta. Por onde andaria ele? Estaria bem e seguro? Por que não responde a seus chamados? Ele, Saga, era o único que a conhecia por inteiro, para o qual apenas um olhar era suficiente, falando muito mais eloqüentemente que as palavras. A cada dia que se passa, as esperanças de Ying de vê-lo outra vez minguam como a luz de uma vela deixada ao vento. De repente, como que para quebrar aquela angústia que sentia, Ying sente a presença de alguém nas proximidades. Era um Cosmo diferente de todos que já havia sentido: brando como o riacho que corre ao lado do acampamento, mas frio e afiado como a lâmina de uma espada.

O portador daquele Cosmo não estava distante. Estava bem próximo até. Os outros dormiam serenamente, alheios a tudo. Até mesmo Kurama, que era quem deveria estar de vigília, havia cochilado, dado o cansaço que sentia. O disco lunar iluminava as colinas próximas, e era de lá que emanava aquele estranho Cosmo. Ying vestiu sua Armadura e seguiu até lá, a fim de investigar. As náuseas estavam ficando cada vez piores, ainda mais com esforço de galgar a encosta da colina.

Finalmente, ela alcançou o cume. E lá estava ele: um homem de não mais de trinta anos, vestindo roupas tradicionais do Japão à época da Renovação Meiji, com hakama (calça de pernas bem largas, quase se assemelhando a uma saia, muito utilizada pelos praticantes de Kendô e Aikidô) da cor do vinho e gi (parte de cima do kimono) branco; nos ombros um manto longo e negro indo até próximo dos tornozelos, de lapela alta. Trazia à cintura uma katana embainhada. Calçava sandálias. Seus cabelos eram longos e lisos e estavam amarrados em rabo-de-cavalo por uma fita de seda branca. Uma outra fita de seda branca estava amarrada em volta da cabeça, na altura de testa.

Estava ali, de pé, a admirar o luar, quase que descontraidamente. No momento que Ying atingiu o cume da colina, o rapaz virou-se vagarosamente e a encarou. Seu olhar era como uma adaga fria e afiada, que paralisou Ying onde se encontrava, quase sufocando sua vontade por inteiro, quase como um olhar de um predador a dobrar a força de vontade de sua presa. Por um momento, Ying esqueceu por completo as náuseas que sentia e sua respiração parou. Ela se sentiu sufocar, quase não percebendo mais as batidas frenéticas de se coração acelerado pelo esforço da subida. “Por Athena, quem é este homem? Ele me paralisou por inteira apenas com um olhar! Estou me sentindo como um animal acuado e indefeso!”, pensou ela, assustada.

Por alguns instantes, não trocaram uma palavra, apenas se limitando a fitarem-se mutuamente. A tensão entre eles crescia assustadoramente, parecendo que iria explodir a qualquer momento. Até que o estranho, sem desviar o olhar, pôs-se em postura de combate, afastando o manto do seu lado esquerdo a fim de expor mais sua katana, pousando levemente sua mão direita sobre a empunhadura, se preparando para sacar. Ao que parece, o homem é um espadachim. E desta forma ficou, como se aguardasse uma reação por parte de Ying.

Ying sabia que não estava no melhor de suas condições, e uma luta agora não iria contribuir em nada para melhorá-la. Precisava contornar esta situação desfavorável o quanto antes, pois aquele homem não fazia menções de que fosse desistir de lutar. Nem mesmo se pronunciou sobre si próprio. Por que estaria ali? Por que estava seguindo Ying e os outros? O que desejava? E por que estava tão disposto a lutar com ela, a qual mal conhecia? Ying estava disposta a obter estas respostas da melhor maneira possível: sem ter que lutar por elas...


– Temos mesmo que iniciar uma luta inútil? – Perguntou Ying em japonês supondo que o estranho a entenderia, pondo-se em guarda.

– Creio que não é mesmo necessário. Esta luta já estava decidida antes mesmo de começar. – Respondeu o estranho em japonês, para felicidade de Ying. Sua voz era grave e firme.

– Quem é você? E por que nos segue a tantos dias? - Perguntou Ying.

– Eu sou Moriya Minakata1. Estou seguindo você e seus companheiros por que quero saber qual a relação de vocês com as Esferas dos Quatro Deuses. – Falou Moriya, relaxando a sua postura para uma mais descontraída, porém sem tirar os olhos de Ying.

– Qual é a serventia delas pra você? – Devolveu Ying, também relaxando a sua postura. – Você é algum tipo de guardião delas?

– EU FAÇO AS PERGUNTAS POR AQUI! – Retrucou Moriya em tom firme, ficando visivelmente contrariado. – Vocês são forasteiros que chegam sem avisar, pilhando vilas e seqüestrando pessoas inocentes para morrerem nessas arenas ou pior! Desde que vieram, muitas pessoas que conheço desapareceram e uma que considero como a um pai foi congelada por um homem que veste uma armadura semelhante a sua!


“Só pode estar falando de Camus! Este homem deve saber onde meu irmão e os outros estão!”, pensou Ying, aflita e ansiosa.


– Pela sua expressão, percebo que deva conhecer os forasteiros dos quais eu estou falando. – Falou Moriya, arqueando uma das sobrancelhas.

– Creio que sim. – Respondeu Ying, amaldiçoando-se por não consegui esconder o que sentia. – Mas responda-me uma coisa: o que irá fazer quando encontrá-los? Matar a todos?

– Talvez. – Respondeu Moriya, secamente. – Talvez eu comece por você, agora mesmo, se não me revelar onde estão eles! – Moriya pôs-se em postura de saque outra vez, mas não teve tempo de consumar sua bravata.


Algo semelhante a um tentáculo com espinhos açoitou o ar, vindo por trás de Ying, na direção do sopé da colina, serpenteando freneticamente em direção a Moriya, o qual só teve tempo de sacar sua Katana e rebater a investida daquele “tentáculo de espinhos” para longe de si. Com isso, Moriya recuou alguns passos, na esperança de sair do raio de ação do que quer que fosse aquilo. Para surpresa de Moriya, Ying permanecia impassível bem onde estava, como que soubesse perfeitamente o que estava acontecendo.


– Que tipo de técnica estranha é esta, mulher? Responda! – Esbravejou o espadachim, embainhando novamente sua Katana e pondo-se em postura de saque.

– Não é polido ameaçar uma mulher desta maneira. – Falou uma voz vinda de trás de Ying, aproximando-se cada vez mais. - Principalmente quando ela também está à procura das mesmas pessoas que você, espadachim. – Kurama sacou de sua túnica algo que parecia ser um punhado de pétalas de rosa e as soprou em direção a Moriya. – FUU-KA ENBUNJIN! (Dança das Pétalas) – Bradou Kurama. As pétalas se multiplicaram em pleno ar, indo flutuar ao redor de Moriya, cercando-o completamente.

– Eu reconheço você, garoto. - Afirmou Moriya, sem abandonar a postura e sem retirar os olhos dos dois a sua frente. – Tornou-se muito famoso após derrotar Shigure2 e ter matado Karasu. Eu estava lá na platéia, assistindo a tudo. Seu rosto e seus cabelos vermelhos são inconfundíveis. Pelo que sei, você é o braço direito de Yomi, o regente de Gandara, não é mesmo?

– Talvez eu seja. – Respondeu Kurama. – Mas o fato de você me reconhecer não o faz menos hostil ou digno de confiança. Sugiro que não tente sair de onde está ou mesmo atravessar a parede pétalas: elas irão fatiar você em poucos segundos.

– Parece que ele sabe muito sobre você, Kurama. – Falou Ying em tom jocoso. – Você deve ser muito famoso por aqui, não é mesmo?

– Às vezes as pessoas exageram um pouco, Ying. – Respondeu Kurama, tentando ser modesto. – Mas agora, o que faremos com ele? E por que ele queria lhe atacar?

– Ele sabe acerca de meu irmão e dos demais. – Respondeu Ying. – E acha que nós estamos envolvidos nos ataques que os Espectros de Hades estão perpetrando às vilas da redondeza. A vila dele também foi vítima do ataque e uma pessoa próxima ele foi congelada por Camus, como seu amigo, o Yusuke.

– Um de vocês também foi vítima daqueles invasores? – Perguntou Moriya, relaxando um pouco a postura.

– Sim, nosso amigo está congelado e está sendo mantido em algum lugar do Makai. – Respondeu Kurama. – E estamos procurando por ele e pelo responsável por ele estar assim.

– Pelo que está vendo, parece que lutamos pela mesma causa, não é mesmo? - Perguntou Ying, com um levantar de sobrancelha um tanto irônico. – Por que não embainha esta espada e senta conosco ao redor da fogueira e falamos sobre isso? Você deve estar cansado depois andar tanto no nosso encalço.

– Você é ardilosa, mulher. – Falou Moriya, embainhando sua katana. – Mas só o farei porque suas palavras me soam verdadeiras.

– Ele é um pouco desconfiado, não acha? – Falou Kurama, dando de ombros.

– No lugar dele você também estaria? – Perguntou Ying, dando umas tapinhas amigáveis no ombro de Kurama.


E assim se deu. Kurama retirou a Dança das Pétalas ao redor de Moriya e todos desceram a colina. Chegando ao acampamento, Kuwabara já estava acordado e, pra variar, discutia com Hiei, o qual reiterava o argumento de que os roncos de Kuwabara o haviam acordado. Ao verem o estranho acompanhando Ying e Kurama, ficaram ressabiados. Logo uma enxurrada de perguntas veio e prontamente foi respondida por Kurama. Os demais acordaram com o falatório e foram apresentados ao novato.

Moriya falou um pouco sobre si mesmo, contando que é discípulo de Genbu no Okina3, guardião da esfera de Genbu, um dos quatro deuses ancestrais e também um dos maiores espadachins de seu tempo. Moriya conta também que foi treinado juntamente com outros dois discípulos: uma garota chamada Yuki e um jovem rapaz chamado Kaede para ser o atual guardião da Esfera de Seiryuu4, após o antigo mestre de ambos ter morrido e Kaede ter posto a culpa disso em Moriya. Após cinco anos, aprenderam a respeitar e amar aquele velho mestre como amariam e respeitariam a um pai.Quando o tempo da revelação chegou, Kaede e Moriya ainda nutriam aquele ressentimento do passado, nem mesmo se falavam. Cinco anos de treinamento se passaram sem nem sequer uma palavra entre eles tenha sido trocada. Reservavam-se ao estritamente necessário e aos treinamentos, mesmo com todos os esforços de Yuki para unir os dois.

Na manhã daquele dia, Okina chamou aos três e revelou que o escolhido seria Kaede. Ressentido ainda mais com aquela revelação, inconformado, Moriya deixou a vila protestando que o mestre tenha escolhido alguém que o acusara injustamente de assassinato. Ao fim da tarde, ao retornar, Moriya encontrou a vila destruída, Okina aprisionado em um bloco de gelo e Kaede5 ajoelhado ao seu lado, em prantos.

Kaede o acusou de não estar lá para ajuda-lo a defender a vila dos invasores que a destruíram e fizeram aquilo a seu mestre. Mais ainda, os invasores entraram no templo e levaram consigo a Esfera de Genbu. Não levaram a Esfera de Seiryuu porque Kaede havia acabado de recebe-la das mãos do mestre Okina e a havia guardado consigo. Ele, Yuki6 e Okina resistiram bravamente àqueles estranhos homens de armadura, mas o poder deles era imenso. Um dos invasores aprisionou Okina em um bloco de gelo quando o mesmo tentava a todo custo defender o templo onde estava a Esfera de Genbu, fugindo logo em seguida. Nem mesmo as Técnicas do Gelo de Yuki foram suficientes para tirá-lo de lá. Yuki seguiu no seu encalço, não se sabendo dela até o dia de hoje.

Moriya, nada mais tendo o que o mantivesse naquela vila a não ser lembranças amargas, partiu em busca daqueles que levaram a Esfera de Genbu, e talvez de algo que pudesse libertar o velho Okina de sua prisão gelada. Talvez não o acusassem de nada dessa vez...

Na esperança de encontrar o responsável, Moriya passou a seguir Ying ao vê-la lutar nas arenas do Reino de Raizen, visto que ela demonstrava técnicas semelhantes àquelas utilizadas pelos invasores, sem falar que sua armadura é muito semelhante às que eles vestiam. “Talvez ela saiba quem são ou deve ter sido treinada pelo mesmo mestre que eles...”, pensou Moriya.

Aquela noite, ou o que restava dela, foi regada a explicações e saquê para aquecer. Ying recolheu-se logo, abatida que estava, e ainda sentindo os enjôos. Chonshuu e Chonrei sequer acordaram mesmo com todo aquele falatório. Kuwabara, já bocejando, soltou a máxima.


– Gente fina, a conversa ta boa, mas é hora de fazer naninha. Amanhã a gente tem muito chão pra percorrer, não é mesmo? – E já foi se aninhando em um travesseiro improvisado com algumas roupas.


Todos se entreolharam ao ouvir aquilo. Alguns risos foram esboçados, mas dormir era consenso geral naquela hora. Logo iria amanhecer e um pouco de descanso seria primordial para viagem que se sucederia logo mais. As torres luminosas de Gandara ainda podiam ser vistas ao longe e a lua brilhava imponente, governando absoluta o firmamento.


Continua...

1. O Kanji para Moriya significa “Flecha Guardiã”, e para Minakata significa “Cavalheiro Distinto”.

2. Shigure é o responsável por ter colocado o Jagan (olho demoníaco) na testa de Hiei e pelos implantes biônicos de Mukuro.

3. Genbu é um dos quatro Deuses Ancestrais, geralmente representado como uma tartaruga junto com uma serpente marinha. Representa o Norte e o Inverno. O Kanji para Genbu no Okina significa “Okina, Venerável Ancião de Genbu”.

4. Seiryuu é o Dragão Azul que representa o Leste e a Primavera.

5. O Kanji para Kaede significa “Folha de Maple”, a qual é a mesma que aparece nas costas de sua jaqueta e na bandeira do Canadá.

6. O Kanji para Yuki significa “Neve”.






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Notas finais do capítulo

Calma, calma, caro leitor! Ying já está voltando pra o Santuário e deixaremos as homenagens a outros animes e mangás pra trás!



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