Antes Que O Dia Termine! escrita por Jooice, Diana


Capítulo 7
Capítulo 6 : Conhecendo o inimigo /O vídeo


Notas iniciais do capítulo

Aqui tem era para ser dividido em dois mais ficou pequeno então coloquei os dois juntos!



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Fiquei triste de ele ter ido embora, ele parecia legal, apesar de ser vampiro, e era muito, muito lindo.

Ele pareceu tenso, quando saiu... Deitei na cama e comecei a olhar para o teto.

Depois de algum tempo, ele voltou, mas não estava sozinho, olhei para o outro vampiro e percebi que o conhecia de algum lugar... Lembrei! Foi o meu verdadeiro sequestrador. Fiquei tensa, ele não parecia legal.

- Querida – disse o de olhos cinza – Como vai de cativeiro? Agente nem pode nos conhecer melhor, no nosso primeiro encontro. – ele se aproximou e pegou a cadeira que Nathaniel tinha colocado no quarto e colocou próxima a cama.

- Meu nome é Arthur WhiteGold, o mais velho dos filhos WhiteGold – disse isso como uma ostentação, para mim não fazia nenhum sentido para mim. Eu olhei para Nathaniel que estava de cabeça baixa, próximo a porta.

Arthur percebeu para onde eu estava olhando, e olhou para Nathaniel com desprezo.

- Vejo que conheceu meu irmãozinho – disse. E ele continuava sem nada dizer. – Não se encante muito por aqueles olhos verde, querida. Não é tão valentes quanto parecem, na verdade está mais para o contrario. – disse rindo da própria piada.

– Como ela acordou? – Disse ele se direcionando ao Nathaniel.

- Muito estressada, gritou muito, depois que se acalmou, eu vim ver o que queria e como estava.

- Muito bem, vejo que também comeu Srtª Desmont. - Ele olhou para mim novamente. Arrependi-me de ter comido, quase fiquei com ânsia de vômito.

- Ela tem uma teoria sobre o sequestro. – disse Nathaniel. Tentando não rir.

-Hum... Qual seria essa teoria? - perguntou ele interessado, se virando para mim. – Ahhh, A Srtª Desmond, poderia me dizer? Você sabe quais são os motivos desse sequestro? – Perguntou Arthur ironicamente.

-Não te interessa o que eu acho. – Respondi com o máximo de agressividade possível. Ele riu.

- Eu vejo senhorita Desmond, eu vejo, não precisa me dizer. - disse de forma enigmática, não gostei nada disso - Ela é mesmo muito estressada irmãozinho – Nathaniel sorriu para ele, pareceu falso para mim, mas seu irmão não pareceu se notar.

- Mas vamos ao que interessa. -disse Arthur. - Pelo que eu vejo você tem alguma noção de por que está aqui, e você tem razão, queremos nossa liberdade no estado. Mas seu pai está nos atrasando, e não assinou a lei de permissão que os outros estados assinaram. Então estamos fazendo do nosso jeito, vamos manter você aqui até ele tomar alguma decisão. Você já deve ter visto nos meios de comunicação como agimos você vai gravar o vídeo dizendo o que eu mandar e vai esperar a boa vontade do seu pai.

- Vamos ver o quanto ele gosta de você. – disse sorrindo debochado. – quando acabou de falar, olhou para o relógio e tirou um colar de dentro das roupas dele. Consegui ver que eram 5 da tarde, mas não esbocei nenhuma reação.

- Eu tenho que ir querida. Nathaniel vai gravar o vídeo com você. - disse pra mim, e virou para o irmão - Pai está me esperando, vê se não faz nenhuma idiotice de novo – falou ridicularizando o irmão.

-Já ia me esquecendo... Nathaniel á Millie esta procurando por você. Ela vem aqui mais tarde.

Então quer dizer que ele tem namorada, como eu não pensei nisso, um homem tão lindo como ele, deve ter uma linda namorada de cabelos loiros e olhos azuis e vampira. Ele olhou para o irmão e sorriu dessa vez de verdade.

- É mesmo, já tinha me esquecido que marquei para caçar com ela. – Caçar? Pensei horrorizada. O que eles queriam dizer com isso? Depois disso Arthur saiu trancando a porta.

Quando ele saiu ficamos eu e Nathaniel sozinhos novamente. Só agora percebi que ele estava com uma mala de mão, colocou a bolsa no chão, e começou a tirar uma filmadora e um pedestal de apoio, começou a montar as coisas da câmera me ignorando completamente, suspirei e deitei na cama e comecei a olhar para o teto e pensar nos meus pais e na Andy. Como eles estariam? Eu nem sabia quanto tempo estava aqui! Será que ele responderia se eu perguntasse? Ele tinha sido amigável, se é que posso chamar assim. Mas pelo visto ele era muito introspectivo. Levantei o corpo e apoiei-me nos cotovelos e fiquei olhando-o tentando arrumar coragem para perguntar.

- Quase 30 horas. – ele disse do nada, como se lesse meus pensamentos. Ele lia pensamentos?!– Você lê pensamentos?! – disse exasperada.

Ele riu do meu desespero. – Está tentando esconder coisas de mim?- perguntou retoricamente. – Não realmente, depende da intensidade, esse você praticamente gritou para mim.

Tirei isso da minha cabeça por um tempo e me lembrei do vídeo, quando ele ligou a câmera.

- Olhe, eu não vou fazer vídeo nenhum, eu não vou chantagear meu pai, eu estou até tentando manter a calma, parei de gritar. Mas vocês estão querendo abusar da minha boa vontade! Vocês acham...

- Falando muito novamente... – disse ele me interrompendo de novo – Pense no lado positivo, você está ajudando para um bem maior – disse sorrindo – E sua família vai poder saber que você está viva e bem.

- Eu não estou bem, eu estou em um cativeiro. – gritei.

- Tudo bem, tudo bem. Se acalme. – Disse vindo à minha direção, sentou- se na cadeira, e me estendeu um papel. – não consegui me acalmar como ele pediu.

- Ellen... Vamos ser amigos, ok? Você coopera comigo e eu com você.

Eu o ignorei, sentei dobrei as pernas, junto ao meu tronco, e botei minha cabeça entre os joelhos. Era a primeira vez que ele falava meu nome, e eu gostei demais disso. Mas não era nada saudável gostar de um vampiro sequestrador, e eu nem tinha parado para pensar na coisa do sangue ainda, eca! Eu tinha que pensar na minha família, minha mãe extremamente emocional e em meu pai, ele se preocupou tanto, e não importava se ele era inflexível, era o meu pai. Comecei a chorar em silêncio.

- Ellen... É só um texto, você só precisa lê-lo. Não precisa esboçar reação ou algo assim, eu posso ouvir que está preocupada com sua família, se fizer isso eles ficaram mais aliviados em vê-la, e isso pode acabar logo.

Odiava ouvi a razão em suas palavras. Levantei a cabeça, limpei as lagrimas, mas não olhei para ele. – E porque se importa? – disse frustrada.

- Eu falei você coopera comigo e eu com você. - peguei o papel ainda sem olha-lo, e cabei encostando-se a sua pele, era fria, mas o contato me deu um calafrio bom, que correu por todo o meu corpo, nunca senti nada assim. Virei meu rosto rapidamente, mas sua expressão não mostrava nada, fiquei triste.

Peguei o papel e li. Era a mesma mensagem que eu já tinha visto em vídeos de outros sequestros. Dizia que eles não me tratariam mal, nem me machucariam, mas que se ele (meu pai) não cumprisse as exigências deles não responderiam pelos seus atos. E tinha também que não precisariam ditar as exigências por que eram obvias.

- Tudo bem, eu falo. Mas não entendo por que eu tenho que ler isso, é uma mensagem de vocês para ele, e não de mim para ele. – disse dando um muxoxo.

- Como mostraríamos você? Se você não lesse?- respondeu, e levantou um controle em direção à câmera de vídeo. – Quando estiver pronta me diga.

Suspirei, e disse que ele podia começar. Ele apertou em botão e a câmera acendeu uma luz verde. Eu ditei as primeiras palavras, mas quando dei por mim, estava chorando inconsolavelmente, não dava para entender nada do que eu dizia. Ele suspirou e tentou me consolar pondo a mão no meu ombro, e isso me fez sentir aquela sensação de novo, isso me fez chorar mais ainda. Porque ele tinha que ser tão lindo?


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