No carro Andy me perguntou se meu pai não devia está trabalhado dia de hoje (Ela me perguntou tão baixo que quase não ouvi.). Eu respondi que sim, mais ele tem o costume de deixar o trabalho, em ocasiões como essa, principalmente se ele acha que eu estou em perigo, disse dando de ombros.

Chegamos ao clube onde era a festa, a decoração estava linda, era feita luzinhas e fitas douradas, o comitê fez um bom trabalho.

Fomos conversar com os outros alunos que fazem parte do comitê, eles estavam reunidos perto da mesa de doces, Andy era a presidente e eu a vice-presidente só que ela resolveu não fazer a arrumação e deixar com os outros alunos, ela só deu as ideias e falou como queria e eu ajudei com as compras das coisas que precisava. Eu concordei com ela, nos duas já tínhamos feito quase tudo. Chegando a mesa os parabenizamos e fomos para a pista de dança. A Andy não queria mais eu a arrastei. Ela se soltou na pista, nossa eu nunca tinha visto ela assim. Depois fomos beber mais eu não quis exagerar muito. Antes de terminar a festa fui para a garagem chamar o Taylor, estava muito deserto, de repente senti um arrepio na espinha, um mau pressentimento, parece que tem alguém me observando. Dou algumas olhadas para trás para me identificar se não estou sendo seguida, quando olho para frente sinto algo me pegar pelas costas:

– Oi querida. – Falou uma voz grossa e entonada.

– Ahh! – Dei um grito assustada e me virei.

Ele era pálido, cabelos lisos com o corte na altura da orelha e olhos cinza penetrantes.

–Algum problema? – Ele preguntou.

– Quem é você? Você me assustou. – Eu respondi confusa. Ele falava como se me conhecesse. – Porque me chamou de querida? Eu nunca o vi na minha vida, você viu o Taylor? Ele iria me levar...

Ele sorriu e disse:

– Seu motorista? Hum... Ele foi passear você vai comigo.

–O que? Você é outro segurança?- Ele não disse nada, então eu continuei. -Bem... Eu não vou agora, vou chamar a Andy. – Disse e me virei indo em direção à saída da garagem.

–Espere! Só você vai comigo.

–Ahn? Por quê? – Respondi automaticamente.

– Pergunte a seu pai, querida. -Disse aumentando o sorriso.

Nessa hora fiquei tensa. Olhei melhor para ele e percebi a pele pálida e o sorriso malicioso que ele ostentava, ele com certeza não era um segurança, e finalmente entendi a mensagem que ele transmitiu, o verdadeiro significado. Ele era um vampiro. Virei e tentei correr, mais não por muito tempo. Ele me segurou por trás, e colocou um pano com um cheiro forte no meu nariz. Debati-me por alguns segundos, mais logo depois apaguei.