Presente

É estranho eu estar sentada aqui nessa praia tentando lembrar dessas coisas. Mas acho que é bom um pouco de nostalgia pra variar. Não, eu estou mentindo. Mas só botando pra fora, que se pode esquecer. E é importante para mim fazer isso, realmente superar tudo que aconteceu e seguir em frente. Foram tempos tristes e complicados, ao mesmo tempo, mas foram interessantes e emocionantes. Acho melhor contar de uma vez. Se me lembro bem. Tudo começou quando eu estava indo para a escola...

Passado

Olhei-me pela ultima vez no espelho com a farda da escola, meus cabelos batiam no meio das costas estavam e milagrosamente quietos no lugar deles, os fios lisos me irritavam, já deixei de tentar pedir a minha mãe e a meu pai para cortar, mas era impossível eles deixarem, e apesar de tudo gostava do meu cabelo. Mas a minha pele morena decididamente não combina com o azul- marinho da farda. Desisti. Resolvi ir logo, antes de resolver que iria acampar na frente do espelho.

Corri pra garagem e esperei do lado do carro, batendo pé.

- Mãe! Eu vou me atrasar!

- É a primeira vez que vejo você animada pra ir à escola... - Disse minha mãe, abrindo aporta do motorista – se você não gostou de lá todo esse tempo, não devia ficar feliz no ultimo dia que você vai para a escola na sua vida.

Bem eu finalmente ia me livrar da escola... Não que eu odiasse, ou algo assim. Só estava cansada disso. Tinha vontade de crescer oficialmente, irei morar em Nova York, vou estudar na UNY (Universidade de Nova York), moro em Ohio e amo aqui (as vezes), mas as pessoas são muito atrasadas, quero respirar novos ares, gosto de ficar sempre me mudando de alguma forma. É irritante está sempre do mesmo lugar ou aparência.

Quando chegamos olhei para a fachada do meu colégio, minha segunda casa por vários anos. Vou sentir falta, querendo eu ou não. Suspirei. Dei adeus a minha mãe e saí.

Eu estava atrasada, fui correndo para a sala de aula, hoje era um grande dia - Muito feliz mais tenso - Eu finalmente estaria livre da escola! Mais era prova de matemática, ou seja, um desastre. Fiz a prova, foi difícil, mais eu me dei bem. Apesar de tudo eu era uma boa aluna.

Depois da aula, fiquei conversando com as minhas amigas sobre a festa de mascaras de encerramento do ano, hoje à noite , e organizando as ultimas coisas com o comitê da festa (que eu fazia parte), Eu e Andy, minha melhor amiga, iríamos nos arrumar juntas, ela vai para minha casa. É sempre bom ficar com a Andy, conversamos muito, sobre muitas coisas. Como meu pai é político e o dela é o advogado dele, somos amigas a um bom tempo.
O tempo passou rápido, quando percebi já era hora de irmos. Fomos à portaria esperar a minha mãe com o carro, quando ela chegou corremos para o carro, pois estava chuviscando. Quando entramos no carro minha mãe falou:

- Vou mandar deixar o carro lá na garagem para quando terminar a festa vocês irem para a casa, porque hoje eu dei folga para o Harry. Vê se não exageram na bebida, pois hoje você vai dirigir. - Festejei internamente por , poder ir a festa sozinha, mas estranhei que meu pai tivesse permitido, resolvi não perguntar.

- Ok! Mãe, a senhora sabe que eu não bebo e não se preocupe não vou chegar muito tarde. – só a parte do não chegar tarde era verdade. Pensei internamente.

Dentro do carro, via escola se afastando pelo vidro da janela, suspirei. Pensado bem acho que realmente sentirei falta, pelo menos aqui eu me sentia segura, mais como segurança não é o meu estilo, gosto de ser livre então nunca admitiria. E já passou a cota de drama do dia. Fui tirada dos meus pensamentos quando percebi que tinha um carro no nosso lado desde que saímos da escola, mas quando minha mãe estacionou ele sumiu.