Cap. 6

Pdv Niklaus

Essa manhã acordei ao lado de Luiza, uma garota que conheci essa noite, e levei-a para esse motel. Deixei-a dormindo mas paguei a conta. Fui direto para casa de minha familia. Mal deu tempo de dormir, já tive que ir para uma reunião na empresa.

Depois de uma reunião chata, onde Mikael também estava - com certeza para me infernizar, como sempre - Elijah e eu fomos almoçar num restaurante. Ele contou-me que Rebekah estava vindo para passar um fim de semana com a familia. Não que eu fiquei feliz ou irritado. Mas apenas o fato de Rebekah com seu jeito mimada de sempre, isso me irrita só de pensar. Odeio esse jeito dela.

Elijah teve que sair para resolver uns problemas, eu fiquei por mais alguns minutos e depois paguei a conta. Enquanto dirigia em direção meu apartamento, hoje era um dia que queria ficar sozinho, de repente, vi uma mulher loira sentada no banco da praça. Sorri parando meu carro a sua frente. Ela nem me notara. Estava imersa em seus pensamentos, e parecia estar triste.

Pdv Caroline

Passei a noite inteira acordada. As vezes chorando de raiva de mim mesma. Eu não conseguia entender o que acontecia comigo. Por que eu me sentia tão atraida por Niklaus? Eu mal o conheço! Ele é apenas um cara irritante e metido! Tudo bem que as vezes ele podia ser bem legal comigo... Mas quase sempre me olhava com aquele seu jeito safado e cheio de malicia.

Eu tinha passado a manhã inteira trancada em casa, não estava a fim de fazer nada. Apenas as lembranças de Niklaus beijando aquela vadia, já me deixava enfurecida e depois depressiva!

Depois de muito tempo trancada, resolvi sair para pensar um pouco. Andei calmamente pelas ruas movimentadas, em baixo de um céu nublado com nuvens escuras e pesadas. Resolvi sentar-me num banco da praça. Eu não prestava atenção em nada a minha volta. 

Não sei quanto tempo passou até eu ouvir um carro parando a minha frente... Logo uma voz tão conhecida chamou por meu nome. Levantei meu olhar para o carro e fiquei séria. Niklaus sorriu para mim e desceu de seu carro.

- Caroline, ha quanto tempo não conversávamos, não? - ele disse vindo até a mim. Levantei-me séria para encará-lo.

- O que você quer, Niklaus? - perguntei irritada e ele me olhou confuso.

- Nossa, seu dia não deve estar tão bom assim, não? - ele disse um pouco divertido. Respirei fundo - Ah, Caroline, não fique com essa cara. - ele falou se encostando em seu carro - Vamos andar e conversar um pouco?

Só então reparei que ele estava de terno e gravata, e realmente ele ficava lindo assim. Sai desses meus pensamentos e neguei olhando a ele.

- Sabe, Niklaus, por que você não vai com aquela mulher que você estava quase comendo ontem a noite no posto de gasolina? - falei sarcastica - Talvez ela sim queira conversar.

Ele me olhou confuso e deu um passo em minha direção.

- Como assim? - perguntou sem entender. Respirei fundo arrependida de ter dito isso.

- Olha, Niklaus, por favor, hoje meu dia não está muito bem. - murmurei nervosa. Ele sorriu se aproximando de mim.

- Ahn... Então você me viu ontem a noite com aquela mulher? - ele disse sorrindo divertido. Bufei irritada. Ele está de gozação com minha cara!?

- Se eu vi ou não, não faz nenhuma diferença. - falei irritada - Isso só mostrou o cara que você é!

- Desde o inicio você sempre soube que eu era assim. - falou dando de ombros e sorriu mais - Pego sempre ma mulher diferente cada noite.

- Sim! Eu sempre soube! - falei com minha furia - Mas lembre-se de que Chicago não é tão grande assim, uma hora todas essas vadias já terão sido usada por você! E você ficará sozinho! - falei nervosa e virei-me para sair.

Mas senti as mãos forte dele me segurarem com força e virou-me para ele. Niklaus estava sério agora. Fiquei imersa naqueles olhos verdes lindos...

- Não me diga que ficou com ciumes, Caroline. - ele sussurrou com seu rosto próximo ao meu.

- Ciumes?! EU?! - ri em deboche - Claro que sim,fiquei morrendo de ciumes, sim.- murmurei ironica e ri da mesma maneira.

Ele olhou-me sério e então rapidamente beijou-me. Fiquei surpresa no inicio... Mas cara... Que beijo gostoso! Não teve como recusar! Levei minhas mãos aos seus cabelos e ele puxou-me mais pela cintura. Senti um frio na barriga, meu coração acelerou, tudo a minha volta parou... Eu estava beijando Niklaus Mikaelson. Estava sendo melhor que meus sonhos. Mas será que eu não estava sonhando mesmo? Lentamente, Niklaus foi soltando-me. Eu tive a certeza de que não estava sonhando quando abri meus olhos e me deparei com aquela imensidão de verde. Ele sorriu convencido e fiquei séria.

- Agora acho que estamos nos entendendo. - ele disse sorrindo de lado. Tentei me soltar dele, porém ele me segurou forte.

- Me solta, Nik. - pedi com a voz embargada. Ele me olhou assustado.

- Por que chora? - perguntou carinhoso. Fechei meus olhos não deixando as lagrimas cairem. Como eu sou idiota!

- Por que eu sou uma idiota, Niklaus! - falei quase chorando e ele abraçou-me.

- Não, você não é idiota. - murmurou beijando meus cabelos.

O que deu em mim?! Caroline Forbes, você bebeu?! Por que estou chorando? Só pelo fato de ter beijado-o... Ou pelo fato dele ser esse cara lindo, maravilhoso, chato... Ou pelo fato dele não gostar de mim da mesma forma que gosto dele? 

Com esses pensamentos então comecei a chorar de vez. Sim, como sou idiota...!

- Venha, você precisa se acalmar e me conte o que há. - ele disse nos levando ao seu carro. Entrei no banco carona e ele me colocou o cinto. Logo ele deu a volta no carro e entrou já dando a partida. 

Eu soluçava o caminho inteiro. Como posso ser tão idiota? Estou apaixonada pelo cara sendo que noite passada ele estava comendo uma garota na minha frente! E sabendo que isso ele faz todas as noites! Eu sou idiota de mais! E ainda por cima eu o conheço apenas um mês!!

Percebi que o carro parou naquela garagem meio familiar e Niklaus desceu para abrir a porta para mim. Desci também e fomos em direção ao elevador. Subimos em silencio, segundos depois as portas se abriram e ele nos conduziu em direção as duas grandes portas no final do corredor. Entramos em seu apartamento, ainda em silencio.

- Sente-se melhor? - ele perguntou fazendo-me sentar no sofá e ficou a minha frente. Assenti levemente, afinal, o que eu tinha? - Por que chorava, querida? - perguntou segurando meu rosto entre suas mãos. Eu suspirei chateada.

- Por que eu me apego muito fácil as pessoas. - murmurei envergonhada e ele me olhou sorrindo.

- Está dizendo que se apegou a mim? - perguntou surpreso e riu baixinho.

- Você é um idiota, Niklaus! - falei nervosa e levantei-me - Não dá para conversarmos sérios?!

- Hey, calma. - ele disse sorrindo de lado e segurou minhas mãos - Eu apenas fiquei surpreso por saber que alguém apegou-se a mim... Ou melhor, que você se apegou a mim. - sorriu de lado. Eu fique calada sem saber mais o que dizer - Vou preparar algo para você tomar. Ok? - eu assenti silenciosa - Fique a vontade. - disse dando-me as costas e partiu para a cozinha.

Fiquei sozinha com meus pensamentos. O que está havendo comigo? São tantos sentimentos dentro de mim, que não sei controlá-los! Niklaus mexe comigo de uma maneira que não sei explicar direito. 

Sem explicações para esses meus pensamentos, comecei a andar em volta pela sala. Aqui não parecia um apartamento de um cara solteiro. Se eu não conhecesse Niklaus, diria que ele é casado e talvez até teria filhos. Mas eu já o conheço bem o suficiente para saber que ele não tem filhos e nem muito menos uma esposa. Meus olhos pousaram sobre a mesa de centro, onde havia uma pasta com alguns papeis soltos quase caindo. Notei que eram desenhos. 

Desenhos?

Aproximei-me da mesa e abaixei-me para peqá-los. Antes de pegá-los, ouvi Niklaus entrando na sala.

- O que são esses desenhos? - perguntei curiosa. Ele rapidamente veio até a mim e os tomou de minhas mãos.

- Não são nada. - ele disse sem graça e o olhei sorrindo desconfiada.

- Oras, deixe-me ver? - pedi estendendo as mãos em sua direção.

- Não, são apenas desenhos. - ele disse negando encabulado. Eu ri.

- Então por que está envergonhado? Se são apenas desenhos, deixe-me ver! - falei rindo de leve - Por favor, Nik? - pedi carinhosa. Uma vez ele disse-me que adorava a forma que eu o chamava. Nik. Apenas eu mesmo o chamo de Nik. Todos os chamam de Klaus. Mas eu acho esse nome tão sério... Tipo,seria um nome de vilão. O_O

Nik rendeu-se e entregou-me os desenhos. Ele sentou-se na poltrona vermelha a minha frente e sentei-me no sofá preto de couro. Comecei a olhar os desenhos. Eram simplesmente lindos. O primeiro era uma montanha e um por do sol no fundo. O outro era uma mansão muito linda com arvores em volta.

- Essa é a sua outra casa? - perguntei intrigada. Ele assentiu tomando uma taça de champanhe - Muito bonita. - comentei sorrindo.

Voltei a olhar os desenhos, era realmente lindos. Quando chegou no ultimo desenho eu me surpreendi com que vi. Era um desenho meu. Sim, era eu alí. Eu estava deitada no desenho e dormindo.

- Você me desenhou dormindo? - perguntei surpresa. Ele sorriu de lado - Espera.... Enquanto eu dormia você me desenhava? Por quê? - o olhei surpresa.

- Eu não te desenhei enquanto você dormia. - ele negou calmo - Eu desenhei minhas lembranças de ver-te dormindo. - ele disse calmo com aquele jeito britanico lindo.

Sorri ainda mais surpresa e ele levantou-se. Niklaus sentou-se ao meu lado e ficou observando-me.

- Tantas coisas que você poderia desenhar, por que desenhar a mim? -perguntei sem entender. Ele continuou sério a encarar-me.

- Gosto de desenhar tudo o que me traz alegria. - ele respondeu ainda me olhando.

- E eu lhe trago alegria? - perguntei sorrindo surpresa.

Ele não me respondeu. Apenas segurou meu rosto, acariciando-me levemente. Suspirei fechando meus olhos e senti ele aproximando-se de mim. Naquele momento, eu me esqueci de todos meus problemas. De todas minha dores e sofrimentos. Seus lábios cobriram os meus de uma forma gentil e carinhosa. Rendi-me a eles e sua mão forte segurou minha cintura, para trazer-me mais a seu corpo.

Niklaus foi lentamente aprofundando o beijo. Senti-me nas nuvens. Aquele momento pareceu perfeito. Eu o puxei pelo seu terno e deixei meu corpo cair para tras. Niklaus ficou por cima de mim, passando suas mãos por meu corpo lentamente. Tirei seu terno com rapidez, da mesma forma ele tirou minha jaqueta. Cortamos o beijo para respirarmos enquanto ele tirava sua gravata, sem nunca cortamos a nossa perfeita troca de olhares significativa. Ele puxou-me para seus lábios e o empurrei, trocando as posições. Cortei o beijo e sentei-me para tirar minha camisa, Nik ajudou-me a tirá-la, passando as mãos por meu corpo lentamente. Gemi levemente com seu contato e ele sorriu maldoso. Então ele empurrou-me, trocando as posições, e voltou a beijar-me. Suas mãos foram para minhas costas procurando o feixe do sutiã. Eu ri levemente entre o beijo e abri meu sutiã pela frente.

- Bem mais fácil. - ele sussurrou sorrindo e ri concordando e jogando meu sutiã em qualquer lugar.

Nik foi descendo seus lábios umidos para meu pescoço, dando mordidinhas de leve no mesmo. Seus lábios foram traçando um longo caminho em meu peito e descendo até minha barriga. Arqueei meu corpo para frente e segurei em seus cabelos. Ele segurou minhas pernas e tirou meus sapatos. Logo voltou a beijar-me. Minhas mãos foram para seus ombros e desci-as para seu peito. Desabotoei sua camisa rapidamente, mas no meio do caminho eu não aguentei e rasguei-a de uma vez. Ele riu roucamente e tirou a camisa, jogando-a longe. Nik voltou a beijar meu pescoço segurando-me em meus cabelos. Passei minhas unhas em seu peito, aposto que deixando marcas. Ele gemeu contra meu pescoço e ri baixinho. Niklaus tirou minha calça de uma vez, deixando-me apenas de calcinha. Joguei meu corpo contra ao dele e senti aquele volume por baixo de sua calça. Ele calmamente nos levantou e, sem nunca deixar de me beijar, foi nos levando até o corredor. No caminho, ele nos prensou na parede gelada, deixando-me arrepiada.

Assim que entramos em seu quarto, ele já nos colocou direto na cama enquanto tirava seus sapatos e arrancava sua calça.