Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 31
Capítulo 31 - I Wanna Hear Your Beating Heart


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura meus amores!! *-* Espero que gostem...
P.S: Obrigada pelos comentarios, vocês são muito fofas!!



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“Querida Clare,

Seu pai e eu estamos muito ansiosos para sua chegada, e mal posso esperar para te ter em meus braços, sentir sua respiração e ouvir seu coração bater. Você já está comigo há pouco tempo e desde quando te descobri não consigo deixar de pensar em você, meu pequeno pedaço do céu. Seu pai esta tarde chegou em casa com um lindo vestidinho que você usará quando sairmos da maternidade. Ele será com toda certeza o melhor papai do mundo e sei que você sentirá todo orgulho dele. Assim como eu já tenho. O seu quarto ainda não está pronto, mas em breve estará e tenho certeza de que será tão lindo quanto posso imaginar.Você será muito feliz, eu te prometo e jamais irei te deixar algum dia.Você nunca estará sozinha. Sempre terá seu pai e eu, seus padrinhos – Vick e Jay –, seus tios que estão tão ansiosos para sua chegada. E em breve você terá um irmãozinho, Augustus. Ele será tão lindo quanto você, tenho certeza. Por isso você nunca estará sozinha, minha princesa e sempre poderá contar com sua mãe, que te ama mais do que você pode imaginar.

E sempre irei te amar, Clare Forbes Mikaelson.

PDV KLAUS

Peço para que ela fique, eu imploro. Seus olhos começam ficar fechados e sua mão na minha está gelada e sem vida. O bebê ainda está em prantos na sala enquanto aquela enfermeira cuidava de alguns detalhes e lhe limpava.

Caroline já não luta para respirar e sinto que tudo parou naquele momento. Eu não podia perdê-la daquela maneira.

– Não! – solto um urro de raiva e sinto Kol grudar no meu braço.

– Klaus, você precisa sair daqui. – ele diz, calmo.

Como ele podia estar calmo quando a mulher que amo está alí... Me nego a pensar naquela palavra. Afasto Kol de mim e seguro o rosto de Caroline.

– Caroline, você não pode fazer isso! – grito para que ela acorde. Ela não me dá respostas e a única coisa que tenho como resposta é o piiii constante daquela máquina de batimentos cardíacos.

– Desfibrilador, urgente! – grita Kol atento no seu trabalho. As pessoas se mexem e eu grito:

– Eu vou matar todos vocês se acontecer algo com Caroline!

Escuto Kol mandando chamar os seguranças para me tirarem daqui pois eu apenas iria atrapalhar. Patético, Kol! Ele quem está fazendo exatamente nada para ajudar Caroline e eu quem estou atrapalhando.

Caroline... Ela não se mexe, ela não respira. Passo as mãos no meu rosto, estou com furia e aquela sala parece me sufocar.

– Deveria ter a mandado para um hospital melhor! Vocês são todos inúteis!

Acabo jogando no chão a enfermeira que tenta me acalmar e Maxon vem até a mim.

– O senhor precisa se acalmar! – ele grita e suas mãos apertam meus obros. Sinto outras mãos me segurando e tento me soltar.

– Eu vou acabar com a vida de vocês! – grito em fúria. Eu não podia deixar Caroline sozinha, eu não podia.

PDV REBEKAH

Horas naquela sala de espera e nenhuma notícia. Todos aqui estavam aflitos. Vick se agarrava no namorado como se fosse esmagá-lo a qualquer momento. Annabelle estava roendo as unhas ao lado de Jay – que se encontrava no mesmo estado da garota ao lado. Matt estava ao meu lado olhando para a janela, era o único mais calmo no lugar.

Minhas pernas andavam de um lado para o outro enquanto tentava ouvir qualquer choro de bebê que fosse. Estava incomodada com meu vestido e queria arrancá-lo.

Nunca imaginei que um dia ficaria tão aflita. Nem no dia do meu casamento eu estava assim, ao contrário: eu estava agitada e confiante. Preocupava-me com Clare, a pequena que mal nascera e já estava deixando todos com dores de cabeça. Preocupava-me com Caroline, sua pressão alta podia agravar o parto. Preocupava-me com meu irmão, ele não merecia perder nenhuma delas e não merecia sofre.

Nik é bondoso, por mais rude e antipático que seja. Ele será um bom pai. Ele cuidou tão bem de mim que tenho a certeza de que cuidará o dobro de Clare.

“Era noite e chovia muito forte. Os barulhos vindo do céu me assustavam e meus pais não tinham me deixado dormir com eles. Para eles, eu já tinha 5 anos, já era grande o suficiente. Ouvi a porta do meu quarto abrir e vi Nik entrando silencioso.

– São apenas trovões, Bekah.

– Mas eles dão medo. – eu digo cruzando meus braços e me recusando a olhar para janela. Enquanto meu quarto é iluminado pelos clarões lá fora.

Nik sobe na minha cama. Ele é cinco anos mais velho do que eu e é muito mais corajoso do que eu. Ele me mostra algo e parece um pequeno cavalo de madeira. Está escuro em meu quarto para que eu enxergue bem.

– O que é isso? – pergunto confusa e pego o objeto. Era sim um cavalo e eu adoro cavalos.

– É para você. – ele diz e deita ao meu lado – Eu sempre esarei com você, Rebekah. Então não precisa ter medo de nada pois irei sempre te defender, tá? Para sempre, sempre.

Eu concordei e sorri. Outro barulho lá fora e Nik apertou minha mão.”

Gritos de Niklaus chamou pela atenção de todos na sala. Olhei assustada na direção que vinha os gritos. Niklaus ameaçava alguém e acusava que hospital tinha matado Caroline.

Aquela acusação foi escutada por todos e vi cada um tendo uma reação diferente. Vick se negou em acreditar no que ouvia, Annabelle começou a chorar nos braços de Jay, ele tinha a mesma reação de Vick.

Klaus apareceu do lado do balcão da recepção. Ele estava transtornado e sendo seguido por dois seguranças. Meus olhos transbordaram e minha boca se abriu. Enquanto meus olhos registravam cada detalhe da expressão de Klaus, meu cérebro tentava desvendá-las e descobrir uma explicação. Estava explícito nos olhos de Klaus que ele estava sem chão.

Tentei dizer algo, tentei fazer qualquer coisa e Klaus arremessou um vazo no chão. Ele urrou de dor e aquilo foi o ápice para meu coração. Vê-lo sofrer daquela maneira consumiu minha alma e corri até ele.

Abracei meu irmão, eu não conseguia crer no que sua expressão tentava dizer. Ele não emitiu som algum, mas senti que seu corpo se contraía e ele caiu no chão. Não o larguei nem mesmo na queda e continuei abraçando a ele no chão.

– Ela não... Ela não vai sobreviver. – Nik diz, transtornado nos meus braços. Eu o abraço com mais força. Meu irmão era tão forte quando se tratava de qualquer coisa, menos com Caroline. Ela é seu ponto fraco.

– Ela está viva, então, Nik? – sussurro com esperanças. Ele não me responde e fecha seus olhos batendo com a cabeça na parede atrás de nós – Nik, ficará tudo bem. – digo, estou esperançosa, estou perplexa e estou com dor – Eu sempre estarei contigo, Nik. Para sempre, sempre.

PDV KLAUS

– Senhor Mikaelson? – chama a recepcionista.

Quando pedi para que Rebekah me deixasse sozinho, pedi também para que ninguém viesse até a mim que não fosse alguém com notícias de Caroline.

Quanto mais eu tentava por em minha cabeça que Caroline ficaria bem, sua imagem desfalecida me mostrava que não. Não suportaria viver num mundo em que Caroline Forbes não existisse.

Vejo Rebekah cuidando do que quer que fosse o assunto que a recepcionista tentou tratar comigo, eu não me importei. Não eram notícias de Caroline.

– Nik, eu sei que você pediu para ninguém te atrapalhar...

– E você está fazendo o oposto, Rebekah. – sussurrei olhando para a parede sem vida – Sabe o quanto odeio quando você me desobedece.

– E você sabe que sempre farei isso, irmão. – ela diz, tentando sorrir, se não fosse pelas circunstâncias. Rebekah colocou sua mão sobre meu ombro e sentou ao meu lado – Eu não tenho a mínima do quão isso pode estar doloroso para você.

– Então, por favor, não me venha com conselhos – supliquei, impaciente e ela respirou fundo.

– Não é conselho, eu só preciso te dizer uma coisa que é muito importante. – ela murmura, cautelosa – É um assunto sobre Clare.

Olho no mesmo momento para minha irmã. Seus olhos mostravam que o assunto a seguir era sério e temo em ouví-lo. Lembro da pequena garotinha no peito de Caroline. Meus olhos arderam e lacrimejaram em vê-la. No momento em que a vi senti que tudo naquele instante tinha parado e não prestei atenção em Caroline.

– Clare precisará ficar incubada. – diz minha irmã – Por pouco Clare não sofre uma anexia-intrauterina.

– O que diabos é isso? – sussurro com raiva.

– Falta de oxigênio no cérebro. – explica, seus olhos estavam úmidos e meu coração despedaçado – Ela ficará bem, Nik. Só precisa de cuidados.

– Eu irei tirá-la deste hospital. Irei tirar as duas. – digo com ódio. Eram todos inúteis. A culpa era minha por ter trago Caroline para o hospital onde Kol trabalha. Meu irmão só trabalha há sete meses! Ele mal consegue esquentar seu próprio almoço imagine cuidar de um parto tão cuidadoso como o de Caroline.

– Não pode, Nik. – diz minha irmã, balançando a cabeça – Não pode simplesmente arrancar Clare daqui e levá-la para um outro hospital, é arriscado de mais.

– Você não percebe, Rebekah? São todos inúteis neste hospital! – cuspo as palavras com ódio – Caroline está entre a vida e a morte por causa deles!

– Kol sempre disse que o parto de Caroline seria complicado, ela tinha pressão alta, por Deus!

Meus pulsos se contraem por Rebekah se referir a Caroline no passado. Minha irmã percebe e me olha arrependida.

– Nik, ficará tudo bem...

Ignoro minha irmã quando vejo Kol entrando na sala de recepção ao lado do doutor Maxon. Salto na direção deles e vejo o obstetra me olhar com um pouco de medo.

– Nik, não vá matá-lo! – exclama Kol, colocando suas mãos nos meus ombros. Estava cansado de Kol, era tão inútil quanto qualquer um nesse hospital.

– Eu irei! – gritei com ódio.

– Não você não irá, tanto por que o doutor Maxon conseguiu salvar a vida de Caroline, Niklaus! – Kol apertou meus ombros, na intenção de que eu o olhasse.

Meus olhos saltaram até Kol. Ele estava sério. Eu o conhecia bem, ele não sabia mentir nem para se salvar de levar uma surra de nosso pai.

Kol permaneceu sério, ele estava falando a verdade.

– Onde ela está? Eu preciso vê-la. – digo em desespero. Precisava vê-la, precisava tocá-la e ver que ela estava bem. Fiquei com meu coração na mão quando pensei que minha ultima imagem de Caroline seria vê-la desfalecida na cama de parto.

– Você ainda não pode, Klaus, eu sinto muito. – diz Kol, descontente – Caroline está cedada e está passando por uma bateria de exames e nós ainda precisamos falar com você...

– A sós. – completa o doutor Maxon.


Kol me oferece uma bebida e recuso. Vejo o sol nascendo do outro da janela. A sala do doutor Maxon era espaçosa e branca. O dono da sala estava sentado atrás de sua mesa, enquanto Kol estava encostado na mesa e bebendo alguma bebida quente.

– Niklaus... – começa a dizer o doutor Maxon – A doutora Sue nos deixou tudo sobre a gravidez de Caroline, pois estava nos precavendo caso houvesse um parto em cima da hora.

Ele estava olhando para mim enquanto dizia isso e Kol estava preocupado. Imaginei que se eles fossem direto ao assunto talvez eu não tivesse a enorme vontade de quebrar a cara dos dois.

– Caroline passou por algum trauma na gestação? Pode ser físico ou mental. – ele diz encolhendo os ombros.

Chad é a resposta imediata em minha cabeça. Estou cansado e irritado de mais para querer imaginá-lo morto novamente.

– Ela sofreu um sequestro e... – engulo em seco com ódio – foi abusada.

O doutor Maxon me olha assustado. A culpa daquilo era minha, eu deveria ter matado Chad quando tive a oportunidade. Não, a culpa era de Elijah por ter me tirado a arma no momento certo.

– Mas o que isso tem a ver com nossa conversa, doutor Maxon? – eu pergunto cansado de tanta ladainha.

– Por Caroline ter sofrido isso foi o estopim para causar seu pré infarto. – fico assustado enquanto agora é Kol quem diz – Olha estou dizendo que pode ter sido, não que tenha sido isso exatamente.

– Mas os estresses influenciam no aceleramento cardíaco na hora errada, alguns alimentos pesados também influenciaram na pressão, é claro.

– Quando a doutora Sue nos deixou a par do assunto, soubemos de tudo que teríamos de fazer. – voltou a dizer Kol – Eu já sabia que Caroline precisaria de alguns cuidados a mais durante o parto e por isso quis participar.

– Vocês poderiam... encurtar a história? – peço impaciente e Kol suspira num riso baixo.

– Klaus, - ele começa e coloca sua mão no meu ombro. Por que todos estavam com essa mania de fazer isso hoje? – o parto de oito meses agravou a situação tanto para Caroline quanto para Clare. Trouxe consequências.

– Rebekah já me contou o que houve com Clare... – tento me lembrar o nome da doença.

– Anexia-Intrauterina.

– Isso! – concordo com o doutor Maxon.

– Klaus, isso não é uma coisa simples, ok? Clare precisa de muitos cuidados e creio que ela precisará ficar encubada por algumas semanas... ou meses. – ele suspira cansado. Vejo que seus olhos estão vidrados pela quantidade de cafeína que estava tomando desde quando entramos nessa sala.

– Agora, voltando a Caroline... – diz Maxon, olhando agora para os papéis em sua mesa – Esse exame foi o primeiro que pedi para fazer, como foi com urgência, não demorou mais que dez minutos... – Maxon suspira avaliando os papéis – Caroline teve um sério problema no seu útero e por pouco não sofreu um aborto. Se ela tivesse demorado um pouco mais certamente teria perdido a criança.

Eu sinto meu coração doer. Tinha visto Caroline quase morta, agora imaginar Clare... Chegava destruir o chão que eu pisava e um abismo sem fim estivesse a minha espera.

– Infelizmente, Niklaus... – volta a dizer Maxon – as chances para Caroline engravidar diminuíram terrivelmente para 15% e caso esses 15% venha acontecer, as chances para ela conseguir sustentar a gestação são de 1%. Ou seja, são quase 80% de chance de vocês não conseguirem ter um filho novamente.


A enfermeira me mostra o caminho que preciso seguir. Após me vestir com aquelas roupas hospitalares e colocar-me uma máscara branca. Passamos do lado de algumas incubadoras. Algumas mães ou pais estavam também aqui, cada um com seu filho.

Eu jamais me imaginei fazendo parte do clube de pais, mas quando a enfermeira me mostrou o pequeno bebê com apenas uma fralda quase maior que todo seu corpo, senti todo meu mundo tinha parado e agora eu fazia parte daqueles que babam pelos bebês.

– É... É ela? – pergunto embasbacado.

– Sim, senhor. – a enfermeira responde, gentil – Infelizmente, como ela é muito pequena e precisa de todo esse equipamento, o senhor não pode retirá-la, mas pode colocar a mão bem por aqui.

Ela me mostrou uma abertura para minha mão entrar. Não hesitei, precisava sentir minha filha. Ri desacreditado.

– Ela é tão pequena. – sussurro sem entender. Já tinha visto alguns recém nascidos. Tinha visto Isaac e Derek logo que nasceram, não eram tão pequenos assim. O fino braço de Clare era menor que a palma de minha mão.

– É normal, ela nasceu prematura. – explica a enfermeira, ela também estava sorrindo enquanto olhava para minha filha – Ela é muito linda, parabéns!

Sorri grato, não conseguia mais dizer algo. Estava maravilhado. Clare é linda. Tinha tão poucos cabelos loiros que eu poderia contá-los. Sua pele era branca e rosada, escondida pelos aparelhos.

Naquele momento percebi o quanto ela precisava de mim e que eu moveria céus e terras para fazer o que fosse preciso para vê-la feliz. Eu a amava e soube no momento em que a vi tão indefesa.


Depois de finalmente poder ver Caroline, quis ser a primeira pessoa que entrasse no quarto. Eu a vi deitada tão tranquila e tão diferente da ultima vez que a vi. Não pude me conter em alegria por vê-la bem.

Vick veio em seguida ter a certeza de que Caroline estava bem, depois Jason, depois Anna e por último Rebekah. Minha irmã ficou por mais tempo para conversar comigo.

– Eu só vou embora depois que você me der a sua palavra, Niklaus. – ela diz, ainda autoritária. Jogo minha cabeça para trás, com raiva.

– Rebekah, eu sei me cuidar! – tento ser o menos rude possível – Mas, ok! Eu dou minha palavra que irei me alimentar.

Rebekah sorriu e saiu. Ela sabia ser convincente. Quando me vi sozinho finalmente fiquei sentado na poltrona ao lado da cama em que Caroline descansava.

Eu a esperaria acordar, provavelmente demoraria um pouco. Estava ansioso para vê-la, mas estava ainda mal por Clare.

Não sei quanto tempo passou, mas logo depois que uma enfermeira trouxe-me um almoço, vi Caroline abrindo seus olhos e ficando de certa forma atordoada. Lembrei da vez em que Hayley acordou no hospital desesperada, Caroline provavelmente estaria desta forma.

– Olá, meu amor. – sussurro indo ao seu encontro.

Seus olhos me acham e ela tenta sorri. Caroline tem os lábios sem cor e está pálida.

– Como você está? – pergunto segurando sua mão gelada.

Caroline faz uma careta desconfortável. Avalia seu próprio estado.Tem brilho no seu rosto e no seu cabelo, era provavelmente de toda sua arrumação para o nosso casamento.

– Muito cansada. – ela diz. Ela está meio confusa e entendo o porquê.

– Sweet, tem uma princesinha tão pequena aguardando para te conhecer. – digo sorrindo. Vejo um brilho nos olhos dela, Caroline está ansiosa desta vez.

– Nik! Como ela está? Cadê ela! Eu quero vê-la! – Caroline tenta se sentar, mas faz uma careta de dor.

– O que houve? – pergunto preocupado – Está com alguma dor?

– É um incomodo. – ela sussurra e coloca as mãos na barriga.

Kol e Maxon tinham explicado que Caroline sentiria um desconforto no local da cirurgia. Seria como da vez em que levei um tiro, precisei de um mês para não sentir mais incomodo algum.

– São os pontos, sweet. Acho melhor você ficar deitada. – peço com receio. Caroline me olha triste – Você ficará assim acho que por uns dias. – sorri, queria lhe mostrar confiança.

Caroline concordou, ela estava pensativa.

– Onde está Clare, Nik? – ela pergunta, me olhando tristonha.

– Ela está... – penso se aquilo seria uma má notícia para Caroline, então omito alguns fatos – Clare é muito pequena, Car. Ela nasceu prematura então foi preciso ficar encubada.

Caroline arregala seus olhos, vejo que ela sente o mesmo que senti no momento em que Rebekah me contou sobre Clare. Eu aperto sua mão delicadamente.

Love, ficará tudo bem com nossa filha, eu prometo. – digo sorrindo – Ela só precisa de cuidados melhores, Care. Você verá, logo nós três estaremos juntos, meu amor.


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Notas finais do capítulo

Gente, o que vocês acharam do momento Klabekah? Eu adoro os dois serio, eles são os irmãos mais perfeitos da face da terra!!
HÁ! Pensaram que eu ia matar a Care, né? HUAHUAHUA eu sou má, deixei vocês ai pensando que ia matar minha personagem favorita da saga...
Só que... um SPOILER: Teremos que dizer adeus em breve para alguém muito importante na história. :'(
Bem, já falei muito então acho que preciso ir. Quem aí quer mais? Acho que vocês só precisam comentar e recomendar!! *-*
Obrigada gente, vocês são mt d+
Vejo vocês na próxima!! Mil beijos e abraços!!
XOXO