Addicted To You - Klaroline escrita por Gabi Mikaelson Salvatore


Capítulo 23
Capítulo 23 - Kiss me like you wanna be love


Notas iniciais do capítulo

Oiiiiieee!!! Quem sentiu falta? Quem se desesperou no ultimo capítulo?
hehehe
Meus anjos, muito obrigada pelos comentários de vocês. Eu fiquei muito feliz que vocês tenham me compreendido e pelo apoio que me deram. O capítulo de hoje é especial e espero que curtam.
Bora ler?



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Já tinha perdido as contas de todas as vezes que aquele liquido escuro quente descia pela minha garganta. Eu odiava café, mas esse era o único método que eu tinha de me manter acordada e era a única coisa que eu conseguia engolir.

Joguei aquele copo descartável no lixo, onde tinha apenas copos usados por mim, já que todas as vezes eu repetia os mesmos pensamentos: Esse será meu ultimo café. Bufei mexendo nervosamente em meus cabelos, estes já estavam me incomodando então logo eu os prendi num coque frouxo, de qualquer forma; meus cabelos eram o de menos nesse momento.

Olhei para minha melhor amiga, que dormia sentada naquela cadeira dura. Suspirei sentindo inveja dela. Eu queria dormir, mas sempre que fechava meus olhos, eu via aquela cena de Niklaus caindo com sua barriga sangrando. E quando eu lembrava daquilo, eu sentia meu mundo desmoronar. Sentei ao lado de Vicky e juntei minhas mãos trêmulas, esperando que o tempo passasse e viessem logo me trazer notícias. Perdi a conta de tantas rezas e promessas que eu tinha feito desde o momento que Niklaus entrou inconsciente naquela sala de cirurgia. Tentei controlar minha imensa vontade de chorar e entrar naquele lugar, para procurá-lo e tentar ao menos ajudar. Como se fosse possível.

- Caroline? - a voz sonolenta de minha melhor amiga me despertou. Eu olhei para ela, vendo-a espreguiçando na cadeira - Caroline, você precisa se acalmar, precisa descansar...

- Vicky, você não percebeu que eu só irei descansar quando eu ver que o Klaus está bem?! - disse impaciente e ela suspirou pesadamente segurando minhas mãos.

- Ele vai ficar bem. - ela disse carinhosa e secou meu rosto, no qual eu nem tinha percebido que estava banhado em lágrimas - Mas você precisa descansar e sabe muito bem porque. - ela olhou-me significativa e apontou para minha barriga.

- Nós estamos bem. - murmurei olhando para minhas mãos que Vicky segurava gentilmente. Quando Vicky protestaria algo, escutei meu nome ser chamado e no mesmo momento, meu corpo deu um salto de onde estava e atendi ao chamado de Kol - Kol, como ele está? Ele está bem? Diga-me por favor! - eu implorei desesperada. Vicky já se levantava também para logo ficar ao meu lado.

Kol estava acompanhando tudo, já que Klaus veio ao hospital em que ele fazia plantão. Ao abrir a boca, Kol foi impedido pelo aviso do elevador, que abriu as portas, trazendo de volta, um Elijah sério e preocupado.

- Então? Como ele está? - Elijah perguntou também ficando ao meu lado e nós três olhávamos para Kol, na espera de respostas imediatas.

- Olha só... - Kol começou a dizer segurando um prontuário - Como já disseram antes, Klaus teve que passar por uma cirurgia de emergência. - ele nos olhou brevemente com uma suave e convicta expressão - A bala perfurou uma costela esquerda e passou pelo baço. - Kol ainda dizia com suavidade, algo que já me desesperava e muito - Mas - então ele sorriu e senti que minha salvação, ou melhor, a salvação de Klaus vinha em seguida - A cirurgia foi um sucesso e Klaus já está muito bem. - ele disse alegre.

Minhas pernas ficaram fracas e juro, se Vicky não tivesse me abraçado naquele momento, eu cairia sem demoras. Klaus já está muito bem. De tudo que Kol disse, esta foi a única frase que me fez sentido. E a única que fez-me sorrir abertamente.

- Eu disse que ele ficaria bem! - Vicky disse alegre e a soltei sentindo meus olhos novamente ficando úmidos.

- Esta foi a melhor notícia que recebi até agora! - disse empolgada e eles riram - Kol, eu quero vê-lo agora! - disse precisando urgente daquilo e Kol riu.

- Caroline, você precisará esperar um pouco. - meu sorriso desmanchou no momento e ele sorriu - Já irão levar Klaus para o quarto, porém precisam fazer antes uns exames, entendem? - ele disse a todos.

- Claro. - Elijah e Vicky responderam ao mesmo tempo e concordei meio descontente.

- Caroline, você já se alimentou? - Kol olhou-me preocupado.

Assenti com um certo desanimo e Vicky logo me contrariou.

- Mentira, ela só está tomando café. - a linguaruda manifestou-se e revirei meus olhos - Eu já disse que você precisa comer, Caroline. Ficar sem comer faz mal para você e para o bebê.

- Vicky! - eu a olhei inconformada e a mesma percebeu o que tinha dito. Kol e Elijah me olharam assustados e suspirei pesadamente.

- Caroline...? - Elijah tentou dizer e fiquei quieta, um pouco em duvida se devia ou não contar-lhes - Você está grávida? - ele disse parecendo não acreditar.

- S-sim. - respondi envergonhada e os olhos de Elijah pareciam que saltariam a qualquer momento.

- Isso é... - Kol tentava achar as palavras certas - Isso é bom...? - olhou-me em duvida.

- Sim, a criança é de Klaus. Estou grávida de três... Não, na verdade já completei cinco meses. - disse encolhendo meus ombros e sentindo meu rosto esquentar. Os dois me olhavam perplexos - Klaus não sabia. - murmurei ainda envergonhada.

- Nossa! - foi apenas isso que Kol conseguiu soltar antes de me abraçar alegremente - Parabéns, Caroline! Eu, sinceramente, estou muito feliz!

- Obrigada, Kol. - sorri o abraçando de volta e logo nos soltamos.

- Mais uma criança a caminho. - Elijah murmurou ainda surpreso e suspirei baixo - Pelo menos essa criança será amada. - ele falou meio incrédulo e o olhei confusa.

- Do que está falando? - perguntei incrédula e os dois me olharam meio receosos.


Se Niklaus não estivesse inconsciente e impossibilitado, eu juro que bateria nele até ele ficar roxo. Como ele conseguia ser tão insensível com uma criança que não tinha nada a ver com o que tinha ocorrido? Por mais que me doesse lembrar, essa criança era filho dele, ele tinha que amá-lo, ou menos fingir. Eu não sei se ele sente ou não algo por Hayley, mas a criança não tinha culpa.

Kol e Elijah já tinham me deixado a par de tudo. Enquanto eu tomava café com os dois (logo que Vicky tinha ido embora), eles me diziam tudo que tinha e estava acontecendo. Primeiro Elijah me contou que (Graças a Deus) Chad estava preso, e segundo advogados, seria muito difícil dele conseguir sair antes de completar 90 anos. Chad tinha sua ficha suja há anos, e agora com o meu sequestro, manter-me em cárcere de privado e a tentativa de homicídio contra Niklaus, parecia que não tinha ajudado muito. Eu preferia mil vezes que ele ficasse preso do que morresse. Morto ele não pagaria pelo que me fez. Espero que apodreça na cadeia.

Assim que Elijah contou-me sobre Chad, não contive meu enorme sorriso e meu apetite apenas aumentou. Kol começou a contar sobre Hayley, algo que tive muita vontade de saber. Hayley estava com dificuldades na gravidez, e poderia se agravar mais, porém ela já estava tendo ótimos médico graças a Esther. Segundo Kol e Elijah, desde quando Hayley disse que estava grávida, Klaus não a via e nem se importava, mesmo quando soube da gravidez de risco que ela tinha. Outro motivo que me deu vontade de bater nele.

A família de Klaus já sabiam sobre o ocorrido desde a noite anterior. Porém Rebekah estava em Londres com o noivo. Esther e Mikael tinham feito ma viajem para Miami e ainda não tinham conseguido pegar um voo para cá. Me senti um pouco melhor por saber que eles não estariam aqui, eles claramente já deveriam estar me culpando pelo que aconteceu.

Depois de um tempo, Elijah teve que partir para resolver alguns problemas na empresa e para acalmar meus ânimos finalmente eu fui liberada para ver Klaus. Kol sabia muito bem que eu não arredaria meus pés do hospital, enquanto Klaus não pudesse ir comigo. Então Kol já tinha avisado que eu poderia ficar no quarto, apenas eu e mais ninguém. Eu ficaria devendo muito a Kol.

No quarto claro, pouco iluminado, encontrava-se aquele homem deitado naquela cama hospitalar. Parecia até um anjo dormindo. Sem hesitar ou pensar duas vezes, eu já estava ao lado dele segurando sua mão, e deixando as lágrimas rolarem em meu rosto. Meu coração parecia que explodiria a qualquer momento, ele estava bem, eu estava ao lado dele... Por algum tempo, nós ficaríamos bem.


Uma baixa e rouca risada despertou-me do meu sono. Mas eu não queria nem abrir meus olhos, parecia que estava há anos sem dormir e meu corpo implorava para que eu continuasse dormindo, mesmo na horrível posição que me encontrava. Ouvi vozes e em seguida uma conhecida voz mandou que era para deixar alguém dormindo. Esperava sinceramente que estivesse falando de mim, eu queria mesmo continuar dormindo.

Me remexi naquele desconfortável lugar em que estava e agradeci em mente pelo silencio que tomou a minha volta. Me cérebro começou a funcionar, fazendo com que meus pensamentos ficassem em ordem em relação ao que estava acontecendo. Abri meus olhos lentamente, vendo uma parede branca a minha frente. Fechei-os novamente querendo raciocinar melhor ou voltar a dormir.

O ronco de minha barriga fez-me voltar a realidade. Abri os olhos novamente quando escutei movimentação perto de mim. O quarto estava mais iluminado, o que significava que já estava escuro lá fora. Sentei-me melhor na poltrona em que estava e olhei em direção a cama hospitalar do meu outro lado.

- Desculpe-me, eu pedi para que Kol falasse mais baixo para não te acordar. - ele disse com uma voz suave.

- Klaus! - minha voz se elevou e meu corpo ficou de pé no mesmo momento. Klaus sorriu de uma maneira presunçosa, de pé ao lado de sua cama, terminando de vestir uma camiseta - O que está fazendo de pé? Era para você estar deitado, precisa ficar deitado! - disse apontando para sua cama e ele sorriu ainda mais.

- É muito bom saber que você está bem... e aqui, sweet. - ele disse atencioso e não contive meu sorriso.

- E é melhor ainda saber que você está bem. - disse dando um passo até ele - Digo... Você está bem, certo? - pergunto em dúvida e ele solta uma baixa risada.

- Caroline, você está aqui comigo, como eu não estaria bem? - ele olhou-me maravilhado e encurtei nossa distância. Abracei-o sem esperar por mais alguma coisa.

- Eu esperei tanto por isso. - sussurrei sentindo suas mãos acariciarem meus cabelos. Ele deu um riso meio abafado.

- Você esperou por isso? - disse divertido - Sabe o quanto me foi doloroso ficar sem você, Caroline? Eu tenho vontade de matar aquele desgraçado por saber que ele estava com você e... - eu o calei colocando meu dedo em sua boca.

- Agora acabou. - sussurrei o olhando aliviada - Nós estamos bem, é isso que importa. - segurei seu rosto levemente, fazendo-o sorrir de lado - Obrigada... por tudo.

Ele sorriu negando e afagou meu rosto gentilmente.

- Me desculpa, Caroline. - Klaus sussurrou e neguei não me importando. Já tínhamos passado por aquilo, eu queria superar e seguir minha vida.

- Eu te amo, Niklaus, e vocês são tudo para mim. - disse sentindo novamente meus olhos ficarem umidos.

- Vocês? - ele olhou-me confuso e sorri de leve engolindo em seco. Tomei certa coragem.

- Eu... - respirei fundo enquanto Klaus já me olhava um pouco sério - Eu estou grávida de cinco meses, Niklaus. - finalmente soltei tais palavras e um grande peso saiu de minhas costas.

O medo percorreu pelo meu corpo, o medo de Klaus me rejeitar da mesma maneira que fazia com Hayley, o medo dele querer tomar meu filho ou mandar-me tirá-lo. Inúmeras coisas negativas passaram em minha mente. Ainda mais vendo a expressão nada contente de Niklaus.

- Klaus?

Chamei-o vendo ele petrificado no lugar, olhando-me como se eu tivesse lhe contado uma história de terror. Eu queria que ele ficasse feliz, não desta maneira. Elijah acreditou que essa criança seria amada por Klaus, ele me garantiu isso. O que estava acontecendo?

Quando minhas lágrimas já pediram passagem, tudo foi interrompido quando Klaus puxou-me para um ávido e desesperado beijo. Eu não sabia o que tinha acontecido, pouco tive tempo para raciocinar.

- Klaus..? - tentei me afastar de seus lábios e o vi sorrindo alegre - Você... Você está feliz?

Ele riu meio imerso em seus próprios pensamentos.

- E por que eu não estaria, Caroline? - ele perguntou rindo - Você está grávida, meu amor. - ele disse como se eu não soubesse e isso fosse uma surpresa para mim.

Niklaus beijou-me novamente, desta vez eu sentia sua alegria e nossas emoções se misturaram. Levei minhas mãos até sua nuca, me entregando completamente ao momento e nem me importando que ele ainda estava se recuperando de um pós tiro na costela. Nossos lábios se moviam vorazmente, e eu sentia seu desejo por mim. Meu desejo por ele não era diferente. Eu o queria, eu o amava, era apenas isso que importava naquele momento.


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Notas finais do capítulo

O que acharam desse capítulo? Eu sinceramente, amei escrevê-lo! Ainda mais o final. Gente eu coloquei um capítulo feliz e tals, mas acho que vocês já perceberam que a ''felicidade'' ainda não está completa, certo? No próximo capítulo eu explicarei melhor, mas espero que vocês comentem para eu voltar. Comentários e recomendações me deixam mais inspirada, acreditem! kkk
Bom, vejo vocês nos comentários!! Mil beijous e abraços!!!
XOXO