Thats My Life Without Me escrita por Hobbit


Capítulo 3
Pessoas estúpidas


Notas iniciais do capítulo

Heeeeeeey ♥
Ai, que sdds de postar caps nas minhas fis *--*
Eu só escrevi isso na verdade porque eu fiquei sem internet por um tempo e me animei para escrever isso :P
Já to terminando o cap 4 e talvez eu poste amanhã ou depois, não sei, mas provavelmente amanhã... Eu tomei vergonha na cara e criei um roteiro pelo menos pra TMLWM e vou tentar criar um pras outras, mas sendo bem sincera, eu não faço a mínima ideia do futuro de nenhuma das minhas outras fics.. enfiiiiiiiim, essa fic vai ter 13 cap provavemente, talvez mais um ou dois... sim, vai ser shortfic, até porque não vejo futuro pra ela...
Beijinhos lindinhos e até lá em baixo!
Ahhhhh eu sei que ta curtinho, mas foi o que deu...



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E foi aí que eu percebi que eu não tinha nada o que temer. Eu não precisava ficar insegura. Eu tinha Finn, eu tinha uma nova vida dentro de mim e por mais estranho que parecesse, eu tinha Santana Lopez. E eu sabia que isso seria pra sempre.

Pra sempre. Isso existe realmente? O amor eterno, a vida eterna, a felicidade eterna... Quando as pessoas vão entender que não existe essa coisa de “pra sempre”? Tudo que todos buscam é a eternidade, mas nada é eterno. As pessoas sempre querem mais um tempinho, mais um pouco de amor, mais um dia de felicidade, mais algum dinheiro pra poder comprar alguma coisa melhor, (N/A mais um filho pra receber dinheiro do governo kkk) mais, mais e mais... Mas tudo que essas pessoas deveriam fazer é aproveitar o tempo, o amor, a felicidade, o dinheiro que ainda tem... Porque tudo um dia acaba. E aí vai chegar algum momento em que essas pessoas vão pensar em tudo que viveram e vão se lamentar por ter pedido por mais ao invés de aproveitar o que tinha. Mas nesse momento não vão ter como usar o “mais um pouco de amor”, nem o “mais um dia de felicidade” e o dinheiro não vai mais ser útil...

Rachel, foco! Tudo bem, primeiro “Como entrar na casa?” e segundo “O que fazer dentro da casa?”. Lembrei do Finn me atravessando no hospital e sorri com isso. Eu prefiro não comentar sobre a minha tentativa fracassada de entrar da casa, porque não é uma cena de que eu me orgulhe... Depois de tentar algumas vezes eu sentei na grama do jardim já com dor no ombro pelo que eu tinha acabado de fazer. Como alguém consegue ser tão estúpida? Chutei a porta mais algumas vezes, mas infelizmente a única coisa que aconteceu foi a minha estupides aumentar.

O céu já estava claro e o sol já dava sinal de vida, quando uma latina particularmente estressada abriu a porta com força e xingou as “crianças idiotas” que acordaram ela as 6:00 da manhã. Tudo em espanhol, é claro, mas com três anos “convivendo” com esse lado da Santana (na maioria das vezes eu era o destino dessas palavras, diga-se de passagem) eu já entendo a maioria das coisas que ela fala.

E foi assim que eu entrei na casa da Santana, pelo método mais difícil do mundo que é bater na porta... Respirei fundo o ar da minha casa e olhei a luxuosa sala dos Lopez. Tudo continuava exatamente da mesma forma, com as mesmas fotos, os mesmos móveis e o mesmo sentimento de conforto. Fui até o meu quarto com Finn e vi que ele também tinha deixado tudo exatamente da mesma forma, com exceção de uma foto que colocou da minha cabeceira do lado da cama, que era uma foto de Santana com Cory e Sophie no colo. Segui caminhando até onde faríamos o quarto dos bebês e lá eu encontrei os três. As três pessoas que eu mais amei na minha vida.

–-------------We--are--endgames--I--know--that--and--you--know--that--------------

Mais uma vez eu sentei naquele banco do parque e olhei a minha volta. As pessoas são tão estúpidas! Como eu nunca tinha pensado nisso? Ninguém se importa com as coisas importantes e dão uma importância exagerada para as coisas insignificante. Quantas pessoas se matam por dia? Quantas pessoas se cortam? E isso por absolutamente nada! Simplesmente por não saberem se valorizar, elas machucam a si próprios e não percebem que machucam as pessoas que as amam também. Eu tenho 16 anos, filhos gêmeos, to em coma e estou vendo minha própria vida passar correndo pela minha frente e nem por isso saio me mutilando por aí. As pessoas são estúpidas, não é mesmo? (N/A aparentemente isso não tem nada haver com a história, né? O.o sorry)

Mas tudo que eu estou passando simplesmente me trouxe um novo olhar sobre... tudo. Sobre a vida, as coisas, as pessoas... Mas não é porque tem um lado bom nessa coisa toda que ela vai parar de doer. “Nossa, que mina dramática!” Você não sabe o que é não reconhecer seus próprios filhos, não poder cria-los, não poder xingar o cara que você ama por largar a toalha molhada em cima da cama, ou não lavar a louça quando é a vez dele. Você não sabe o que é ver seu filho chorando e não poder fazer absolutamente nada. Então cala a boca e me escuta reclamar da vida- ou da coma, sei lá.

Já se passaram seis meses e eu já não sei o que fazer. Não adiantou merda nenhuma ir na casa de Santana aquele dia.

Segui caminhando até onde faríamos o quarto dos bebês e lá eu encontrei os três. As três pessoas que eu mais amei na minha vida. Finn estava sentado na cadeira que seria para amamentação enquanto Sophie (N/A agora eu acertei) dormia tranquilamente nos braços dele e Cory se remexia no berço e parecia rir levemente.

Eu olhei para eles e pude ver o quanto tinham crescido. Tá, foram só três meses, mas eu sou mãe afinal de contas! Não, eu nunca vou poder ser realmente mãe, sabe, em todos os sentidos da palavra. Eu não vou criar meus filhos, eu não vou buscar na escola, não vou nada. Eu vou ser só a mulher que entrou em coma dando a luz a eles e que pode morrer a qualquer momento sem eles nunca ouvirem minha voz. Eu nunca vou ser mãe deles se eles nem sequer podem me tocar.

Esse pensamento atormentou a minha cabeça o dia inteiro (ou os três meses inteiros, se for pensar) e agora eu vejo que eu só estou me machucando com essa história toda. Me machucando e sem nem perceber machucando as pessoas que me amam. As pessoas são realmente estúpidas, não é mesmo? Eu sou realmente estúpida, não sou?


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Notas finais do capítulo

Eaí?
Ótimo, muito bom, bom, médio, ruim, muito ruim, lixo..?