Doctor Who: Gerônimo escrita por Doctor


Capítulo 4
Hello, Sweetie




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4. Olá, docinho

         River Song regulou a arma e atirou num Silêncio, que tentava dizer para ela matar o Doutor. Claro que ela não mataria seu docinho. Ela se virou e viu Doutor deitado no chão. River o encontrou no meio do vórtice temporal, flutuando no meio do tempo, onde todo o tempo acontece, onde não há tempo. River o salvou de lá, mas ele ainda estava desmaiado.

         River passou a mão pelo rosto de seu marido. Ela o segurou-o nos braços e começou a andar.

         — Ah… docinho, você vai adorar vê-los! — falou River Song.

***

         Doutor abriu os olhos. Ele estava num sofá duro e vermelho. Ele percebeu que Amy, Rory, River e um menininho o cercavam. Doutor sorriu e se levantou.

         — Amy, Rory, como vim parar aqui? — perguntou Doutor.

         — Eu te tirei do vórtice temporal. Devia tomar mais cuidado, docinho, eu poderia não estar lá para te salvar. — Disse River.

         — Em que ano estamos? — perguntou Doutor.

         — 1947 — disse Amy. — Senti tanta falta de você, Doutor.

         — E quem é esse menino? — perguntou Doutor.

         — Este é Anthony Brian Willians, nosso filho adotivo! — falou Rory.

         — Oh, um filho, ótimo, ótimo! — falou Doutor.

         — Filho, arrume a mesa — falou Amy.

         — Ah, não precisa, eu já vou indo! — falou Doutor. — Daí eu posso voltar e vocês podem voltar a viajar comigo, a Sadie e o James, vocês vão adorá-los…!

         — Doutor, nós não vamos viajar com você! — disse Amy.

         — O que, por quê? — doutor se entristeceu.

         — Nós estamos cansados de viajar, e queremos ficar aqui. — Disse Amy, e percebeu a tristeza do Doutor. — Eu sinto muito.

         — Tudo bem, então… adeus, Willians. — Doutor falou. — River, pode me lavar.

         River abraçou o Doutor, e eles desapareceram.

         — Não, Doutor! — Amy tentou impedir que eles se fossem, mas era tarde!

***

         Doutor reapareceu no Museu das Máquinas. Os humanos tinham voltado ao normal, inclusive James. Sadie abraçava o irmão, e dizia que o Doutor tinha ficado preso no vórtice temporal.

         Doutor chegou por trás de Sadie.

         — Olá Brooks! — falou Doutor.

         Sadie se virou, e se surpreendeu.

         — Doutor! — ela largou o irmão e abraçou o Senhor do Tempo. — Como sobreviveu?

         — Tive uma ajudinha da minha esposa! — disse Doutor.

         Sadie corou. Esperava que ele não tivesse falado do beijo que ela deu em Doutor — principalmente depois de ver a arma a laser dela.

         — Vamos, docinho. — Disse River Song.

         — Aonde pretende ir? — perguntou Doutor.

         — Não sei. Para o topo do monte Everest? — perguntou River.

         — É, pode ser! Ou talvez para Netuno! Dizem que os habitantes de lá são muito gentis! — falou Doutor.

         Eles caminhavam para a TARDIS, pensando em possíveis lugares para ir.

         Sadie se levantou e andou em silêncio, rezando para Doutor não ter falado nada. James perguntou por que ela estava nervosa, e ela disse que não era nada. Eles entraram na TARDIS, e ela desapareceu.

         A TARDIS pousou numa época medieval. Todos olhavam para a caixa azul, incluindo o rei. Doutor saiu da TARDIS, e disse para os outros ficarem lá dentro.

         — Oh, olá pessoal, poderiam me dizer qual o ano, exatamente?! — disse Doutor.

         — Matem o bruxo! — gritou o Rei.

         Antes que Doutor corresse, várias pessoas o seguraram, e o levaram. Eles o deixaram no cárcere.

         — Espere, eu nem terei julgamento? — perguntou Doutor.

         — Sim, você terá. E será julgado como culpado, já que é um bruxo! — disse o rei. — Como se chama?

         — Doutor, eu sou o Doutor.

         — Doutor, se intitula Doutor, mas faz o mal com a bruxaria! — gritou o rei, irritado.

         O rei se foi.

***

         — Temos que salvar o Doutor! — disse River Song.

         — Do que? — perguntou Sadie.

         River Song olhou para James, buscando ajuda.

         — Desculpe minha irmã, ela é meio ignorante. — Disse James, depois olhou para Sadie. — Na idade medieval, a magia era proibida, assim como foi em Salém. Cada “bruxo” era morto na guilhotina, ou talvez queimado na fogueira. Se nós não fizermos nada ele vai morrer!

         — Ou s regenerar! — disse River.

         — Como? — perguntou Sadie.

         — Senhores do Tempo se regeneram quando morrem. Mas se ele morrer numa fogueira, ele não vai conseguir se regenerar, e se morrer na guilhotina e se regenerar, a sentença dele será maior ainda! — explicou River.

         — E qual é o plano? — perguntou Sadie.

         River deu um sorriso desdenhoso.

         — Vamos sair explodindo tudo! — Disse River, pegando a arma a laser. — Escondi algumas armas aqui na TARDIS, caso precisasse, e agora preciso delas. — River colocou a arma a laser de volta na cintura.

         Ela pegou duas armas. Uma azul e outra prata. River entregou a prata para Sadie e a azul para James.

         — Não sei se matar vai ser a resposta certa! — disse James.

         — Ótimo! Outro igual ao Doutor — disse River.

         — Jay, relaxa. Vai ser divertido! — falou Sadie.

         River abriu a porta, e se certificou que ninguém estava olhando. Eles saíram da TARDIS e andaram pelo Reino, procurando o castelo e depois o cárcere.

         Quando chegaram ao castelo, desceram até o subsolo, se esgueirando e procurando o cárcere.

         Quando encontraram, River atirou em dois guardas, e eles morreram. Doutor pegou a chave de fenda e abriu a jaula.

         — Finalmente vocês vieram me resgatar! — falou Doutor.

         Três guardas desceram a escada.

         — Parados — disse ele. — Solte essa varinha! — gritou, apontando para a chave de fenda sônica.

         — Isso não é uma varinha mágica, é a chave de fenda sônica. — disse ele, ligando-a. — Tá vendo, ela controla a tecnologia e é sônica!

         — Docinho, deixa comigo! — disse River.

         River apontou a arma a laser e atirou, matando os dois.

         — Você não sabe agir sem matar ninguém? — perguntou Doutor.

         — Qual é a graça de agir sem matar? — perguntou River.

         Eles correram para fora do castelo. Estavam sendo perseguidos por guardas com lanças. Só pararam quando foram cercados por eles.

         — Rendam-se! — disse um dos guardas.

         — Adeus, docinho. — Disse River.

         Melodie Pond desapareceu através do manipulador de vortéx.

         — Não acredito que aquela vadia fugiu! — gritou Sadie.

         River reapareceu atrás dos guardas e atirou em vários deles.

         — Olá, docinho!

         Só sobrou um guarda, que ficou apontando a lança para o pescoço do Doutor.

         — Solte a arma ou eu o mato! — disse o guarda.

         — Tudo bem então! — disse River, colocando a arma no cão.

         Ela deu uma piscada para James, e ele entendeu. James pegou a arma prateada e atirou no guarda. Ele foi desintegrado e sua lança caiu no chão.

         — Muito bem, James! — disse River.

         — Não acredito que matei alguém! — falou James.

         — Pense assim, você ainda não nasceu então não matou ninguém.

         River fuzilou Sadie com o olhar.

         — Do que me chamou quando desapareci?

         Sadie corou.

         — Nada! — falou ela.

         — Agora vamos, temos que sair daqui antes que mais gente ataque! — falou River.

         Eles correram para a TARDIS.

         Doutor sorriu para River Song.

         — Foi bem divertido! — falou Doutor. — Para onde vamos        agora?

         — Já estou indo docinho. Mal posso esperar pela próxima vez que nos virmos! — disse River. — Tenha sorte com Sadie e James. E realmente espero que tenha sobrevivido. — Uma lágrima escorreu do rosto de River.

         — O que está querendo dizer? — perguntou Doutor.

         — Adeus, Docinho! — falou River, e desapareceu.

         — O que ela quis dizer? — perguntou Sadie.

         — Não sei, mas algo do meu futuro, do passado dela! — falou Doutor, triste.

         Logo ele sorriu, e olhou para os dois irmãos.

         — Agora vamos para algum lugar mais divertido! — falou Doutor, entrando na TARDIS.

         — Alguma chance de ser um lugar sem perigo? — perguntou Sadie.

         — Não, nenhuma chance! — disse Doutor.

         — Ótimo — disse Sadie, sorrindo.


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Notas finais do capítulo

Esse não ficou muito bom, pois ficou sem aliens, mas o próximo ficará melhor!



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