O dia era frio e cinzento. Ninguém estava com ânimo para sair de suas casas. Hoje era o dia. Assim como antes, há 25 anos atrás. E antes, e antes...

Era o ano dos 250° Jogos Vorazes. O tour dos Vitoriosos acabara fazia alguns meses. O vencedor da edição 249 provavelmente estava descansando da viagem. Não iria ser o mentor esse ano, outro antigo vitorioso poderia fazer isso.

Todos no país estavam acolhidos em suas casas, encolhidos em frente à televisão, esperando o comunicado. Quem não tinha o luxo dos aparelhos eletrônicos estaria na praça central de seu distrito, junto com grande parte da população, cercados de Pacificadores que causavam medo a qualquer um. Em seus lares, as mães aqueciam a água para fazer chá e dar aos filhos que estão tremendo de frio. As crianças estão no sofá da sala, abrigadas em um cobertor enquanto brincam com alguns bonecos velhos. Os pais já voltam para casa antecipadamente, ninguém deve perder este momento.

O relógio marca 21h. Todas as TVs e telões de Panem são ligados automaticamente, e as pessoas observam o selo da Capital enquanto esperam pelo lástima desse ano.

O presidente Klaus Portlem entra em cena. Os cabelos acinzentados penteados com gel, o rosto deformado com diversas operações cirúrgicas, e, os mesmos olhos reptilianos da família.

Ele começa o mesmo discurso sobre a criação de Panem e dos Jogos Vorazes, como sempre. Fala um pouco sobre os antigos Massacres Quartenários. No primeiro deles, os distritos escolheram seus tributos. No segundo, foi mandado o dobro de tributos para a Arena. No terceiro, os tributos foram escolhidos com base em antigos vitoriosos. O quarto – talvez o mais sangrento – foi quando mandaram 150 jovens para a matança. Para completar o número certo, a Capital fez alianças com outros países, convencendo-os a fazer uma Colheita semelhante e mandar jovens para Panem. No total foram 15 casais de Tropicália- um país correspondente ao antigo Brasil; 15 da Pátria Norte- antiga Europa; 15 das Terras Orientais; 15 das Savanas- África; 33 da Província de Moscow; e 33 das chamadas terras Oceânicas- Oceania. Foi a maior edição que já houve, quase sete meses de luta. No quinto massacre, não houve limite de idades sendo mandados desde crianças de dois anos até idosos de 70. No sexto, foram mandadas 24 mulheres para a Arena. No sétimo, foram bandados os descendentes de antigos vitoriosos. E agora, resta saber o que aguarda os jovens da nação para este massacre.

Um garoto bem vestido entra segurando uma pequena caixa de madeira. Ele tira a tampa, revelando vários envelopes cuidadosamente organizados. O presidente retira um com o número 250 escrito na frente. Ele abre devagar deixando todos em Panem mais aflitos.

Com a voz calma ele lê o papel:

–Este ano, para provar que nem laços de família vão contra o poder da Capital, os tributos de cada distrito deverão ser um casal de irmãos gêmeos.

Está dado o veredito. A população está em choque. Não há uma ligação maior no mundo do que a de irmãos, ainda mais gêmeos. Agora resta saber: será que todos os sorteados se revoltarão contra o próprio irmão ou irmã para ganhar esta edição?

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Olá, tributos! Antes de mais nada gostaria de dar algumas explicações. Como todos devem saber, uma fic interativa é aquela em que você manda a ficha de seu personagem e eu a uso em minha história. Porém, dessa vez você terá que fazer DOIS personagens. As vagas serão para as duplas. E eu já aviso: Eu não reservo vagas. Está escrevendo no celular? Sinto muito, é melhor que tenha um computador em casa (Quem não tem? Mente: Você há dois meses atrás. É um detalhe, não vem ao caso!). Mas também não significa que será por ordem de chegada. Darei um prazo de tempo. Vocês tem até o dia 10/12 para as fichas serem mandadas, e então decidirei quais entrarão. As vagas abertas que sobrarem serão preenchidas por personagens criados por mim e que provavelmente serão mortos no banho de sangue. Mais alguma pergunta?

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Ficha.

Nome dos dois:

Idade (de 12 a 18 anos):

Distrito:

Aparência ou foto do garoto (eu prefiro a aparência):

Aparência ou foto da garota (lembrem-se que deve haver lógica. Ex: Se o menino é loiro de olhos azuis, a menina não pode ser ruiva de olhos negros, né?):

Personalidade dele:

Personalidade dela:

História:

Relação dos dois (nada de práticas incestuosas, ok? Embora eu ache muito doido, tem pessoas que não aprovam):

Habilidades dele:

Habilidades dela:

Estilo de roupa dele:

Estilo de roupa dela:

Hobbies dele:

Hobbies dela:

Familiares:

Se voluntariaram ou foram sorteados?

Ficarão juntos ou separados na Arena?

Gostariam de ter aliados? De que distritos?

Quer que ele tenha um par? Se sim, diga como ela deve ser.

Quer que ela tenha um par? Se sim, diga como ele deve ser.

Obs.: Vocês decidirão quem morrerá ou não por votação. Ex: Fulano está com a faca no pescoço de Ciclano, mas ele ainda não o matou porque Ciclana está com uma espada apontada para sua aliada. Quem sobreviverá? ~le fim do capítulo~.

Nós “assistiremos aos Jogos Vorazes” como se fôssemos cidadãos de Panem ou da Capital, e eu serei a única Idealizadora. Vocês poderão patrocinar os tributos, mas não os que vocês criaram. Cada leitor terá o equivalente a 10 créditos por capítulo. Ele poderá investir esses créditos nos tributos de seu interesse. Não será possível “economizar” créditos. Ex. Você patrocinou um tributo com 9 créditos, então sobrou um. Este não poderá ser usado no próximo capítulo. E você se pergunta: E esses créditos ajudarão mesmo os tributos? Mas é claro! São os jogos Vorazes, queridos. Ex.: Fulana e Fulano estão andando pela Arena calmamente quando eis que surge, uma cobra de duas cabeças! ~só exemplo gente, por favor~ Fulano foi ferido, mas felizmente Fulana conseguiu matar a criatura. A ferida foi grave, ele precisa de um remédio especial. Quem será a sua esperança? Os Patrocinadores, é claro!

Coisas como equipe de preparação e mentores serão feitos por mim. Porém, em episódios como a noite da entrevista ou o desfile de tributos, vocês terão que me mandar a descrição (ou foto, ou desenho, ou a coisa que for) das roupas. Senão, as roupas serão desenhadas por mim. E eu garanto, meus talentos para desenho (principalmente masculinos) são mínimos. Não existe a linha da pobreza? Então, desce o Everest. Lá está o meu talento! Ok, eu estou exagerando um pouco, mas ainda assim eu não sou nenhuma Da Vinci.

Acho que é explicação o suficiente.