We Found Love In A Hopeless Place escrita por Mari Kentwell Ludwig


Capítulo 7
Capítulo 7


Notas iniciais do capítulo

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Milhares de pessoas nas arquibancadas, nossos rostos estampados nos telões. A multidão eufórica e multicolorida vibra, grita nossos nomes e joga flores mas não me esforço para tentar tocar em uma sequer. Somos seguidos pelos outros distritos.

A viagem dura mais ou menos vinte minutos e acaba no Círculo da Cidade, onde vão nos dar boas-vindas e depois nos acompanhar até o Centro de Treinamento.

Enquanto os cavalos seguem pelas ruas, percebo que a euforia da multidão está se dedicando a algo atrás de nós. Olho para trás e vejo algo brilhante que parece vir da carruagem do Distrito 12. Começo a escutar gritos e percebo uma coisa... ELES ESTÃO PEGANDO FOGO! Isso irá contar vantagem pro 12.

Isso é inacreditável. Como eles não estão se queimando? Me viro para Clove e ela está com a mesma feição desentendida.

Sem entender nada, continuamos a viagem até chegármos ao Círculo da Cidade, onde paramos em frente à mansão do presidente Snow, que está a espera.

As varandas dos prédios vizinhos estão abarrotadas de pessoas e de equipes televisivas.

As carruagens param e o presidente começa um discurso de boas-vindas. Mas algo chama mais a atenção de todos. Aquele casal estupidamente insignificante do 12 conseguiu atrair todas as atenções e elogios.

Eles continuam flamejantes mas não se importam nem um pouco com isso. Quando acaba o discurso, circundamos o anel da cidade por uma última vez e entramos, enfim, no Centro de Treinamento. Logo vejo nossa equipe correndo em nossa direção. Rian começa a tirar a minha armadura enquanto Leo tira a de Clove. Olho em volta até que encontro Katniss e Peeta do Distrito 12.

Fico observando enquanto apagam as chamas. Katniss olha de relance e me encontra. Meu olhar está repleto de raiva e ódio. Então todos de sua equipe se viram para mim. Continuo encarando. Haymitch, o seu mentor bêbado, lhe dá uma cutucadinha e eles se direcionam para o elevador.

Finalmente terminam de tirar a armadura e eu e Clove nos encontramos em na fina e branca bata. Pra mim, é como uma camisa até as coxas, pois eu estou de shorts mas para Clove deve ser como um fino e curto vestido branco e eu gosto dessa ideia.

Enquanto voltamos ao nosso andar, me arrisco à perguntar:

–Como fomos?

–Extamente como queriamos. – Responde Enobaria.

–Teríamos sido melhores se não fosse aqueles ridículos do 12. – Solta Brutus.

–Você acha que eles terão mais chances de conseguirem patrocinadores do que nós? – Pergunto preocupado mas ninguém responde mas é meio óbvio que eles terão vantagem com isso.

Clove é a primeira a sair do elevador e corre para o quarto. Kate, Brutus, Enobaria, Leo, Rian e a equipe de preparação se sentam no sofá e Kate se vira para mim.

–Queremos vocês aqui dentro de trinta minutos para ver a reprise.

–Avise à Clove por favor. – Pede Brutus.

Faço positivo com a cabeça e vou para o corredor. Bato na porta do quarto de Clove.

–Quem é? – Pergunta ela secamente de dentro do quarto.

–Sou eu. Cato.

–Hã. Que que foi? – Enquanto ela pergunta, ouço um barulho de algo se quebrando lá dentro.

–Está tudo bem? – Pergunto.

–Sim. O que você quer?

–Kate disse que devemos estar na sala em meia hora pra ver a reprise.

–Sim, tudo bem. Obrigada.

Me direciono para o quarto. Entro, tomo um banho e coloco uma roupa qualquer. Ainda faltam quinze minutos para dar meia hora. Saio do quarto e resolvo esperar Clove ao lado de sua porta. Cinco minutos se passam e ela sai de cabelos soltos e um vestido não muito encrementado.

Ao chegarmos na sala, Leo abre lugar e nós nos sentamos. Agora consigo perceber melhor os outros tributos. Quase todos os closes de rostos foram dedicados ao Distrito 12. Isso me deixa com mais ódio ainda.

A reprise termina e vamos para a mesa de jantar. Brutus e Enobaria estão cheios de raiva.

Pego um prato com grãos e peito de frango com laranjas.

–Amanhã vocês começam o treinamento. – Diz Enobaria. – Se dediquem a treinar o que vocês já tem conhecimento.

–Não precisaremos das táticas de sobrevivência? – Pergunto.

–Tudo bem. Treinem um pouco de táticas de sobrevivência também. Mas sabem ao que dar prioridade. – Diz Brutus.

Terminamos de comer e nós dois nos encaminhamos para o quarto.

– Não treinar táticas de sobrevivência... não ligo para tudo o que eles dizem. Claro que temos que treinar táticas de sobrevivência! Afinal, não sou eu que vou querer acabar morta de fome ou frio...– Comenta Clove quando estamos sozinhos no corredor.

–Talvez eles estejam um pouco equivocados mas eles tem razão. Os Carreiristas sempre ficam com os mantimentos então não devemos perder nosso tempo com isso. – Digo.

–Eles já falaram algo sobre alianças com você?

–Não. Mas temos que conversar sobre isso com eles.

–Acho melhor irmos dormir. Amanhã tem treinamento. Boa noite.

–Boa noite e até amanhã. – Digo enquanto ela entra no quarto e eu sigo para o meu.

Depois de tomar um banho, colocar o pijama e me deitar, me dou conta que faltam alguns dias para estarmos na arena. Isso me deixa um pouco preocupado mas ao mesmo tempo ansioso. Esses pensamentos me rondam até adormecer.



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Notas finais do capítulo

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