Uma vez fizeram algumas perguntas a ela, perguntaram como estava seu humor; ela não sabia o que responder, então ela disse que estava estranha, tentando esconder um sorriso bobo; disse também que estava com medo, medo de sofrer, medo de chorar, medo de ficar nervosa perto dele!

Ela estava com medo quando eles se abraçaram, ela estava com medo de que ele a enganasse, ela estava com medo de que sua respiração ficasse muito forte por estar nervosa, ela estava com medo de que ele ouvisse as batidas irregulares e cada vez mais rápidas do coração dela.

Ela disse que estava com medo de sorrir para o nada e alguém percebesse... Então perguntaram para ela o que significaria sorrir para o nada, se seria estar feliz ou doido. Ela muito tímida disse que sorrir para o nada significa estar apaixonado, o que é a junção de estar feliz e estar doido; feliz porque a única coisa que pode ser comparada à paixão, é passar um dia todo comendo muito chocolate e vendo filmes com as amigas, feliz porque estar apaixonada é a melhor sensação do mundo, feliz porque estar apaixonada a fazia se sentir mais perto do céu, a fazia se sentir nas nuvens... Doida porque ela sabia que iria sofrer, doida porque estar apaixonada significava que ela daria um sorriso bobo até olhando para uma foto dele no computador, doida porque às vezes nem ela entendia o que estava acontecendo em sua cabeça, doida porque ela se sentia em uma montanha russa toda vez que falava com ele, toda vez que estava com ele, toda vez que pensava nele, se sentia em uma montanha russa porque sentia um frio na barriga que era inexplicável, doida porque ela sabia que estando apaixonada e mesmo que se relacionasse, correria o risco de ser traída, porque ele não sentia nada por ela.

Foi aí que fizeram a última pergunta: dizem que o tempo cura tudo. Até mesmo uma traição? E ela de cabeça baixa respondeu: o tempo não cura, o tempo não cicatriza, o tempo só faz esconder o que um dia machucou!