Reencontrando A Felicidade escrita por Scathach
Notas iniciais do capítulo
Espero que gostem. Não tem spoiler.
Esta história surgiu-me após re-assistir o episódio 307 de Bleach.
Beijos e boa leitura.
– Matsumotoooooo. - Gritou Hitsugaya. - Onde estão os papéis que mandei que assinasse?
– Aqui taichou. - Respondeu a mesma entregando-lhe os papéis com sua inseparável falta de emoção.
Hitsugaya pegou os papéis de sua mão olhando atentamente para a mesma que voltava para sua mesa e começava mais um trabalho. O capitão suspirou.
"Matsumoto não é mais a mesma desde que Ichimaru morreu e que seu bebê foi sequestrado." Pensou ele olhando novamente para sua tenente que fazia seu trabalho sem nenhuma emoção ou expressão.
À noite chegou em Seireitei. Tudo estava calmo no 10º esquadrão até que escutam uma batida na porta.
– Entre. - Disse Histugaya.
– Com licença Hitsugaya-taichou. - Pediu Nanao entrando junto com Hinamori. - Matsumoto-san está?
– Boa noite Shiro-chan. - Cumprimenta Hinamori com seu habitual sorriso.
– Boa noite Hinamori. E quantas vezes vou ter que repetir que é Hitsugaya-taichou? - Falou ele fazendo a mesma rir.
– Estou aqui. - Disse a voz de Rangiku logo a dona aparecendo. Rangiku estava incrívelmente diferente: estava mais magra, pálida e totalmente sem vida.
– Boa noite Matsumoto-san. - Cumprimentaram as duas. - Viemos lhe avisar que hoje teremos outra reunião da Associação das Mulheres Shinigamis. - Informou Nanao.
– Diga a Presidente que não irei. - Diz ela dando as costas as duas e se encaminhando a porta de saída.
– Mas Matsumoto-san, você nunca mais foi em nenhuma reunião desde que... - Comentou Hinamori mas foi rapidamente silenciada pela mão de Nanao que a repreendia com os olhos. Nesse momento, Hitsugaya levantou os olhos da papelada e olhou diretamente para Rangiku que continuava de costas.
– Desculpem-me mas, eu não tenho mais vontade de participar da Associação. Retirem meu nome, por favor. - E dizendo isso, ela saiu rapidamente.
Nanao e Hinamori se entreolharam e suspiraram.
Rangiku corria até sua casa e durante o percurso, as lágrimas voltaram a preencher seus olhos e escorriam por sua face. Chegando a casa, abriu e fechou a porta rapidamente e se apoiou na mesma escorregando até o chão enquanto chorava copiosamente.
"Você não sabe a falta que me faz, Gin. Não sou mais a mesma sem você. Infelizmente, não pude salvar nem o nosso filho. Assim que ele nasceu e que foi levado para o berçario, uma enfermeira apareceu em meu quarto dizendo que o mesmo havia sido sequestrado. Eu não sirvo nem pra ser mãe. Meu pequeno Tomoe." Pensou a mesma até que uma foto caiu e fez a mesma parar de chorar. Ela engatinhou até a mesa onde havia um abajur, de onde a foto caiu, e pegou a mesma. Virou-a e não pode deixar de sorrir. Era uma foto dela com Gin ainda crianças.
Recolocou a foto sobre a mesa e foi tomar um banho quente para relaxar. Quando deitou-se, sentiu novamente que estava sendo observada. Olhou pela janela, mas não viu ninguém, como sempre. Isso se repetia a três anos. Essa agora era a rotina de Rangiku: acordar, trabalhar, voltar pra casa, tomar um banho e dormir. Não bebia mais, não brigava mais, não fazia mais nada além da rotina. Parecia um robo e isso preocupava seus amigos.
Um novo dia amanhece em Seireitei. O sol bate no rosto de Rangiku despertando-a. A mesma levanta-se, toma um banho e veste seu kimono de shinigami. Toma seu café da manhã, sai de casa e vai caminhando tranquilamente para o 10º esquadrão. Mas algo a faz parar de andar e faz seu coração bater mais rápido: ela avistou uma cabeleira cinza correndo para dentro da floresta.
– Não pode ser! - Disse para si mesma e tratou de seguir aquele cabelo incomumente cinza. A mesma correu até um clareira onde chegou ofegante. Ouviu um barulho e escondeu-se atrás de uma árvore. Esperou alguns segundos e olhou silenciosamente para a clareira. O que viu, fez seus olhos arregalarem-se e ela começou a tremer: lá, havia uma pequena casa e, sentado na varanda da mesma, havia uma criança com o cabelo incomumente cinza. A cada segunda que continuava olhando para a criança, seu coração batia mais rápido. A criança era idêntica a Gin quando pequeno. Até os olhos era meio que fechados.
– Eu sei que você está aí... - Disse ele. A única coisa de diferente era a voz. Ele possuia a voz suave. Gin possuia a voz grave e sedutora. Sempre teve.- ... shinigami.
Rangiku respirou profundamente e saiu detrás da árvore.
O menino estava sério e quando a mesma apareceu, ele desviou o olhar do céu e olhou em sua direção, sorrindo o mesmo sorriso que Gin tinha. Rangiku não aguentou segurar as lágrimas e as mesmas cortaram seu rosto.
– Por que está chorando? - Perguntou ele confuso.
Ela rapidamente limpa as lágrimas.
– Você apenas me lembra alguém. Alguém muito importante para mim.
– Ichimaru Gin?
Ao ouvir o nome de Gin, Rangiku arregala os olhos e olha para o menino.
– Como você sabe?
– Já me disseram isso. Que eu sou idêntico a ele.
Rangiku confirmou e permaneceu em silêncio.
– Apenas não temos o mesmo nome.
– E qual o seu nome? - Perguntou ela interessada.
– Não tenho. - Respondeu ele simplesmente.
– E você vive aqui sozinho?
– Sim. As outras crianças não gostam de mim. Dizem que sou diferente. - Foi nesse momento que Rangiku percebeu a presença de reiatsu emanando do menino.
– Você tem reiatsu. - Ela constatou.
– Tenho. E é por isso que elas não gostam de ficar perto de mim.
Rangiku não conseguiu se segurar e abraçou apertadamente o menino que por incrível que pareça tinha a mistura do cheiro dela com o de Gin e isso despertou uma pssibilidade em sua mente.
– Você poderia vir comigo?
– Para onde? - Perguntou ele curioso.
– Para Seireitei. É rápido. Só quero ver uma coisa.
Ele olhou para ela, deu de ombros e estendeu sua pequena mão. Rangiku pegou-a sem existar e constatou mais uma diferença: a mãozinha dele era quente e a de Gin era fria. Foram rapidamente até Seireitei mais especificamente ao 12º esquadrão.
– Com licença Kurotsuchi-taichou.
– Hn? O que quer?
– Eu gostaria de fazer um pedido.
– Diga. - Disse o mesmo indiferentemente.
– O senhor poderia fazer um exame de DNA em mim e nesta criança. - Ao ouvir o pedido, Kurotsuchi virou-se e arregalou os olhos ao ver a criança.
– Oh, o que temos aqui? Uma mini versão do Ichimaru? - Perguntou ele com seu sorriso sinistro. - Muito bem, sentem-se aqui. Não vai demorar e nem doer nada.
Ele fez o exame e poucos minutos depois o resultado saiu.
– Aqui está o resultado e... - Mayuri arregalou os olhos. Virou-se rapidamente e olhou de Rangiku para o garoto e de volta para Rangiku. - Ele é seu filho! - Exclamou surpreso.
Rangiku arregalou os olhos.
– Eu não posso acreditar que te encontrei depois de seis anos procurando-o, Tomoe. - Diz a mesma abraçando o menino e chorando.
– Eu sentia que tinha uma ligação muito forte com você, mas não sabia o porque. - Respondeu ele ainda abraçado a ela. - Minha mãe. Estou tão feliz por tê-la encontrado.
Saíram dali e foram para o 10º esquadrão.
– Taichoooooooooou. - Gritou a ruiva feliz.
– Matsumoto? - Perguntou Hitsugaya surpreso pela felicidade da ruiva. Ali se encontravam os outros taichous e fukutaichous. - Que felicidade é essa? - Foi nesse momento que todos repararam no menino idêntico a Ichimaru segurando a mão da tenente do 10º esquadrão. - Quem é esse menino? Ele é...
– Idêntico ao Gin, eu sei. - Respondeu ela sorrindo para o menino e pegando-o no colo. Ele passou seus bracinhos pelo pescoço da mesma e acariciou sua bochecha com a dele arrancando risadinhas de Rangiku. - Eu o encontrei taichou. Meu Tomoe.
– Tomoe? É esse o meu nome? - Perguntou ele olhando para Rangiku.
– Sim. Esse foi o nome que eu e seu pai, Gin, escolhemos se algum dia viessemos a ter um filho. Ichimaru Tomoe.
– Eu gosto desse nome. - Diz ele deitando a cabeça no ombro dela e sentindo o cheiro dela novamente. - Eu gosto do seu cheiro, okaa-san. - Rangiku se emocionou ao ouvir seu filho chamando-a de mãe.
– Eu sonhei tanto com este momento.
– E eu também. - Disse uma voz suavemente as costas de Rangiku. Ela se vira e vê Unohana parada sorrindo para a mesma.
– Unohana-taichou? Como assim a senhora também? - Perguntu Rangiku confusa.
– Bem, nesses oito anos, eu estive envolvida em um trabalho particular junto com Isane. Apenas os taichous e o comandante sabiam desse trabalho.
– E ele tem haver comigo?
– Sim. Venham comigo. - Chamou ela. Rangiku a acompanhou colocando Tomoe no chão mas segurando sua mão. Os outros taichous e fukutaichous acompanharam-nos. Unohana a levou para a beira de um precipício onde dava para ver toda a Seireitei e onde havia uma pessoa sentada, encostada em uma árvore olhando a paisagem. Assim que o viu, seus olhos se arregalaram, ela ficou de boca aberta e caiu de joelhos. Ela começou a tremer e Tomoe percebeu.
– Okaa-san, por que a senhora está tremendo? - Perguntou ele tocando seu braço. Lágrimas escorriam pelo rosto de Rangiku mas ela não conseguia se mover.
"Eu não acredito! Eu não acredito!" Era tudo o que conseguia pensar.
Depois de alguns minutos se recuperando, ela finalmente conseguiu falar.
– Gin!
O albino começou a virar a cabeça lentamente em sua direção e assim que viu Rangiku ajoelhada e chorando, abriu seus olhos revelando o azul de suas íris como fazia muito poucas vezes.
– Rangiku! - Disse ele com sua voz grave e sedutora. Rangiku levantou-se rapidamente e correu até ele praticamente jogando-se em seus braços que se abriram para recebê-la.
– Eu não acredito que você está vivo. - Dizia ela molhando o kimono branco que Gin usava. O mesmo cheirava seus cabelos enquanto a abraçava apertadamente. - Como isso aconteceu? Me disseram que você havia morrido.
– Unohana-taichou chegou até mim quando eu ainda estava com vida. Ela me curou para que eu aguentasse chegar até Seireitei para que começasse a me tratar melhor.
– E não te prenderam?
– O comandante veio até onde eu estava e mandou que eu falasse tudo. E foi o que eu fiz.
– Tudo o que? – Que eu só estava trabalhando para o Aizen para devolver-lhe o que ele lhe roubou quando ainda eramos criança. Eu queria lhe devolver a parte de sua alma que ele havia roubado.
Rangiku arregalou os olhos diante de tal afirmação e olhou para o rosto de Gin. O mesmo encontrava-se sério.
– Mas e agora? Você vai ser preso? - Perguntou ela com a voz ainda chorosa.
– Não. O comandante conversou com a Central 46 e eles não vão me prender.
– Que bom. - Diz ela colocando a mão sobre o peito e suspirando. Até que se lembra. - Tomoe, venha aqui.
O menino aproxima-se rapidamente e Rangiku o coloca sentado em seu colo.
– Gin, este é Tomoe.
Gin abriu os olhos novamente ao notar como ambos eram idênticos na aparência. Tomoe também abriu os olhos exibindo pela primeira vez, a cor dos mesmos. O menino possuia os mesmos olhos que Rangiku.
– Ele é... - Perguntaram ambos juntos.
– Hai. Vocês são pai e filho. - Respondeu ela ainda com lágrima nos olhos.
Eles se entreolharam até que, surpreendendo a todos, Gin abre os braços na hora que Tomoe se joga em sua direção.
– Otou-san. - Diz o menino sorrindo e abraçando-o.
– Meu filho. Quem diria que eu teria um filho. - Dizia o mesmo com um sorriso não sínico. E pela primeira vez, Rangiku viu Gin chorar. A mesma limpa as lágrimas que lhe escorriam, sorrindo.
– Agora, somos uma família. - Disse a mesma abraçando os dois homens que mais amava na vida.
Dois anos haviam se passado desde que Rangiku reencontrou seu filho, que descobriu que seu amado havia sido salvo e que os três passaram a morar junto. Gin conseguiu o posto de taichou do 3º esquadrão novamente e Tomoe havia entrado para a Escola de Shinigami.
Rangiku havia recuperado a boa forma, mas não voltara a beber. Achou que seria um mal exemplo agora que tinha um filho.
Em um dia qualquer, a família estava fazendo um piquenique. Tomoe estava brincando com um cachorrinho que havia aparecido ali e Gin e Rangiku o observavam debaixo de uma árvore, com Rangiku sentada entre as pernas de Gin e encostada no peito do mesmo.
– Quem diria que teriamos um filho juntos! - Exclamou Gin.
– Quem diria. - Concordou Rangiku.
– Ele é perfeitamente a nossa mistura. Minha aparência, seus olhos, meu jeito de ser quando não gosta de alguém, seu jeito de ser quando gosta.
– Realmente, ele é a nossa mistura. Nossa linda mistura.
– Até o cheiro dele é a nossa mistura. - Comentou Gin sentindo Rangiku confirmar com a cabeça. - Agora só falta uma coisa pra completar nossa família.
– O que? - Perguntou ela olhando para o rosto do mesmo que exibia o sorriso que sempre dirigia a mesma.
– Na verdade, duas coisas.
– Fale logo, está me matando de curiosidade.
– Bem, eu quero uma filha.
Rangiku arregalou os olhos.
– Você quer uma menina?
– Quero. Quero um casal. - Respondeu ele fazendo a mesma sorrir. - E...
– E o que?
– E me casar com você. - Sussurrou próximo a seus lábios.
Rangiku arregalou novamente os olhos e logo as lágrimas começaram a formar-se.
– E então, Matsumoto Rangiku, você quer ser minha esposa?
– Sim. Sim. Sim. Sim. - Disse ela abraçando-o pelo pescoço e cobrindo seu rosto de beijos.
– O que houve? Por que a mamãe tá chorando? - Perguntou Tomoe que havia voltado para onde eles estavam por sentir sede.
– Nada meu querido. A mamãe e o papai vão se casar. Não é maravilhoso?
– Eu não sei o que é isso, mas se isso te deixa feliz, então sim, é maravilhoso. - Respondeu ele sorrindo. Rangiku abriu os braços e ele a abraçou. Gin abraçou a ambos e assim eles passaram o resto da tarde juntos.
Quatro anos se passaram desde o dia em que Gin pediu Rangiku em casamento. A cerimônia aconteceu no Mundo Real. Urahara fez gigais para todos os taichous e fukutaichous. Orihime e Hitsugaya foram os padrinhos de Rangiku e Kira e Unohana foram os padrinhos de Gin. Tomoe levou as alianças para o casal. Durante a lua de mel, o menino ficou com Orihime com quem se deu muito bem e que tornou-se sua madrinha. Eles conseguiram dinheiro e viajaram por toda a Europa em sua lua de mel. Ao retornar, divulgam a notícia que Rangiku havia engravidado novamente. Unohana a examinou e contatou que eram gêmeos, duas meninas para a felicidade de Gin. No dia do nascimento, foi só alegria, da parte de Rangiku, e só nervosismo, da parte de Gin. Após ouvir o choro de suas princesinhas é que o mesmo relaxou. Ao vê-las, não conseguiu segurar as lágrimas: as meninas eram idênticas a Rangiku e, assim que abriram os olhinhos, contataram que nasceram com os olhos de Gin.
Agora, as meninas tinham quatro anos e Tomoe tinha doze. Havia se formado na Academia e era 5º oficial do esquadrão de seu pai. Os dois estavam treinando no jardim de casa quando escutam o grito de Rangiku.
– GIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIINNNN, VEM ME AJUDAAAAAAR.
– O QUE HOUVE?
– AS MENINAS ESTÃO APRONTANDO DE NOVO. CONTA DUAS EU NUNCA VOU VENCER.
Gin riu do desespero da esposa e foi ajudá-la. Chegando na cozinha, viu o desespero da mulher: as meninas sujaram tudo com pó de chá.
– Ora ora, que bagunça vocês fizeram Sayori e Eiko.
– A gente só qué binca. - Falou Eiko olhando para o pai.
O mesmo se abaixou e ficou quase do tamanho delas.
– Duas coisas: cozinha não é local pra brincar e farinha não é brinquedo. Entenderam?
– Hai. - Responderam as duas tristes.
– Por que essa tristeza toda? Vão lá pra fora.
As meninas foram correndo e Gin pegou Rangiku no colo.
– Ei Gin, o que vai fazer?
– Lavar você.
– Como?
O mesmo nem explicou e, mal colocou-a no chão, ninguém sabe de onde, jogaram água na mesma
– Você é louco?
– Sou. Louco de amor por você. - Disse ele logo roubando-lhe um selinho.
– Muito bom. Agora todos estamos com as roupas encharcadas. - Resmungou Rangiku.
– Depois eu te ajudo a lavar.
E assim, passaram o resto do dia divertindo-se nos fundos da casa.
À noite...
– Que dia agitado. - Comentou Gin saindo do banheiro com a toalha enrolada somente na parte inferior do corpo exibindo o peitoral que começava a ganhar alguns músculos enquanto enxugava os cabelos com outra. Sentou-se na ponta da cama e Rangiku prontamente passou a enxugar seus cabelos.
– Eu concordo com você. Ainda mais que passamos o dia todo brincando com água depois da sua brilhante ideia.
– Pelo menos a roupa ficou limpinha. - Comentou ele rindo.
– Isso eu tenho que concordar. - Diz ela pegando a escova e escovando-lhe os cabelos.
– Adoro quando você cuida de mim. - Diz ele sorrindo.
– Sempre cuidarei de você. - Diz ela terminando e dando-lhe um beijo suave.
Os dois deitaram-se de conchinha.
– Eu te amo, Gin.
– Eu também te amo, Rangiku.
– Boa noite.
– Boa noite.
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