Aquele lugar não era tão distante de lá, o passeio foi rápido, estava de dia, a lua ainda não estava para aparecer, poderia ser por isso que ele não estava presente alí comigo...

Olhei para o céu, visualizei o sol e sorri. Abri aquele pequeno diário libertando as últimas palavras que continham alí:

"Hoje estou me sentindo estranho, parece que algo ruim vai acontecer, sinto algo próximo a angústia.

Algo me bateu no coração e deu-me vontade de me declarar ao meu amor. Daqui a pouco estarei partindo para lhe mostrar o poema que o fiz:

Às vezes, quando nos sentimos mal, o nosso coração nos avisa para ficarmos bem, pois temos uma pessoa que nos ama e nos espera, nos deseja e nos protege. A vida me mostrou que sempre existe alguém para nós, que independente das diferenças devemos aceitá-las como elas são. Foi difícil te admitir que eu estava te amando, Ger. E era um sentimento tão incrível, era surreal... Um amor que só nossos corações conseguiam transmitir, sinto que se eu lhe perder o meu coração irá com você e a minha vida permanecerá junto a sua. Nos tornamos um só, dividos em dois corpos e que não consigo nem pensar em um dia ter que lhe dar adeus. E sem você, é como eu desapareço.

Eu amo muito você, Ger. Para sempre... Agora."


FIM.