O Diário De Um Morto escrita por Sillence


Capítulo 1
O Diário de um morto


Notas iniciais do capítulo

Primeira fanfiction que eu escrevo. Elogios e criticas, ambos são bem vindos para que eu melhore e evolua ^^'



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Eu estava sentado com as costas apoiadas em uma rocha fria, ao meu redor tudo era envolto na escuridão, a única luz que havia estava a bilhões de quilômetros de distancia la em cima, onde eu fixava meu olhar, nas estrelas. A lua não chegava neste lugar inóspito. Ate ela tinha medo de tocar sua gélida e pálida luz neste lugar. O único desbravador aqui era o sol. E este o fazia muito bem. Desbravava todos os cantos desse lugar provocando um calor quase igualável ao inferno. Em minhas mãos estava um pequeno livro de capa negra. Esta mesma capa estava aberta exibindo a primeira folha do livro em branco. O livro foi um presente de um morto. Meu ultimo serviço. Esperei calmamente ate que a nuvem passasse pra deixar que a luz das estrelas iluminassem a folha, para então sacar um lápis. O lápis era de madeira, e a sua ponta fazia um barulho irritante quando eu escrevia com ele. Um guinchado que era provocado pela fricção entre ponta do lápis e papel. As primeiras palavras começavam a tomar forma. “Sou Devan, Não possuo família, pois esta sucumbiu muito antes de eu nascer, sobrando somente minha mãe que não demorou muito a me abandonar, não foi escolha dela, mas sim daquelas três flechas que se cravaram em suas costas. Porque todos morreram? Não sei dizer. Acredito que o trabalho foi feito por mercenários, mas contratados por quem? Tantas perguntas não me levarão a nada. A final hoje em dia eu sou um deles. Um mercenário, nada mais importa alem do dinheiro e do gume de minhas adagas. Quanto a este livro, eu fui contratado para matar um homem, seu nome? Hurt Dennel. Um magnata que digamos “Aumentou de mais o seu próprio ego” e algumas pessoas não gostaram disso. E bem, agora ele jaz em alguma sarjeta por ai. Não tenho de falar sobre meu serviço. Todos os homens sabem que vão morrer, mas não aceitam, porem eu sei que vou morrer. Sei disso porque eu mexo com a morte todos os dias em cada serviço e em cada trabalho eu mexo com ela. Então pelo menos espero que um dia eu seja lembrado e é por isso que escrevo aqui. Pois as palavras escritas perduram infinitamente.” Com um suspiro eu fecho o livro e estendo um pequeno pano acolchoado no chão de areia branca. Tudo esta em silencio, e a escuridão era imensa, não possuía fim. Eu gosto do silencio. E com esse ultimo pensamento eu fecho os olhos e me deito no chão quente e irregular do deserto de morroc.


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Notas finais do capítulo

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