Tarde Para Amar escrita por imradioactives


Capítulo 17
Capítulo 17




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Acordei pulando com uma mensagem. Mas hoje é domingo droga, me deixa. Virei para o lado e dormi de novo, pareceu que foi uma eternidade. Quando finalmente acordei de novo, peguei meu celular: 15h. SEM CHANCE! Eu não dormi tanto assim. Lembrei da mensagem e fui ver de quem era. “Retanto”. QUEM?! Dizia assim: “chegou bem?” MAS QUEM CARALHOS É...oh...Renato. Boa Clara, tava tão chapada assim? Respondi a mensagem e mudei o contato para o nome certo. Logo depois chegou outra. Leandra. Com a seguinte poesia: “PORRA CLARA ME LIGA AGORA!!!!!! VOCÊ NÃO TEM IDEIA DO QUE ACONTECEU EU PRECISO FALAR COM VOCÊ!!!!!! ME LIGA!” Seria essa a Leandra ou a versão mais calma de uma Carol desesperada? Liguei.
- FINALMENTE! Clara...............- alguns segundos de silêncio – É que...................... - ... – Assim.........
- Fala logo!!!!! – gritei.
- QUASE PEGUEI O CAIO ONTEM NA FREAKING! – ela cuspiu as palavras. VOCÊ O QUE??? Não disse nada mas minha mente gritou. Não consegui falar nada. Fiquei com meus olhos arregalados sem reação. – Clara fala alguma coisa pelo amor de Deus. – ela choramingava do jeito Leandra.
- Explica o porque do “quase”. – disse baixo.
- Ele tava bêbado. – ela suspirou.
- E ele chegou em você? – continuei no mesmo tom. Baixo e calmo.
- Sim, – outro suspiro. – mas ele tava muito bêbado Clara, eu não queria me arrepender depois.
- E se ele não estivesse bêbado, Leandra? – tive que perguntar.
- Ele não chegaria em mim. – ela disse toda enrolada, mas eu pude entender. Sinceramente, não esperava essa resposta. Esperava mais um: “nem mesmo bêbado” ou um “nós somos amigos Clara”. Esperava tudo, mesmo essa frase vinda com um tom de tristeza misturada com vergonha.
- Leandra, você... – não encontrava as palavras certas. – Você... – de novo. Respirei fundo. Ela não fez nenhuma questão de me apressar. – Bom, esquece.
- Não conta isso pra ninguém Clara, por favor. Nem pra Carol eu contei porque ela iria surtar e ficar enchendo nosso saco pro resto da vida.
- Não, tudo bem. Vai ficar só entre a gente.
- Tá bom Clarinha, brigada por me ouvir. Vou deitar um pouco porque não dormi direito, beijo.
- Beijo Lê. – desliguei o celular e fiquei encarando o nada por um bom tempo.


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