Capitulo XXXXI

“A neta de Poseidon”

Depois de sete meses ...

Eu, Percy e Polly estávamos indo hoje mesmo para o Olimpo, nossa nova casa. Polly estava com dez meses e já sabia andar. Estava quase falando.

–Percy já pegou as malas? – disse colocando Polly no carinho.

–Já estão na praia, meu amor. – ele disse fechando a porta do chalé e pegando na minha mão.

–Pronto?- disse e ele me encarou com os olhos

–Pronto e vocês? – Polly sorriu

–Prontas. – beijei sua bochecha.

Caminhamos até a praia onde todos os meio-sangues estavam junto com Quíron, Sr D. e nosso pai.

–Percy, Luna e Polly, esta na hora de dizer adeus. – o centauro falou e nossos amigos se aproximaram.

–Cuida bem da minha afilhada. – Clarisse disse. – Se cuida chata, vou sentir sua falta. – ela me abraçou.

–Também vou. Cuida-se e para de arranjar encrenca.

–Ta bom mamãe.

–Cuida bem delas. – Jéssie disse para Percy. – Sentirei sua falta Luh. – ela me abraçou

–Também.

–Eai baixinha se cuida e não deixa meu pai te roubar. – Connor disse levando um tapa da Jéss.

–Pode deixar Stoll.

–Cuida-se Percy. – Grover disse abraçando o sushi. – Você também mocinha. – ele me abraçou. –Tchau afilhada.

–Adeus Luh. – Juniper me abraçou.

–Tchau gente.

Na hora que viramos ouvimos um barulho da floresta. As caçadoras apareceram lideradas pela minha amiga, Thalia. Juntos com elas encontravam-se Nicole e Nico.

–Achou mesmo que iria embora sem se despedir de mim? – a filha de Zeus disse

–Thalia!

–Vou sentir sua falta. – ela me abraçou. – Cuide-se. Você também baixinha. – ela deu um beijo na bochecha da minha filha. – Acho bom você ser um bom pai. – ela apontou para Percy.

–Tchau alga. Cuida-se!- Nicole me abraçou

–Sentirei falta de vocês.

–E de mim? – Nico falou e eu o abracei. – Acho bom!

–Chato!

–Até breve gente. – Percy disse

–Obrigada por tudo Quíron. – falei e abracei o centauro.

–Eu que agradeço.

–Sr D., o senhor esta chorando? – perguntei

–To. – todos arregalaram os olhos.

–Por quê?- Percy perguntou

–Meus melhores campistas vão embora. – ele disse chorando

–Me da um abraço Dionísio. – disse e ele me abraçou forte

–Você podia ter se casado com meu filho.

–Menos Sr D. – Percy disse

–Prontos? – papai nos perguntou

–Sim. Cadê nossas malas? – perguntei

–Já estão no templo de vocês.

–Nós vamos ter um templo?- Percy perguntou surpreso.

–Dã! – Poseidon disse e estalou os dedos.

Surgimos no Olimpo que estava mais lindo e deslumbrante desde a última vez que estive aqui. Meu pai estalou os dedos novamente para não termos que subir todas aquelas escadas. Depois de passar pela sala do trono, banheiro e outros, seguimos até a porta do nosso templo. Poseidon despediu-se e foi embora.

Abri devagar a porta do nosso templo e fique encantada com o que vi. Havia uma sala enorme com dois divãs brancos, uma mesa central e uma estante que continha vários aparelhos eletrônicos de ultima geração, inclusive, uma TV de LCD enorme. Olhei para as paredes azuis e vi alguns dos meus quadros pendurados.

Abrimos a primeira das três portas atrás da sala. Era o meu quarto e o de Percy. Era uma replica maior do nosso quarto no acampamento. Havia uma cama de casal enorme com dois criados-mudo (um de cada lado), em frente à cama tinha uma TV enorme pendurada na parede e uma estante pequena em baixo da mesma. Meus quadros estavam pendurados pelo quarto todo. Um tridente estava pendurado no centro deles.

Abri a porta que dava num banheiro luxuoso e magnífico, o mesmo continha uma banheira enorme. Na outra porta havia o closet (enorme também) que já estava com todas as nossas roupas arrumadas e separadas por ordem de cor. – Ninfas, pensei.

Voltamos a sala, abrimos a segunda porta que era o quarto da nossa menininha. Era a réplica do quarto dela no acampamento, só que nesse, ela tinha closet e um banheiro só pra ela. Deixamo-la dormindo no berço. Na outra porta era onde havia um ateliê para mim. Voltamos para a sala e sentamos no divã.

–Capricharam na decoração. – Percy disse

–Aposto 100 dracmas que foi a Anfritite.

–Tem um bilhete aqui. – ele pegou o papel e leu. – Acertou, foi a Anfritite.

–O que vamos fazer agora?

–Viver e esperar nossa pequena completar 13 anos.

–Te amo muito.

–Também te amo. – ele me beijou. – Podemos estrear o quarto novo né? – ele mordeu meu lábio inferior.

–Agora mesmo. – ele me pegou no colo e me levou até o quarto.

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Narração da autora.

A vida de JackJames resumia-se a cuidar da filha, treinar e viajar pelo atlântico. Polly tornou-se a mais poderosa semideusa, depois de sua mãe. Sua primeira palavra tinha sido água. Ela começou a treinar desde os sete anos. Nico vinha duas vezes pela semana treiná-la. O resto dos dias era Luna e Percy. Era incrível ver como aquela garotinha com 7 anos lutava melhor do que três filhos de ares juntos.

Polly havia desenvolvido seus poderes também. Ela havia puxado os de Luna e Percy. Podia congelar e vaporizar a água. Poseidon estava orgulhoso de sua neta assim como os filhos do mesmo. Polly amava pintar como sua mãe e sua avó falecida. A pequeninha também gostava de passear com BlackJack. Ela tinha aulas com Atena e Deméter. Sinto pena dela! O bom da história foi que mesmo sendo poderosa, Zeus parou de querer a morte da menina.

Quando ela completou 10 anos seus pais a levaram para o atlântico nas férias. Polly ficou encantada com o mundo. Ela sempre soube dos deuses e semideuses. Principalmente, ela sabia que teria que tomar uma decisão daqui a três anos que mudaria sua vida e a de seus pais.

Três anos depois Luna esta grávida de um mês e novamente Zeus tirou a imortalidade dela nesse período. Hoje havia feito 12 anos desde que ele tinham se mudado para o Olimpo, ou seja, era o dia de Polly tomar sua decisão.

Os deuses encontravam-se nos seus respectivos tronos. Estavam deslumbrantes, como sempre. Polly havia mudado e crescido. Estava com os cabelos negros e lisos quase batendo na cintura. Seus olhos continuavam azuis brilhantes como os de sua mãe. Possuía o jeito lerdinho de Percy e a determinação de Luna. Era a mistura perfeita dos dois.

–Polly James Jackson. – Zeus a chamou. – Sabe por que esta aqui?

–Sim.

–Vamos começar logo isso. Há 12 anos eu fiz um acordou com sua mãe. Luna você poderia repetir?

–Sim. – ela aproximou-se. - Eu e Percy ficariamos no Olimpo com nossa filha. Ela poderá treinar aqui com Nico e conosco. Quando ela fizesse 13 anos se ela não optasse pelo acampamento ou pelo atlântico, eu e percy abdicarimos ao trono e iríamos para outro país e viveríamos com a nossa herança.

–Polly Jackson, eu sei que isso é de muita pressão, mas você precisa escolher agora. – o deus dos deuses falou

–Eu sei tio. Eu escolho ir para o acampamento meio-sangue. – Polly disse por fim

–Filha ... – Luna disse. – Tem certeza?

–Eu quero isso para mim mamãe. – Polly disse

–Só queremos que você seja feliz. – Percy disse e eles se abraçaram.

–Amanhã mesmo irei providenciar tudo para sua ida ao acampamento meio-sangue. – Zeus disse. – A propósito, você será a líder do mesmo.

–E-eu? – Polly estava surpresa.

–Sua mãe e seu pai foram líderes nada mais justo do que passar esse titulo para você. Alias você merece. – Zeus disse e todos os deuses se retiraram.

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No dia seguinte Polly foi deixada no acampamento pelos seus pais corujas. Depois do Sr D. os expulsarem, Polly foi encaminhada por uma filha de Apolo (filha da irmã da Clarisse) até seu chalé. Assim que abriu a porta a menina encontrou tudo arrumado do jeito que ela gostava. O quarto era uma réplica do seu no Olimpo. No seu primeiro dia ela já foi treinar. Os filhos de Apolo e Hermes estavam treinando luta e arco e flecha. Polly, assim como seus pais, era péssima em arco e flecha.

Pov Polly

–Meu nome é Léo, sou seu instrutor de arco e flecha. – o filho de Apolo a olhou de cima a baixo. – Você é a Polly?

–Sim. Polly James Jackson, filhas dos dois últimos filhos de Poseidon. – encarei os olhos do menino lindo e sorri. – Arco e flecha? Sem ofensas, mas sou muita mais luta.

–Herdou isso dos seus pais.

–Como sabe?

–Minha irmã me contou, aquela que te acompanhou até o chalé.

–Ahh a Luce.

–Nossa mãe é irmã da sua madrinha.

–Bom saber.

–Vamos treinar?

–Tenho escolha?

–Não. - rimos

–Vamos apostar alguma coisa então.

–Se você vencer de mim jantamos na praia.

–Para que eu ia querer jantar com você?

– Eu quero jantar com você, posso? – ele riu

–E se eu perder?

–O jantar é por sua conta.

–Feito.

–Pronta para pagar a conta?

–Eu não falho nos meus desafios. – disse e mirei no alvo. –Não é atoa que Zeus me colocou como líder. - sorri

–Boa sorte sunshine. – ele me deu um beijo na bochecha.

–Sunshine?Gostei. – virei-me novamente para o alvo e acertei no meio. – Você ta me devendo um jantar.

–Pagarei com muito prazer. – ele colocou a mão no meu ombro e fomos lutar juntos.

–Sabia que minha mãe já gostou de um filho de hefesto que tinha seu nome?

–Sabia. – ele parou e colocou a mão no meu rosto. – Você escolheria a mim ou outro no acampamento?

–Eu cheguei hoje, vamos ver isso com o tempo.

–Você se apaixonaria por mim?

–Um dia você descobre. – saímos abraçados e rindo.

E sim querido Léo, eu me apaixonaria por você.

End Pov Polly