Indicemus Effusis Scriptum escrita por Milady Sara


Capítulo 47
Obrigado, Oswald


Notas iniciais do capítulo

Essa poesia eu fiz para um projeto do colégio que homenageava a Semana de Arte Moderna. Fiquei no grupo das poesias e crônicas, e a minha sala ficou com Oswald de Andrade.



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Algumas vezes, a vida nos reserva surpresas.

Um fazendeiro de café que faliu

E havia estudado jornalismo

Iria se tornar um escritor.

Alguém que vivia baseado no passado

Marcaria a entrada do futuro.

Rebelde

Inovador

Polêmico

Sarcástico

Provocador

Nos anos 20, essas palavras lembravam somente uma pessoa.

Em Paris, abriu os olhos para o Brasil

Quis unir o popular e o erudito

Quis fazer todos verem o mundo como ele via

Influenciou muitos, em muita coisa.

Conheceu lutas e tempestades

Ouviu o mar urrar como um fauno

Viu o amor azul e sereno

Imaginou portugueses, índios e velhos ingleses.

Na escrita,

Fez manifestos

E poesias como manifestos

Trouxe a realidade do Brasil para as pessoas

Mesmo que não quisessem ver.

Romantismo não era sua área

Mas no amor, teve bom gosto

Tarsila do Amaral, a pintora polêmica

Pagu, a musa dos intelectuais

Maria Antonieta D'Aikmin, a que ficou com ele até o fim da vida.

Para os amigos também fez boas escolhas

Mário de Andrade, com ele definiu a literatura moderna

Di Cavalcanti, que o ajudou com seu jornal

Anita Malfatti, com ela e outros fez a Semana de Arte Moderna

E também Tarsila, que ilustrou algumas de suas obras.

Mas acima de tudo, amou a liberdade e por ela brigou

Tanto brigou

Que conseguiu fazer ela e o futuro chegarem

Por isso até hoje, seu amor e seu humor

São lembrados,

E agradecemos muito, Oswald.


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