Sete Pecados: Luxúria - Primeira Temporada escrita por Luxuriety


Capítulo 12
A queda dos Warren (Parte 3)




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No capitulo anterior...

Castiel e Livy ficaram presos num pantano, na terra de Mammon, numa atitude inesperada, Castiel ajuda a Livy. EmyAnny e Armim descobre que Maddy na verdade está presa no falso paraíso, terra de Lilith que é a princesa da vaidade.

Dimitry se encarregou de fazer essa missão, viajar ao falso paraíso.

Ele conseguirá trazer Maddy de volta?

–Lysandre, confie. –Alexy sorriu, o de cabelos pratas fez que sim com a cabeça.

–Eu vou ficar bem. –Sorriu o vampiro.

Talvez fosse certo a história de uma bela adormecida, num caixão de cristal sobre um florido campo, e as borboletas voando e pousando ali, a mais bela visão com a tristeza sobre a adormecida face. Lágrimas escorreram pelo rosto, da adormecida Maria Madalena

A queda dos Warren...

-Angella. –EmyAnny a chamou. –Ele quer fazer a missão, Armin. –Apontou pra cima.

-Quer mesmo?-Angella disfarçadamente fitou EmyAnny, na verdade olhando Armin, que apenas sorriu fazendo que sim com a cabeça. –Que assim seja. –A garota sorriu de volta.

-Será melhor que o Alexy vá junto, não?-Sugeriu a menina, Armin balançou a cabeça negativamente. –Se você quer assim.

-Então vamos. –Dimitry estava decidido.

Uma luz surgiu de Armin, que foi na direção de Dimitry e os dois desapareceram.

-Fique bem. –Lysandre suspirou tristemente.

O grito era ouvido da escuridão, as chamas intensas que pouco iluminavam as trevas, pessoas correndo de demônio, em desespero com o fogo consumindo o corpo, queimando a pele até a carne. Surgindo em meio ao sofrimento, Dimitry e Armin lhe acompanhando, o cheiro de carne nova e fresca atiçava aos demônios, a língua umedecia os lábios, a saliva escorria pela boca e os olhos, loucos para devorar a carne de Dimitry. Armin entrou na frente deles, abrindo as imensas asas afastando os demônios, que correram pra um canto escuro por vontade própria, um urro de raiva misturado ao medo, pois enquanto o anjo estivesse ali, eles não poderiam sequer tocar um fio de cabelo de Dimitry.

-Esse não é o falso paraíso?Ou é?-Perguntou Dimitry.

-Não, aqui é o vale do fogo. –Respondeu Armin, apontando reto. –Se seguirmos por esse caminho, chegaremos lá mais rápido.

O caminho foi aberto pra Dimitry, os demônios queriam avançar para cima do vampiro, mas com a proteção de Armin, não seria possível.

Já no pântano, Castiel e Livy pareciam andar por bastante tempo, evitando os demônios. O ruivo olhou pro relógio, estalando a língua, a garota apenas levantou uma sobrancelha, Castiel já tinha aquelas atitudes chatas e estranhas, mas em sua opinião, ele estava era maluco isso sim.

-Então. –Puxou assunto. –Quanto tempo pra chegarmos lá?

-Estamos demorando mais que o previsto. –Reclamou, se jogando contra Livy e se abaixando com ela, escondendo-se nas rochas. –Veja. –Apontou para aquelas criaturas femininas, que flutuavam no ar em fumaça negra de um lado pro outro, um canto era ouvido ecoando por todo o lado, como uma canção de ópera e a graça da voz feminina. –Péssimas notícias, estamos andando em círculos...

-O QUÊ... –Logo foi silenciada pela mão de Castiel, que foi a sua boca.

-Shhhh...

-Hm... –Tirou a mão dele de sua boca. –O quê?Como assim?-Cochichou nervosa.

-Consegue ver?-Castiel mostrou para Livy, que olhou bem fixamente e misturado, as nuvens acinzentadas havia um tipo de manto negro, tecido por aquelas criaturas. –Elas estavam armando pra cima da gente, caimos feito patos.

-Tem algum jeito de destruir isso?-Perguntou. –Ou pelo menos sairmos?

-Bom, tem um jeito.

Castiel empurrou Livy que caiu no chão, o som de “ai” que ecoou de sua boca, e o impacto que moveram as pedras no chão, as criaturas voltaram a sua atenção para ela. Um sorrisso assassino e satisfeito, brotou dos lábios daquelas criaturas.

-Ihh... –Arregalou os olhos, Livy saiu correndo, poderia enfrentá-las. Mas, precisava de um plano, pois eram muitas. –CASTIEL SEU DESGRAÇADO... –Gritou enquanto corria.

-Isso mesmo, atraia a atenção delas. –Enquanto Livy atraia a atenção das criaturas, o vampiro ruivo deu uma risada baixa. Um salto rápido foi o suficiente para ele parar atrás de uma, daquelas criaturas que haviam ficado. Eram quatro delas, os caninos afiados perfuraram sobre a pele decomposta, o sabor e o cheiro de podre nauseavam Castiel, que foi jogado no chão brutalmente. –Ai. –Resmungou.

-Bem feito. –Riu a garota, apoiando o pé numa árvore em seguida o outro, até dar um impulso e um salto mortal pra trás, conseguindo desviar das criaturas, ou não. Pois, um dos galhos agarrou em seu pé, mais outros foram surgindo crescendo, agarrando suas pernas. Tentava se soltar, mas uma daquelas criaturas lhe fez um corte no rosto, na tentativa de perfurá-lo, por sorte de Livy que conseguiu desviar o rosto pegando de raspão. Castiel deu um salto mortal, arrancando com as mãos o pedaço da pele, junto com a carne podre no local, em que havia mordido perto do ombro. Com a mão toda adentrando, o urro de dor foi ouvido, ela perfurou Castiel em sua barriga, mas este não recuou e adentrando mais a mão, até chegar o coração, perfurando-o com suas unhas, sentindo o sangue escorrer e ele parar na mesma hora. Um sangramento interno ocorreu da criatura, Castiel deu um mortal para trás aterrissando no chão.

Um grito de dor, foram ouvidos das criaturas que, cercaram Livy. Recuando e levando a mão ao peito. Livy conseguiu pegar a sua adaga, cortando os galhos rapidamente, começando a soltar o pulso, logo em seguida o pescoço, a cintura e as pernas, caindo no chão e rolando pra frente ficando de pé. Ergueu as armas começando a atirar contra elas, as balas eram normais, mas banhadas em água benta o que causava efeito, mesmo assim. Elas recuavam, sentindo a bala enxarcada queimar sobre a pele, como pele em brasa.

Livy voltou seu olhar pra cima, percebendo que o que Castiel queria, mais três ainda estavam tentando mantê-los naquele véu, mas estavam fracas e desiquilbradas pela perda, da quarta que ajudava a manter. Livy pulou pisando na cabeça delas, tomando impulso para um pulo mais alto, uma sessão de tiros atacou a criatura, e os rápidos movimentos de esquiva de Livy, pegou duas adagas, perfurando uma no cangote da besta, o passando fazendo um corte, Castiel surgiu rapidamente puxando-a pelos cabelos, a pele soltava e a carne fraca, o urro de dor e o debater de desespero pra soltar, a garota fez o corte pela garganta, dando a facilidade para Castiel que arrancou a cabeça da criatura, as outras recuaram de dor e a fumaça em volta delas aumentava mais.

-Eu pego uma outra e eu pego a outra?-Castiel sugeriu.

-Com certeza.

Ambos avançaram para lados diferentes, Castiel com as suas unhas grandes e afiadas, passou um corte em forma de x na garganta, desviando rapidamente pro lado fazendo o mesmo corte de x na parte de trás, em seguida dando uma mordida arrancando uma grande parte, da carne podre e cuspindo puxando a cabeça brutalmente, pelos cabelos e acertando o peito, além de sangue ser jorrado e o corpo ser rebatido até cair no chão.

Livy ficou de ponta a cabeça, dando dois tiros contra os olhos a cegando, o que deu a vantagem de tiros serem dados por toda a cabeça dele. As balas perfuraram acertando o coração e o cérebro, os olhos e sangue explodiram saindo de olhos e boca, deu um chute jogando o corpo pra trás, num salto mortal aterrissou no chão. O manto começou a rachar, se espelhando mais e mais até quebrar, os cacos caiam como uma chuva, os pedaçinhos sumiam em fumaça negra.

Um brilho aroseado surgiu ao longe, nem ao tão longe e mais perto um ponto, que praticamente encantava os olhos dos dois, a cada passo eles estavam cada vez mais perto, as criaturas se aproximavam uma das outras se transformando em fumaça negra, surgindo atrás dos dois. Um grito de terror foi dado por aquela fumaça, os olhos brilhantes de fogo e a boca imensa, Castiel entrou na frente de Livy, tinha empurrado-a recebendo todo o ataque pra si, atravessando todo seu corpo.

-CASTIEL. –Gritou desesperada, pegando um grande frasco de água benta, jogando-o contra a fumaça. - Creatura tenebrarum, ubi de tenebris ad in. –Livy recitou um tipo de exorcismo, a criatura gritou de dor, enquanto a fumaça dissipava mais e mais, voltando para dentro da terra. Livy apoiou Castiel em seus braços. –Por que você me salvou?Por quê?-Lágrimas marejaram os olhos de Livy, mesmo que ela tentasse contê-las, as lágrimas escorriam por seu rosto.

-N-Não seja convencida, meu corpo simplesmente se moveu. –Falou, a voz estava fraca e baixa. O ruivo estava arfante, levando a mão ao rosto dela, acariciando-o e secando uma lágrima. –V-Veja só, chorando por um vampiro, não existe mesmo. –Sorriu, pela primeira vez, via-se sinceridade no rosto de Castiel.

-A rosa está pertinho, você não vai dar pra trás agora não é?-Apesar de tentar manter a calma, Livy tinha um certo medo, mas duvidas. No momento a dúvida não importava. –Mesmo que lutemos de lados opostos, nós prometemos um ao outro sair daqui, não é?

-Vá, já não tem mais jeito pra mim. –Pôs uma mecha de cabelo atrás da orelha dela. –É melhor que se vá, talvez esse seja... Cof cof... U-Um fim merecido para mim.

-Castiel... Eu quero que sugue meu sangue. –Livy estava decidida. –Eu não vou deixar você morrer.

Já o vampiro ruivo não teve tempo de recuar, pois Livy já o puxou pra perto de seu pescoço, o cheiro de sangue fresco que corria nas veias dela, aguçava os sentindos de Castiel, os caninos perfuraram a pele macia do pescoço, um gemido de dor foi abafado e se sentia um pouco tonta, por sentir seu sangue ser sugado daquele jeito. O ruivo a soltou, apoiando o corpo dela sobre si, totalmente fraca e cansada, aproveitou pra levar a mão até o bolso dela, tirando os comprimidos tentando dar pra ela, mas ela mal conseguia abrir a boca. Castiel havia sugado sangue demais, ele levou os comprimidos até a própria boca, em seguida selando seus lábios contra os de Livy, a língua forçava ela abrir a boca, e na ponta dela que estava os comprimidos, a garota tomou os comprimidos.

-Cof cof. –Tossiu quando Castiel soltou seus lábios de si, os efeitos já estavam começando a reagir sobre Livy que voltou ao normal. –Obrigada Castiel.

-Não precisa agradecer, vamos logo. –O ruivo saiu andando em direção a luz, antes parando na frente da garota, se virando pra ela.

-O que f... –Mal pode falar, pois ele tomou os lábios dela num beijo, desta vez não forçado, pois Livy primeiro não entendia, mas fechou os olhos começando um leve roçar dos lábios que foi aprofundando aos poucos, uma das mãos foi até o queixo de Livy, trazendo-a pra mais perto de si. As línguas foram de encontro uma com a outra, massageando-as e dançando calmamente, Castiel aproveitava as pequenas brechas pra explorar os lábios dela, cada pedaço. O beijo durou poucos minutos, pois tiveram de se separar pra tomar fôlego.

-Eu quem preciso agradecer. –Sussurrou o vampiro ruivo, soltando o queixo dela olhando fixamente em seus olhos.

Os dois continuaram a andar até chegar ao destino, a rosa brilhante de cor rosa era a única ali, naquela terra rochosa. Livy segurou a rosa e Castiel segurou na parte de baixo, finalmente eles sairiam daquela terra podre, contaminada por enxofre e o cheiro intoxicante no ar, mais uma vez os lábios foram selados um contra o outro, a rosa brilhou mais forte e eles desapareceram de lá.

-Ahhh... –Um buraco foi abrindo no céu, até Livy e Castiel cairem por ele. Eles haviam voltado a seu mundo, por sorte do vampiro ruivo estava a noite, o céu enluarado e enfeitado pelas estrelas. Como sentira falta.

-Conseguimos. –Nenhum dos dois levantou, pegando na mão um do outro. Os dedos entrelaçavam, enquanto olhavam para o céu. Um sorriso brotou dos lábios dos dois Passos eram ouvidos e eles se levantaram, preparados pra combate, da mata surgiu um dardo tranquilizante que foi em direção de Livy, se Castiel não a protegesse e acabou indo pra si, um só não faria efeito, mais e mais surgiram banhados em água benta.

-Ahhh... –Castiel gritou de dor, caindo no chão desmaiado.

-Castiel... –Livy tentou socorrer, mas foi jogada longe por um vulto, que se revelou Debrah que estava com ódio em seus olhos.

-Fique... Longe...De...Castiel... –A vampira rosnou, Ambre surgiu atrás de Debrah pegando o corpo de Castiel, desaparecendo rapidamente com ele, Debrah desapareceu em seguida.

Livy se levantou, limpando a sujeira do próprio corpo. A primeira coisa que devia fazer, é procurar os irmãos Warren.

Gritos de socorro e dor, traziam lembranças dolorosas a Dimitry. Com as mãos a cabeça e os olhos fechados, tentando se focar em seu objetivo, já os gritos não eram mais ouvidos, o perfume das flores era bem forte, e bem gostoso. Dimitry abriu os olhos se deparando com um campo de flores, árvores e borboletas. Ninfas riam acenando para Dimitry, o tecido transparente cobriam os seios, e as genitárias, os cabelos esvoaçantes. Aquelas eram mulheres muito bonitos, correram na direção de Dimitry com risadinhas e sorrisos, acariciando os fios castanhos e o puxando até o chafariz.

-Tome cuidado Dimitry. –Armin o avisou, mas ele parecia não prestar atenção, sorria para as ninfas que passavam a mão pelos ombros, e pelos cabelos o paparicando. –Ele está hipnotizado.

Os olhos de Dimitry estavam vagos, com um brilho diferente, mesmo assim o vampiro sorria, seu sobretudo era retirado para que, ficasse mais a vontade, as carícias começaram pelo corpo dele, enquanto elas traziam pratos com frutas, pão e queijos.

-Eu preciso dar um jeito nisso. –Tentava pensar, o anjo olhava para os lados, tentando descobrir o que causava aquele efeito, talvez Dimitry não pudesse ver, mas Armin via os olhos brancos disfarçados, pelos azuis intensos, uma leve fumaça branca emanava das flores, como algum tipo de fragrância. –É isso.

-Hihi... –Uma delas passou o dedo pelo queixo de Dimitry, co, um cacho de uvas em sua mão.

Armin surgiu no meio delas, abrindo suas asas e aumentando a luz divina sobre si, as ninfas gritaram tentando se proteger da luz, mas a aparência bela estava sendo substituida pela grotesca, imensos chifres, asas de morcego, cercada por cobras e unhas alongadas. As cobras estavam subindo pelas pernas de Dimitry, por todo seu corpo e uma delas perto de seu ouvido, como se estivesse sussurrando.

-Não ousai tocar neste rapaz, criatura imunda. –Armin lançou uma luz sobre as ninfas e as cobras, desintegraram até os ossos. O brilho dos olhos de Dimitry estavam voltando ao normal.

-Hm. –Balançou a cabeça negativamente. –O que aconteceu?

-Um dos feitiços de Lilith. –Respondeu o anjo, enquanto seguia com ele. –Não deve se sentir culpado assim, é dificil escapar desse feitiço. –Sorriu. –Vamos, é logo ali.

Seguiu o vampiro e o anjo, para um portão de ferro que foi aberto, dando de cara com um mausoléu, sem adiar mais entrou, o lugar era branco e o chão transparente. O caixão de cristal estava ali, sobre a estátua de cristal uma mulher. De Lilith. Mas, havia um problema, haviam dois caixões de cristal.

-Não pode ser. –Dimitry arregalou os olhos, um dos caixões estava Madalena adormecida, mas no outro. Uma mulher de cabelos loiros, ondulados na ponta, olhos azuis e pele branca, usava um vestido vermelho de veludo, com uma parte rosa no meio da parte de cima, com rosas bordadas, a crinolina era de rosa bem clarinha e por cima um casaco vermelho, de veludo com botões dourados, um colar de contas pretas com um ruby cravado, parecia repousar tranquilamente. –Mary... –Sussurrou.

-É a prova Dimitry. –Uma voz feminina surgiu, parecia vir da estátua. Pois, ela mexia a boca. –Que você não ama a Madalena o suficiente, senão Mary Magdeleine não estaria aqui.

-O que você sabe?-Dimitry apertou os punhos, olhando Mary Magdeleine ali na sua frente.

-Ora essa, eu apenas estou lhe dando o direito da escolha. –Respondeu a estátua. –Você pode escolher, Mary Magdeleine, a mulher que você amou no passado, que por uma triste ironia do destino. Vocês não conseguiram ficar juntos, mas talvez vocês recuperem o passado perdido. –Explicava.

-Chega Lilith. –Armin estava farto daquele assunto.

-Ou, Maria Madalena. –Continuou a falar, em forma de estátua. –A bruxa caçadora. A mulher na qual, você começaria sua vida junto, mas não se acanhe. –Riu. –Vocês não tem tanto tempo assim juntos, não iriam começar muita coisa que você viveu com Mary Magdeleine, não é mesmo?

-Não dê ouvidos a isso Dimitry, você sabe o que tem que fazer.

Na casa dos Warren, a espera estava deixando Lysandre e Leigh agoniados, Angella ao lado de Lysandre o consolando, EmyAnny apenas estava adormecida, era impressionante como ela conseguia dormir fácil, a ligação com Armin ajuda bastante a isso.

-Acalme-se Lysandre. –Angella acariciava os cabelos dele, segurando sua mão e entrelaçando os dedos. –Logo ele estará aqui com Maddy.

-Quem estará aqui com Maddy?-Livy surgiu no lugar, com um sorriso. Uma boa notícia enfim, iluminou um pouco deixando de lado toda aquela tristeza, as amigas correram para abraça-lá.

-Ainda bem que você está viva. –Tsuki praticamente estava em lágrimas, feliz. –O que aconteceu.

-Ah eu e Castiel fomos parar num mundo doido. –Explicava.

-E Castiel?-Perguntou Ivana.

-Debrah o levou, foi tudo muito rápido.

-Você está bem, é o que importa. –Ivana bagunçou os cabelos de Livy.

-Você deve estar com fome. –Ruby a abraçou.

-Estou sentindo falta de bastante coisa, inclusive de um banho. –Riu.

-Sabe Livy. –Lysandre se levantou. –Ver você sorrindo assim, depois de tudo que passou me deixa feliz. –Sorriu. –Me ilumina, me ajuda. Perante a situação eu tenho a esperança, Dimitry vai voltar com a Maddy.

-Mas, o que aconteceu a Maddy?-Fitou ela adormecida na cama, debruçada sobre ela estava Dimitry, também adormecido. –O que aconteceu aqui.

-Ela está no mundo de Lilith. –Explicou Leigh. –Dimitry foi busca-la.

-Minha nossa. –Pensava a garota. –Eu espero mesmo, que ele consiga.

-Não. –Nicolle interrompeu. –Não espera, ele vai conseguir.

-A fé de vocês é impressionante. –Lysandre sorriu, estava feliz por ter sempre com quem contar.

O jovem Warren estava certo, já Dimitry naquela confusão novamente. Lilith era terrível por confundir a cabeça, de várias criaturas, abaixou a cabeça e cerrou os punhos.

-E então, escolha. –Falou a estatua de Lilith.

-Eu... –Levantou a cabeça, parecia que já tinha feito a escolha, avançou com uma das adagas, perfurando a estátua de Lilith. –Internum Crepitus. –A estátua começou a rachar e imediatamente, explodiu em vários pedaços. –Eu escolho a Maddy.

Armin sorriu, tendo a confirmação da sua desconfiança, o caixão de Mary Magdeleine desapareceu, junto com a estátua. Dimitry abriu o caixão de Cristal, retirando Madalena dali a segurando em seus braços. Já saindo do Mausoléu, Armin e Dimitry desapareceram.

Na cama Dimitry se mexia levemente até despertar, saindo de cima de Madalena que abriu os olhos devagar, fitando o pessoal a sua volta. Ao olhar pro teto, além de Dimitry grotescas criaturas, com rosto e mãos esqueléticas, envolvidas por um manto negro, se aproximavam cada vez mais de si.

-Adolebit. –Conjurou a magia, uma onde de fogo surgiu acertando as criaturas, as chamas subiam por todo o corpo esquelético, consumindo-as totalmente. –Ah... –Se sentou ajeitando o cabelo. –Que viagem.

-Você está be... –Já Dimitry foi interrompido por um tapa na cara. –Ai, que foi?

-Se me trair de novo, vai se ver comigo. –Levantou a sobrancelha, ele apenas deu uma risada baixa.

-Eu não esperava menos, não é Maddy?-Lysandre se sentou na cama.

-De alguma forma eu não tinha medo, pois eu sei que posso confiar em vocês. –Sorriu a garota. –É bom estar de volta, o que eu perdi.

-Nada. –Livy deu uma risada baixa, seria melhor não contar a ela sobre a “viagem”, com Castiel.

-Mas você estapear a cara do Dimitry é novidade. –Ivana caiu na risada. –Desculpa se eu causei algum problema.

-Na verdade. –Leigh comentou. –Ivana nem estava aqui, quando aconteceu tudo.

-Não, sou eu quem devo pedir desculpas. –Madalena segurou as mãos dela. –Eu sou impulsiva por natureza. –As duas deram uma risada, Madalena sabia que era Debrah, mas quando descobriu naquela hora, já estava hipnotizada. –Que era a Debrah até aí eu descobri, mas depois não lembro de mais nada. –Levou a mão a cabeça. –Ah, tudo dá um branco na hora

-Melhor não pensar nisso, por hora. –Sugeriu Angella.

-Ei, quem são vocês?-Perguntou curiosa.

-Eu sou a Angella. –Se apresentou, apontando pra EmyAnny. –E esta é a AmyAnny.

-Oi. –Sorriu.

-Bem vindas. –Sorriu de volta, se levantando. –Bom, agora eu preciso de um banho, e escovar urgente os dentes. –Deu uma risada.

Depois de tudo, banhar-se, trocar de roupa e escovar os dentes. Madalena estava sentada no jardim, talvez o seu amigo Panda Vermelho apareceria, cismando de atravessar a casa, que não seria a primeira vez que algum animal que vive ali perto, faria isso. Mas, não apareceu, em seu lugar apareceu Dimitry, se sentando ao lado dela.

-Está uma bela noite não é?-O vampiro sentou-se ao lado dela.

-É, eu senti falta. –Passou os dedos pelos fios brancos e molhados.

-Sua mãe disse que se você não for agora, não vai sobrar bolo pra você. –O rapaz deu uma risada. –É sério, o Leigh tá comendo quase tudo.

-Bom, ela pode esperar mais um pouco. –Ela riu junto. –Será que eu dei mancada de novo?

-Maddy, todos dão mancada, mas. –Dimitry respondia a pergunta dela. –O que eu vi, provou que você gosta de mim.

-Seu convencido. –Deu uma risada bricalhona.

-E não é?-Ele riu junto. –Posso te contar uma coisa?-Ele confirmou, quando Madalena fez que sim com a cabeça. –Na hora em que tive de escolher, perguntaram se eu escolheria você ou a Mary Magdeleine, eu pensava que se talvez escolhesse ela, você desapareceria pra sempre.

-Você abriu mão de alguém que amou, por mim. –Arregalou os olhos. –Dimitry você...

-Mary foi uma pessoa que amei, no passado. –Respondeu. –Mas, você é quem eu gosto agora, não posso dizer que é um amar ainda sabe.

-Eu sei como é. –Segurou a mão dele. –Não quero que seja obrigado a dizer que me ama, quero que faça isso por livre e espontânea vontade.

-Você é meu presente, e quero que seja meu futuro. –Sorriu.

-Que jeito estranho de “quer namorar comigo”. –Brincou.

Dimitry selou seus lábios com os dela, roçando-os de leve num calmo e terno beijo.

-Você fez um bom trabalho. –EmyAnny sorriu, olhando da janela de seu quarto. Ela sentia, Armin estava abraçado a ela, dando um beijo em seu rosto. Ela apenas riu.

Madalena levou a outra mão até a nuca dele, acariciando os fios longos e castanhos. A língua de encontro uma com a outra, massageando-a uma a outra. Com muito carinho e ternura ali entre os dois, as corujas piavam sobre a noite estrelada.

A noite anterior que havia sido uma tragédia, foi deixada de lado pela noite mais bela de todas.

A noite de Dimitry e Madalena.


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Notas finais do capítulo

Enfim saiu o capítulo, um dia depois desculpem =(
É que eu não tive tempo, tive de ir dormir cedo anteontem.

Finalmente saiu, espero que gostem o/

Boa leitura *--*