Destino Ao Anoitecer escrita por SBALI


Capítulo 37
Capítulo 37




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O que Lucas tinha dito era em parte verdade. E se Gabriel estivesse aqui? 

Essa era uma pergunta que Rose queria evitar. Ela estaria em um empasse se ele estivesse aqui, e por mais difícil que seria, claro que ela queria ele aqui. 

Lucas estava olhando para ela, com a mão solta em sua cintura. Rose não respondeu. Preferiu deixar em branco essa pergunta, como se ele não a tivesse feito. Rose abaixou o olhar para ele parar de encarar-la.

Ele percebeu que ele não ia responder, então soltou a mão da sua cintura e foi para o banco do motorista e ela entrou sem falar nada no carro ao seu lado. Eles continuaram sem conversar no caminho para a casa de Ellena. Rose ficou pensando em uma boa resposta para pergunta que ele havia feito. Não achou nenhuma. Ele também não tocou mais no assunto, mas gostaria de saber no que ela estava pensando. 

Depois de 10 minutos Lucas já estava com o carro estacionado na frente da casa de Ellena. As luzes do quarto dela estavam acessas, e uma musica baixa saia pela janela. Seus pais ja deviam estar em casa depois do que havia acontecido na festa, a luz da sala estava aberta e umas vozes se misturavam com a musica. 

Rose ficou parada em como contar aquilo para amiga. Tudo tinha mudado, sua amizade com ela, por mais difícil que fosse, mudou. Rose não queria admitir aquilo, mas era a verdade. O que Ellena iria pensar que ela estava maluca? Que Rose estava drogada? 

Pensava em qual historia ia contar para a amiga. Estava pensando em falar que já havia programado essa viagem a algum tempo atras e que não contara a amiga para não magoa-la, iria ficar em uma casa de um parente e que ia estudar em uma escola para aprender os costumes da pequena cidade que ia morar na Europa. 

Rose ia se afundando em mentiras, até uma hora que ela ia morrer sem ar em baixo delas. 

Tomou coragem e saiu do carro e foi em direção da porta e teu duas batidas de leve. A discussão que percorria lá dentro sessou e passos cansados vieram em direção a porta. A mãe de Ellena abriu a porta, ela estava com olhos cansados, com um coque alto na cabeça. Abriu um pequeno sorriso ao ver que era Rose na porta. 

-Oi Rose -disse ela com a voz fraquejando no final.

-Oi, a Ellena está? Preciso falar com ela urgentemente. -Rose  disse mesmo sabendo que a amiga estava. Passos rápidos desceram a escadas, Ellena veio correndo em Direção a amiga empurrou a mãe pro lado e pulou em Rose apertando-a com um abraço forte. 

-Onde você tava? Não atendia minhas ligações, o Lucas falava umas coisas, não deixava eu falar com você. Não tava entendendo nada!

Rose não respondeu, abraçou-a apertado e segurou para as lágrimas não caírem. 

-Você não sabe... To de castigo pro resto da minha vida pela festa que eu fiz. Sem falar no que aconteceu. Eu me sinto culpada... Sonho com ele enforcado na árvore, ele gritava mas ninguém ouvia por causa da musica alta da festa. É horrível Rose... não tenho um sono em paz! -Ainda nos braços dela, Ellena desabou contando o que estava acontecendo com ela. 

-Mas Ellena, você não teve nada haver - quem teve sou eu, Rose teve vontade de falar. -Vão encontrar quem fez isso. Mas eu vim para falar outra coisa...

-O que aconteceu? Você ta estranha faz um tempinho, você ficou mais pálida -Ellena falou colocando a mão no rosto da amiga. - seus peitos cresceram... Ia perguntar se você não tava gravida so que você também emagreceu... -Ellena soltou uma risadinha, mas depois ficou séria pois Rose não riu junto. -Conta logo, se não vou morrer de curiosidade.

-Eu vou me mudar. -Rose foi rápida, se demorasse demais para contar, poderia desistir. 

-Como assim você vai se mudar? Desde quando? Não vou deixar, seus pais devem estar malucos... -ela começou a andar de um lado para o outro. -Fica aqui em casa. Você tem que falar pro seus pais que aqui é a sua cidade, você morou aqui desde de pequena, que você tem que ficar...

-Ellena calma -Rose parou ela, se não ela ia dar todos os motivos para Rose ficar, mas ela não podia. -Meus pais vão ficar. Eu vou fazer um tipo de intercambio, morar com uns parentes em uma cidade pequena na Europa. Desculpa te falar agora, mas não conseguia falar antes. Eu vou hoje. 

Ellena não falou nada durante 5 minutos, ficou pensando no que tinha ouvido. 

-Como assim? Você ta brincando né? É uma pagadinha isso? Hoje? Onde na Europa? Quanto tempo?

Onde na Europa? Uma boa pergunta que Rose não sabia responder, Lucas não havia dito, só havia dito que era na Europa. Mas aonde? 

A porta do carro bateu e Lucas veio na direção delas, com um olhar sério. 

-É em Estrasburgo, - ele começou a falar e se juntou as duas pegando a mão de Rose. - na França.

-França? -Ellena soltou. -Você ta brincando com minha cara de Rose? 

-Não, não é brincadeira... -Rose abaixou os olhos ao disser isso. -Eu ja tentei te contar, mas não conseguia! Não sabia como fazer. Mas agora que eu tenho que ir precisava falar tchau para minha melhor amiga...

-Desde quando você tem parente nessa cidade ai? Rose, isso ta sem sentido! E você ainda não falou quanto tempo. Tenho certeza que o Lucas sabia, você nem me conta mais as coisas... -Ellena falou abaixando o olhar com lagrimas presas no canto do seus olhos.

-Ellena, por favor, não faça esse momento piro do que já é. 

-Como não fazer esse momento pior do que ja é? Você ta indo embora e eu só sei disso agora! -as lágrimas faziam caminhos pelo rosto dela, caindo na sua blusa. 

Rose não respondeu, a amiga continuo xingando e reclamando, até que ela abraçou-a e Ellena relaxou um pouco chorando no ombro da amiga. Lucas voltou para o carro devagar, deixou as meninas sozinhas para um ultimo momento. Até agora ele não tinha previsão para voltar, mas uma hora ele teria. Rose também nunca falava uma data especifica, com certeza ela não iria mas querer ver a casa que Lucas e Gabriel estavam antes, nem mesmo a sua. Muitas lembranças, muita dor. 

Rose deu um abraço final na amiga, prometeu que manteria contado, ligaria assim que chegasse na cidade, e até falou em um dia Ellena ir lá, Rose queria cumprir pelo menos essas promessas.

Ela não sabia qual despedida tinha sido pior, a com seus pais, que ela teve que usar magia para eles aceitarem, ou com Ellena, que foi direto, mais doloroso. 

No aeroporto eles comeram em um restaurante, não conversaram nem se olharam direito.  A única coisa que Rose conseguia fazer era chorar. Esperando o voo chegar, Rose estava encostada no ombro de Lucas, a lágrimas tinha cessado, mas logo voltariam, a atendente que estava no balcão fez a chamada para os primeiros passageiros. 

-Vamos é a gente -falou pegando a mala de mão de Rose e a apertou de leve para dar-lhe confiança. 

O que Lucas tinha dito era em parte verdade. E se Gabriel estivesse aqui? 

Essa era uma pergunta que Rose queria evitar. Ela estaria em um empasse se ele estivesse aqui, e por mais difícil que seria, claro que ela queria ele aqui. 

Lucas estava olhando para ela, com a mão solta em sua cintura. Rose não respondeu. Preferiu deixar em branco essa pergunta, como se ele não a tivesse feito. Rose abaixou o olhar para ele parar de encarar-la.

Ele percebeu que ele não ia responder, então soltou a mão da sua cintura e foi para o banco do motorista e ela entrou sem falar nada no carro ao seu lado. Eles continuaram sem conversar no caminho para a casa de Ellena. Rose ficou pensando em uma boa resposta para pergunta que ele havia feito. Não achou nenhuma. Ele também não tocou mais no assunto, mas gostaria de saber no que ela estava pensando. 

Depois de 10 minutos Lucas já estava com o carro estacionado na frente da casa de Ellena. As luzes do quarto dela estavam acessas, e uma musica baixa saia pela janela. Seus pais ja deviam estar em casa depois do que havia acontecido na festa, a luz da sala estava aberta e umas vozes se misturavam com a musica. 
Rose ficou parada em como contar aquilo para amiga. Tudo tinha mudado, sua amizade com ela, por mais difícil que fosse, mudou. Rose não queria admitir aquilo, mas era a verdade. O que Ellena iria pensar que ela estava maluca? Que Rose estava drogada? 

Pensava em qual historia ia contar para a amiga. Estava pensando em falar que já havia programado essa viagem a algum tempo atras e que não contara a amiga para não magoa-la, iria ficar em uma casa de um parente e que ia estudar em uma escola para aprender os costumes da pequena cidade que ia morar na Europa. 
Rose ia se afundando em mentiras, até uma hora que ela ia morrer sem ar em baixo delas. 

Tomou coragem e saiu do carro e foi em direção da porta e teu duas batidas de leve. A discussão que percorria lá dentro sessou e passos cansados vieram em direção a porta. A mãe de Ellena abriu a porta, ela estava com olhos cansados, com um coque alto na cabeça. Abriu um pequeno sorriso ao ver que era Rose na porta. 

-Oi Rose -disse ela com a voz fraquejando no final.

-Oi, a Ellena está? Preciso falar com ela urgentemente. -Rose  disse mesmo sabendo que a amiga estava. Passos rápidos desceram a escadas, Ellena veio correndo em Direção a amiga empurrou a mãe pro lado e pulou em Rose apertando-a com um abraço forte. 

-Onde você tava? Não atendia minhas ligações, o Lucas falava umas coisas, não deixava eu falar com você. Não tava entendendo nada!

Rose não respondeu, abraçou-a apertado e segurou para as lágrimas não caírem. 

-Você não sabe... To de castigo pro resto da minha vida pela festa que eu fiz. Sem falar no que aconteceu. Eu me sinto culpada... Sonho com ele enforcado na árvore, ele gritava mas ninguém ouvia por causa da musica alta da festa. É horrível Rose... não tenho um sono em paz! -Ainda nos braços dela, Ellena desabou contando o que estava acontecendo com ela. 

-Mas Ellena, você não teve nada haver - quem teve sou eu, Rose teve vontade de falar. -Vão encontrar quem fez isso. Mas eu vim para falar outra coisa...

-O que aconteceu? Você ta estranha faz um tempinho, você ficou mais pálida -Ellena falou colocando a mão no rosto da amiga. - seus peitos cresceram... Ia perguntar se você não tava gravida so que você também emagreceu... -Ellena soltou uma risadinha, mas depois ficou séria pois Rose não riu junto. -Conta logo, se não vou morrer de curiosidade.

-Eu vou me mudar. -Rose foi rápida, se demorasse demais para contar, poderia desistir. 

-Como assim você vai se mudar? Desde quando? Não vou deixar, seus pais devem estar malucos... -ela começou a andar de um lado para o outro. -Fica aqui em casa. Você tem que falar pro seus pais que aqui é a sua cidade, você morou aqui desde de pequena, que você tem que ficar...

-Ellena calma -Rose parou ela, se não ela ia dar todos os motivos para Rose ficar, mas ela não podia. -Meus pais vão ficar. Eu vou fazer um tipo de intercambio, morar com uns parentes em uma cidade pequena na Europa. Desculpa te falar agora, mas não conseguia falar antes. Eu vou hoje. 

Ellena não falou nada durante 5 minutos, ficou pensando no que tinha ouvido. 

-Como assim? Você ta brincando né? É uma pagadinha isso? Hoje? Onde na Europa? Quanto tempo?
Onde na Europa? Uma boa pergunta que Rose não sabia responder, Lucas não havia dito, só havia dito que era na Europa. Mas aonde? 

A porta do carro bateu e Lucas veio na direção delas, com um olhar sério. 

-É em Estrasburgo, - ele começou a falar e se juntou as duas pegando a mão de Rose. - na França.

-França? -Ellena soltou. -Você ta brincando com minha cara de Rose? 

-Não, não é brincadeira... -Rose abaixou os olhos ao disser isso. -Eu ja tentei te contar, mas não conseguia! Não sabia como fazer. Mas agora que eu tenho que ir precisava falar tchau para minha melhor amiga...

-Desde quando você tem parente nessa cidade ai? Rose, isso ta sem sentido! E você ainda não falou quanto tempo. Tenho certeza que o Lucas sabia, você nem me conta mais as coisas... -Ellena falou abaixando o olhar com lagrimas presas no canto do seus olhos.

-Ellena, por favor, não faça esse momento piro do que já é. 

-Como não fazer esse momento pior do que ja é? Você ta indo embora e eu só sei disso agora! -as lágrimas faziam caminhos pelo rosto dela, caindo na sua blusa. 

Rose não respondeu, a amiga continuo xingando e reclamando, até que ela abraçou-a e Ellena relaxou um pouco chorando no ombro da amiga. Lucas voltou para o carro devagar, deixou as meninas sozinhas para um ultimo momento. Até agora ele não tinha previsão para voltar, mas uma hora ele teria. Rose também nunca falava uma data especifica, com certeza ela não iria mas querer ver a casa que Lucas e Gabriel estavam antes, nem mesmo a sua. Muitas lembranças, muita dor. 

Rose deu um abraço final na amiga, prometeu que manteria contado, ligaria assim que chegasse na cidade, e até falou em um dia Ellena ir lá, Rose queria cumprir pelo menos essas promessas.
Ela não sabia qual despedida tinha sido pior, a com seus pais, que ela teve que usar magia para eles aceitarem, ou com Ellena, que foi direto, mais doloroso. 

No aeroporto eles comeram em um restaurante, não conversaram nem se olharam direito.  A única coisa que Rose conseguia fazer era chorar. Esperando o voo chegar, Rose estava encostada no ombro de Lucas, a lágrimas tinha cessado, mas logo voltariam, a atendente que estava no balcão fez a chamada para os primeiros passageiros. 

-Vamos é a gente -falou pegando a mala de mão de Rose e a apertou de leve para dar-lhe confiança. 

O que Lucas tinha dito era em parte verdade. E se Gabriel estivesse aqui? 

Essa era uma pergunta que Rose queria evitar. Ela estaria em um empasse se ele estivesse aqui, e por mais difícil que seria, claro que ela queria ele aqui. 

Lucas estava olhando para ela, com a mão solta em sua cintura. Rose não respondeu. Preferiu deixar em branco essa pergunta, como se ele não a tivesse feito. Rose abaixou o olhar para ele parar de encarar-la.

Ele percebeu que ele não ia responder, então soltou a mão da sua cintura e foi para o banco do motorista e ela entrou sem falar nada no carro ao seu lado. Eles continuaram sem conversar no caminho para a casa de Ellena. Rose ficou pensando em uma boa resposta para pergunta que ele havia feito. Não achou nenhuma. Ele também não tocou mais no assunto, mas gostaria de saber no que ela estava pensando. 

Depois de 10 minutos Lucas já estava com o carro estacionado na frente da casa de Ellena. As luzes do quarto dela estavam acessas, e uma musica baixa saia pela janela. Seus pais ja deviam estar em casa depois do que havia acontecido na festa, a luz da sala estava aberta e umas vozes se misturavam com a musica. 
Rose ficou parada em como contar aquilo para amiga. Tudo tinha mudado, sua amizade com ela, por mais difícil que fosse, mudou. Rose não queria admitir aquilo, mas era a verdade. O que Ellena iria pensar que ela estava maluca? Que Rose estava drogada? 

Pensava em qual historia ia contar para a amiga. Estava pensando em falar que já havia programado essa viagem a algum tempo atras e que não contara a amiga para não magoa-la, iria ficar em uma casa de um parente e que ia estudar em uma escola para aprender os costumes da pequena cidade que ia morar na Europa. 
Rose ia se afundando em mentiras, até uma hora que ela ia morrer sem ar em baixo delas. 

Tomou coragem e saiu do carro e foi em direção da porta e teu duas batidas de leve. A discussão que percorria lá dentro sessou e passos cansados vieram em direção a porta. A mãe de Ellena abriu a porta, ela estava com olhos cansados, com um coque alto na cabeça. Abriu um pequeno sorriso ao ver que era Rose na porta. 

-Oi Rose -disse ela com a voz fraquejando no final.

-Oi, a Ellena está? Preciso falar com ela urgentemente. -Rose  disse mesmo sabendo que a amiga estava. Passos rápidos desceram a escadas, Ellena veio correndo em Direção a amiga empurrou a mãe pro lado e pulou em Rose apertando-a com um abraço forte. 

-Onde você tava? Não atendia minhas ligações, o Lucas falava umas coisas, não deixava eu falar com você. Não tava entendendo nada!

Rose não respondeu, abraçou-a apertado e segurou para as lágrimas não caírem. 

-Você não sabe... To de castigo pro resto da minha vida pela festa que eu fiz. Sem falar no que aconteceu. Eu me sinto culpada... Sonho com ele enforcado na árvore, ele gritava mas ninguém ouvia por causa da musica alta da festa. É horrível Rose... não tenho um sono em paz! -Ainda nos braços dela, Ellena desabou contando o que estava acontecendo com ela. 

-Mas Ellena, você não teve nada haver - quem teve sou eu, Rose teve vontade de falar. -Vão encontrar quem fez isso. Mas eu vim para falar outra coisa...

-O que aconteceu? Você ta estranha faz um tempinho, você ficou mais pálida -Ellena falou colocando a mão no rosto da amiga. - seus peitos cresceram... Ia perguntar se você não tava gravida so que você também emagreceu... -Ellena soltou uma risadinha, mas depois ficou séria pois Rose não riu junto. -Conta logo, se não vou morrer de curiosidade.

-Eu vou me mudar. -Rose foi rápida, se demorasse demais para contar, poderia desistir. 

-Como assim você vai se mudar? Desde quando? Não vou deixar, seus pais devem estar malucos... -ela começou a andar de um lado para o outro. -Fica aqui em casa. Você tem que falar pro seus pais que aqui é a sua cidade, você morou aqui desde de pequena, que você tem que ficar...

-Ellena calma -Rose parou ela, se não ela ia dar todos os motivos para Rose ficar, mas ela não podia. -Meus pais vão ficar. Eu vou fazer um tipo de intercambio, morar com uns parentes em uma cidade pequena na Europa. Desculpa te falar agora, mas não conseguia falar antes. Eu vou hoje. 

Ellena não falou nada durante 5 minutos, ficou pensando no que tinha ouvido. 

-Como assim? Você ta brincando né? É uma pagadinha isso? Hoje? Onde na Europa? Quanto tempo?
Onde na Europa? Uma boa pergunta que Rose não sabia responder, Lucas não havia dito, só havia dito que era na Europa. Mas aonde? 

A porta do carro bateu e Lucas veio na direção delas, com um olhar sério. 

-É em Estrasburgo, - ele começou a falar e se juntou as duas pegando a mão de Rose. - na França.

-França? -Ellena soltou. -Você ta brincando com minha cara de Rose? 

-Não, não é brincadeira... -Rose abaixou os olhos ao disser isso. -Eu ja tentei te contar, mas não conseguia! Não sabia como fazer. Mas agora que eu tenho que ir precisava falar tchau para minha melhor amiga...

-Desde quando você tem parente nessa cidade ai? Rose, isso ta sem sentido! E você ainda não falou quanto tempo. Tenho certeza que o Lucas sabia, você nem me conta mais as coisas... -Ellena falou abaixando o olhar com lagrimas presas no canto do seus olhos.

-Ellena, por favor, não faça esse momento piro do que já é. 

-Como não fazer esse momento pior do que ja é? Você ta indo embora e eu só sei disso agora! -as lágrimas faziam caminhos pelo rosto dela, caindo na sua blusa. 

Rose não respondeu, a amiga continuo xingando e reclamando, até que ela abraçou-a e Ellena relaxou um pouco chorando no ombro da amiga. Lucas voltou para o carro devagar, deixou as meninas sozinhas para um ultimo momento. Até agora ele não tinha previsão para voltar, mas uma hora ele teria. Rose também nunca falava uma data especifica, com certeza ela não iria mas querer ver a casa que Lucas e Gabriel estavam antes, nem mesmo a sua. Muitas lembranças, muita dor. 

Rose deu um abraço final na amiga, prometeu que manteria contado, ligaria assim que chegasse na cidade, e até falou em um dia Ellena ir lá, Rose queria cumprir pelo menos essas promessas.
Ela não sabia qual despedida tinha sido pior, a com seus pais, que ela teve que usar magia para eles aceitarem, ou com Ellena, que foi direto, mais doloroso. 

No aeroporto eles comeram em um restaurante, não conversaram nem se olharam direito.  A única coisa que Rose conseguia fazer era chorar. Esperando o voo chegar, Rose estava encostada no ombro de Lucas, a lágrimas tinha cessado, mas logo voltariam, a atendente que estava no balcão fez a chamada para os primeiros passageiros. 

-Vamos é a gente -falou pegando a mala de mão de Rose e a apertou de leve para dar-lhe confiança. 


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Notas finais do capítulo




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