Proibido .Demetri Volturi E Alice Cullen escrita por LauraMaria


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora pessoas,é que estou estudando muito e hoje tive um tempinho para escrever ...espero que gostem :)
Boa Leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/298846/chapter/9

Havia passado uma semana e eu não havia saído do meu “quarto”,ficando sempre na mesmo posição:parada,em frente ao espelho e olhando os meus olhos mudarem de cor pouco a pouco,do dourado ao preto ofuscante,eu estava com muita sede,mas não me importava,pois a única coisa que eu queria era ficar me olhando no espelho até definhar e morrer,pois seria mais suave do que sair do quarto e continuar a conviver com os Volturis.

-Cullen-escutei a voz “doce” de Jane do outro lado da porta-Chega dessa palhaçada, Aro quer vê-la agora.-disse ela,autoritária.

-Eu já falei que não irei sair daqui ate que eu esteja preparada para isso - eu disse, com a voz fraca,precisava de sangue e sabia disso.

Ela não me respondeu com palavras, e sim com o ato de arrombar a porta do quarto.

-Como eu disse, Agora-disse ela,com um sorriso falso,me olhando.

-Me obrigue- disse,me virando do meu amado espelho e me virando para ela.

-Sinceramente Cullen,qualquer pessoa poderia te obrigar a ir a qualquer lugar fisicamente no estado em que você está-disse ela olhando para meus olhos escuros.

Eu suspirei, pois ela tinha total razão, eu não venceria ninguém em uma luta no estado que eu estou.

Com um longo suspiro nós saímos do quarto indo em direção ao salão principal sendo obrigada a ouvir os risinhos de vitoria de Jane atrás de mim. Espera ai,ela sorria?

-Finalmente nos deu a incrível sensação de sua presença entre nós- disse Aro, assim que entramos no salão.

-É ,eu fui obrigada a isso- eu disse o olhando nos olhos –o que você quer comigo?- perguntei, sem rodeios.

-Você precisa se alimentar urgentemente –disse ele- Demetri,leve a nossa querida Alice para caçar.-disse ele olhando significamente para Demetri .

-Sim mestre – disse ele dando um longo olhar a Aro e logo depois assentiu com a cabeça, me deixando confusa. -Vamos logo,Cullen.-disse ele passando velozmente por mim e já saindo de minhas vistas.

Eu demorei para alcançar ele,porque eu estava muito fraca e ele tinha sido mal educado o suficiente para me deixar bem mais atrás dele.

-Vamos logo para a floresta-eu disse ,quando conseguir o alcançar.

-Por que não tentamos uma coisa nova hoje?-perguntou ele,olhando para frente.

-Do que está falando?- perguntei,o olhando.

-Vamos tentar caçar na cidade hoje- disse ele, simplesmente. Como? ele queria que eu matasse humanos?ele pirou?

-Você,realmente,não me conhece – eu disse já me virando para sair dali,mas ele me puxou pelo braço.

-Conhecendo ou não,hoje nós iremos caçar na cidade e você verá o quanto é bom –disse ele me erguendo e me pondo em seus braços,eu tentei reagir,mas estava muito fraca.Ha,ele iria ver quando eu me recuperasse.

-Me ponha no chão- eu gritei, mas em vão, pois ele correu em alta velocidade sem o meu consentimento.

Quando paramos e eu olhei ao redor, percebi que estávamos em um beco escuro e esquisito.ele me pôs no chão.

-Não importa o que você faça, pois eu não irei matar ninguém- eu disse me virando para ele, o olhando decidida.

-É o que nós vamos ver-disse ele e logo em seguida saiu de minhas vistas, correndo.

A princípio eu não entendi, mas depois eu me vi incapaz de pensar do porquê disso ,pois sentir um cheiro forte de sangue,muito bom.

-Cullen,você só precisa se entregar a seus instintos- disse ele,aparecendo da escuridão com uma mulher de cabelos loiros,que estava visivelmente apavorada com uma mordida no pescoço,expondo o cheiro delicioso do seu sangue para mim.

-Não-eu disse ,mas eu sabia que queria e precisava daquilo.

-Sim-ele respondeu, jogando a mulher nos meus braços.

Eu não podia resistir e não queria resistir, tudo que eu queria era sentir a sensação do sangue em minha boca e fazer para a ardência em minha garganta. Pensando nisso eu abocanhei o pescoço da mulher, fazendo com que a maravilhosa sensação do seu sangue em minha boca, finalmente, chegasse.Ha,como era boa a sensação,aliviava a garganta e acabava a maldita sede.

Quando o sangue daquela mulher acabou e eu a joguei no chão, completamente sem vida, eu percebi a burrada que tinha feito. Eu havia traído minha família, reneguei todos os anos que Carlisle me explicou o quanto era importante a vida de uma pessoa e que nós e nem ninguém tinha o direito de tirar a vida de alguém e eu tinha acabado de fazer isso.A dor me consumiu,eu estava virando um monstro por acaso?

-Não,não,não-eu sussurrei infinitas vezes,soltando um murmuro que parecia mais um choro e eu, realmente, desejava ter lagrimas para chorar –me desculpa-eu disse me ajoelhando a mulher morta a minha frente.

Eu estava destruída, me sentindo suja e comecei a soluçar muito e repetir inúmeras vezes “não,não”.e,depois de um tempo,eu sentir braços fortes me envolvendo e só ai me toque de que Demetri ainda estava ali.

-Calma-  ele disse meio que me abraçando– ela não era importante, não era ninguém, você não fez nada de errado.

-VOCÊ NÃO ENTENDE?-eu gritei o empurrando para longe de mim –ERA UMA VIDA,EU NÃO TENHO O DIREITO DE TIRAR A VIDA DE NINGUÉM.ESSA MULHER PODE TER FILHOS,FAMÍLIA E ALÉM DE TER TIRADO A VIDA DELA,AINDA SOU A CULPADA DA DOR DE TODOS QUE A AMAVAM E A PERDERAM.

Ele ficou estático, me olhando assustado e então eu dei uma bela tapa em sua cara.

-ISSO FOI POR TER ME PEGO A FORÇA SEM MEU CONSENTIMENTO-eu disse correndo o mais rápido possível dali,precisava voltar para o castelo Volturi e chorar só no meu quarto,já que não tinha minha família para me ajudar e consolar.

Quando cheguei, correndo, no jardim do castelo fui para bruscamente.

-Você está bem?-perguntou Alec, me olhando alarmado.

-Não-eu disse, atordoada, e sem pensar me joguei em seus braços, o abraçando.  

Eu precisava disso, de um belo abraço e palavras de conforto e como minha família não estava perto de mim, eu tinha que procurar em qualquer um.

Ele retribui o meu abraço, encostando minha cabeça em seu peito.

-Está tudo bem –ele disse –eu irei confortá-la, é o melhor que posso fazer.

-Na verdade, o melhor que você pode fazer Alec é voltar para seu quarto- eu escutei a voz sombria de Demetri atrás de mim.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Cometários?críticas?recomendações?